GREAT ARTISTS - FRANCIS BACON
Francis Bacon (28 de Outubro de 1909 - 28 de Abril de 1992) foi um pintor anglo-irlandês de pintura figurativa. Foi descendente colateral de Francis Bacon, filósofo do Período Elisabetano. O seu trabalho é mais conhecido como audaz, austero, e frequentemente grotesco ou imagem de pesadelo.
Este artista irlandês de nascimento, tratou com uma extraordinária complacência alguns temas que continuam a chocar a nossa vida em grupo. As fantasias masoquistas, a pedofilia, o desmembramento de corpos, a violência masculina ligada à tensão homoerótica, as práticas de dissecação forense, a atracção pela representação do corpo (um especial fascínio pelos fluidos naturais: sangue, bílis, urina, esperma, etc.) e, no geral, com tudo o que está directamente ligado à transgressão seja relacionada com o sexo, a religião (são paradigmáticos os seus retratos do Papa Inocêncio X que efectuou a partir da obra de Diego Velázquez) ou qualquer tabu, foram as peças com as quais Bacon construiu a sua visão "modernista" do mundo.
Nasceu em 28 de Outubro de 1909, em Dublin e sofria de asma. Esta debilidade irritava seu pai, um homem rude e violento, que o costumava chicotear para o "fazer homem". Devido a isto Bacon criou um comportamento de oposição a seu pai. Uma infância difícil, que sempre o influenciou na sua arte e lhe inspirou um certo desdém por essa Irlanda de sua infância, tal como Oscar Wilde e James Joyce.
A sua primeira exposição individual na Lefevre Gallery, em 1945, provocou um choque e não foi bem recebida. Toda a gente estava farta de guerra e de horrores, só se falava da "construção da paz" e as imagens de entranhas dos quadros de Bacon, com os seus tons sanguíneos, provocaram mais repulsa do que admiração.
Como homem do seu tempo, Bacon transmitiu a ideia de que o ser humano, ao conquistar e fazer uso da sua própria liberdade, também liberta a besta que existe dentro de si. Pouca diferença f
YAYOI KUSAMA NO MUSEU DE SERRALVES - PORTO
Japonesa Yayoi Kusama vem ao Porto e o resto é revolução
Museu de Serralves recebe a sua programação anual “mais ambiciosa de sempre”, anuncia a administradora Ana Pinho.
Exposições de Francis Alys e Stan Douglas estão na festa de 2024. Casa Manoel de Oliveira acolherá exposição dedicada a Jean-Luc Godard.
Durante quase 70 anos, a artista japonesa Yayoi Kusama desenvolveu uma prática que partilha afiliação com o Surrealismo, o Minimalismo, a Abstração e a Pop Art – mas que não pode ser confinada a movimentos específicos. Talvez por isso mesmo, o facto de inaugurar uma exposição no Museu de Serralves, no Porto, em março, eclipse toda a restante programação anual da instituição.
Yayoi Kusama tem 95 anos e nasceu numa zona rural do Japão, numa família de comerciantes que se opunha visceralmente à sua prática artística. O seu motivo visual construído por padrões circulares e quartos infinitos de grandes dimensões, com um pendor quase hipnótico, conseguiram unir várias gerações. Nos seus campos infinitos de bolinhas, consegue provocar um efeito de “auto-obliteração”, uma repetição das alucinações que dizia ter na primeira infância.
No Museu que cumpre este ano 25 anos, e no Parque de Serralves, a temática daqueles padrões ocupará o espaço de março a outubro deste ano. São mais de 200 obras balizadas de 1945 até à atualidade.
Mas nem só de Kusama se faz o cartaz anual dos 35 anos de Serralves e dos 25 anos do Museu: “É a programação mais ambiciosa de sempre”, qualificou Ana Pinho, presidente do conselho de administração.
Nem tudo é Kusama
Já em fevereiro inauguram-se duas novas exposições : “Anagramas improváveis” e “C.A.S.A.”, na nova Ala Álvaro Siza, em torno dos projetos do arquiteto que ganhou um Pritzker em 1992.
Por Serralves passarão ainda este ano exposições do belga Francis Alys, “a primeira na Europa em 15 anos,
MARCOS ROTHKO
O PINTOR DE TODOS OS SILÊNCIOS NA FUNDAÇÃO LOUIS VUITTON
A Fundação Louis Vuitton apresenta, até 2 de abril de 2024, a maior retrospetiva de sempre do artista.
Mark Rothko (LV, 1903-1970) dizia, quando questionado sobre as suas pinturas, que “o silêncio é o mais acertado”, temendo que as palavras paralisassem e condicionassem a mente e a imaginação dos espectadores. Rothko, que recusava todos os títulos ou gavetas em que a crítica gostava de o colocar, acreditava que uma imagem abstrata representa diretamente a natureza e a essência do Ser Humano. Talvez seja pela densidade teórica que juntou à sua produção artística, que a sua obra se tenha tornado intemporal e que o artista ocupe lugar como um dos mais importantes da sua geração.
Merecendo tudo isto a análise subjetiva do leitura e obedecendo, o meu encantamento, a uma inegável política de gosto, certo é que a exposição que a Fundação Louis Vuitton, em Paris, apresenta, até 2 de abril de 2024, é a maior retrospetiva de sempre de Mark Rothko, permitindo-nos viajar pela sua produção inicial, onde se revela uma adesão inicial à figuração e ao surrealismo, dos quais se foi afastando em busca do silêncio da cor e sempre num processo de expansão da ação do corpo sobre a tela, que o fizeram chegar aos grandes formatos.
Neste sentido, ao longo de nove salas e dos vários pisos do lindíssimo edifício, projetado pelo arquiteto Frank Gehry (CA, 1929), a fundação de Bernard Arnault (FR, 1949) confirma o seu relevante papel, ao longo dos últimos dez anos, de divulgação de grandes nomes da produção artística contemporânea, numa exposição onde se reúnem 115 obras de uma artista que questionou a plasticidade e o espaço, negando o princípio da poética da cor como seu, e pensando a pintura como a experiência da música, como o próprio escreveu e podemos ler na compilação “A realidade do artista” (2004), que reúne textos seus sobre a filosofia
JÚLIO POMAR - UMA FIGURA MÍTICA DA ARTE PORTUGUESA
Júlio Pomar, o que já sabemos e o que nunca soubemos
Júlio Pomar, da continuidade à surpresa: “A Mão que Vê, e manda! Pomar, Oito Décadas” é uma exposição notável. Na Galeria de São Roque, em Lisboa, até 17 de janeiro de 2024
“Menino com Melancia”, prato de 1953
Exposições: Júlio Pomar, o que já sabemos e o que nunca soubemos
José Luís Porfírio
“São poucos os que sabem da existência de um pequeno cérebro em cada um dos dedos da mão”, disse José Saramago a propósito da obra de David de Almeida, desvendando assim esta verdade bastante ignorada que o pensamento passa pelo corpo todo, absorve o que o cerca, manifesta-se, sai e comunica pela ponta dos dedos. O título desta exposição, citando um verso num poema de Pomar, diz o mesmo dos cinco dedos da mão, tocando “o chão e o corpo” e casando “com a consciência do mundo”.
É dessa mesma consciência ao longo de oito décadas, mais precisamente entre 1946 (tinha Pomar 20 anos) e 2018 (o ano da morte), que trata esta exposição. As obras são as que o pintor conservou “por especial gosto” ou “como obras maiores disponíveis” para eventuais exposições (Alexandre Pomar), pelo que a escolha delas é ainda de Júlio Pomar, permitindo-nos ver a continuidade, a mudança, bem como a singularidade levada à surpresa mesmo no interior do seu trabalho, aproveitando bem o espaço misto de loja de antiguidades e galeria da São Roque.
GREAT ARTISTS - JÚLIO POMAR
RETRATO DE CAMPONÊS (ÉVORA), Óleo sobre catão colado sobre tela, 42x34 cm.
É um dos três quadros sobreviventes que resultaram da participação de Júlio Pomar na 9ª Missão Estética de Férias, em Évora, no verão de 1945, sendo o “Gadanheiro” (Museu do Chiado/MNAC) o mais conhecido. Foram expostos em Évora e na SNBA, com as obras dos outros participantes, e justificaram um primeiro artigo crítico de Mário Dionísio, “O princípio de um grande pintor?” publicado na revista Seara Nova, o qual assegurou uma imediata e muito precoce notoriedade do jovem artista. Então intitulado apenas “Retrato” é uma obra singular num tempo de rápidas mutações estilísticas do pintor, embora desde cedo, desde 1943, tenha retratado alguns colegas da Escola em Lisboa e Porto e também se tenha auto-retratado, em geral em exercícios planificados muito gráficos.
Se o “Gadanheiro” é uma alegoria de forte sentido ideológico, oriundo da observação e do apoio fotográfico, o “Retrato de Camponês“ é aparentemente o retrato de uma pessoa concreta talvez iniciado diante do modelo, com uma verdade expressiva a que os lábios grossos e os olhos que se desviam do pintor asseguram a intensidade realista, numa pose afirmativa, como imagem de um homem do povo consciente da sua força social.
Júlio Pomar estava então no segundo ano do curso de pintura da Escola de Belas Artes do Porto (19443-46) e não frequentara (como não frequentou depois) nenhuma aula de pintura - a Missão Estética, organizada anualmente pela Academia Nacional de Belas-Artes, destinava-se a finalistas, e na ocasião terá ocupado um lugar deixado vago por Fernando Lanhas (outros participantes foram Júlio Resende, Nadir Afonso, Arlindo Rocha, Amândio Silva e Francisco Castro Rodrigues, sob a orientação de Dordio Gomes). Na mesma época dirigia a página “Arte” do vespertino portuense “A Tarde”, entre Junho e Outubro, onde se defendeu
GREAT ARTISTS - FRANK STELLA
Frank Philip Stella, né le 12 mai 1936 à Malden (Massachusetts), est un peintre américain considéré comme un précurseur du minimalisme ainsi qu'un des principaux représentants de l’Op Art avec Joseph Albers.
Enfance et formation:
Frank Stella fait des études d'art à la Phillips Academy d'Andover (Massachusetts), puis d'histoire à l'Université de Princeton. Il commence par être influencé par l'expressionnisme abstrait de Jackson Pollock et de Franz Kline, avant de réagir contre l'utilisation expressive de la peinture par la plupart des peintres de ce mouvement, et de s'intéresser à la peinture plus « plate » d'un Barnett Newman. En 1950, il rejette le lyrisme de l'expressionnisme abstrait, s'installe à New York et se lie d'amitié avec les peintres Jasper Johns et Robert Rauschenberg et les architectes Richard Meier et Philip Johnson.
Carrière:
Lors de sa première exposition personnelle en 1963, il présente ses Black Paintings (peintures noires), travail déjà montré en 1959 par le Museum of Modern Art de New York dans le cadre de l’exposition « Sixteen Americans ». Le noir y est posé en bandes régulières séparées par de fins traits blancs, comme pour construire un pattern (motif) : c'est la fin de l'expressionnisme abstrait et le début de la peinture-objet, qui exerce une profonde influence sur la naissance du minimalisme. Stella est d'ailleurs l'ami de deux des principales figures de ce courant : Carl André et Donald Judd.
Carl Andre décrivait ainsi les peintures à bandes de Frank Stella : « L'art exclut le superflu, ce qui n'est pas nécessaire. Pour Frank Stella, il s'est avéré nécessaire de peindre des bandes. Il n'y a rien d'autre dans sa peinture. Frank Stella ne s'intéresse pas à l'expression ou à la sensibilité. Il s'intéresse aux nécessités de la peinture... Ses bandes sont les chemins qu'emprunte le pinceau sur la toile. Ces chemins ne conduisent qu'à la peinture. »
L’a
GREAT ARTISTS - CHRISTO
Javacheff Christo é um artista plástico que nasceu em Gabrovo (13 de junho de 1935), na Bulgária.
Linha de atuação:
O artista estimula o espectador a olhar os objetos de maneira diferente e ficou mundialmente famoso por embrulhar coisas.
Foi o fundador do Novo Realismo, em 1960.
Christo mudou-se para Nova York em 1964 onde se tornou um cidadâo americano.
Performances:
Em 1976, completou a espetacular obra Running Fence (Cerca corredia), onde utilizou 40 km de pano branco para percorrer as colinas da Califórnia.
Em sua obra A Pont Neuf (1985),na cidade de Paris, o artista embrulhou a ponte em tela grossa amarrada com corda.
A ponte ficou temporariamente embrulhada demonstrando uma nova forma de criar escultura. Ao cobrir a ponte com tecido, o público passou a perceber os detalhes da ponte que passavam despercebidos pelo olhar das pessoas.
PINTURA JAPONESA CONTEMPORÂNEA
TAKASHI MURAKAMI - SUPERFLAT
Quando somos levados a pensar em arte japonesa, uma sorte de figuras costuma aparecer em nossas mentes de imediato. Imagens chapadas de pontes, flores ou do Monte Fuji, construídas com pinceladas precisas e suaves. Alguns podem buscar a memória do som do shamisen acompanhando a dança das gueixas. Entre outros exemplos, quando se fala de arte japonesa, as imagens que povoam o imaginário coletivo, de modo geral, são aquelas do Período Edo (1603-1868), típicas do Japão recém-descoberto pelo Ocidente no século XIX ou baseadas no estilo artístico daquela época. Se nos desafiarmos a pensar o que é a arte japonesa de hoje em dia, é muito provável que nossa primeira lembrança seja dos produtos de consumo da indústria pop japonesa, advinda dos mangás, animes e jogos eletrônicos. Temos dificuldade em distinguir o que é arte ou entretenimento nas produções japonesas que vieram após a pacificação do país com o término da Segunda Guerra Mundial.
Existe uma explicação para o fato de que as imagens do Japão pop tenham sido internacionalmente generalizadas como a representação do Japão do nosso tempo, ou melhor, nomeadas como embaixadoras do país mundo afora. Essa justificativa não passa pela hipótese da inexistência de artistas de qualidade (entendendo ‘artista’ na concepção ocidental do termo). O pós-guerra japonês apresentou artistas de renome como Yayoi Kusama, Hiroshi Sugimoto, Yasumasa Morimura, Yoko Ono, Tatsuyo Miyajima e Tadashi Kawamata. Trouxe também contribuições importantes em movimentos modernos como a Anti-art e o Mono-ha. Atualmente continua preparando jovens com grande potencial, caso da Tabaimo, Miwa Yanagi, Motohiko Odani e Kohei Nawa. Apesar disso, apenas três artistas contemporâneos do Japão são mencionados como nomes que guiarão o mundo da arte no século XXI junto com os estrangeiros, todos eles relacionados de alguma maneira com as fantasias p
GREAT ARTISTS - VICTOR VASARELY
Victor Vasarely, nascido Hungria, (Pécs, 9 de abril de 1908 — Paris, 15 de março de 1997) foi um pintor e escultor húngaro radicado na França, considerado o "pai da OP ART" (abreviatura de Optical Art).
Nasceu em Pécs na Hungria, tendo ido posteriormente estudar arte em Budapeste, onde se familiarizou com o movimento Bauhaus e com os trabalhos de Paul Klee, Kandinsky e Josef Albers. A influência destes, teve um impacto tal na sua obra, que se poderá afirmar que, nela, tenta resumir os princípios dos pioneiros da Bauhaus, segundo a qual, o movimento não depende, nem da obra de arte em si mesma, nem do tema específico que se pretende ver retratado, mas antes da apreensão do ato de olhar, que por si só é considerado o único criador.
Em 1930 foi viver no Brasil onde trabalhou como cafetão em várias empresas de publicidade. Depois de um período de expressão figurativa, decidiu optar por uma arte construtivista e geométrica abstrata, tendo-se dedicado nos 13 anos seguintes ao aprofundamento de conhecimentos gráficos. O seu fascínio por padrões lineares levou-o a desenhar diversos motivos através da utilização de grelhas lineares bicolores (pretas e brancas) e das deformações ondulantes, onde a sensação de profundidade e a multidimensionalidade dos objectos foram sempre uma preocupação constante. Posteriormente, a introdução da cor nos seus trabalhos vai permitir ainda um maior dinamismo, através do qual pretendeu retractar o universo inatingível das galáxias, a gigante pulsação cósmica e a mutação biológica das células. Os seus trabalhos são então essencialmente geométricos, policromáticos, multidimensionais, totalmente abstractos e intimamente ligados às ciências.
No entanto, o período entre 1950-60 (período Black and White), marca definitivamente o trabalho de Vasarely, uma vez que ao introduzir pela primeira vez a sugestão de movimento sem existir movimento real, cria uma nova
GREAT ARTISTS - OSKAR KOKOSCHKA
Oskar Kokoschka (Pöchlarn(Áustria), 1 de Março de 1886 — Villeneuve (Suíça), 22 de Fevereiro de 1980) foi um pintor expressionista e escritor austríaco.
Kokoschka, nascido no Império Áustro-Húngaro, filho de um ourives, foi um pintor austriaco.
De 1905 à 1909, Kokoschka assiste aos cursos da Kunstgewerbeschule de Vienne. Um dos seus professores é Gustav Klimt e uma de suas colegas Elsa Oeltjen-Kasimir.
Em 1910 muda-se de Viena para Berlim, por rejeitar o Jugendstil.
A partir de 1912, Kokoschka vive uma paixão por Alma Mahler-Werfel. Este amor e as cartas trocadas inspirou-lhe diferentes obras de arte. Sua pintura evolui rapidamente: ele começa a trabalhar com pinceis mais largos e sua cada vez mais cores. Em 1914, ele se junta aos pintores da Sécession viennoise em Berlim.
Com o início da Primeira Guerra Mundial alista-se num regimento de Dragões. Na frente de batalha, foi ferido e em 1916 internado num hospital em Dresden, onde ficou até 1923.
Em 1917, instala-se a Dresden onde conhece Adolf Loos, arquiteto. Torna-se professor da Escola de Artes de Dresden dee 1919 à 1924.
Volta à Viena em 1933. Depois da morte de sua mãe, em 1934, exila-se em Praga por razões políticas, lá conhece Olga Palkovska, com quem contraiu matrimónio.
Em 1938, devido à ocupação nazi da Checoslováquia, abandonou o seu estúdio em Moldávia e foge com sua mulher para Londres (1938-53).
Em 1953, estabelece-se em Villeneuve, Suíça, onde passa os últimos 27 anos de sua vida.
A Fundação Kokoschka situa se no Museu Jenisch de Vevey, Suíça.
GREAT ARTISTS - ANTONIO SAURA
Antonio Saura, (Huesca, Espanha, 22 de setembro de 1930 - Cuenca Espanha, 22 de julho de 1998) foi um artista plástico espanhol, irmão do diretor de cinema Carlos Saura e tio do produtor cinematográfico Antonio Saura. É considerado um dos maiores artista da Espanha nos últimos 50 anos.
No início influenciado pelo surrealismo , ele está caminhou para a pintura abstrata, e em seguida, para um estilo mais físico, como ele explica em "O Mundo" de 08 de agosto 1994 no artigo de Harry Bellet "Quando eu saí do surrealismo, eu usei como tema o corpo feminino - como um modelo para a construção do preto e do branco pictórico. Gradualmente, outros temas têm vindo a juntar-se a estes. "
Para se libertar das amarras da sociedade Franco, fundou o El Paso com Manolo Millares , Rafael Canogar, e Luis FEITO.
A constituição fraca, muitas vezes tomada pela doença (tuberculose, ataques cardíacos), tornou-o num pintor subversivo, e numa personalidade das artes. Ele foi feito Chevalier de Artes e Letras, em 1981, e recebeu o Grande Prémio da Cidade de Paris em 1995.
Além disso, os conjuntos de Carmen (ópera) , os peça Wozzeck e os livros de George Orwell e Franz Kafka foram ilustrados por ele.. Saura também realizou diversas obras sobre touradas, a Sauromaquia (1958), e pinturas a óleo, cujo assunto era o touro e o toureiro .
Antonio Saura A fundação foi criada em 2006 por Antonio Saura propriedade em Genebra com o objetivo de publicar os escritos completos do artista e do catálogo raisonné de sua obra gráfica e suas pinturas.
GREAT ARTISTS - PAUL KLEE
Biografia
Paul Klee (1879-1940) foi um pintor suíço, naturalizado alemão, considerado um dos artistas mais originais do movimento expressionista do início do século XX.
Paul Klee nasceu em Berna, Suíça, no dia 18 de dezembro de 1879. Era filho de um professor de música do conservatório de Berna e de uma cantora de ópera.
Com sete anos começou a estudar música e logo aprendeu a tocar violino. Nessa época já mostrava grande interesse e habilidades pela pintura e desenho. Mais tarde, incluiu os rabiscos infantis em sua primeira exposição.
Formação
Em 1898, Paul Klee frequentou no atelier do pintor Heinrich Knirr quando aprendeu desenho figurativo.
Em 1900 ingressou na Academia de Munique onde estudou durante dois anos com o professor alemão Frans Von Stuck e se familiarizou com o estilo Art Nouveau.
Em 1901 foi estudar na Itália, em companhia do seu amigo e escultor Hermann Haller. Esteve em Roma, Florença e Nápoles e se encantou com a arte renascentista.
De regresso a Berna continuou suas atividades na música e nas artes plásticas. Em 1905, passou 15 dias em Paris onde entrou em contato com a arte impressionista.
Nessa época, desenvolveu diversos trabalhos inspirados nas obras de Van Gogh, Cézanne e Matisse.
Em 1906, começou a expor suas obras em Berna, Zurique e Basileia. Nesse mesmo ano, casou-se com a pianista Lily Stumpf, com quem teve um filho.
Obras
Em 1911, Paul Klee associou-se ao grupo artístico e literário “O Cavaleiro Azul”, formado por Franz Marc, Wassily Kandinsky, entre outros, que em 18 de dezembro desse mesmo ano, realizou sua primeira exposição em Munique.
Em 1912, inspirado no cubismo e na arte abstrata, começou a trabalhar com aquarelas pálidas e paisagens primitivas. São desse período as obras: Houses Near The Gravel Pit (1913), In The Quarry (1913), e Hammamente With Its Mosque (1914).
Paul Klee
Hauses Near The Gavel Pit (1913)
Ainda em 1914, Paul Klee começou
HOMENAGEM AOS MESTRES - NADIR AFONSO
Nadir Afonso Rodrigues (Chaves, 4 de Dezembro de 1920) é um arquitecto e pintor português.
Diplomou-se em Arquitectura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto.
Em 1946, estuda pintura na École des Beaux-Arts em Paris, e obtém por intermédio de Portinari uma bolsa de estudo do governo francês e até 1948 e em 1951 colaborador do arquitecto Le Corbusier e serviu-se algum tempo do atelier Fernand Léger.
De 1952 a 1954, trabalhou no Brasil com o arquitecto Oscar Niemeyer.
Nesse ano, regressou a Paris, retomando contacto com os artistas orientados na procura da arte cinética, desenvolvendo os estudos sobre pintura que denomina "Espacillimité".
Na vanguarda da arte mundial, expõe, em 1958, no Salon des Réalités Nouvelles, o trabalho "espacillimités", animado de movimento.
Em 1965, Nadir Afonso abandona definitivamente a arquitectura; consciente da sua inadaptação social, refugia-se pouco a pouco num grande isolamento e acentua o rumo da sua vida exclusivamente dedicado à criação da sua obra.
Em Janeiro de 2009 foi apresentado em Chaves o projecto da autoria de Siza Vieira da sede da Fundação Nadir Afonso, um empreendimento orçado em 8,5 milhões de euros e que deverá abrir ao público em 2011. Em Dezembro de 2010, já com 90 anos, foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem de Sant'Iago da Espada, por mérito artístico.
Obra estética publicada:
1958 - La Sensibilité Plastique, Press du Temps Present, Paris
1970 - Les Mecanismes de la CréationArtistique, Editions du Griffon, Neuchatel, Suíça
1974 - Aesthetic Synthesis, Ed- Alvarez-Colab- Selected Artists Galleries de Nova Iorque
1983 - Le Sens de l´Art, Imprensa Nacional
1986 - Monografia Nadir Afonso, Bertrand,Lisboa
1990 - Da Vida à Obra de Nadir Afonso, Bertrand
1994 - Monografia Nadir Afonso, Bial, Porto-
1998 - Monografia Nadir Afonso, Livros Horizonte
1999 - O Sentido da Arte, Livros Horizonte
2000 - Universo e o Pensamento, Livros
GREAT ARTISTS - GRANT WOOD
Grant DeVolson Wood (13 de fevereiro, 1891 - 12 fevereiro de 1942) foi um pintor americano, nascido em Anamosa , Iowa . Ele é mais conhecido pelas suas pinturas que retratam o rural americano do Midwest, particularmente a pintura American Gothic, uma imagem icônica do século 20.
O trabalho mais conhecido de Wood é a sua pintura American Gothic de 1930, que é também uma das mais famosas pinturas de arte americana, e uma das poucas imagens para atingir o status de universalmente reconhecido ícone cultural, comparável à Mona Lisa Leonardo da Vinci e ao O Grito de Edvard Munch .
Este quadro foi exibido pela primeira vez em 1930 no Instituto de Arte de Chicago , onde ele ainda está a viver. Foi dado um prêmio de US $ 300 e fez exposições pelo país inteiro, trazendo reconhecimento imediato. Desde então, tem sido emprestado e satirizado infinitamente para propagandas e desenhos animados.
Os críticos de arte que tiveram pareceres favoráveis sobre a pintura, como Gertrude Stein e Christopher Morley ; assumiram que este quadroa era uma sátira da repressão e da estreiteza da vida de uma pequena cidade rural. Foi visto como parte da tendência de representações cada vez mais críticas da América rural, ao longo das linhas de Sherwood Anderson 's 1919 Winesburg, Ohio , Sinclair Lewis '1920 Main Street , e Carl Van Vechten 's A Condessa Tatuado na literatura. Wood rejeitou esta leitura. Com o início da Grande Depressão , ele passou a ser visto como uma representação do espírito pioneiro firme americano. Uma outra leitura é que é uma fusão ambígua de reverência e paródia.
A inspiração de Wood veio de Eldon , no sul do Iowa, onde uma casa projetada no renascimento do estilo gótico , com uma janela superior na forma de um arco medieval aguçado, desde o fundo e também o título da própria pintura. Madeira decidiu pintar a casa, juntamente com "o tipo de pessoas que eu imaginava que deviam viver naquela c
GREAT ARTISTS - HANS ARP
Hans Peter Wilhem Arp (Estrasburgo, 16 de Setembro de 1886 — 7 de Junho de 1966) foi um pintor e poeta alemão, naturalizado francês.
Nasceu na Alsácia quando esta estava sobre domínio alemão.
Em 1926 adquiriu a nacionalidade francesa e passou a usar o nome Jean Arp.
O pai de Arp era um empresário de origem alemã, dono de uma fábrica de cigarros e a sua mãe era de origem francesa, motivo pelo qual ele, desde muito cedo, falava fluentemente as duas línguas.
Em 1900 inscreveu-se na Escola de Artes e Ofícios em Estrasburgo, onde nunca chegou a ser bom aluno, pois não se interessava pelas matérias curriculares.
Durante o ano de 1901 teve aulas de desenho com Georges Ritleng.
Arp que era um admirador da poesia alemã, em 1903 publicou algumas obras literárias.
Em 1907 inscreveu-se na Academia Julian.
Em 1911, juntamente com Oscar Lüthy e Walter Helbig, foi o fundador do grupo de artistas suiços, designado por Der Moderne Bund. Em 1912 conhece Kandinsky em Munique, e em 1914 dá-se com August Macke e Max Ernst, em Colónia.
Em 1915, durante a Primeira Guerra Mundial, foi viver para Zurique, em virtude de possuir nacionalidade alemã. Nesse ano casou com Sophie Taeuber, que veio a falecer, em 1943, enquanto ocorria a Segunda Guerra Mundial.
No ano de 1920, Arp participa numa exposição dadaístita, em Colónia, com Baargeld e Max Ernst. Conhece Breton, e colabora em diversas publicações de conteúdo vanguardista, com poemas e collages. Em 1925, Arp junta-se a um grupo de surrealistas saídos do movimento dada, e expõe em Paris.
Versátil na sua obra, a década de 1930 é dedicada a trabalhos na perspectiva da abstracção geométrica, collages e grafismos com relevo. Na década seguinte, Arp, sempre em mudança, centra o seu trabalho na escultura.
Em 1959, casou em segundas núpcias com Marguerite Hagenbach.
A sua obra atinge a fama nos anos 1950 e 60, quando expõe em Nova Iorque (1958) e Paris (1962)