Da Ponte Pra Cá Osasco-SP

Da Ponte Pra Cá Osasco-SP CNPJ44.479.232/0001-40

5912-0/99 - Atividades de pós-produção cinematográf**a de áudio visual
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1) Importância do Festival a Quebrada é Nossa Osasco   para a Inserção Social e Cultural:a)   Ação Social e Cultural: Pr...
06/07/2024

1) Importância do Festival a Quebrada é Nossa Osasco para a Inserção Social e Cultural:

a) Ação Social e Cultural: Promove inclusão e transformação por meio da arte e educação.
b) Inclusão Social e Cultural: Acesso à Arte e Cultura: Oferece oportunidades para engajar-se em diversas formas de arte e cultura.
c) Educação e Conhecimento: Proporciona oficinas e atividades educativas para desenvolvimento pessoal e profissional.

2) Transformação dos Territórios de Vulnerabilidade:

a) Redução da Vulnerabilidade Social: Leva cultura e educação a comunidades marginalizadas, fortalecendo coesão social.
b) Empoderamento da Comunidade: Promove participação ativa, voz e visibilidade dos moradores.

3) Ferramenta de Transformação de Vidas:

a) Multiplicação de Conhecimento: Facilita acesso à informação e educação digital.
b) Impacto a Longo Prazo: Inspiração para jovens buscando novas oportunidades e desenvolvimento pessoal.
https://chat.whatsapp.com/Hh2D9ZUC62oDaEcNWFhBJX
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🪁🏘 1ºBOLETIM DO ENCONTRO DAS PERIFERIASSalve quebradas, SP Lutas Divulgamos no dia de hoje, o 1ºBOLETIM DO ENCONTRO DAS ...
04/07/2024

🪁🏘 1ºBOLETIM DO ENCONTRO DAS PERIFERIAS

Salve quebradas, SP Lutas

Divulgamos no dia de hoje, o 1ºBOLETIM DO ENCONTRO DAS PERIFERIAS, que conta estes primeiros passos dados neste mês de Junho de 2024.

O Encontro das Periferias esta chegando e em breve, faremos as CONVERSAS REGIONAIS em que cada quebrada irá debater o Manifesto das Periferias e propor ações para o nosso grande encontro no dia 04 de Agosto.

Em breve cada quebrada soltará sua divulgação! Deem uma olhada no Boletim e fiquem atentos na data e Local das CONVERSAS REGIONAIS

É papo reto de quebrada pra quebrada!!

É salve geral, vamo pra cima quebrada!

Você atua ou mora em território de periferia?Faça parte do novo canal do Ministério da Saúde na plataforma Whatsapp e re...
02/07/2024

Você atua ou mora em território de periferia?

Faça parte do novo canal do Ministério da Saúde na plataforma Whatsapp e receba informações sobre saúde exclusivas para territórios periféricos urbanos e rurais. O objetivo é ampliar o diálogo com lideranças e multiplicadores a partir da disponibilização de conteúdos adequados à realidade e diversidade das comunidades em todo o Brasil.

▶️ Para fazer parte do canal, acesse: https://bit.ly/4ezwA6k

Seu apoio pode fazer toda a diferença!

**Amigos(as),**📌É com grande preocupação que nos dirigimos a vocês para discutir o impacto das escolas cívico-militares,...
26/06/2024

**Amigos(as),**

📌É com grande preocupação que nos dirigimos a vocês para discutir o impacto das escolas cívico-militares, especialmente nos territórios mais vulneráveis da cidade de Osasco. Essa proposta, que tem ganhado força em diversas regiões do Brasil, representa um retrocesso signif**ativo no processo educacional, particularmente para as comunidades já marginalizadas.

O Retrocesso das Escolas Cívico-Militares

Implementar um modelo de educação cívico-militar em áreas vulneráveis pode agravar problemas existentes em vez de solucioná-los. Esse sistema enfatiza a disciplina e a ordem através de práticas militares, muitas vezes à custa de uma educação inclusiva e humanizadora. Em vez de abordar as raízes das desigualdades educacionais e sociais, essa abordagem pode:

- **Reforçar Desigualdades:** As escolas cívico-militares podem falhar em reconhecer e responder às necessidades específ**as dos alunos de territórios vulneráveis, perpetuando assim o ciclo de exclusão e marginalização.
- **Supressão de Liberdades:** A rigidez e a hierarquia militar podem suprimir a criatividade, a expressão individual e o pensamento crítico dos estudantes, elementos essenciais para uma educação democrática e transformadora.
- **Desvio de Recursos:** Investir na implementação dessas escolas pode desviar recursos que poderiam ser utilizados para melhorar a infraestrutura, capacitar professores e desenvolver programas pedagógicos mais inclusivos e ef**azes.

Impacto nas Comunidades Vulneráveis de Osasco

Nos territórios vulneráveis de Osasco, a necessidade é de um modelo educacional que compreenda e atenda às complexas realidades sociais, culturais e econômicas dos alunos. As escolas cívico-militares, com sua abordagem rígida e disciplinar, não são adequadas para enfrentar os desafios específicos dessas comunidades. Ao contrário, elas podem:

- **Aumentar a Evasão Escolar:** A rigidez e a falta de adaptação às necessidades locais podem levar ao aumento da evasão escolar, prejudicando ainda mais as perspectivas de futuro dos jovens.
- **Estigmatizar Alunos:** Os alunos podem ser rotulados negativamente e tratados de maneira punitiva, exacerbando problemas de autoestima e comportamento.
- **Ignorar o Contexto Local:** A falta de um enfoque sensível ao contexto local pode resultar em políticas e práticas educacionais desconectadas da realidade dos alunos e suas famílias.

Caminhos para uma Educação Inclusiva e Democrática

Para avançar na construção de um sistema educacional que realmente beneficie os alunos de Osasco, especialmente aqueles em territórios vulneráveis, é fundamental:

- **Investir em Infraestrutura e Recursos Humanos:** Melhorar as condições físicas das escolas e garantir a formação continuada dos professores.
- **Desenvolver Currículos Inclusivos:** Adaptar os currículos para refletir e valorizar as experiências e culturas locais.
- **Promover a Participação da Comunidade:** Envolver pais, alunos e membros da comunidade na construção de políticas educacionais que atendam às suas necessidades e aspirações.

Conclusão

As escolas cívico-militares representam um retrocesso signif**ativo para a educação em territórios vulneráveis como os de Osasco. Precisamos de um sistema educacional que priorize a inclusão, a diversidade e a justiça social, preparando nossos jovens para serem cidadãos críticos e engajados. Somente assim poderemos construir um futuro mais justo e igualitário para todos.

**Junte-se a nós nesta discussão e ajude a promover uma educação verdadeiramente transformadora e inclusiva em Osasco.**

Atenciosamente,

A Quebrada é nossa osasco

Amigos (as),Temos o prazer de convidá-los(as) para uma enriquecedora conversa sobre o modelo de Escola Cívico-Militar, u...
07/06/2024

Amigos (as),

Temos o prazer de convidá-los(as) para uma enriquecedora conversa sobre o modelo de Escola Cívico-Militar, uma proposta educacional que vem ganhando destaque no Brasil. Este encontro será uma oportunidade única para discutirmos os aspectos,, desafios e impactos deste sistema.

Nossos convidados

Selma Leite
👉🏽 Graduada em Filosofia pela FAPCOM, professora na rede estadual de ensino médio;
👉🏽 Diretora da APROFFESP Associação dos Professores de Filosofia do estado de São Paulo
👉🏽 membro da Comissão Justiça e Paz de São Paulo.

José Antônio Burato
👉🏽 Pesquisador e escritor.
👉🏽 Graduado em Filosofia pela UMESP (Universidade Metodista de São Paulo).
👉🏽 Mestre em Gestão de Políticas e Organizações Públicas pela EPPEN/UNIFESP (Escola Paulista de Política, Economia e Negócios da Universidade Federal de São Paulo).
👉🏽 Doutorando em Economia Política Mundial pela UFABC (Universidade Federal do ABC).
👉🏽 Palestrante sobre violência policial e segurança pública.
👉🏽 Ex-sargento da Polícia Militar do Estado de SP.

Na contramão da descontinuidade iniciada pelo governo federal, São Paulo aprova projeto para escolas militares; entenda ...
29/05/2024

Na contramão da descontinuidade iniciada pelo governo federal, São Paulo aprova projeto para escolas militares; entenda como a presença de agentes de segurança pode atrapalhar um processo educativo inclusivo
Sites Fundação Perseu Abramo
‘A militarização faz parte da destruição da ideia de escola pública’, afirma especialista
28 de maio de 2024 - Claudia Rocha
Na contramão da descontinuidade iniciada pelo governo federal, São Paulo aprova projeto para escolas militares; entenda como a presença de agentes de segurança pode atrapalhar um processo educativo inclusivlo
De autoria do governador Tarcísio de Freitas, o projeto que visa militarizar parte das escolas do estado de São Paulo foi aprovado na Assembleia Legislativa paulista (Alesp), na semana passada, com uma sessão marcada pela truculência da polícia militar com alunos secundaristas que protestavam contra a ideia. Diversas entidades do setor da educação manifestaram repúdio ao caso; a OAB, Ordem dos Advogados do Brasil, emitiu uma nota apontando preocupação com o ocorrido.

Para Catarina de Almeida Santos, professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) e membro da coordenação do Comitê-DF da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, o tema coloca em disputa a função social da escola pública, já que a especialista defende que o militarismo traz consigo uma perspectiva de disciplina radicalmente contrária às bases da escola pública.

“A disciplina para a área de segurança é sobre obediência às regras estabelecidas por meio da imposição do medo, a disciplina no campo da educação tem a ver com aprendizado, do respeito às diferenças, da convivência coletiva, do respeito ao outro, é sobre respeito”, explica a professora que coordena a Rede Nacional de Pesquisa sobre Militarização da Educação.

Para a professora, a polícia deve tratar as questões de segurança no âmbito geral da sociedade. Catarina de Almeida Santos desmistif**a também a ideia de que as escolas militarizadas possuem melhores índices de aprendizado.

Mesmo com o avanço do conservadorismo, uma pesquisa, realizada em 2022 pelo DataFolha por encomenda da Ação Educativa e Cenpec, mostrou que sete em cada dez brasileiros afirmaram confiar mais na figura do professor do que na de um agente de segurança no que diz respeito à atuação dentro da escola e que os principais problemas da educação têm relação com falta de investimento e a desvalorização profissional dos professores.

O Brasil tinha uma política, no governo anterior, de incentivo a militarização no ambiente escolar, por meio do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, conhecido como PECIM, que está sendo aos poucos descontinuado por decisão tomada no ano passado pelo Ministério da Educação. Mas, em São Paulo, estamos no sentido contrário, e observamos um avanço da pauta. Como você enxerga essa relação entre o militarismo e o ambiente escolar? Existem prós e contras nessa questão?

Então, o primeiro a dizer é que a política anterior era um programa do governo que já nasceu no meio de uma política que existia no Brasil, de ponta a ponta. Com exceção do Sergipe, todas as outras unidades da federação têm escolas militarizadas, seja nas redes estaduais ou nas redes municipais. Então, a gente tem mais de mil escolas militarizadas no Brasil e a maioria delas nem foi via o Programa nacional de escolas cívico militares. Sobre a política anterior, o que se fez foi revogar o decreto, mas muitos estados e muitos municípios continuaram por conta própria e incorporaram as escolas militarizadas do PECIM a suas redes de escolas militarizadas. Paraná, Goiás, vários estados fizeram isso. Por exemplo, estou agora aqui na Bahia, só na Bahia são mais de cem escolas. Para dar um panorama temporal, a militarização começa no Brasil no final da década de 90 e segue em expansão, a gente tem muitos formatos e muitos agentes da área de segurança dentro da escola. Temos a militarização direta via Secretarias de Educação e de Segurança, temos a militarização também por meio de termos de cooperação assinados entre os municípios e os Comandos da Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Rodoviária Federal e Guardas Metropolitanas.

A gente tem também um modelo como se fosse de venda de uma apostila por grupos de militares que montam empresas, organizações sociais e vendem a militarização a partir de sistemas de ensino. Então a gente tem esse é o panorama no Brasil, que vem expandindo, e junto com a expansão todos os problemas decorrentes da militarização. Não é algo novo no país e já vem causando muitos estragos, especialmente para os estudantes.

E, já que você citou a venda de pacotes para escolas, qual seria esse atrativo? Quais são as bases de atuação? Porque o que é falado, em geral, é que, com a militarização, não existe interferência pedagógica ou algum tipo de competição com os professores, mas sim uma metodologia relacionada somente à disciplina dos alunos.

Primeiro que não existe essa coisa de não interferir no pedagógico, né? Não existe uma separação entre o disciplinar e o pedagógico. Quando eu pego, por exemplo, as normativas dos militares que falam que estão cuidando apenas do disciplinar, e aí você vai ver nos manuais das escolas que são militarizadas, que têm o Manual do Estudante, Manual de Comportamento, Manual de Fardamento, lá vai dizer que os estudantes não podem manifestar afeto, não podem andar de mãos dadas, não podem correr, não podem fazer um monte de coisa e têm que bater continência, fazer formação. Se o pedagógico falar que precisa correr, por exemplo, o disciplinar vai dizer que não pode. Quando estamos falando de um processo disciplinar da escola, é preciso entender que ele não tem a ver com a disciplina de um quartel. A disciplina para a área de segurança é sobre obediência às regras estabelecidas por meio da imposição do medo, a disciplina no campo da educação tem a ver com aprendizado, do respeito às diferenças, da convivência coletiva, do respeito ao outro, é sobre respeito. A gente está falando de respeito no campo da disciplina, não estamos falando de obediência. Então eu não separo isso no processo de formação; essa disciplina é parte do processo pedagógico, é parte do processo de formação, é parte do processo de aprendizagem. Não existe isso da polícia, dos agentes de segurança, do bombeiro ou seja lá qual agente estiver dentro da escola, de que ele está lá dentro só para lidar com uma questão, até porque eles não sabem, né? Eles não têm essa formação, não tem prática nessa coisa de lidar com criança e adolescente e sobre o ensinamento para o respeito. Não faz parte da doutrina militar o diálogo, essa disciplina que só é possível construir com diálogo, e com diálogo em uma perspectiva horizontal e não na perspectiva hierárquica vertical, que é o que está na área de segurança, você não separa o disciplinar do pedagógico.

Há também o discurso sobre a questão da segurança no ambiente escolar…

Sim, o outro elemento muito utilizado é sobre a questão da segurança, né, mas, bom, os profissionais da Segurança não precisam garantir segurança para escola, eles precisam garantir segurança na sociedade. E por que eu digo que ele tem que garantir segurança na sociedade? Porque nós não estamos falando de escolas seguras em cidades tranquilas ou em localidades tranquilas. A gente tá falando de territórios que têm problemas e que a escola tem problemas, mas problemas menores inclusive do que aqueles que têm fora dela, né? Então, nós não estamos falando de profissionais que estão dando conta do seu ofício, ou seja, garantir a segurança, a ordem; nós temos mais problemas na segurança do que na educação, talvez. Aliás, se tem uma coisa que a população brasileira não tem é um direito social à segurança como está lá na nossa Constituição. Então, nós estamos falando dessa venda [da ideia] de que a polícia signif**a segurança, né, que a presença da polícia signif**a segurança. Um projeto como esse de São Paulo e vários outros são em áreas de vulnerabilidade, quando a gente sabe o que que a polícia signif**a nessas áreas. E aí se vende a ideia de que se a escola for ordeira no sentido da segurança, se os alunos forem obedientes, isso garante o aprendizado, a qualidade da formação, o que obviamente é uma falácia, né? Estamos falando de um sistema educativo com um público de quase 40 milhões de estudantes, com turmas superlotadas, faltando professores, com escolas que nem poderiam ser chamadas de escolas, com problemas de todas as ordens, né, professores muito mal remunerados. E aí você vai mandar policiais aposentados para receber um valor maior do que aquilo que o piso salarial paga e aí, em nome disso, se vende que se essa escola tiver com polícia vai ter qualidade, isso é o que se vende. E, no fundo, no fundo, nós estamos falando de um projeto que quer controlar a escola pública, que quer controlar o que se faz dentro da escola, que quer controlar a juventude, que quer tirar da escola as possibilidades de disputa, né? Porque a escola pública está em disputa. Ela tem um monte de problemas, inclusive contra os estudantes, e que essas disputas estão sempre dentro da escola. Aí você vai ter essa essa juventude da periferia reivindicando que ela possa ser espaço da cultura hip hop, da cultura, afro, de todas as culturas que estão perto da escola e que, obviamente, a partir da presença da polícia e isso não poderá ser feito porque a escola militarizada deixa de ser a escola pública de todos os grupos, ela se torna a escola que vai ter que se adequar aos ditames e as regras da polícia, e aí as diferentes formas de existir não cabem nessa escola porque isso não cabe no militarismo. Se os gestores estão mandando a polícia para dentro da escola é porque eles querem que a polícia interfira. A polícia, via de regra, lida com as questões de violência, e não as violências que a gente precisa tratar de forma pedagógica, né? Não são as violências cotidianas, da escola. A polícia pode ser acionada, por exemplo, quando tiver um caso de assalto, de roubo, de qualquer coisa. Sempre que não for possível resolver da perspectiva pedagógica, os agentes de segurança podem ser acionados, como são acionados em crimes que ocorrem em casa, na empresa, na rua. Agora, porque tem violência em casa, eu vou mandar a polícia para cada casa? Olha a quantidade de mulheres que morrem em casa, crianças e adolescentes estuprados por familiares. Quando um crime desse acontece, você aciona para que haja investigação e não para deixar um policial lá plantando

Os dados relacionados à militarização, de quando a polícia vai para a escola, dizem que quando a escola entrega resultados diferentes, e algumas nem isso têm entregado, os alunos que têm baixo rendimento ou os chamados ‘alunos problemas’ eles são retirados da escola, eles são expulsos da escola, aqueles alunos não cabem no projeto. Então, não é a escola que se organiza para lidar com a diversidade de alunos, a escola estabelece um padrão e assim ela perde a característica de escola pública. A escola f**a largada, sem condições de desenvolver o trabalho que ela tem que fazer, ela f**a cada vez mais parecida com uma prisão e menos com escola. Sem o espaço da criatividade, da ludicidade, f**a só preparada para entregar resultados e não para formar gente. E a partir disso, eu digo que a escola não está funcionando. Aí eu ponho a polícia lá dentro, e quando ela está lá, coloco mais professores, reformo a escola, seleciono quem vai f**ar lá dentro, e a partir disso, digo que a escola melhorou; tiram quem não interessa e ainda dizem que não têm interferência, como é que não tem interferência?

E o avanço do conservadorismo na sociedade brasileira não é uma novidade. Existe o senso comum de que a população apoia a militarização ou que avalia positivamente a intervenção a partir da perspectiva da disciplina. Como você entende essa visão assim da sociedade, dos pais, a partir desse tema?

Objetivamente, uma parte da sociedade apoia a questão da militarização, talvez até alguns professores, inclusive, porque, afinal de contas, a gente tem uma sociedade conservadora. A gente não estaria discutindo a militarização da escola, se a nossa sociedade não fosse conservadora, e quando eu digo conservadora, eu estou falando da conservação dessa estrutura de sociedade, que é ra***ta, que é misógina, que é lgbtfóbica, que é desigual social, desigual nas questões de gênero. Então, é essa sociedade que a gente tem. Quando a gente olha para a escola, ela é um lugar que, como eu falei, só na educação básica, a gente tem quase 40 milhões, juntando os profissionais mais os familiares, a sociedade brasileira está em torno da escola. E a gente tá aqui falando da escola pública, que é a que está em disputa para ser controlada. Essa escola, se ela trata daquilo que precisa ser tratado na nossa sociedade, se o currículo da escola mexe com isso, essa escola funciona como uma ameaça a essa estrutura de sociedade. Quantas crianças e quantas mulheres não descobrem que estão sendo violentadas sexualmente a partir de projetos desenvolvidos na escola? Quantas escolas não denunciam os abusos ao Conselho Tutelar? E esses mesmos conservadores querem ocupar também os conselhos tutelares. Então, não tem nenhuma outra instituição na nossa sociedade que tenha essa quantidade de gente, no mínimo quatro horas por dias e no mínimo 200 dias por ano, então, se essa estrutura funciona, você estremece a estrutura da sociedade. Como a Constituição diz que a educação é direito de todos e obrigação do Estado, se você não pode impedir isso como um todo, se controla aquilo que trabalha na escola, e se você controla aquilo que a escola faz você vai controlar se essa escola vai ser para transformar ou para manter essa situação. A militarização faz parte da destruição da ideia de escola pública, dessa escola pública que vai olhar para o público, que vai trabalhar com todos os públicos, que vai trabalhar com os neurodivergentes, que vai trabalhar com as pessoas com suas etnias, que vai trabalhar com diferentes corpos. Então, ela pode romper com essa lógica; nossa sociedade tem essa história de conservação dessas estruturas de violências, violações e desigualdades. Isso vai convencer a nossa sociedade. Muitos pais estão organizados pelas ‘escolas sem partido’, homeschooling (educação doméstica), e vai ter uma parte que vai comprar a ideia de que as escolas militarizadas entregam os mesmos resultados que as escolas militares, mas que não entregam resultados por serem militares e sim porque escolhem o público, porque tem outra infraestrutura, mas que traumatizam um conjunto das pessoas que estudam lá. E você vai ter as escolas federais: várias escolas federais estão alcançando melhores resultados sem serem militares, né? Bom, ninguém quer uma escola violenta, na verdade, então quando você vende a ideia de que essa escola não vai ter violência, que os alunos vão aprender, muita gente também vai comprar essa ideia. Pensa em uma sociedade que tem um conjunto de mães solos nas periferias, que saem todos os dias e que seus filhos f**am ao Deus-dará porque elas não podem f**ar com eles, e aí você tem uma ideia de que o adolescente não vai estar em contato com a droga, então eu tenho uma complexidade da sociedade brasileira para levar em conta nesse apoio. Agora, a gente tem pesquisas mostrando que a maior parte da sociedade brasileira confia mais nos professores do que na polícia, entende? Que o lugar da polícia não é na escola. Então, porque a gente vai vendo alguns grupos de pais apoiando não signif**a que a sociedade como um todo apoia essa questão, muitas vezes. Apoia a partir de qual debate? Ninguém faz o debate, ninguém discute que aquilo que a polícia pode fazer não está dentro da escola, né? Que ela tá falhando fora da escola, então a partir disso as pessoas também vão comprando essa ideia.

Fonte : https://fpabramo.org.br/focusbrasil/2024/05/28/a-militarizacao-faz-parte-da-destruicao-da-ideia-de-escola-publica-afirma-especialista/

📌No pulsante coração de Osasco, onde a diversidade é nossa força e a quebrada é nossa voz, surge uma candidatura que res...
16/05/2024

📌No pulsante coração de Osasco, onde a diversidade é nossa força e a quebrada é nossa voz, surge uma candidatura que ressoa com o espírito da comunidade: a candidatura de Wellington Testa , um homem negro, periférico e favelado, comprometido em representar verdadeiramente os interesses do povo. Sua postura progressista e seu histórico de luta o destacam como um líder genuíno, pronto para enfrentar os desafios e promover as mudanças tão necessárias em nossa cidade.

Ao ouvirmos o Podcast do PT Osasco, somos convidados a mergulhar na visão de Testa para um futuro mais inclusivo e equitativo. Sua experiência e compromisso inabalável com a comunidade são evidentes, trazendo consigo não apenas palavras, mas ações concretas em prol do bem-estar de todos os osasquenses.

Em parceria com especialistas e academias, Testa busca trazer à luz as violações constantes que afligem nossa comunidade, promovendo um olhar de observação baseado em pesquisa e dados reais. Sua voz representa não apenas uma candidatura, mas um movimento pela justiça social e pela igualdade de oportunidades.

Junte-se a nós nesta jornada rumo a um Osasco melhor para todos, onde a voz da quebrada é ouvida e os interesses da comunidade são prioritários. Acompanhe Wellington Testa no Podcast do PT Osasco: Conversas Progressistas e inspire-se a fazer parte dessa transformação. 🌟

📌https://chat.whatsapp.com/EC0KLduJ5lxIz8YgNAPrCw

📌

https://www.youtube.com/live/bPAIDiGAOuc?si=0wQJUyAlKQnZbtPo

🆘 *Apoie o Auxílio Calamidade Climática!*A comoção com a crise vivida pelo Rio Grande do Sul não pode se limitar a respo...
14/05/2024

🆘 *Apoie o Auxílio Calamidade Climática!*

A comoção com a crise vivida pelo Rio Grande do Sul não pode se limitar a respostas imediatas. *É hora de pautar políticas estruturadas.* Por isso, dezenas de organizações se juntaram para apresentar a proposta do Auxílio Calamidade Climática, que oferece auxílio financeiro aos atingidos pelas tragédias. *Assim como o Auxílio Emergencial salvou milhares de vidas na pandemia, precisamos de uma política similar para a crise climática.*

👉🏼O Governo Federal pode criar esse auxílio por Medida Provisória. *Vamos juntar milhares de vozes para mostrar ao presidente Lula que o Brasil apoia essa proposta que pode fazer história no país.*

🗣️Acesse o site e faça parte da mudança:

Precisamos de uma política pública que ampare pessoas afetadas pela crise climática!

13 de maio e a falsa AboliçãoÉ equivocada a compreensão de que a Lei Áurea outorgou aos escravizados a liberdade. Precis...
13/05/2024

13 de maio e a falsa Abolição

É equivocada a compreensão de que a Lei Áurea outorgou aos escravizados a liberdade. Precisamos combater essa narrativa que não tem nenhuma fundamentação histórica.

Eleger essa data como a de liberdade nacional para os escravizados é uma falsif**ação histórica, pois a falta de políticas reparatórias e indenizatórias deixou os recém libertos em uma situação vulnerável.

Foram, em 13 de maio de 1888, na verdade abandonados pelo Estado à própria sorte, sem acesso à educação, sem moradia, sem emprego, sem documentos, sem pertencimento à nação.

Ademais devemos desnaturalizar a narrativa de que a "liberdade" foi dada pela bondade da monarquia branca.

Não foi pela magnanimidade da Princesa Isabel, pseuda he***na da abolição. Foi pelo papel crucial da mobilização dos próprios escravizados, que tiveram uma longa história de lutas violentas e resistência que culminou na lei.

A narrativa falaciosa é a materialização da busca pelo apagamento dessa história. E se configura como mais um tentáculo do racismo estrutural em nosso país.

A violência, discriminação e perseguição ao povo preto nunca acabaram. É uma violência sistêmica que hoje se manifesta com o encarceramento em massa, genocídio nas periferias, baixos salários e esteriopitização dos corpos pretos.

Hoje é dia de resgate dessa memória, por justiça, pela igualdade e reconhecimento da história do povo preto.

Viva os afrodescendentes do Brasil!

www.rededemocia.com.br

Nova Primavera 2024 está chegando em sua etapa territorial 🚩Venha! Você é o PT no território! ⭐Se você acabou de se fili...
07/05/2024

Nova Primavera 2024 está chegando em sua etapa territorial 🚩Venha! Você é o PT no território! ⭐

Se você acabou de se filiar ao PT, é simpatizante das lutas que o partido constrói, atua em movimentos populares, sociais e sindicais, ou é dirigente do PT nos municípios e estados 🫵 você está convidado(a) a fazer parte!

Vamos ampliar o trabalho de base, com educação popular, nas comunidades, bairros, municípios, escolas, igrejas, universidades, etc. A formação é realizada pela Secretaria Nacional de Formação e Educação Política do PT, Escola Nacional de Formação e Fundação Perseu Abramo.

Inscreva-se no link: escoladopt.org.br/inscricaoterritoriais

Na histórica plenária da Vila dos Remédios, sob a liderança visionária de Wellington Testa e Emidio de Souza, um marco s...
05/05/2024

Na histórica plenária da Vila dos Remédios, sob a liderança visionária de Wellington Testa e Emidio de Souza, um marco signif**ativo foi alcançado. Nesse encontro crucial, ouviram-se as vozes pulsantes da comunidade, dando forma e substância ao plano de governo que almejamos. Aqui, o poder do povo ecoa, pois é ele quem dita as diretrizes desse processo ascendente, construído de baixo para cima.

É imperativo destacar que o cerne desse plano é a participação popular e coletiva. Cada voz, cada anseio, é parte integrante desse mosaico democrático que moldará o futuro de nossa cidade. Com Wellington Testa ao nosso lado, vislumbramos a possibilidade de reverter as violações que há tempos nos afligem. Seu compromisso com a justiça social e a equidade é a âncora que nos guia nessa jornada rumo a uma comunidade mais inclusiva e resiliente. Juntos, fortalecemos o tecido social, transformando desafios em oportunidades e construindo um amanhã mais promissor para todos.

📌"Em um convite ressoante de esperança e participação cívica, Osasco se prepara para um momento histórico: a plenária de...
02/05/2024

📌"Em um convite ressoante de esperança e participação cívica, Osasco se prepara para um momento histórico: a plenária de oficialização da pré-candidatura de Wellington Testa na vibrante Vila dos Remédios, na zona norte da cidade. Sob a liderança visionária de Testa e Emidio de Souza, convidamos todos os municípios a se unirem a nós neste evento marcante.

Neste encontro, celebraremos não apenas uma candidatura, mas sim a voz do povo, ecoada através do plano de governo construído com a colaboração de todos. Em Osasco, a participação popular não é apenas uma ideia, é a espinha dorsal da governança, moldando um futuro onde cada cidadão tem voz e vez.

A Vila dos Remédios, com sua rica história e comunidade vibrante, é o cenário perfeito para este momento de empoderamento cívico. Unidos, traçaremos um horizonte de oportunidades, inclusão e progresso para nossa cidade e para todos aqueles que nela habitam.

Junte-se a nós nesta jornada transformadora, onde o poder do povo é o motor que impulsiona o desenvolvimento e a justiça social. Juntos, construiremos um Osasco ainda mais forte, inclusivo e próspero para todos os seus cidadãos. Estamos ansiosos para recebê-los nesta plenária histórica, onde os sonhos se tornam realidade e o futuro se escreve com as mãos unidas da comunidade."

Endereço

Rua Antônio Ricardo Ventura Osasco
Osasco, SP
06290-010

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