Itiman Criamos, editamos e publicamos conteúdos sobre desenvolvimento humano baseados na filosofia budista. Fundada em fevereiro de 2019 por Mauro M.
(9)

Nakamura, a ITIMAN – Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano acredita na construção de um mundo mais humano e feliz. Por isso, temos como missão criar e publicar conteúdos sobre formação e desenvolvimento humano baseados na filosofia budista, a partir de artigos, livros, filmes, vídeos, cursos online e presenciais, workshops e projetos sociais, contribuindo para comunidades e,

principalmente, pessoas mais saudáveis, positivas e felizes. Na língua japonesa, ITIMAN significa «dez mil», nome inspirado no forte desejo e sério compromisso de produzir e partilhar conteúdos com ensinamentos que «durem dez mil anos», ou seja, que serão lidos por várias gerações. A ITIMAN é representante internacional da Ichimannendo Publishing, editora japonesa com sede em Tóquio. Em Portugal, a ITIMAN é filiada à APEL – Associação Portuguesa de Editores e Livreiros e associada efetiva da CCILJ - Câmara de Comércio e Indústria Luso-Japonesa.

PARA ALGUMAS PESSOAS, O PROPÓSITO DA VIDA É SIMPLESMENTE VIVER E CONSEGUIR ESTAR PRESENTE EM CADA MOMENTO.Há até aqueles...
28/08/2024

PARA ALGUMAS PESSOAS, O PROPÓSITO DA VIDA É SIMPLESMENTE VIVER E CONSEGUIR ESTAR PRESENTE EM CADA MOMENTO.
Há até aqueles que afirmam que «não existe caminho para a felicidade, que a felicidade é o próprio caminho». Por outras palavras, isto é o mesmo que dizer que «o ato de viver ou estar vivo já é a própria felicidade», ou ainda, que «felicidade é seguir o próprio caminho e fazer o que gostamos e nos dá prazer».

Viver desta maneira garante realmente uma felicidade genuína? Se fizermos uma analogia entre «viver» e «andar», compreenderemos que não.

As pessoas que pensam deste modo não percebem que o ato de andar é agradável em si apenas enquanto elas continuam cegas a ponto de não sentirem e admitirem o vazio de andar sem uma finalidade.

Por trás da visão de que «a felicidade é o caminho, que viver e fazer o que gostamos é o melhor da vida», está o pensamento de que o importante é perseverar, superar as dificuldades e seguir em frente. Ao ouvir isto, muitos podem concordar e dizer: «É verdade. Temos de aguentar firmes e continuar vivendo. Só se vive uma vez, por isso viver tem um valor incalculável. Por isso, só o facto de estarmos vivos e podermos viver cada dia já é, em si, uma felicidade.»

Talvez, dentre aqueles que questionam se a vida tem sentido ou não, haja alguém que sinta co***lo ao ouvir que só o facto de estar vivo já é razão para viver. Mas, para quem neste momento sofre e não sabe porque vive, a resposta «viver é uma felicidade, viver é o propósito da vida e que a felicidade é o caminho (a vida em si)» só causa frustração.
Na realidade, não é uma resposta, pois não tem sentido.

Basta pensar um pouco. Se perguntarmos a alguém que gosta de correr «Por que corre?» e a pessoa responde: «Para melhorar a saúde», a resposta fará sentido. No entanto, se alguém responde «Corro por correr», qualquer pessoa ficará intrigada, sem entender o significado disso.

Da mesma forma, a indagação «Porque vivemos?» não pode ser respondida com «Vivo por viver» — isso seria totalmente sem sentido.

Qualquer pessoa que insista na afirmação de que é feliz somente por fazer ou trabalhar naquilo que gosta, sem um propósito na vida, não é feliz nem infeliz: uma pessoa assim provavelmente está apenas ocupada ou atarefada.

Com certeza, mergulhar num trabalho que nos dá prazer pode ser profundamente satisfatório e fazer-nos sentir que é para isto que nascemos e vivemos. Mas só enquanto nos esquecemos da sombra da morte e da finitude desta vida.

Por isso, enquanto podemos fazer o trabalho que nos dá alegria, enquanto temos saúde para viver com toda energia, precisamos, também, de encarar a questão da finitude da vida, encontrar e entender a causa básica do sofrimento humano para a solucionar definitivamente.

Este é o caminho indicado pela filosofia budista para a conquista da verdadeira felicidade plena e duradoura, e a conclusão do propósito da vida, aqui e agora, enquanto estamos vivos e podemos usufruir de tudo de bom que a vida pode oferecer.

🌼 Leia e saiba mais no livro “Causa e Consequência – Filosofia budista para o dia a dia” (leia as páginas inicias em https://www.itiman.eu/causa-e-consequencia-mauro-m.../ ) e aprenda sobre esta importante questão no Curso Introdutório de Budismo, com aulas online: https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia-budista-a-natureza-do-ser-humano/

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor do livro “Causa e Consequência”, editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

A GRATIDÃO AOS PAIS NO SIGNIFICADO DO IDEOGRAMA JAPONÊSMesmo crescidos, para os pais, os filhos permanecem eternas crian...
25/08/2024

A GRATIDÃO AOS PAIS NO SIGNIFICADO DO IDEOGRAMA JAPONÊS
Mesmo crescidos, para os pais, os filhos permanecem eternas crianças, carentes de cuidado. Nem a morte interrompe tal preocupação.

O ideograma japonês da palavra «pais» expressa este sentimento dos pais para com os filhos, segundo algumas explicações possíveis para a origem da letra.

親 (Pais) = 立 (Ficar de pé) + 木 (Árvore) + 見 (Ver)

O significado do ideograma para «pais» pode ser entendido como «ficar de pé numa árvore e observar».

Pode ser interpretado como o sentimento dos pais de estarem constantemente a «ver» os filhos, mesmo que distantes, e zelar pelo bem-estar e felicidade deles, em qualquer idade.

No Sutra da Gratidão Infinita aos Pais, Buda Shakyamuni explica que a gratidão aos pais é infinita como os céus. Nós crescemos e estamos vivos graças ao total empenho dos nossos pais. Por isso, devemos esforçar-nos ao máximo para retribuir, todos os dias da nossa vida.

Feliz é a pessoa que sabe e conhece a gratidão.

Muito mais feliz é quem sente gratidão.

Mas a pessoa mais feliz de todas é aquela que retribui a gratidão.

🌼 Leia sobre “Os dez tipos de gratidão aos pais” explicados na filosofia budista, no livro “CAUSA E CONSEQUÊNCIA – Filosofia budista para o dia a dia” e no site da ITIMAN, em: https://www.itiman.eu

(Por Mauro M. Nakamura , professor de filosofia budista, autor do livro “Causa e Consequência”, editor de conteúdo e presidente da ITIMAN - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

No sábado passado, estive na belíssima cidade de Aveiro para o CAFÉ COM FILOSOFIA BUDISTA | Conversas construtivas com M...
21/08/2024

No sábado passado, estive na belíssima cidade de Aveiro para o CAFÉ COM FILOSOFIA BUDISTA | Conversas construtivas com Mauro M. Nakamura em AVEIRO | 1a. Edição, na companhia de pessoas muito simpáticas e interessadas nos conteúdos da filosofia budista e dos livros que utilizo nas aulas online do Curso Introdutório de Budismo.

Agradeço de coração a cada uma das participantes, que trouxeram suas dúvidas e fizeram muitas perguntas relevantes para uma melhor e mais profunda compreensão da vida e o ser humano. Todas demonstraram uma forte e sincera vontade de viver uma vida genuinamente feliz, um sentimento essencial para qualquer pessoa.

Os sofrimentos humanos são os mais variados. Há pessoas que sofrem porque têm uma doença incurável, outras que, mesmo saudáveis, estão aflitas com a falta de dinheiro. Mesmo com posses materiais e saúde, há pessoas que sofrem por questões de relacionamento humano.

Há mais de 2600 anos, Buda Shakyamuni transmitiu a filosofia budista com o único objetivo de eliminar o sofrimento das pessoas e proporcionar a felicidade.

O próximo CAFÉ COM FILOSOFIA BUDISTA | Conversas construtivas com Mauro M. Nakamura será em Lisboa, que terá a sua sétima edição no dia 24 de agosto (sábado).

Espero que possamos nos encontrar em breve!
Um grande abraço!

(Por Mauro M. Nakamura , professor de filosofia budista, autor do livro “Causa e Consequência”, editor de conteúdo e presidente da ITIMAN - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Human

A GRATIDÃO É A "CONSEQUÊNCIA", E NÃO A "CAUSA" DA FELICIDADEO sentimento de gratidão só surge de forma genuína nas pesso...
19/08/2024

A GRATIDÃO É A "CONSEQUÊNCIA", E NÃO A "CAUSA" DA FELICIDADE
O sentimento de gratidão só surge de forma genuína nas pessoas que são verdadeiramente felizes. Só consegue ter gratidão as pessoas que reconhecem os favores recebidos e se sentem felizes por este facto.

Para tudo nesta vida houve uma causa, sem exceção. Se um dia nascemos e hoje estamos vivos, com certeza isso não é por acaso, e vários fatores contribuíram para que isso acontecesse.

Se a pessoa não sente alegria por ter esta vida atual, infelizmente, não será capaz de sentir gratidão.

Por isso, a gratidão não é a causa da felicidade, ou seja, não é focando no “sentir gratidão”, como se isso fosse uma "técnica", um "bálsamo" ou "remédio", que seremos felizes.

É o contrário: se nos esforçarmos de forma genuína para sermos plenamente felizes nesta vida, conseguiremos reconhecer e sentir gratidão pelas pessoas que nos ajudam e colaboram para que possamos ter uma vida feliz. Por outras palavras, a gratidão é uma consequência da felicidade e só poderá ser vivenciada por alguém que é feliz.

Portanto, precisamos focar e concentrar os nossos esforços para solucionar a causa básica do sofrimento e ser feliz de verdade, para obter a felicidade plena e suprema nesta vida, para então sentirmos a profunda gratidão por termos nascido como seres humanos.

🌼 Poderá ler mais sobre a gratidão e outros temas da filosofia budista nos livros CAUSA E CONSEQUÊNCIA e PORQUE VIVEMOS, e aprender mais no Curso Introdutório de Filosofia Budista (aulas online). Saiba mais, em: https://www.itiman.eu

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor do livro “Causa e Consequência”, editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

CONHECER O LIMITE DA COERÊNCIA HUMANA, PARA TER A PAZ INTERIOR QUE DESEJAMOSEm algumas situações, as palavras que dizemo...
14/08/2024

CONHECER O LIMITE DA COERÊNCIA HUMANA, PARA TER A PAZ INTERIOR QUE DESEJAMOS
Em algumas situações, as palavras que dizemos são diferentes dos pensamentos que abrigamos nos nossos corações. Como podemos compreender tal acontecimento?

Nenhuma pessoa deseja mentir ou dissimular, pois sabemos que é uma má ação que devemos evitar, mas quem nunca disse algo que não era exatamente aquilo que estava a pensar ou sentir?

Para manter as nossas relações sociais e sobreviver na sociedade atual, muitas vezes somos obrigados a utilizar este artifício, que consideramos ser legítimo e justificável.

"A mente e a boca são conflitantes; não existe coerência no que as pessoas pensam e dizem." Esta frase de Shakyamuni, do Grande Sutra da Vida Infinita , mostra de maneira direta e dura, mas realista, a presença oculta da mentira e da falsidade nos seres humanos.

O que aconteceria se fôssemos rigorosamente sinceros e disséssemos tudo o que pensamos e sentimos, a toda e qualquer pessoa do nosso círculo de relacionamentos?

O Budismo ensina que para avançar pelo caminho da felicidade plena nesta vida é essencial estar atento ao funcionamento e à movimentação da mente ou do coração.

🌈 Se a mente é a fogueira, os atos e as palavras são faíscas ou emanações lançadas por ela. A filosofia budista explica a nossa natureza humana de forma profunda, autêntica e imparcial, para que seja possível ao ser humano, com todas as suas caraterísticas intrínsecas boas (convenientes) e más (inconvenientes), conhecer claramente a causa do sofrimento e solucioná-la, para então sentir a plena felicidade que tanto procuramos nesta vida.

☀️ Esta e outras explicações mais profundas da filosofia budista podem ser lidas no livro “Causa e Consequência – Filosofia budista para o dia a dia” (https://www.itiman.eu/causa-e-consequencia-mauro-m.../ ) e no Curso Introdutório de Budismo, com aulas online regulares e semanais: https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia-budista-a-natureza-do-ser-humano/

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor do livro “Causa e Consequência”, editor de conteúdo e presidente da ITIMAN - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

O PRESENTE É A CHAVE QUE DESVENDA O PASSADO E O FUTUROAlgumas pessoas podem questionar como é possível alguém conhecer o...
06/08/2024

O PRESENTE É A CHAVE QUE DESVENDA O PASSADO E O FUTURO
Algumas pessoas podem questionar como é possível alguém conhecer os mundos do passado e do futuro. Segundo a filosofia budista, como o presente engloba tanto o passado como o futuro, ver o presente com clareza é conhecer todo o passado e todo o futuro de uma vez.

O presente é, de facto, a chave que destranca o passado e o futuro.
A história a seguir, relatada no livro Porque Vivemos, do Professor Kentetsu Takamori, ilustra a relação entre presente e futuro.

Um homem culto chegou à cidade para fazer uma palestra sobre os males da bebida alcoólica e pregar a sabedoria da abstinência. Um cidadão apaixonado por bebidas alcoólicas entrou no salão da palestra, indignado com o facto de alguém poder
inibir um dos maiores prazeres da vida. Contudo, quanto mais ele ouvia, mais aprendia, e aos poucos, mesmo contra a sua vontade, foi conquistado e decidiu parar de beber.

Quando a palestra terminou, dirigiu-se ao palestrante, contou-lhe toda a sua história e pediu que ele escrevesse uma mensagem para comemorar sua decisão.

— O que devo escrever? — perguntou o palestrante.
— Que tal «sem beber até ao fim da minha vida»? — sugeriu o cidadão.

— Parece duro demais. Por que não «até ao fim do dia»?
Sem poder acreditar no que ouvia, o homem inclinou-se para ter a certeza de que tinha ouvido bem.

— Só por hoje? Acha que basta?

— Claro. Desista de beber só por hoje. Isso basta.

O homem levou para casa o papel com as palavras «Sem beber só por hoje» e pregou-o na parede. Depois pegou no relógio e aguardou ansiosamente a chegada do dia seguinte.

Quando anoiteceu, pegou num grande jarro de vinho, colocou-o mais perto de si e esperou. Assim que bateu a meia-noite, ele ergueu o jarro, pronto para tomar um grande gole da bebida e olhou para a parede. E foi invadido por uma onda de frustração.

— Ah, não! — exclamou. — «Sem beber só por hoje», outra vez!

De facto, «só por hoje» quer dizer o mesmo que «até ao fim da minha vida». O homem entendeu esta verdade e nunca mais bebeu.

Quando «este ano terminar», será «este ano» outra vez. Quando «hoje» terminar, será «hoje» outra vez. O tempo expande-se de eras passadas para um futuro sem fim, uma sucessão infinita de momentos no presente: «agora», «agora», «agora»...

Como o momento presente abarca o passado eterno e o futuro eterno, muitos filósofos e pensadores falaram dele como o «eterno agora».

A filosofia budista ensina o “viver o momento presente em pleno” há mais de 2600 anos. Por isso, o Budismo enfatiza a necessidade de saber quem e como somos hoje, no presente. “Viver o momento presente”, no seu sentido original, correto e mais profundo, significa ter plena consciência das ações que praticamos no momento presente, principalmente no que diz respeito à natureza e qualidade: se são boas ou más ações.

🌼 Leia mais sobre este assunto no livro “CAUSA E CONSEQUÊNCIA – Filosofia budista para o dia a dia” e nos artigos do site da Itiman, em: https://www.itiman.eu

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor do livro “Causa e Consequência”, diretor de conteúdo e presidente da ITIMAN - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

PRESSA COM CALMAO Princípio da Causalidade (Causa e Consequência) é uma verdade universal. O resultado só surge quando s...
17/07/2024

PRESSA COM CALMA
O Princípio da Causalidade (Causa e Consequência) é uma verdade universal. O resultado só surge quando se juntam causa e condição. Por isso, é importante esperar com paciência. As pressas não levam a lado nenhum. (Kentetsu Takamori, autor do livro “Porque vivemos”)

Algumas vezes, podemos nos sentir “injustiçados” por não obter o resultado que julgamos ser justo, diante de todo o esforço realizado. São nestes momentos que a sabedoria do princípio da causalidade, base de toda filosofia budista e de uma vida feliz, indica a melhor postura e atitude para seguir por um caminho nem sempre fácil, mas com certeza, mais feliz.

O Princípio da Causalidade (Causa e Consequência) ensina que toda ação que praticamos, certamente produzirá uma consequência. Se a ação for boa, teremos no futuro uma boa consequência.

Mas para que uma ação possa gerar a consequência é necessária uma condição, da mesma forma que para colhermos morangos precisamos de ter não apenas a semente, mas também as condições propícias para que a semente germine e se desenvolva até produzir o fruto desejado.

Então, se a boa ação foi realizada, mas ainda não surgiu o bom resultado esperado, não precisamos ficar preocupados, ansiosos, inquietos ou mesmo revoltados. Pois, cada semente plantada, no seu devido tempo, com certeza produzirá a consequência condizente.

Isto não significa que devemos apenas aguardar este momento chegar, passivamente. A correta compreensão do Princípio da Causalidade jamais leva ao conformismo ou à passividade. Ao contrário, é um incentivo à postura proativa: praticar boas ações e, ao mesmo tempo, “construir” boas condições.

🌸 Ter paciência é importante. Muito mais importante é ter perseverança. Onde está a diferença? O primeiro tem um sentido mais passivo e introspetivo. Já o segundo, tem também a postura proativa e expansiva.

☀️ Por isso, a filosofia budista explica que a conquista da felicidade plena nesta vida passa não apenas pela prática das boas ações, mas também pelo nosso esforço diário na busca e construção de boas condições.

🌈 Saiba mais sobre o Princípio da Causalidade, base da filosofia budista e de uma vida verdadeiramente feliz, no livro "CAUSA E CONSEQUÊNCIA - Filosofia budista para o dia a dia.
Leia as páginas inicias do livro em: https://www.itiman.eu/causa-e-consequencia-filosofia.../

Você também poderá saber mais sobre este tema participando do CAFÉ COM FILOSOFIA BUDISTA | Conversas construtivas com Mauro M. Nakamura em Lisboa | 6a. Edição ou das aulas online do Curso Introdutório de Budismo "A natureza do ser humano" (https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia-budista-a-natureza-do-ser-humano/ )

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor do livro “Causa e Consequência”, diretor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

Na quinta edição do CAFÉ COM FILOSOFIA BUDISTA | Conversas construtivas com Mauro M. Nakamura em Lisboa,  tive a oportun...
14/07/2024

Na quinta edição do CAFÉ COM FILOSOFIA BUDISTA | Conversas construtivas com Mauro M. Nakamura em Lisboa, tive a oportunidade de conversar com a Maria Fonseca, uma mulher que pensa seriamente na vida e que está em busca de respostas de questões essenciais da vida e do ser humano, como "Porque nascemos e estamos vivendo?", "Porque, mesmo com tantos desafios e sofrimentos, temos que continuar a lutar para viver?".

Foram quase duas horas de uma conversa com bastante conteúdo, em que eu também pude aprender muito com as experiências vividas pela Maria.

Há mais de 2600 anos, o Buda Shakymuni explicou o propósito da vida e enfatizou a importância de o procurarmos com a maior urgência.

O eminente mestre budista Shinran (1173-1263) esclareceu que, para isso, precisamos destruir a raiz do sofrimento e conquistar a imensa alegria de estar vivo. Por mais dura que seja a nossa vida, é necessário que sigamos em frente até atingirmos esse estado. As nove décadas de Shinran foram dedicadas a transmitir essa mensagem.

Se você também deseja conhecer a filosofia budista e aprofundar nesse conhecimento para ter maior consciência sobre a vida e o ser humano, convido-a(o) a participar das aulas online do Curso Introdutório de Budismo.

Para fazer a inscrição ou obter mais informações, podem também entrar em contacto comigo pelo WhatsApp: 912 191 900

Um abraço e até breve!

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor do livro “Causa e Consequência”, diretor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

OS TRÊS TIPOS DE MILIONÁRIOSNeste mundo existem três tipos de milionários, explicou Buda Shakyamuni.(1) Milionário de be...
11/07/2024

OS TRÊS TIPOS DE MILIONÁRIOS
Neste mundo existem três tipos de milionários, explicou Buda Shakyamuni.

(1) Milionário de bens materiais.
(2) Milionário de saúde.
(3) Milionário da mente (coração).

O «milionário de bens materiais» representa as pessoas que possuem dinheiro e posses. São aqueles que vivem com conforto material, tendo uma casa para morar, comida na mesa todos os dias e roupas adequadas para as quatro estações do ano.

Este é o perfil da pessoa e o significado mais comum e descrito nos dicionários para a palavra «milionário». Muitas pessoas acreditam que tendo dinheiro, grande parte dos problemas da vida serão solucionados e que poderão ser felizes.

Mas Shakyamuni disse que «ter e não ter são a mesma coisa», pois em qualquer dessas duas condições, a nossa incapacidade de escapar ao sofrimento não se altera. Se não temos dinheiro e bens materiais, somos infelizes, e se temos, sofremos por conta deles.

Por outras palavras, mesmo sendo um «milionário de bens materiais», não conseguiremos ser plenamente felizes.

O «milionário de saúde» é aquela pessoa que tem saúde física e mental e que, por isso, tem qualidade de vida e vive não apenas para trabalhar e ter uma estabilidade financeira e material, mas que também quer viver cada dia da melhor maneira possível e esforça-se para isso.

É a pessoa que a partir de cuidados com a alimentação e com uma vida saudável, é capaz de encontrar no seu quotidiano momentos de paz interior, felicidade e prazer, mesmo face às intempéries da vida.

O «milionário de saúde» é alguém equilibrado física e mentalmente, que vive um dia de cada vez, não apenas para o próprio bem-estar, mas também sempre se esforçando para ajudar as pessoas. Ou seja, é um indivíduo do bem, que se esforça para viver em paz, feliz consigo e com as pessoas ao seu redor, de maneira bondosa e prazerosa.

O Budismo ensina que temos de nos esforçar para sermos «milionários de bens materiais» e «milionários de saúde», pois sem dinheiro para comida, alimentação e vestuário e saúde para desfrutar do que a vida tem de melhor, é muito difícil sentir-se satisfeito e feliz.

Mas será que uma vida mais longa é garantia de uma vida feliz? Ou ainda, mesmo que a pessoa tenha sido feliz a maior parte da vida ou se sinta feliz neste momento, até quando essa felicidade irá continuar?

Mesmo sendo inconveniente e incómoda, esta é uma pergunta que, de maneira muito subtil, mas persistente, esteve, está e estará presente dentro dos corações daqueles que pensam seriamente na vida.

Na filosofia budista, os bens materiais, o dinheiro, a saúde física e mental, o bem-estar, a satisfação e serenidade em viver um dia de cada vez, da melhor maneira possível, são importantes ingredientes para o tempero de uma vida feliz. Mas ela também lança uma questão crucial para a felicidade humana: qual é a dosagem adequada de cada ingrediente para que o sabor final da vida garanta uma felicidade plena e duradoura?

Shakyamuni respondeu a essa pergunta com o «milionário da mente (coração)». Este terceiro tipo de milionário é a pessoa que, nesta vida, obteve a felicidade plena e duradoura.

Mesmo com todo o conforto de uma vida saudável, mais longa e rica materialmente que o progresso científico e tecnológico proporcionou à humanidade, a verdadeira felicidade ainda continua sendo uma utopia para aqueles que desconhecem esse tipo de riqueza ensinado pelo Buda Shakyamuni.

O “desenvolvimento pessoal” é necessário, pois permite que as pessoas possam ser «milionários de bens materiais e de saúde», mas a felicidade plena e duradoura que toda a humanidade almeja só deixará de ser uma utopia, para se tornar a mais incontestável realidade, quando chegarmos ao “desenvolvimento humano” ou, sendo mais preciso, ao desenvolvimento pleno como seres humanos.

Leia mais sobre esses temas relevantes no site da Itiman ( https://www.itiman.eu ) e nos eventos como este: WORKSHOP + MENTORIA DE FILOSOFIA BUDISTA em LISBOA | Com Mauro M. Nakamura

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor do livro “Causa e Consequência”, diretor de conteúdo e presidente da ITIMAN - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

06/07/2024

ONDE ESTÁ A VERDADEIRA CAUSA DO SOFRIMENTO?
Os sofrimentos humanos são os mais variados. Há pessoas que sofrem porque têm uma doença incurável, outras que, mesmo saudáveis, estão aflitas com a falta de dinheiro. Mesmo com posses materiais e saúde, há pessoas que sofrem por questões de relacionamento humano.

Há mais de 2600 anos, Buda Shakyamuni transmitiu a filosofia budista e ensinou sobre a “ Grande Compaixão”, para que todas as pessoas possam “eliminar definitivamente o sofrimento e obter a verdadeira felicidade, nesta vida”.

Neste processo até a verdadeira felicidade, é essencial saber corretamente e claramente sobre a raiz (fonte ou causa básica) do sofrimento humano.

Ao mesmo tempo que precisamos viver com todas as forças o nosso dia a dia e gerir os vários sofrimentos quotidianos, como as questões relacionadas à saúde física, mental e emocional, meios de subsistência, família, trabalho e relacionamentos pessoais, necessitamos prioritariamente avançar pelo caminho que nos levará até a solução definitiva do sofrimento, para então, obtermos não apenas alívios e felicidades temporárias, mas sim, a tão desejada felicidade plena e duradoura nesta vida.

No filme de animação japonesa “A tragédia do Castelo Osha” (versão em português), Shakyamuni - o Buda, explica sobre esta raiz do sofrimento humano e o caminho para a sua solução.

Se você quer saber mais este tema e deseja assistir ao anime “A tragédia do Castelo Osha”, entre em contacto comigo pelo WhatsApp (+351 91 219 1900) ou pelas redes sociais, faça a inscrição e participe de uma Aula Especial de Budismo, com a transmissão online do filme e explicações sobre o seu conteúdo de filosofia budista.

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor, editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

PARA CADA TIPO DE SOFRIMENTO NECESSITAMOS DE UM CAMINHO ADEQUADO PARA A SOLUÇÃO.Da mesma forma que, para cada doença, é ...
29/06/2024

PARA CADA TIPO DE SOFRIMENTO NECESSITAMOS DE UM CAMINHO ADEQUADO PARA A SOLUÇÃO.
Da mesma forma que, para cada doença, é necessário adotar um remédio e um tratamento específico para chegarmos à cura. Por esta razão, são vários os caminhos e soluções apresentados pelo Buda Shakyamuni, como as mais conhecidas práticas e meditações, entre outras. Mas não são as únicas, e nem representam a essência do Budismo.

No processo de busca pela felicidade que iniciamos desde o momento em que tomamos consciência da vida, a coisa mais
importante é saber corretamente a causa básica ou a fonte do sofrimento humano (doença) e qual o caminho a trilhar (remédio) para a eliminar e solucionar definitivamente, e não apenas temporariamente.

Embora seja necessário e relevante, não basta apenas podar as folhas e ramos da árvore. Além disso, é essencial, arrancar a raiz da árvore do sofrimento humano.

Isso significa que, ao mesmo tempo que precisamos de viver com todas as forças o nosso dia a dia e gerir os vários sofrimentos quotidianos (folhas e ramos da árvore) — como as questões relacionadas à saúde física, mental e emocional, meios de subsistência, família, trabalho e relacionamentos pessoais — precisamos de saber claramente a raiz (causa básica) do sofrimento humano.

Avançar pelo caminho que nos levará até a solução definitiva do sofrimento nesta vida (arrancar e eliminar a raiz da árvore), e
não apenas obter alívios temporários do sofrimento (podar as folhas da árvore), é o propósito e a verdadeira felicidade propiciada pela “grande compaixão”, explicada de forma profunda pelo Buda Shakyamuni há mais de 2600 anos.

Ao conhecermos quem foi Buda Shakyamuni e, principalmente, o seu ensinamento, poderemos compreender o que é a “grande compaixão” e, desta forma, obter a genuína felicidade.

Ser verdadeiramente feliz e, ao mesmo tempo, proporcionar a mesma felicidade às pessoas.

Este foi o caminho percorrido por Buda ao longo de toda a sua vida, caminho este que você poderá começar a trilhar nos meus workshops presenciais e cursos online de Budismo.

Para saber mais e se inscrever num curso de Budismo, entre em contacto comigo pelo WhatsApp (+351 912 191 900)

Leia artigos sobre a filosofia budista no site da Itiman, em: https://www.itiman.eu

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor do livro “Causa e Consequência” e "A História de Buda", editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

OS TRÊS MUNDOS TEMPORAIS EM QUE VIVEMOSO Princípio da Causalidade (relação de causa e consequência do nosso destino) ver...
26/06/2024

OS TRÊS MUNDOS TEMPORAIS EM QUE VIVEMOS
O Princípio da Causalidade (relação de causa e consequência do nosso destino) verifica-se não apenas nesta vida presente, mas nos três mundos temporais: passado, presente e futuro.

O mundo presente é a nossa vida, o intervalo de tempo do nascimento até à morte. O mundo passado é a nossa vida antes do nascimento e o mundo futuro é a vida após a morte.

A relação entre esses mundos é de causa e consequência. O presente é a consequência do passado e o passado é a causa do presente. O presente é a causa do futuro e o futuro será consequência do presente.

No Sutra da Causa e Consequência, conteúdo explicado pelo Buda Shakyamuni, esta relação dos três mundos está registada da seguinte forma:

Se quiser conhecer as causas do passado, observe as consequências do presente.
Se quiser conhecer as consequências do futuro, observe as causas do presente.

Isto quer dizer que para saber que tipo de ações fizemos no passado basta observar os resultados do presente. E que o resultado que colheremos no futuro torna-se claro observando as ações do presente.

Portanto, todas as consequências que recebemos no momento do nascimento, como ter nascido como filhos nos nossos pais, nesta família, neste país, nesta época, com esta aparência física, personalidade e talento foram determinadas pelas nossas ações praticadas em vidas passadas.

O passado cria o presente. Da mesma forma, o presente cria o futuro.

O presente é a chave que desvenda o passado e o futuro. Se olharmos atentamente para o presente, tanto o passado como o futuro ficarão claros.

Algumas pessoas podem questionar como é possível alguém conhecer os mundos do passado e do futuro. Segundo a filosofia budista, como o presente engloba tanto o passado como o futuro, ver o presente com clareza é conhecer todo o passado e todo o futuro de uma vez. O presente é, de facto, a chave que destranca o passado e o futuro.

Saiba mais sobre o Princípio da Causa e Consequência, base de toda a filosofia budista e de uma vida verdadeiramente feliz, nos nossos artigos, livros, cursos online e evento como o WORKSHOP + MENTORIA DE DESENVOLVIMENTO HUMANO em LISBOA | Com Mauro M. Nakamura, que será realizado em Lisboa no dia 29 de junho, das 16h30 às 17h30.

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor do livro “Causa e Consequência”, editor de conteúdo e presidente da ITIMAN - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

No último sábado, na quarta edição do CAFÉ COM FILOSOFIA BUDISTA | Conversas construtivas com Mauro M. Nakamura em Lisbo...
25/06/2024

No último sábado, na quarta edição do CAFÉ COM FILOSOFIA BUDISTA | Conversas construtivas com Mauro M. Nakamura em Lisboa, tive o prazer de conhecer e conversar com a Edinalva, uma mulher com uma trajetória de vida de muita luta e momentos difíceis, mas que sempre teve perseverança e resiliência positiva, e que por isso, conseguiu transpor barreiras e realizar os seus sonhos.

A partir das perguntas feitas pela Edinalva, pude explicar sobre a "compaixão" ensinada pela filosofia budista.

A compaixão é explicada pelo conceito budista BAKKU YORAKU (抜苦与楽), que significa “eliminar o sofrimento e proporcionar a felicidade”.

O Budismo ensina que há dois tipos de compaixão: a “pequena compaixão” e a “grande compaixão”. A “pequena compaixão” está presente no ser humano e em todas as relações interpessoais, familiares e sociais.

A "grande compaixão" é própria de um Buda, e tem relação com a solução definitiva, nesta vida, da causa básica ou fonte do sofrimento humano.

Para que possamos ter uma felicidade verdadeira e duradoura nesta vida é essencial arrancar a raiz do sofrimento humano. Isso significa que, ao mesmo tempo que precisamos de viver com todas as forças o nosso dia a dia e gerir os vários sofrimentos quotidianos — como as questões relacionadas à saúde física, mental e emocional, meios de subsistência, família, trabalho e relacionamentos pessoais — precisamos de saber claramente a raiz (causa básica) do sofrimento humano.

Avançar pelo caminho que nos levará até a solução definitiva do sofrimento nesta vida (eliminar a verdadeira causa do sofrimento), e não apenas obter alívios temporários do sofrimento, é o propósito e a verdadeira felicidade propiciada pela “grande compaixão”, explicada de forma profunda pelo Buda Shakyamuni há mais de 2600 anos.

Saiba mais nos nossos livros, nos meus cursos online de Budismo, e em eventos como este: WORKSHOP + MENTORIA DE DESENVOLVIMENTO HUMANO em LISBOA | Com Mauro M. Nakamura

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

Endereço

Rua Febo Moniz, 27B
Lisbon
1150-152LISBOA

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 09:00 - 18:00
Terça-feira 09:00 - 18:00
Quarta-feira 09:00 - 18:00
Quinta-feira 09:00 - 18:00
Sexta-feira 09:00 - 16:00

Telefone

+351912191900

Notificações

Seja o primeiro a receber as novidades e deixe-nos enviar-lhe um email quando Itiman publica notícias e promoções. O seu endereço de email não será utilizado para qualquer outro propósito, e pode cancelar a subscrição a qualquer momento.

Vídeos

Compartilhar

Categoria

A nossa história

📧 [email protected] | 📞 912 191 900 | 🌐 www.itiman.eu

Fundada em fevereiro de 2019, a ITIMAN - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano acredita no caminho para um mundo mais humano e feliz.

A ITIMAN tem como missão criar e oferecer conteúdos sobre formação e desenvolvimento humano baseados na filosofia budista, por meio de artigos, livros, filmes, vídeos, cursos online e presenciais, workshops e projetos sociais, contribuindo para comunidades mais saudáveis, positivas e felizes.

Na língua japonesa, ITIMAN significa «dez mil», nome inspirado no forte desejo e sério compromisso de criar e publicar conteúdos com ensinamentos que «durem dez mil anos», ou seja, que serão lidos e absorvidos por várias e várias gerações.

Empresas De Mídia nas proximidades


Outra Editoras em Lisbon

Mostrar Todos