29/07/2024
Por: Valdimiro Graciano (Jornalista & Director do Portal Mochiladas)
Faz 15 anos, desde que o Estados Unidos da América teve o primeiro “atrevimento" em eleger, como o seu 44º presidente, um cidadão de raça preta, no caso, Barack Obama, em 2009.
Naquela altura a estreia mostrou-se desafiadora, porque num dos escopos da indicação do Partido Democrata era a mitigação do índice de casos sobre racismo e ondas de manifestações contra este acto social impugnável, na referida nação.
Também pelo fraco desempenho nos recentes debates contra o adversário às eleições presidenciais de 2024, Joe Biden, que cumpriu apenas o primeiro mandato como presidente, desistiu da corrida e propõe sua vice, Kamala Harris, voltando, assim, a colocar a prova o nível de tolerância a pessoas desta etnia, que representa 15% da população.
Após bárbaros episódios, como os de George Floyd, em 2020, do homem que matou dois pretos em protesto, em 2021, e vários outros categorizados como racismo, para os democratas não preocupar-se com facto da pré-candidata ser preta, caso aceitem a sugestão do ainda líder, pode ser uma faca de dois gumes.
Trump está mais do que seguro que pretende reconquistar e conduzir os próximos destinos da América, sobretudo num momento que a Europa está em guerra, se calhar nem custou-lhe tanto “oferecer" a orelha direita, se for pelo maior número de votos mais tarde.
Kamala Harris precisará de armas bastante fortes, quem sabe inclusive alguma assessoria do casal Obama, caso seja indicada a candidata do partido e queira virar o jogo, que a escolha do Partido Republicano já leva, de certa forma, alguma vantagem.
A realidade mundial, a continuidade do ataque russo à Ucrânia e questões que preocupam os norte-americanos correspondem parte dos pontos de Donald Trump, como é que os democratas entenderão contra-atcar?
Por: Valdimiro Graciano (Jornalista & Director do Portal Mochiladas)