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Imprensa Livre Brasil Imprensa livre Osasco Para Refletir! Durante os últimos cinco anos, quatro jornalistas brasileiros morreram por causa de seu trabalho jornalístico.

O Brasil continua sendo um lugar perigoso para os jornalistas, que freqüentemente são alvo de políticos corruptos, criminosos e narcotraficantes. Em 24 de abril, o radialista José Carlos Araújo foi morto a tiros na cidade de Timbaúba, no estado de Pernambuco, na Região Nordeste. Em 28 de abril, a polícia capturou um dos supostos assassinos, que confessou ter matado Araújo porque o comunicador o ha

via acusado, pela rádio, de ser um delinqüente. Na maioria dos casos ninguém foi processado. O CPJ continua investigando os assassinatos de Samuel Romã e Jorge Lourenço dos Santos, dois radialistas que, freqüentemente, criticavam os políticos locais. Ambos também estavam envolvidos na política local, o que pode ter motivado suas mortes. Os jornalistas e os meios de comunicação também são objeto de demandas penais por difamação interpostas por empresários, políticos e funcionários públicos que comumente buscam substanciais somas financeiras a título de perdas e danos. Em tais casos, freqüentemente os juízes sentenciam contra a imprensa. Ainda que os meios de comunicação brasileiros recebam, freqüentemente, elogios por sua incisiva cobertura jornalística e sua disposição para enfrentar o governo, a concentração da propriedade dos meios de comunicação é uma questão preocupante, especialmente nos meios audiovisuais, dominados pelo grupo Organizações Globo. Em alguns dos maiores mercados, o mesmo grupo midiático controla jornais, canais de televisão aberta e a cabo, emissoras de rádio e portais de internet. Regras insuficientes, arcaicas e frouxas que regem a concentração dos meios resultam na carência de diversidade de uma parte substancial das notícias e opiniões difundidas. Muitos políticos regionais são donos de meios de comunicação. Em 2004, a Anatel, órgão regulador das telecomunicações, fechou dezenas de emissoras de rádio comunitárias que operavam sem permissão para transmissão e confiscou-lhes o equipamento. Milhares de emissoras de rádio atualmente no ar solicitaram permissão formalmente, mas o processo de aprovação demora vários anos. Os grupos de rádios comunitárias se queixam de que o governo não colocou em prática as recomendações emitidas por um grupo de trabalho que criou em 2003 para encontrar meios de acelerar a entrega das autorizações. Durante o fechamento de várias emissoras de rádio, policiais fortemente armados acompanhados de funcionários da Anatel acossaram o pessoal das emissoras, segundo organizações de meios de comunicação comunitários. A liberdade de imprensa no Brasil
Por Comitê para a Proteção dos Jornalistas em 03/05/2005 na edição 327

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