A Maldoror está na rua!
A Maldoror existe há muito nas nossas cabeças; quase desde que nos lembramos.
Em 2017, demos finalmente nome ao nosso projecto e editámos os primeiros quatro livros. «Cuidado com os Rapazes», contos magníficos de Alface, «Amar, Verbo Intransitivo», primeira obra em prosa do modernista brasileiro Mário de Andrade, «Luiz Pacheco Essencial», síntese de António Cândido Franco que entrelaça a vida e a obra do polémico escritor, e «Alface. Levantar as Saias ao Diabo», reunião dos textos que Teresa Carvalho dedicou ao escritor Alface.
Em 2018, começamos com «Ultimato», do poeta e editor Diogo Vaz Pinto, e seguimos com os textos do sublime Erik Satie em «Escritos em Forma de Grafonola», e com o já clássico mas nunca antes editado em Portugal, «Subcultura. O significado do estilo», de Dick Hebdige, com tradução de Paula Guerra e Pedro Quintela.
Para o final de 2018, mais três ou, quem sabe, quatro novidades. Repescamos o formidável Antonin Artaud, em «O Teatro e o Seu Duplo», traduzido por Fiama Hasse Pais Brandão, avançamos com o libidinoso «No Impudor do Olhar», com tradução, advertência e notas de Octave Lothar, que reúne um conjunto de misteriosas cartas vindas do Oriente. Ainda, «O Sábio de Bandiagara. Esconjuros, ebriedades e ofícios», «um livro de versões, transversões e reconversões de poemas, provérbios, adivinhas, frases soltas e outros materiais potencialmente poéticos, vindos de outras línguas e civilizações». Um notável trabalho de Zetho Cunha Gonçalves.