A ideia surgiu em 2010 para se criar um colectivo de criativos nas distintas áreas que, através de uma filosofia de entreajuda, se conseguisse estabelecer um “atelier de ideias e projectos”.
Em Maio de 2011 o Plasmodium Vivax manifesta-se como uma plataforma de partilha criativa no Facebook. O objectivo era criar um ambiente de partilha e debate entre criativos de todas as áreas. Estes eram livres de expor as suas ideias, projectos ou trabalhos da sua autoria mas também tinham a possibilidade de debater ou criticar as ideias e os projectos de outros criativos que aí apresentassem os seus trabalhos.
O nome de Plasmodium Vivax apareceu por analogia ao protozoário parasita que transmite a Malária (doença do sono), tendo como principal justif**ação o propósito que o projecto tinha: criar uma epidemia criativa, na qual o Plasmodium Vivax fosse o co-factor desta reacção em cadeia. O facto da Malária ser também conhecida como a “doença do sono”, rabulou-se com o orfismo ligado à temática “sono”. É no momento mais dormente da mente humana que não residem limites físicos, tal qual o projecto tenta transmitir ao público: Não existem limites para a criatividade!
A plataforma teve uma adesão signif**ativa durante os restantes meses de 2011, porém surgiu um problema. Apesar de toda a filosofia de partilha e divulgação livre de ideias em todas as áreas criativas, verif**aram-se premissas graves ao projecto.
O criativo que esteve por trás da ideia plasmodiana manteve-se no anonimato até agora. Como o projecto vivia do feedback de criativos que expunham e debatiam os seus trabalhos, este decidiu que a imagem ou “cara” do Plasmodium Vivax seriam todos os criativos que mantinham a plataforma viva. Contudo, nem todos os criativos estavam em conformidade de colaborarem com esta causa, sem terem presente a imagem física do Plasmodium Vivax e este facto trouxe alguns atrasos ao projecto. Pelo lado positivo, nem tudo foram tormentas. O facto do projecto estar sediado na cidade de Lisboa e a premissa de existir um desconhecimento total de quem estava nos bastidores do Plasmodium Vivax, difundiu junto de pequenos núcleos criativos a pergunta: quem seria o autor do Plasmodium? Tal situação catalisou a divulgação do projecto e o plasmodium foi crescendo como uma doença de “boca em boca”. A epidemia tinha começado.
Rapidamente o criativo desta ideia, deparou-se com uma explosão demográf**a de ideias, projectos, trabalhos e eventos. Tinha-se criado um livre-transito de criatividade, sem restrições de género, sem limites iconográficos, sem qualquer género de limitação ou catalogo de tipo. Todas as ideias valiam e todo o público podia participar nas mesmas. O Plasmodium Vivax tinha-se tornado autónomo e era já um organismo vivo.
À causa juntou-se um grupo de criativos nas diferentes áreas, que participaram na plataforma activamente. Surge então o primeiro corpo redactorial do Plasmodium Vivax, estabelecendo-se uma nova regra para toda a filosofia plasmodiana. A regra dos 3Ds (Descobrir, Debater e Divulgar).
1.Descobrir:
Procuramos criativos com ideias, projectos, trabalhos ou eventos em todas as áreas criativas (Música, Pintura, Escultura, Literatura,Teatro, Dança, Fotografia, Cinema, Arquitectura, Design,…) em fase de iniciação.
2.Debater:
Lançamos os projectos na plataforma, de forma a promover um espírito de debate e critica construtiva. Acreditamos que o debate é catalisador de uma melhor aferição a ideias ou a projectos.
3.Divulgar:
Com a presença dos dois primeiros pontos anteriormente referidos, divulgamos todos os projectos que nos apresentem, sobre formato de crónicas, debates, eventos, reportagens e tertúlias.
O Plasmodium Vivax sofreu uma mutação.
Hoje não somos apenas uma plataforma de partilha criativa. Hoje somos corpo de redacção, uma webzine cultural, um grupo de criativos que tenta dar a conhecer ao público projectos fantásticos, de criativos portugueses em fase de iniciação. Hoje somos uma pandemia!