Editora UFPE

Editora UFPE Órgão suplementar da UFPE responsável pelo apoio à produção intelectual dos docentes e pesquis

A Editora UFPE, cujo nome inicial era Imprensa Universitária, foi criada em 1955 e instalada definitivamente no ano seguinte como parte da estrutura da Reitoria da então Universidade do Recife, antiga denominação da UFPE. Em 1968, de acordo com o Decreto nº 62.493, a editora passou a ser considerada um órgão suplementar da UFPE, integrando a lista das instituições de apoio às unidades universitári

as e órgãos administrativos para as múltiplas tarefas de natureza técnica e cultural do seu ramo de atividades. Ao longo dos anos, a editora foi modernizada e reorganizada a partir da melhoria de sua infraestrutura e da qualificação de sua mão-de-obra. Em 2007, completou 50 anos de existência, consolidando-se como a mais antiga editora universitária do Brasil. Hoje, a Editora UFPE ocupa lugar de destaque no mercado editorial com a distribuição de publicações para livrarias e editoras universitárias e comerciais através do Programa Interuniversitário de Distribuição de Livros (PIDL). A Editora UFPE é um dos mais importantes órgãos suplementares da UFPE. Ela é responsável pelo apoio à produção intelectual dos docentes e pesquisadores da Universidade e pela impressão de publicações diversas. Todos os trabalhos realizados pela Editora UFPE, dos comerciais aos institucionais, são feitos nas dependências de um parque gráfico próprio, o que garante a adoção de preços competitivos no mercado editorial.

A novidade do dia é o livro digital “Festas de pretos: celebrações, formas de expressão e algazarras da população negra ...
09/01/2025

A novidade do dia é o livro digital “Festas de pretos: celebrações, formas de expressão e algazarras da população negra no Brasil”, organizado por Mário Ribeiro e Valéria Costa. O lançamento já pode ser baixado gratuitamente em nosso site (link na Bio).

Sinopse:
Nas encruzilhadas de uma antiga parceria, e fruto do ativismo na luta por visibilidade e valorização dos saberes e fazeres protagonizados pelos corpos negros, surgiu a coletânea Festas de pretos: celebrações, formas de expressão e algazarras da população negra no Brasil, organizada pelo historiador Mário Ribeiro e pela historiadora Valéria Costa. Os capítulos aqui reunidos apresentam, a partir de diferentes regiões e estados brasileiros, uma concepção plural da festa, passível de ser lida como um campo de possibilidades, promotora de reflexões emancipatórias, voltadas para uma compreensão histórica mais ampla das celebrações negras; um campo detentor de conhecimentos múltiplos, espaço de formação política, de construção de novas identidades, de preservação de valores, memórias e formas de sociabilidade – e espaço de combate ao racismo e à discriminação racial. Da Festa do Rosário dos Homens Pretos em Araçuaí, Minas Gerais, aos diferentes sentidos dos Tambores Silenciosos no Recife e em Olinda, passando pelo morro da Serrinha, no Rio de Janeiro, e pelo Império Serrano como foco de memória ancestral, assim como pelos bumbas maranhenses ou, ainda, pelo Mama Tchamba, na Nigéria, e suas conexões com a Louvação de Oyá no terreiro Xambá, em Olinda: essas são, entre outras, algumas das festas de pretos abordadas no volume, em resistência a um projeto de violência histórica que atravessou o Atlântico, legitimado por ações criminalizadoras da diversidade.

Tem novidade em nosso catálogo! Acaba de ser lançado o e-book “O estado de exceção permanente no Brasil contemporâneo: e...
08/01/2025

Tem novidade em nosso catálogo! Acaba de ser lançado o e-book “O estado de exceção permanente no Brasil contemporâneo: estudos sobre justiça, segurança pública e violência”, organizado por Carlos Henrique Aguiar Serra, Luís Antônio Francisco de Souza e Raphael Guazzelli Valerio. Visite o site da Editora UFPE e confira (link na Bio).

Sinopse:
Titular de uma longa história de violência social e terrorismo estatal, o Brasil tem vivido recentemente os efeitos de uma encruzilhada de indecisão política, dividindo-se, como projeto de país, entre a racionalidade iluminista e o obscurantismo conservador. Os estudos aqui reunidos, perfazendo diferentes caminhos da pesquisa em Ciências Humanas e Sociais, abordam o impacto desse estado de coisas através de um prisma-chave: as temáticas da justiça, da segurança e da violência. Um conceito – o estado de exceção – serve aqui, capítulo a capítulo, ao propósito de evidenciar correlações de outro modo ocultas entre a violência policial sistêmica; o urbanismo excludente; a territorialização do crime, da ordem e da desordem; o encarceramento em massa; e a gestão securitizada da vida urbana – são colaborações que tomam como motor questões de gênero, raça e classe social, além do compromisso compartilhado de, por meio da pesquisa e da reflexão, apontar os perigos do processo de normalização do estado de exceção no Brasil. É dessa forma que os nomes seminais de Hannah Arendt e Primo Levi, por exemplo, convivem nessas páginas não apenas com o caso Eichmann, mas com temas como a reforma policial no Brasil; a criminalização de jovens negros no contexto da segurança pública; o difícil limiar entre dependência, confinamento e resistência vivido por mulheres na Cracolândia; ou a musicalidade do hip-hop como forma de resistência.

Conheça o livro digital “Os estranhos da terra: os lavradores nacionais e a imigração europeia no Vale do Taquari (1840-...
07/01/2025

Conheça o livro digital “Os estranhos da terra: os lavradores nacionais e a imigração europeia no Vale do Taquari (1840-1889)”, de Cristiano Luís Christillino. A obra já está disponível para download gratuito em nosso site! Acesse pelo link na Bio.

Sinopse:
Resultado de uma longa pesquisa desenvolvida entre 2000 e 2004, com base em fontes primárias e bibliografia dificilmente acessíveis, este livro analisa dinâmicas fundiárias locais do território sul-rio-grandense nos tempos do Brasil Império – seus diferentes agentes, os diferentes interesses. Na virada para o século XXI, a historiografia ainda estava baseada, sobretudo, nas informações dos relatórios oficiais, que apontava a ocupação das terras florestais no Rio Grande do Sul pelos grandes proprietários, que mais tarde criariam colônias particulares de imigração, não se discutindo a possível presença, nessas terras, de um grupo bem mais amplo e complexo de súditos do Império do Brasil. Mais do que alguns poucos intrusos numa ocupação de “magnatas”, permanecia não investigada toda uma estrutura de produção do Vale do Taquari, toda uma estrutura social também relevante no campo econômico da província: a das lavradoras e dos lavradores livres. O avanço da colonização sobre as posses desse grupo, os mecanismos e estratégias estabelecidos em torno das apropriações de terra pela elite local, o processo, enfim, de exclusão e resistência dos “estranhos da terra” na dinâmica sul-rio-grandense do Império são aqui o centro da investigação.

O livro digital “Religião, democracia e morte no Brasil hoje: ensaios antropológicos”, organizado por Mísia Lins Reesink...
30/12/2024

O livro digital “Religião, democracia e morte no Brasil hoje: ensaios antropológicos”, organizado por Mísia Lins Reesink, Kees Koonings e Arlindo Souza Neto, é o mais novo lançamento da Editora UFPE. O e-book já pode ser adquirido gratuitamente em nosso site (link na Bio).

Sinopse:
A coletânea Religião, democracia e morte no Brasil hoje: ensaios antropológicos, organizada por Mísia Lins Reesink, Kees Koonings e Arlindo Souza Neto, reúne 11 capítulos escritos por autores de instituições diversas, nacionais e internacionais, mobilizados por uma urgência científica: a necessidade de compreensão de processos sociais que, impactando vidas sob os mais diferentes aspectos, marcaram a recente ascensão do movimento fascista no Brasil e a vigência da pandemia de Covid-19. Religião, democracia e morte, temas cruciais aparentemente díspares, tornam-se na leitura desse momento fronteiriços, correlatos, como insinuam as conexões explícitas e implícitas que interligam, capítulo a capítulo, as diferentes problemáticas aqui abordadas. A investida das escolas de samba do Rio de Janeiro contra a intolerância religiosa, ou a hermenêutica bíblica a partir da teologia feminista cristã (seção Religião); a politização da ignorância em controvérsias públicas envolvendo discursos negacionistas, ou o genocídio e as relações entre os povos originários e o Estado (seção Democracia); as consequências práticas e simbólicas da pandemia nos ritos funerários, ou as formas peculiares da “banalização do mal” no cotidiano público e político brasileiro (seção Morte): sob a forma da reflexão ou do exercício etnográfico, a abordagem conjunta desses temas, entre outros presentes no volume, em suas mútuas remissões, constitui uma contribuição a mais aos esforços realizados no campo tanto da ciência como da sociedade em geral para a compreensão coletiva de tempos recentes e conturbados, e ainda decisivos para a compreensão do momento atual do país.

Editora UFPE faz balanço anual e projeta comemorações para aniversário de 70 anosA Editora UFPE contabiliza as ações rea...
27/12/2024

Editora UFPE faz balanço anual e projeta comemorações para aniversário de 70 anos

A Editora UFPE contabiliza as ações realizadas ao longo de 2024 e articula iniciativas de celebração em 2025 de seu septuagésimo aniversário de fundação. Nos últimos doze meses, o órgão suplementar atuou na consolidação, em especial, de estratégias que visam democratizar o acesso da sociedade a livros tanto em formato físico quanto eletrônico.

Em 2024, professores e pesquisadores publicaram 69 livros através da Editora UFPE. Refletindo a proposta da atual linha editorial de dotar as publicações de maior potencial de circulação, mais de 90% das obras lançadas ao longo do ano tiveram o meio eletrônico como suporte e a plataforma gratuita de e-books da própria editora como repositório.

Ano a ano, essa escolha editorial vem demonstrando ser um alicerce da democratização do livro universitário, fato demonstrado pelo número de acessos ao portal de e-books da Editora UFPE (https://editora.ufpe.br/books). Em 2024, o repositório de livros digitais contabilizou a oferta de 623 obras, 366 mil acessos e mais de 200 mil e-books baixados.

Doações de livros físicos para bibliotecas, eventos científicos e entidades sem fins lucrativos foram outra vertente de democratização praticada pela editora. Ao todo, 27 instituições foram beneficiadas e 4.817 exemplares doados.

Mesmo com uma linha editorial com predominância de livros eletrônicos, a Editora UFPE atua constantemente na consolidação do seu parque gráfico, uma vez que a demanda por livros impressos e outras produções em papel é considerável. Em 2024, graças a uma parceria firmada com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a editora recebeu a doação de 15 peças de maquinário gráfico que ampliaram sua capacidade industrial.

JUBILEU – o ponto alto do planejamento estratégico da Editora UFPE para 2025 é a comemoração do seu 70º aniversário de fundação. A equipe da publicadora já definiu a logomarca e o slogan comemorativos da celebração das sete décadas de atuação: “Editora UFPE 70 anos: do chumbo ao bit, o livro sempre”. O calendário alusivo ao aniversário incluirá a realização na sede da editora do 2º Colóquio de Saberes Editoriais, em março.

Já está disponível para download gratuito o livro digital “O tráfico de escravizados para Pernambuco: agentes, política ...
26/12/2024

Já está disponível para download gratuito o livro digital “O tráfico de escravizados para Pernambuco: agentes, política e sociedade (séculos XVII a XIX)”, organizado por Marcus J. M. de Carvalho. Acesse nosso portal e aproveite essa leitura indispensável (link na Bio).

SINOPSE:
O Brasil foi o local das Américas que mais recebeu gente escravizada da África. Nessa mesma sórdida escala do tráfico atlântico de escravizados, Pernambuco está em quarto lugar, atrás apenas do Rio de Janeiro, da Bahia e da Jamaica. A capitania, depois província de Pernambuco, recebeu o dobro de africanos escravizados que foram para os Estados Unidos. Esses dados dão uma dimensão preliminar de como essa gigantesca imigração forçada terá afetado todos os aspectos da história do estado.

O objetivo deste livro, apoiado pelo CNPq, é apresentar e discutir, com foco em Pernambuco, uma parte do grande avanço dos últimos anos da historiografia dedicada ao tráfico atlântico de escravizados, por meio da reunião de trabalhos baseados em pesquisas primárias que lidam com a temática, abrangendo desde o Brasil holandês (1630-1654) até a década de 1850, quando o tráfico entrou em colapso. Agregando pesquisadores experientes que participam ativamente das discussões atuais sobre o comércio atlântico de cativos para Pernambuco, o volume apresenta com variedade algumas das suas muitas faces, permitindo o acesso a detalhes em diferentes temporalidades, sob abordagens distintas e a partir de fontes primárias também diversas. São estudos que permitem conhecer melhor os negócios e negociantes do tráfico e as redes mercantis, sociais e políticas nas quais estavam inseridos, e sobre as quais atuavam, assim como o impacto do tráfico nos espaços urbanos e rurais, na demografia e no mundo do trabalho em Pernambuco.

ufpe

24/12/2024
A novidade do dia é o livro “Desafios para a Saúde Coletiva em Pernambuco: ensaios e relatos de pesquisa nos 15 anos do ...
23/12/2024

A novidade do dia é o livro “Desafios para a Saúde Coletiva em Pernambuco: ensaios e relatos de pesquisa nos 15 anos do PPGSC da UFPE”, organizado por Gabriella Miranda, Albanita de Ceballos, Sandra Alves e Heloisa de Morais. O lançamento já pode ser adquirido em nosso site (link na Bio).

Sinopse:
No momento em que completa seus 15 anos de existência, o Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFPE (PPGSC-UFPE) celebra, nestas páginas, tanto a pluralidade de objetos e metodologias da Saúde Coletiva como área de pesquisa quanto a sua vitalidade como promotora da vida nas comunidades humanas – aqui, no exemplo concreto do estado de Pernambuco, a cujas problemáticas mais candentes tem se dedicado grande parte de seus pesquisadores. Da mortalidade por violência em sua relação com a desigualdade racial no Recife, ou o aumento da incidência de HIV em pessoas idosas, por exemplo, aos teores de flúor nos mananciais e nas redes de abastecimento do estado, passando pela abordagem da transexualidade no âmbito do SUS e pela análise das respostas da Atenção Primária à Saúde durante a pandemia de Covid-19: esses, entre outros temas relativos à Saúde Coletiva no estado, deixam-se acompanhar de temáticas de abrangência nacional, como a discussão em torno da Lei do Ato Médico e suas implicações para o SUS, ou como a problemática dos agrotóxicos nos alimentos do Brasil. Com autorias compartilhadas entre docentes, egressos e alunos do programa, em cooperação com colaboradores dos serviços de saúde, além de pesquisadores de outras instituições e alunos de graduação, os capítulos aqui reunidos testemunham em favor do alcance do Programa em sua missão formativa, além de atestar seu papel como difusor de princípios essenciais à elaboração de políticas públicas e à defesa intransigente da vida.

No ano do centenário de Osman Lins, "Guerra sem testemunhas" ganha sua terceira edição – uma coedição da Editora UFPE e ...
19/12/2024

No ano do centenário de Osman Lins, "Guerra sem testemunhas" ganha sua terceira edição – uma coedição da Editora UFPE e da Cepe Editora, com organização e notas de Fábio Andrade (UFPE).

Neste ensaio, que não dispensa os recursos da ficção, publicado originalmente em 1969, o consagrado autor de "Avalovara", e de outras obras conhecidas do grande público, como "Lisbela e o prisioneiro", elege como tema os instrumentos fundamentais de sua ação no mundo: a escrita e o livro.

Garanta o seu exemplar no site da Cepe Editora e o receba a partir de 15/01.

Novidade na Editora UFPE! Já está disponível o e-book “Tão longe, tão perto: a casa vernacular e as dinâmicas da tradiçã...
18/12/2024

Novidade na Editora UFPE! Já está disponível o e-book “Tão longe, tão perto: a casa vernacular e as dinâmicas da tradição”, escrito pelo pesquisador Rubenilson Brazão Teixeira, com colaboração de Edja Trigueiro. Visite o site da Editora UFPE e confira (link na Bio).

Sinopse:
Em aldeias indígenas lacunarmente descritas em manuscritos do século XVI; num refúgio erigido na periferia rural potiguar pelo negro então escravizado; no traçado replicado pela casa-grande dos engenhos em diferentes estados do Nordeste: partindo de fontes primárias reunidas e analisadas ao longo de mais de trinta anos de pesquisas, além de extensa bibliografia especializada, Rubenilson Brazão Teixeira, em Tão longe, tão perto, revisita esses e outros lugares no encalço de uma criação secular, coletiva, anônima – a casa tradicional potiguar. O longo arco histórico descrito na cultura por essa forma seminal de construir e morar é aqui apresentado em estudada periodização, que vai do Brasil Colônia à contemporaneidade, e cujo interesse excede os limites territoriais do Rio Grande do Norte para alcançar os estados vizinhos da Paraíba, de Pernambuco e do Ceará. Além das longínquas fases de sua formação (1600-1700) e posterior consolidação (1700-1850), o percurso aqui proposto também dá conta de uma flagrante proximidade: a presença insidiosa dessa mesma tradição vernacular nos atuais centros urbanos, em exemplares que documentam as fases tanto de sua transformação (1850-1950) quanto de sua eventual desconstrução (a partir de 1950), num jogo de complexa oscilação entre a extinção e a permanência.

Produzido com o rigor da pesquisa, sob o critério de duas universidades – a UFPE, como editora, e a UFRN –, é também com prazer que este livro redescobre a cada página seu objeto de estudo, na escrita cativante e em mais de 80 desenhos assinados pelo autor. Para especialistas e para interessados na cultura brasileira irrestritamente.

O e-book “O mundo das embaixadas: organização, agentes e práticas diplomáticas (séculos XII a XVIII)”, organizado por Da...
17/12/2024

O e-book “O mundo das embaixadas: organização, agentes e práticas diplomáticas (séculos XII a XVIII)”, organizado por Daniel Pimenta Oliveira de Carvalho, Marília de Azambuja R. Machel e Thiago Groh, acaba de ser lançado pela Editora UFPE. Acesse o nosso site e baixe gratuitamente (link na Bio).

Sinopse:
“O mundo das embaixadas”, coletânea organizada por Daniel Pimenta Oliveira de Carvalho, Marília de Azambuja R. Machel e Thiago Groh, reúne doze trabalhos de historiadores de diferentes universidades do Brasil e da Europa sobre os mais recentes debates da história diplomática dos séculos XII a XVIII. Centrada, sobretudo, nos centros de poder da Península Ibérica, esta obra busca atualizar os leitores sobre a complexidade dos processos históricos envolvidos nas relações entre nações, para além das tradicionais negociações e acordos diplomáticos. Os agentes e as práticas da diplomacia são os fios condutores dos textos, cujas narrativas e reflexões se interconectam, apontando novos caminhos para os estudos da diplomacia entre o Medievo Tardio e a Época Moderna. Os capítulos deste volume apresentam ricos inventários dos perfis, formas de atuação e de organização da diplomacia castelhana e portuguesa medieval, reflexões sobre o papel exercido pelas mulheres na figura de rainhas e infantas ibéricas entre os séculos XII e XVIII, ou ainda sobre as consequências da formação e da experiência diplomática para as transformações do pensamento e da literatura política moderna, a partir do exemplo de personagens como Juan Bautista de Tassis e Antonio de Sousa de Macedo. Além disso, e não menos importante, a história da monarquia portuguesa, especialmente, é revisitada em conjunturas e contextos decisivos, evidenciando-se por exemplo o lugar ocupado pelas relações com a Santa Sé entre os séculos XVI e XVIII, a pluralidade de tensões e desafios enfrentados durante a guerra da Restauração, em meio ao cenário de crise europeia de meados do Seiscentos, ou ainda a rede complexa de interesses e alianças desenvolvida no Magreb atlântico no alvorecer da Época Moderna.

Hoje, no Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, data em que celebramos a luta, a resistência e a riqueza da cultu...
20/11/2024

Hoje, no Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, data em que celebramos a luta, a resistência e a riqueza da cultura afro-brasileira, nossa sugestão de leitura é “Terreiro Senhor do Bonfim de Apolinário Gomes da Mota: uma fotoetnografia da ritualística congo em Recife”, de autoria de Silvana Sobreira Matos, Roberta Bivar Carneiro CAmpos, Pedro Germano e Fabiana Gama Pereira. A obra, publicada pela Editora UFPE, pode ser adquirida na secretaria do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) ou na secretaria do Departamento de Antropologia e Museologia (DAM), ambos localizados no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), no campus Recife.

Sinopse:
A figura do pai de santo Apolinário Gomes da Mota (1888-1973), um dos babalorixás mais longevos e respeitados do Recife, tem aqui demonstrada sua conexão com pelo menos três campos de interesse: a história do desenvolvimento da antropologia entre nós, a história da religião e a história da presença africana em Pernambuco. Dividida entre a reflexão antropológica e o resgate documental dessa efígie perdida, essa fotoetnografia é um documento precioso tanto ao pensamento e à disciplina antropológica quanto aos olhos e à memória, à cultura em sentido irrestrito.

As imagens trazem vislumbres da ritualística, mas também contam da própria trajetória do Terreiro Senhor do Bonfim, o terreiro de Apolinário: dos fechamentos promovidos pelo Estado até a participação do babalorixá na seleta comissão que ordenaria o surgimento de terreiros na capital, passando por ocasiões como sua presença na recepção ao escritor Albert Camus, ou como a reunião de mais de 5 mil pessoas na sede do seu terreiro, no bairro de Casa Amarela, no dia do seu sepultamento, antes do cortejo sob chuva. Além de discussões relevantes do ponto de vista da disciplina, é lembrado, por exemplo, seu papel como informante das missões folclóricas de Mário de Andrade e como uma das fontes utilizadas por Roger Bastide em suas obras. Os traços congo em sua ritualística são dado igualmente importante para a compreensão das correntes que formaram a cultura dos terreiros entre nós.

A Editora UFPE inicia nesta segunda (18) a captação de textos da nova janela de submissões. Os autores interessados em p...
18/11/2024

A Editora UFPE inicia nesta segunda (18) a captação de textos da nova janela de submissões. Os autores interessados em publicar livros impressos ou eletrônicos têm até 6 de dezembro para apresentar suas propostas através da seção “Submissões” do site da Editora, (https://editora.ufpe.br/books/about/submissions). Somente é possível registrar propostas via plataforma, não sendo mais aceitos envios por e-mail.

Para ser elegível, o projeto de publicação precisa ter, entre outros, os seguintes requisitos:

a) Ineditismo e exclusividade – o livro não deve ter sido publicado anteriormente, nem se encontrar sob análise de outra editora;

b) Conformidade com os parâmetros de escrita e normatização acadêmica, como, por exemplo, a adequação das fontes citadas à mais recente edição da NBR 10520 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que foi atualizada em 19 de julho de 2023;

c) Revisão integral prévia – o texto precisa ter sido comprovadamente revisado por profissional de Letras ou Jornalismo antes da submissão, revisão que será avaliada pela equipe da Editora, podendo o projeto de livro ser devolvido ao autor para ajustes, caso sejam constatadas correções ainda necessárias.

Uma vez feito registro da proposta pelo site da Editora, o projeto de livro será enviado a pelo menos dois pareceristas externos à Editora para ser avaliado em caráter duplo-cego, com posterior homologação pelo Conselho Editorial (Coned).

Um orçamento prévio para o projeto de livro físico ou e-book pode ser solicitado por e-mail ([email protected]) antes da submissão. O custeio das publicações é realizado pelos próprios autores, com recursos próprios ou públicos, provenientes de órgãos de fomento ou da própria universidade.

Estamos na última semana da 2ª Feira do Livro de Acesso Aberto.Até a próxima sexta-feira, visite nosso estande virtual e...
04/11/2024

Estamos na última semana da 2ª Feira do Livro de Acesso Aberto.

Até a próxima sexta-feira, visite nosso estande virtual e aproveite gratuitamente os 20 livros que selecionamos para o evento, uma amostra representativa do conhecimento produzido na UFPE.

Aguardamos sua visita e seus downloads (https://editora.uemg.br/feira-do-livro/livros -EdUFPE).

Sugestões de leitura:

1 - Futebol das mulheres no Brasil: emancipação, resistências e equidade

Organizadores: Soraya Barreto Januário; Jorge Knijnik

O livro se une a manifestações no esforço de reflexão em torno de uma nova ordem de gênero, mais equânime, nos diversos âmbitos em que o futebol é praticado e pensado no país, das práticas pedagógicas em escolas que inovam, ao trazerem novas perspectivas de se vivenciar o gênero no futebol, à análise das produções da mídia esportiva e das histórias de arquibancada, revelando a luta por equidade dentro e fora dos campos de jogo. A obra deixa claro que a revolução feminista que se iniciou no futebol está viva, forte, e veio para ficar – e modificar.

2 - Modos de experienciar música pop em Cuba

Autor: Thiago Soares

Nesta obra, a proposta do autor é refletir sobre os atravessamentos midiáticos da cultura pop na ilha do Caribe e nas formas como os consumidores – sobretudo os jovens – articulam suas identidades de cubanos forjados nos valores socialistas e, ao mesmo tempo, fãs de Madonna, Lady Gaga e outros ícones pop, no contexto de flexibilização do embargo econômico dos EUA.

3 - Cultura material africana: primeiro catálogo do Acervo de Arte Africana do Museu da Abolição

Organizadores: Sandir Barros Costa; Isabelle de Oliveira Ferreira; Wellington Ricardo da Silva

Os autores buscaram compor um livro que fosse um elemento de colaboração na tarefa de restituir nos imaginários a importância da estética africana, além de franquear o acesso gratuito, integral e facilitado ao Acervo de Arte Africana do Museu da Abolição de Recife. A coleção é composta por 107 peças, oriundas de 12 nações africanas, constituindo uma amostra da cultura material de povos sofisticados, que se preocupam com noções de sustentabilidade, tecnologia, inovação e ancestralidade.

A próxima janela de submissões da Editora UFPE já teve seu prazo definido: de 18 de novembro a 6 de dezembro. Os textos ...
29/10/2024

A próxima janela de submissões da Editora UFPE já teve seu prazo definido: de 18 de novembro a 6 de dezembro. Os textos que forem apresentados pelos autores nesse período serão publicados tanto no formato de livro físico quanto no de e-book. Para apresentar uma proposta de publicação, é necessário acessar a seção “Submissões” do site da Editora, (https://editora.ufpe.br/books/about/submissions) e seguir o passo a passo descrito na página. Apenas propostas registradas através da plataforma serão avaliadas, não sendo mais possível o envio por e-mail.

Antes de iniciar o processo, é importante que o autor verifique atentamente as normas de submissão e adéque o seu texto aos parâmetros de escrita e normatização acadêmica estipulados pela Editora. Entre os requisitos exigidos, está a adequação das fontes citadas à mais recente edição da NBR 10520 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que foi atualizada em 19 de julho de 2023. Outra exigência é de que o texto tenha sido comprovadamente revisado por profissional de Letras ou Jornalismo antes da submissão, revisão que será avaliada pela equipe da Editora no início do trâmite de publicação, podendo o projeto de livro ser devolvido ao autor para ajustes, caso sejam constatadas correções ainda necessárias.

Outros requisitos necessários para a elegibilidade de publicações por parte da Editora são o ineditismo e a exclusividade da obra: o livro não deve ter sido publicado anteriormente, nem se encontrar sob análise de outra editora. Após o envio do projeto de livro, o texto será remetido a pelo menos dois pareceristas externos à Editora para ser avaliado em caráter duplo-cego, com posterior homologação pelo Conselho Editorial (Coned).

Antes da submissão, um orçamento prévio para o projeto de livro físico ou e-book pode ser solicitado por e-mail ([email protected]). As publicações são custeadas pelos próprios autores, com recursos próprios ou públicos, provenientes de órgãos de fomento ou da própria universidade.

A segunda edição da Feira do Livro de Acesso Aberto continua até 8 de novembro.Já passou em nosso estande virtual e baix...
28/10/2024

A segunda edição da Feira do Livro de Acesso Aberto continua até 8 de novembro.

Já passou em nosso estande virtual e baixou um dos 20 livros eletrônicos disponíveis para download gratuito?

Clique no link: https://editora.uemg.br/feira-do-livro/livros -EdUFPE

Sugestões de leitura:

A linguagem da reportagem

Autoras: Yvana Fechine; Luisa Abreu e Lima

O objetivo das autoras é contribuir não somente para a apreensão dos princípios gerais de organização da reportagem, como também para o entendimento do telejornal sob uma mesma perspectiva. Pensando em uma lógica recursiva, orientada pela relação entre parte e todo, pode-se também identificar uma “gramática” do telejornal, na qual a reportagem seria apenas uma das unidades do sistema. Neste livro, a abordagem limita-se à reportagem, unidade mais complexa do telejornal, por possuir, em si mesma, uma gramática própria sustentada igualmente pela relação entre parte e todo.

A linguagem do cinema: uma introdução

Autor: Rodrigo Carreiro

Este livro-texto, que tem estudantes de graduação e cinéfilos como público-alvo, procura oferecer uma visão panorâmica da cadeia produtiva do cinema: como se dá a divisão do trabalho no processo de se fazer um filme, o que faz cada setor de produção (fotografia, arte, som, montagem, roteiro, produção e direção) e como cada profissional dessa cadeia pode dar sua contribuição estética e criativa para o resultado final: o filme. O objetivo central da publicação é ajudar o leitor a compreender os processos responsáveis pela construção do significado no meio audiovisual, tanto do ponto de vista dos cineastas quanto da perspectiva do público.

O direito à literatura

Organizador: Aldo de Lima

Qual a relação entre a literatura e os direitos humanos? Entre muitas respostas, algumas poderão ser encontradas na leitura dos ensaios que compõem este livro. São textos em que seus autores pensam e problematizam a literatura no conjunto das relações histórico-socioculturais e no cotidiano escolar, confirmando seu intrínseco interesse social, sua indiscutível funcionalidade histórica, seu vasto comprometimento com a vida e com o ser humano.

Eduemg UFPE - Universidade Federal de Pernambuco

Pelo segundo ano consecutivo, as principais editoras universitárias do país que oferecem livros eletrônicos gratuitos co...
21/10/2024

Pelo segundo ano consecutivo, as principais editoras universitárias do país que oferecem livros eletrônicos gratuitos como meio de acesso ao conhecimento científico se reúnem virtualmente na Feira do Livro de Acesso Aberto, evento online organizado pela Editora da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), com apoio da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu).

A atual edição do evento, que teve início hoje (21) e vai até 8 de novembro, conta com a participação da Editora UFPE, com uma seleção de 20 e-books do nosso catálogo.

Em 2024, o tema da feira é a valorização do livro acadêmico digital como meio de democratização do acesso a pesquisas científicas. Em nosso estande virtual no evento (editora.uemg.br/feira-do-livro), buscamos reunir uma amostra representativa da produção de conhecimentos realizada por pesquisadores da UFPE, uma das principais instituições de ensino superior do país.

Faça sua visita virtual ao nosso estande e baixe gratuitamente nossos livros.

Sugestões de download:

1 - “Manual de condutas em Pediatria da UFPE” (3ª edição) – Escrito com linguagem científica, mas facilmente compreensível, o manual contém conhecimentos essenciais sobre as principais enfermidades incidentes em crianças, configurados de maneira precisa e objetiva de modo a tornar mais rápido e prático o acesso a informações como agentes etiológicos, sintomatologia, prevenção e tratamento.

2 – “Composições corais: música brasileira (Região Nordeste, vol. 2)” – Publicação voltada a amantes e estudiosos de música com o objetivo de enriquecer o repertório dos coros com obras de compositores brasileiros, ao apresentar composições dos principais representantes do gênero na Região Nordeste do Brasil.

3 – Educação integral, uma proposta transformadora: experiência do Centro Municipal de Educação Infantil Professor Paulo Rosas – O livro apresenta um estudo de caso sobre as atividades pedagógicas desenvolvidas no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professor Paulo Rosas. Trata-se de obra de interesse para profissionais da educação, do ensino à gestão, e demais interessados na temática da educação integral.

Endereço

Rua Acadêmico Hélio Ramos, 20/Várzea
Recife, PE
50740-530

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 08:00 - 17:00
Terça-feira 08:00 - 17:00
Quarta-feira 08:00 - 17:00
Quinta-feira 08:00 - 17:00
Sexta-feira 08:00 - 17:00

Telefone

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