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O voto dos 70+No Brasil, as pessoas com mais de 70 estão dispensadas de votar. Isso significa que só irão às urnas, ness...
09/09/2024

O voto dos 70+

No Brasil, as pessoas com mais de 70 estão dispensadas de votar. Isso significa que só irão às urnas, nessa faixa etária, pessoas conscientes de que, no sistema democrático, o voto é o instrumento capaz de mudar ou aperfeiçoar a realidade social e política de milhões de brasileiros e brasileiras.

Optar pelo não comparecimento às urnas, a partir dos 70, é abdicar de participar ativamente da vida em sociedade, delegar o seu poder de decisão a terceiros, e rasgar o seu certificado de aprendizado na escola da vida, por mais de 7 décadas.

Dizem por aí que políticos são todos iguais e que querem, apenas, enriquecer às custas do dinheiro público. Se por acreditar nessa mentira você deixar de votar, saiba que estará contribuindo para eliminar a chance de pessoas sérias, dispostas a mudar a forma de se fazer política no Brasil, serem eleitas, e reforçando a continuidade dos antigos aproveitadores e a chegada de seus sucessores.

Teoricamente, décadas de experiência capacitam os 70+ a enxergarem com maior clareza a violência existente na demonização da política e do serviço público, que vêm sendo manipulados com a intenção de naturalizar atitudes antirrepublicanas e, com isso, descredibilizar os direitos cidadãos garantidos pela Constituição Federal, mantendo o eleitorado na zona do conformismo, como se nada pudesse ser feito para mudar a realidade.

Essa antiga manipulação, agora intensificada pelo uso das redes sociais, desenvolve uma apatia contagiante que leva os 70+ a serem tentados a acreditar, por comodismo, que não vale a pena sair de casa para votar, porque o Brasil não tem jeito mesmo. Pelo mesmo motivo, os 70- vão às urnas por obrigação, mas votam em branco ou anulam o voto numa atitude antipolítica de revolta.
A conclusão lógica é que, se todos pensarem dessa forma induzida por interesses inconfessáveis, os vitoriosos serão sempre os mal-intencionados que utilizam a política em proveito próprio. Ao mesmo tempo, cada vez menos bem-intencionados serão estimulados a participar da vida política enfrentando os desafios de uma candidatura, quando a sofisticação da propaganda eleitoral vem se sobrepondo à qualidade das propostas que os candidatos devem apresentar ao eleitorado, e ao compromisso de cumpri-las.

A contratação de marqueteiros implica num custo alto aos partidos e candidatos, o que exige um aporte de verbas de campanha cada vez maior, à disputa por cargos públicos - uma verdadeira maratona da espetacularização de boas intenções, que impressionam e convencem muito mais pela forma do que pelo conteúdo.

É aí que a experiência e o discernimento dos 70+ torna-se precioso. Essa faixa etária reúne elementos suficientes para enxergar até que ponto a maquiagem eleitoreira está beneficiando a imagem desgastada de antigos grupos que se perpetuam na política, diminuindo as chances dos bem-intencionados que acabam sendo ofuscados pelo brilho da espetacularização da propaganda eleitoreira.

Esta é a realidade manipulada da política e dos políticos, que só traz benefícios à turma do quanto pior, melhor, que se utiliza da lacração do grotesco nas redes sociais para conseguir seguidores idiotizados - consequentes eleitores totalmente alienados da realidade. Mas essa situação pode ser mudada com a colaboração dos 70+. A experiência dos integrantes da era analógica é fundamental na hora da avaliação dos candidatos e, por isso, não pode ser desprezada.

As perguntas que devem nortear o voto consciente são: O que nós queremos ser amanhã? Quais os desafios que os nossos netos irão enfrentar no futuro? De que forma poderemos colaborar para que eles sejam felizes?

Atenção, turma dos 70+! O seu voto significa a continuidade da luta pela hegemonia de um novo mundo possível, que se contrapõe à morte da utopia de um novo modelo de desenvolvimento econômico e, com isso, o enterro das probabilidades de mudança. Mudar é preciso, porque o modelo atual promete riqueza, mas gera pobreza, destruição e injustiça. Trata-se, portanto, de um modelo fracassado.

Estaremos de olho nas propostas dos candidatos que privilegiam educação, arte, cultura, preservação do meio ambiente, inclusão social, feminismo e direitos humanos.

Salete Rêgo Barros
Produtora cultural

Imagem produzida por IA.

No âmbito das comemorações dos 12 anos da Cultura Nordestina, e 20 anos da Cultura Viva Dia nacional do(a) escritor(a)Es...
25/07/2024

No âmbito das comemorações dos 12 anos da Cultura Nordestina, e 20 anos da Cultura Viva

Dia nacional do(a) escritor(a)

Esta data, 25 de julho, foi instituída em 1960 por ocasião do I Festival do Escritor Brasileiro, promovido pela UBE, presidida por João Peregrino Jr. e Jorge Amado.

Hoje é dia de relembrar a importância dos artesãos e artesãs da palavra que nos acompanham a vida inteira, assim como o tamanho da responsabilidade do ofício que transmite conhecimentos, informa, entretém, forma opiniões, alerta ou expressa sentimentos de saudade, dor, amor e indignação.

A escrita também pode ser perigosa, uma vez que pode desagradar, ferir interesses e denunciar. Mas este é o risco que correm os que abraçam a escrita como missão, e os que fazem da palavra um relicário.

Saúdo os escritores e as escritoras em nome de três, editados pela Novoestilo Edições do Autor, a quem será prestado um tributo no Ponto de Cultura Nordestina, logo mais: Djanira Silva, poeta e escritora que hoje completa 94 anos; Myriam Brindeiro (compositora), e José Luiz Melo (poeta). Estes se tornaram imortais pela sua contribuição à música e à literatura pernambucana e brasileira.

https://culturanordestina.com.br/gaia
06/06/2024

https://culturanordestina.com.br/gaia

INFORMAÇÕES: - Até 3 páginas A5, incluindo minibiografia com 10 linhas - Fonte: Arial 11; entrelinhas simples - Conteúdo revisado respeitando o Acordo ortográfico da LP - Envio para o e-mail: [email protected] - Páginas excedentes: R$ 50,00 - Cota em livros: 5 (cinco) | associ...

Centenário de nascimentoIrba (Ivanete Rêgo Barros Alves)As mães são notáveis, especiais, e ficam para sempre na memória ...
05/06/2024

Centenário de nascimento
Irba (Ivanete Rêgo Barros Alves)

As mães são notáveis, especiais, e ficam para sempre na memória de seus filhos. A história de cada uma delas representa a história de todas as mulheres que nos antecederam, e a quem devemos todas as nossas conquistas. Minha mãe nasceu há exatamente um século, em 5 de junho de 1924, e faleceu neste mesmo dia, há 16 anos, 27 dias antes do nascimento do meu primeiro neto.

A coincidência de datas de nascimento e morte de familiares, no intervalo de 3 dias antes e 3 dias depois da data do evento, era anotada por ela a cada novo acontecimento coincidente, o que ocorria com uma estranha frequência entre os membros da família. E ela própria não fugiu à regra – faleceu no dia em que nasceu. Deixou duas filhas, seis netos e doze bisnetos.

Única filha (tinha apenas um irmão) de pais católicos fervorosos, ela sofreu a forte influência dos costumes religiosos do início de século passado, presentes durante muito tempo na sociedade brasileira. A Semana da arte moderna (1922), realizada em São Paulo, inspirada no movimento modernista que teve início na Europa no início do século 20, apresentava uma proposta inovadora nas manifestações artísticas, e também influenciava os jovens sonhadores que viam nas novidades um grande atrativo.

Aos 19 anos, minha mãe escreveu uma peça de teatro – O sinal revelador, que foi encenada no cine-teatro Diogo Braga, em Vitória de Santo Antão, sua terra natal. Além de roteirista, ela também atuou no papel de uma jovem que cantava e tocava violão no grupo de ciganos. O seu interesse pela poesia, literatura e música se realizava na participação em movimentos culturais no Colégio das Damas da Instrução Cristã, onde estudava. Inicialmente, ela concluiu o Pedagógico, depois casou e teve duas filhas. Após a separação, dedicou-se com afinco ao ensino infantil e a escrever em prosa e verso para crianças. Anos depois, fez o curso de Pedagogia na FAFIRE, no Recife, onde trabalhou na Rede estadual de ensino até a aposentadoria.

Lembro quando ela ia dar aula na Escola Típica Rural Fazendinha, em Bezerros, seis léguas distante de casa, acompanhada de meu avô e das crianças que iam se integrando ao grupo ao longo do caminho, até chegar à escola – ela dava aulas as quatro séries que ficavam juntas na mesma sala. À tardinha o cortejo voltava, e ela e meu avô iam devolvendo as crianças às suas mães, pelo caminho. Durante o inverno, minha mãe montava um b***o puxado por meu avô, para atravessar a lama que se acumulava na estrada de barro vermelho, dificultando a caminhada a pé. Na parte da manhã, as aulas eram de linguagem, matemática, história e geografia; à tarde, de catecismo e trabalhos manuais.

Um domingo por semestre, o padre amigo da família ia ao grupo escolar para celebrar missa, primeira comunhão, batizar e casar os moradores da zona rural. O dia era de muita festa. Além das celebrações, havia uma exposição dos trabalhos manuais feitos pelos alunos durante o semestre. Minha avó, junto com algumas mães, preparavam o almoço, as sobremesas e os refrescos. Eram dias ansiosamente aguardados e inesquecíveis, onde eu podia brincar o dia inteiro com muitas crianças. Vale salientar que, como professora primária do município, o salário dela cobria, apenas, o ensino das matérias básicas. O conteúdo extracurricular era dado como trabalho voluntário, que também envolvia meus avós e algumas mães de alunos.

Minha mãe publicou dezoito livros nos gêneros poesia e infantojuvenil. Dedicou a vida à família, à pedagogia e à literatura. Participou ativamente de instituições literárias locais e nacionais, e foi presidente por dois mandatos da UBT – União Brasileira de Trovadores. Foi colunista do jornal A Gazeta de Felgueiras em Portugal.

Apesar das consequências da separação – na época, uma mulher separada era estigmatizada pela sociedade conservadora –, nunca a vi se lastimar nem falar mal dos que a fizeram sofrer. A sua generosidade permitiu que ela cuidasse de meu pai doente, até a morte dele. Era alegre, bem humorada, e tinha o dom de fazer amizades e preservá-las. A ela devo o que sou. Com ela aprendi a enfrentar situações adversas com lucidez e serenidade. Para ela, todo o meu amor e a minha gratidão eternos.

Salete Rêgo Barros

A LETRART - Rede de Associados Cultura Nordestina Letras & Artes informa aos associados e amigos o falecimento do médico...
13/04/2024

A LETRART - Rede de Associados Cultura Nordestina Letras & Artes informa aos associados e amigos o falecimento do médico e poeta José Luiz Mélo, ocorrido ontem (12 de abril de 2024). Zé Luiz foi um dos componentes da chamada Geração 65 de escritores pernambucanos, autor publicado pela Edições Pirata e Novoestilo Edições do Autor, que será imortalizado através de seus belos versos reveladores de um ser humano íntegro e capaz de grandes gestos de amor e ternura. Saudades eternas, Zé Luiz! Descanse em Paz, amigo.

Ótima opção para uma manhã de sábado.
23/02/2024

Ótima opção para uma manhã de sábado.

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