04/11/2024
TEORIA DAS JANELAS QUEBRADAS
A Teoria das Janelas Quebradas é um conceito sociológico e criminológico que sugere que sinais de desordem e negligência em um ambiente podem incentivar o comportamento criminoso ou anti-social. A ideia aponta que pequenas infrações (como janelas quebradas, pichações e lixo nas ruas) enviam uma mensagem implícita de que o local não é bem cuidado e que normas sociais não são seguidas, o que poderia estimular a ocorrência de crimes mais graves.
A Teoria sugere que, ao observar sinais de desordem, as pessoas percebem que regras de convivência estão sendo desrespeitadas. Isso pode fazer com que se sintam mais à vontade para cometer outros atos de desordem, já que o ambiente parece não possuir controle social. Uma janela quebrada que não é consertada sugere que outras janelas também podem ser quebradas sem consequências, desencadeando uma cascata de comportamentos de desrespeito e, eventualmente, atos mais graves de violência ou crime.
A aplicação prática mais famosa da teoria aconteceu em Nova York na década de 1990, quando foi implementada uma política de “tolerância zero” para pequenas infrações, como pular catracas no metrô ou urinar em locais públicos. A ideia era prevenir o aumento da criminalidade por meio da repressão de infrações menores, tentando manter um ambiente urbano mais organizado e seguro.
Essa teoria destaca a importância de manter um ambiente ordenado e bem cuidado como uma forma de promover comportamentos positivos e inibir a ocorrência de comportamentos desviantes.