Dabam, o Gigante do Apetite
Comia carneiro, manga e banana,
Bebia um tonel de água,
Descansava ao pé de jaca,
Satisfeito, com o coração cheio.
Seu apetite era lendário,
Seu prazer, simples e verdadeiro.
Vivia cada momento,
Com comida, bebida e descanso.
Dabam, o homem de apetite,
Vivia a vida com intensidade.
Sem preocupações, sem medo,
Apenas prazer e satisfação.
Que sua história seja lembrada,
Como um homem que viveu com gosto.
Dabam, o gigante do apetite,
Eterno na nossa memória.
Regi, o Mestre Rezador
Regi, homem de fé e poder,
Rezador que afastava o medo e a dor.
Com palavras sagradas, calmava a alma,
E as criaturas indesejáveis, fugiam sem volta.
Lagartas de fogo desapareciam,
Besouros fugiam, sem mais demorar.
Cobras sumiam após três rezas,
Caragueijas e cavalos do cão, se intimidavam.
Até o zangão se divorciava,
Das abelhas, ao ouvir sua voz.
A presença de Regi era sentida,
Por todos, até pelos animais.
Regi, o mestre rezador,
Com conexão profunda com a natureza.
Sua fé e respeito, inspiravam,
E protegiam a comunidade.
Que sua memória viva,
E sua fé, continue a inspirar.
Regi, o homem de Deus,
Eterno em nosso coração.
#palavrasquecuram #Reza #cultura
Solidade
Na cidade de Olindina, onde o sol brilha forte,
Vivia Solidade, moça solteira e conturbada.
Seu coração ardendo em chamas de amor,
Por Doutor João Ribeiro, seu sonho não realizado.
Com passos firmes e olhar de fogo,
Ela caminhava, deixando todos a temer.
Sua solidão transformada em raiva,
Atacando quem encontrava, sem piedade.
Mas Doutor João, seu amor secreto,
Era o alvo principal de seu desafeto.
Ele balançava o portão do hospital
dando crise de nervos
Ela o via como um obstáculo,
Entre ela e o amor que nunca teve.
Olindina testemunhava sua dor,
E seu grito silencioso de amor.
Mas Solidade não via,
Que o amor verdadeiro pode curar.
Ela precisava de um olhar,
Que visse além de sua armadura.
Um abraço que a acalmasse,
E um amor que a fizesse renascer.
A poesia conta a história da Solidade, sua dor e seu amor não correspondido por Doutor João Ribeiro.
#olindina #palavrasquecuram #poesia #cultura
Saudoso Antônio das Beatas!
Ele deixou um legado de amor,
fé e dedicação não apenas para sua família,
mas também para a comunidade de Olindina
Sua bondade, respeito por Deus
e cuidado com os animais e a terra
são qualidades que são lembradas
e celebradas.
Casado com Dona Neném,
conhecida por sua habilidade culinária,
mostra o quanto ele valorizou
a vida em família.
E o fato de seu filho, Nado,
um pintor renomado, lembrar do pai
com lágrimas nos olhos e considerá-lo
um homem excepcional,
demonstra o impacto positivo
que Antônio teve em sua vida.
Seu coração era um santuário,
Onde os animais encontravam refúgio,
Antônio das Beatas, um anjo da terra,
Cuidava deles com amor e carinho.
Seus passos eram leves,
sua mão era suave,
E os olhos, cheios de compaixão,
Cada criatura, um amigo verdadeiro,
Em seu lar, um lar de aconchego.
Sua partida deixou uma lacuna,
Mas seu legado permanece,
No coração de quem conheceu,
E nos animais que ele amou.
Que sua história inspire outros,
A seguir seus passos,
E que o amor que você semeou,
Floresça em cada coração.
#Poesia #PoesiaOriginal #PalavrasQueCuram
#EscritaCriativa #PoesiaContemporânea
Rincha Rincha, a lendária figura de Olindina!
"Sete saias" era seu apelido,
Um personagem misterioso, temido.
pelas ruas de Olindina
sua presença era sentida,
e o povo corria, com medo e pressa.
Rincha Rincha, uma figura enigmática,
Seu olhar penetrante, sua aura mística.
Sete saias, um símbolo de poder,
um mistério que fascinava
e assustava ao mesmo tempo.
Diziam que sua presença era um sinal,
De que algo estava prestes a acontecer.
Alguns diziam que era uma bruxa,
Outros, um espírito, um ser sobrenatural.
Olindina se lembra da Rincha Rincha,
Uma figura que deixou marca na história.
Sua lenda vive, sua memória permanece,
Um capítulo importante da cultura popular.
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Rato, o motorista da Gotijo... ou assim ele dizia!
Um personagem pitoresco
uma história engraçada,
Rato, que se achava motorista
sem juízo certo na cabeça.
Gotijo, empresa de ônibus
que rodava no município
de Olindina,
Rato,
o condutor
sem rumo
sem realidade.
Saía da frente que lá vem
Rato dirigindo o ônibus da Gotijo,
Ele dizia dirigir, com gestos e expressões,
Mas sua realidade, era outra, sem direções.
Pobre Rato, sem juízo, sem rumo,
Vivia em seu mundo, de sonhos e ilusões.
Olindina se lembra, sua história é contada,
Rato, o motorista da Gotijo, sem juízo certo na cabeça.
Um personagem único, uma história divertida,
Rato, o homem que vivia em seu próprio mundo.
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"Tartarugas Marinhas"
No oceano profundo
onde as ondas dançam
vivem criaturas sagradas
tartarugas marinhas
tão serenas,
Suas carapaças
um escudo forte
e seguro
escondem corações
cheios de sabedoria
e sorte,
Nas praias arenosas
elas deixam seu rastro
traçando caminhos
para um futuro melhor,
Com flippers poderosos
nadam contra o vento
protegem seus filhotes
até o fim do caminho
e encontram refúgio
no fundo do mar
que é seu verdadeiro lar,
Seus olhos antigos
contam histórias,
de um mundo submerso
cheio de mistérios,
Tartarugas marinhas
símbolo de resistência
nos ensinam a viver
em harmonia com o mar.
Elas vêm do mar para terra
deixando sua energia,
Vida que se renova
cavam os oceanos
fazendo casas
para os outros,
Um ciclo eterno
vida que se movimenta.
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Monsenhor Justino Almeida
Um verdadeiro servo de Deus
e da comunidade de Olindina
sua liderança e dedicação
à Paróquia de Nossa Senhora
da Conceição
deixaram um legado inestimável,
Padre Justino foi mais
do que um líder religioso;
foi um amigo, um conselheiro
e um guia espiritual
para os olindinenses.
Sua presença aos domingos
na Igreja de Nossa Senhora
da Conceição
era um momento de união
e inspiração para a comunidade.
O exemplo de Padre Justino
continua a inspirar os olindinenses
a viverem com amor, bondade
e fraternidade,
Sua mensagem de esperança
e compaixão tocou o coração
de muitos,
A Igreja de Nossa Senhora
da Conceição, padroeira da cidade
continua a ser um símbolo da fé
e da união da comunidade,
O legado de Padre Justino
permanece vivo nas orações
nos cultos e nas ações de caridade
que continuam a acontecer
A Cidade de Olindina
reconhece e agradece
o trabalho incansável de Padre Justino
sua memória ficou eternizada nos corações
dos olindinenses.
"Deus, nós agradecemos pela
e obra de Padre Justino,
Peçamos que seu exemplo de amor,
bondade e fraternidade continue
a inspirar-nos a viver uma vida
de serviço e compaixão. Amém."
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Frieira, o Roberto Carlos de Olindina
Imitava Roberto Carlos
cantando as músicas do rei
nas ruas de Olindina
o povo dava gargalhada
do seu espetáculo,
Com um sorriso no rosto
ele cantava,
ganhava dinheiro
E sua alma se expressava
sem medo de errar.
Sua paixão pela música
era contagiante,
e todos se rendiam
ao seu talento, sem hesitante.
Frieira, homem de coração,
sua música é lembrada
até hoje, com carinho.
Em Olindina, sua lenda vive,
E sua personagem foi eternizada
no coração e na lembrança do povo.
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O imortal Alcides do Cavalo
Que legado maravilhoso!
Alcides do Cavalo é um verdadeiro tesouro
da cultura popular de Olindina.
Sua capacidade de criar histórias engraçadas
e fazer os outros rirem era um dom precioso.
Com suas histórias hilariantes, Alcides se tornou uma lenda em Olindina. Seu talento para criar situações absurdas e fazer os outros rirem
era incomparável.
Quem poderia esquecer a história
do cavalo cego?
Alcides vendendo um animal "bonito"
com um defeito invisível é um clássico
da comédia,
E o porco raspado e revendido
pelo dobro do preço?
Genialidade pura!
Quem não sonha
com um porquinho branco?
Até o cigano, amigo de Alcides,
caiu na armadilha de suas piadas.
O delegado, cansado de tantas queixas
não podia mais aceitar reclamações
contra Alcides,
O livro de ocorrências estava cheio!
Legado Imortal, mesmo após sua partida,
Alcides continua vivo nas memórias dos olindinenses.
Suas histórias são contadas e recontadas
fazendo as crianças rirem
e os adultos recordarem.
A Rua do Beco do Sabão, onde Alcides morava,
é um local sagrado para os fãs de suas histórias.
Se estivesse vivo, Alcides seria um mestre cultural, compartilhando seu talento com novas gerações.
Que pessoa incrível!
Alcides do Cavalo foi um exemplo
do humor e a sua criatividade
deixou para o nosso município
um legado eterno.
#poesia #olindina #cultura #livros #humor
A rainha da comida baiana
Cassia, a rainha da comida
baiana em Olindina
deixou um legado delicioso
e um coração cheio de amor
Sua cozinha era um ponto
de encontro para quem buscava
sabores autênticos e carinho,
Quem tinha comia e quem
não tinha comia também,
Caruru e acarajé seus pratos
mais famosos,
eram preparados com amor
e dedicação.
o cheiro de sua cozinha
uma verdadeira tentação,
atraindo todos até sua porta,
Igreja Matriz de Nossa Senhora
da Conceição,
Testemunha do sucesso de sua cozinha.
O perfume de seu acarajé, uma oferenda,
A Deus e à comunidade,
Cassia, uma pessoa querida
e prestativa,
Sempre ajudando os mais carentes.
Seu coração generoso, uma inspiração,
Para todos que a conheciam.
Embora não esteja mais entre nós,
Seu legado permanece, uma saudade.
Seu acarajé e caruru, um sabor eterno,
Que vive na memória de Olindina.
Que Deus abençoe sua alma e console
A família e amigos que choram
até hoje pela sua partida.
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Tontonho do Conselho Tutelar
Antônio José da Conceição
é lembrado eternamente por seu trabalho incansável em prol das crianças de Olindina.
Dedicado, como conselheiro tutelar
lutou pelos direitos das crianças.
tinha muito amor pelos menores
carentes que precisavam de apoio.
Filho de dona Cristina e seu Antônio
irmão de Marilene enfermeira
Nalva dos lanches, Rebeca cabeleireira
e Carlinhos Sabão,
Sua partida foi prematura,
mas seu legado permanece
até hoje na memória
do povo da Cidade de Olindina
Que sua história seja um farol
de esperança e motivação
para todos!
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