27/05/2024
Seguindo a lógica exposta nas postagens anteriores(Lei do Retorno e Vingança), chegamos em mais uma "polêmica"
A princípio, a culpa, o medo impregnado e alimentado em nós (que na maior parte do tempo nem nos damos conta), nos fazem torcer o nariz, e o primeiro julgamento que nos vem a cabeça é que é errado.No entanto, é essencial reconhecer que, em determinadas circunstâncias, o uso de tais trabalhos pode ser não apenas justificado, mas também necessário para a preservação da vida e a manutenção da ordem.
Em situações onde a integridade física, a liberdade, a segurança de um indivíduo ou de uma comunidade estão em risco iminente, recorrer a tais trabalhos pode ser uma medida necessária. A defesa ativa, por meio de magias de destruição, permite uma resposta imediata e eficaz contra ameaças, em cenários de autopreservação, essas magias oferecem uma forma crucial de proteção pessoal, permitindo que o indivíduo defenda sua vida, seus valores, sua liberdade e, porque não, seus interesses contra agressões externas.
Considerando o ser humano como parte da natureza, podemos justamente ver na natureza comportamentos que nos auxiliem a entender alguns critérios para se utilizar desses trabalhos. Muitas vezes quando um ser simplesmente oferece a possibilidade de ser ameaça para outro ser, sua família ou seu território, a coisa é resolvida muito rapidamente: quem pode mais chora menos. Atacar uma ameaça antes de se tornar uma ameaça ainda maior também é uma forma de se defender. Óbvio que o que nos diferencia dos animais é justamente nossa capacidade de raciocinar, portanto, nos cabe entender que como numa briga de facas, se voce puxou a faca é melhor que a use. Também nos cabe ter os critérios, ou a regra moral que nos justifique atacar alguém.
A idéia aqui não é ser trevosinho ou zé demandinha, mas estabelecer limites, entender se o que nos impede de tomar uma atitude contra quem nos fere ou se coloca no nosso caminho é algo real ou algo imposto por uma régua moral que não é nossa.
Ainda estou aprendendo nessa Trilha, não estou virando uma má pessoa, tampouco esforçando pra ser bom. Gente ruim existe, e remédio pra louco é louco e meio. Cobra se mata no ninho.
Laroyê!