Querubim

Querubim Quanto mais aprendo maior é a minha percepção que ainda nada sei
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O pensamento de Carl Sagan sobre livros:“Quando nossos genes não conseguiam armazenar todas as informações necessárias p...
02/12/2024

O pensamento de Carl Sagan sobre livros:
“Quando nossos genes não conseguiam armazenar todas as informações necessárias para a sobrevivência, nós os inventamos lentamente. Mas então chegou o momento, talvez há dez mil anos, em que precisávamos saber mais do que poderia ser convenientemente contido no cérebro. Então aprendemos a armazenar enormes quantidades de informações fora de nossos corpos. Somos a única espécie no planeta, até onde sabemos, que inventou uma forma de memória comunitária que armazena além dos nossos genes. O armazém dessa memória é chamado de biblioteca. Um livro é feito de uma árvore. Basta olhar para ele e você ouvirá a voz de outra pessoa, talvez alguém morto há milhares de anos. Ao longo dos milênios, o autor está falando, clara e silenciosamente, dentro da sua cabeça, diretamente para você. A escrita é talvez a maior das invenções humanas, unindo pessoas, cidadãos de épocas distantes que nunca se conheceram. Os livros quebram as algemas do tempo, prova de que os humanos podem fazer magia.”

Carl Sagan.

Análise da obra  “Assim Falou Zaratustra” de Friedrich NietzscheFriedrich Nietzsche, em Assim Falou Zaratustra (1883-188...
18/11/2024

Análise da obra “Assim Falou Zaratustra” de Friedrich Nietzsche

Friedrich Nietzsche, em Assim Falou Zaratustra (1883-1885), apresenta uma obra que transcende os limites da filosofia convencional e assume um caráter poético, profético e metafísico, revelando sua visão da condição humana e da necessidade de reavaliação de valores na modernidade. Essa obra, frequentemente considerada o ápice de seu pensamento, carrega consigo a proposta radical de um “novo homem” e a crítica profunda à moralidade tradicional e à metafísica ocidental.

1. A Figura de Zaratustra e o Gênero Profético

Nietzsche escolhe Zaratustra, o fundador do zoroastrismo, como a figura central de sua narrativa. Essa escolha é emblemática: Zaratustra foi o primeiro a estabelecer uma dicotomia moral entre o bem e o mal, uma dualidade que Nietzsche deseja superar. A obra assume a forma de um evangelho filosófico, com seu protagonista atuando como profeta que proclama a morte de Deus e anuncia o advento do Übermensch (super-homem).

A narrativa, estruturada em discursos poéticos e aforísticos, é uma rejeição deliberada da sistematização filosófica tradicional. Em vez disso, Nietzsche utiliza metáforas, símbolos e alegorias para engajar o leitor em uma jornada de transformação espiritual e existencial. Essa forma literária reflete a própria mensagem da obra: a necessidade de romper com os grilhões da lógica rígida e abraçar a vida como um fluxo dinâmico e criativo.

2. A Morte de Deus e o Vazio Existencial

Um dos conceitos mais célebres da obra é a proclamação da “morte de Deus”. Para Nietzsche, essa morte não é literal, mas simbólica: ela representa o colapso dos valores absolutos sustentados pela religião e pela metafísica, que durante séculos ofereceram sentido à existência humana. No entanto, com o avanço da ciência e do secularismo, esses valores tornaram-se obsoletos, deixando um vazio existencial.

Esse momento de transição, que Nietzsche descreve como o niilismo, é um ponto de crise e oportunidade. Zaratustra não lamenta a morte de Deus; ao contrário, ele a celebra como uma liberação necessária para que o homem possa criar novos valores. Essa ruptura, no entanto, exige coragem, pois confronta o indivíduo com o abismo de sua liberdade e responsabilidade.

3. O Übermensch: O Novo Homem

No lugar do homem tradicional, submisso a ideais transcendentais, Nietzsche propõe o Übermensch, ou super-homem, como o ideal de superação. O Übermensch não é uma figura física ou um indivíduo específico, mas um conceito que representa a transcendência dos valores herdados e a afirmação radical da vida. Ele é aquele que cria seus próprios valores, rejeitando a moralidade do rebanho e abraçando a vontade de poder.

A noção de vontade de poder, fundamental para Nietzsche, é uma força criadora e afirmativa que impulsiona a vida em todas as suas formas. O Übermensch é, portanto, aquele que vive de acordo com essa força, aceitando o sofrimento e a finitude da existência como partes essenciais do ser.

4. O Eterno Retorno

Outro conceito-chave da obra é o do eterno retorno, a ideia de que todos os eventos se repetem infinitamente em um ciclo eterno. Embora inicialmente pareça uma visão pessimista, Nietzsche a apresenta como um teste à grandeza da alma. Aquele que pode dizer “sim” à vida em sua totalidade, mesmo diante dessa repetição infinita, é aquele que verdadeiramente a afirma.

O eterno retorno desafia o leitor a abandonar o ressentimento, a culpa e o apego ao passado, valores enraizados na moral judaico-cristã, e a abraçar a existência com coragem e amor fati (amor ao destino).

5. Crítica à Moralidade Tradicional

A moral do rebanho, como Nietzsche a denomina, é um alvo central de sua crítica. Ele a vê como uma expressão de ressentimento, uma negação da vida que privilegia a mediocridade e a conformidade em detrimento da excelência e da criatividade. Zaratustra desafia essa moralidade, exortando o homem a superar sua dependência de valores herdados e a assumir sua singularidade.

Nietzsche rejeita, portanto, a dicotomia entre o bem e o mal, substituindo-a pela oposição entre o que é afirmativo e o que é reativo. A moralidade tradicional, em sua visão, é reativa, pois se baseia na negação do instinto e da vontade de poder.

6. A Estética da Obra e Seu Impacto

A linguagem poética e simbólica de Assim Falou Zaratustra contribui para sua complexidade interpretativa. Metáforas como o leão, a criança e o camelo ilustram as etapas da transformação espiritual, enquanto imagens de abismos, montanhas e estrelas sugerem a vastidão da jornada humana. Essa abordagem estética reflete a crença de Nietzsche de que a filosofia deve ser vivida e sentida, e não apenas pensada.

A influência de Assim Falou Zaratustra é imensa, tanto na filosofia quanto na literatura e nas artes. Sua crítica ao niilismo, sua visão do Übermensch e sua celebração da vida como criação inspiraram movimentos como o existencialismo, o modernismo e o pós-modernismo.

Conclusão: Uma Obra Inesgotável

Assim Falou Zaratustra não é uma obra para ser compreendida de imediato, mas para ser experimentada e revisitada ao longo da vida. É uma ode à superação, à criação e à afirmação da existência, ao mesmo tempo que é uma crítica implacável às ilusões que sustentam a civilização ocidental. Sua mensagem é, em última instância, um desafio: somos capazes de nos tornarmos criadores de nossos próprios valores e de afirmar a vida em toda a sua complexidade? Ou permaneceremos presos às sombras do passado? Nietzsche não oferece respostas, mas incita cada leitor a enfrentar essas questões de forma radical e pessoal.

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Esta é uma estátua de Yasuke, o primeiro samurai africano 🇲🇿 Acredita-se que Yasuke tenha sido de origem moçambicana, ma...
13/11/2024

Esta é uma estátua de Yasuke, o primeiro samurai africano 🇲🇿

Acredita-se que Yasuke tenha sido de origem moçambicana, mais precisamente dos povos makua ou Yau, oque poderia explicar seu nome: “Yao” adicionado a um nome comum japonês da altura que era “suke”.

Yasuke chegou ao Japão em 1579 como o servo do Jesuíta italiano Alessandro Valignano, atraindo muita atenção por ser um dos primeiros negros com quem muitos japoneses tiveram contacto. Quem também ficou impressionado com Yasuke foi o “Daimyo” Oda Nobunaga, um lendário mestre samurai que expressou sua vontade em conhecer o homem.

Incrédulo com a cor negra de sua pele, Nobunaga fez com que o homem lavasse seu corpo da cintura pra cima, suspeitando que fosse pintada com tinta. Partindo daqui o interesse de Oda por Yasuke, permitindo mais tarde que se juntasse a seu serviço, como o único não japonês na comitiva pessoal de Oda.

Ainda sobre seu encontro, Yasuke foi descrito como sendo “saudável e de boa aparência, com um bom comportamento." Além disso, Oda elogiou a força de Yasuke, descrevendo-a como dez vezes superior à dos homens normais.

O título de samurai era um dos mais cobiçados e invejados do Japão Feudal, e dependia fortemente da hereditariedade do indivíduo, mas Yasuke, conseguiu quebrar este padrão.

Conta-se que Yasuke nunca esqueceu suas raízes, adorava dançar e fazer poesia narrativa histórica em linguagem suaíli, que celebra atos heróicos, chamada Utenzi. E, assim, transmitia sua cultura ao amigo e mestre, Nobunaga.

Atualmente, a sua história como samurai Negro faz parte da cultura japonesa, sendo retratada em animes (desenhos japoneses), videogames e alguns livros escolares.

DESCUBRA O NOME ORIGINAL DA ÁFRICA E COMO RECEBEU SEU NOME ATUAL.👉-Cada vez que a palavra África é mencionada, pensament...
19/10/2024

DESCUBRA O NOME ORIGINAL DA ÁFRICA E COMO RECEBEU SEU NOME ATUAL.

👉-Cada vez que a palavra África é mencionada, pensamentos diferentes entram na mente das pessoas. Para alguns, é uma miragem que brilha no horizonte do árido Deserto do Saara. Para outros, é um elefante com chifres de marfim em frente aos picos nevados do Kilimanjaro. Mas você já se perguntou qual é o nome original da África? O continente tinha outro nome no início?
A África é o segundo maior e segundo continente mais populoso depois da Ásia. O continente cobre mais de 30,4 milhões de quilômetros quadrados e tem mais de 1,3 bilhão de pessoas. A palavra África é sinônimo de lar. Ela se orgulha de uma variedade linguística, étnica e cultural incomparável entre esses povos.
A população representa cerca de 16% da população mundial. Apesar de tudo o que sabe sobre o continente, às vezes você se pergunta como a África era chamada nos tempos antigos? Bem, a origem da identidade do continente permanece um mistério.

COMO FOI CHAMADA A ÁFRICA?
A história Kemética ou Alkebuliana do Afrika sugere que o nome antigo do continente era Alkebulan. A palavra AlkebuIan é a mais antiga e única palavra de origem indígena. Alkebulan significa o Jardim do Éden ou a mãe da humanidade.
A palavra África surgiu no final do século XVII. Inicialmente, referia-se apenas à parte norte do continente. Nessa época, o continente havia sido colonizado e os europeus governavam seus habitantes como escravos. Eles influenciaram a mudança de identidade de Alkebulan para seu nome atual.

QUAL É O OUTRO NOME PARA A ÁFRICA?
Antes que os europeus estivessem satisfeitos com a palavra África, o continente recebia muitos outros nomes. Entre os quais Corphya, Ortegia, Líbia e Etiópia.
Outros nomes foram usados, como a terra de Ham (Ham significa pele negra), mãe da humanidade, o Jardim do Éden, continente negro ou escuro, reino no céu e a terra de almofada ou kesh (em referência aos cusitas que eram da antiga Etiópia).

POR QUE A ÁFRICA É CHAMADA DE ÁFRICA?
Existem muitas teorias que explicam a origem do nome deste continente.

1. TEORIA ROMANA
Alguns pesquisadores acreditam que a palavra vem dos romanos. De acordo com essa escola de pensamento, os romanos descobriram uma terra de frente para o Mediterrâneo e a batizaram em homenagem à tribo berbere que residia na área da carnificina, hoje chamada de Tunísia. O nome da tribo era Afri, e os romanos deram o nome de África, significando a terra dos Afri.

2. TEORIA DO TEMPO
Alguns acreditam que o nome está relacionado ao clima do continente. De acordo com essa teoria, a palavra é uma derivação de aphrike, uma palavra grega que significa uma terra livre de frio e horror.
Também poderia ser uma variação da palavra romana aprica, que significa ensolarado, ou mesmo da palavra fenícia distante, que significa poeira.

3. TEORIA GEOGRÁFICA
Parece que o nome já percorreu um longo caminho. Foi trazido por comerciantes indianos, que entraram no continente pelo Chifre da África. Em hindi, a palavra apara significa "vem depois". Geograficamente, isso pode ser interpretado como um lugar no oeste.

4. A TEORIA AFRICUS
Outra teoria básica afirma que o continente leva o nome de Africus. Africus foi um líder iemenita que invadiu a parte norte do continente durante o segundo milênio AC. Ele teria se estabelecido em sua terra conquistada e a batizado de Afrikyah. Por causa de seu desejo insaciável de imortalidade, ele ordenou que o continente recebesse o seu nome.

5. TEORIA FENÍCIA
Outra escola de pensamento sugere que o nome é derivado de duas palavras fenícias: friqi e pharika. Essas palavras, traduzidas, significam "grãos" e "frutos". Hipoteticamente, o fenício batizou o continente como a terra do milho e da fruta. Há pouca ou nenhuma certeza sobre a origem ou o significado do nome do continente. Vários pesquisadores tentaram explicar a origem da palavra, mas nenhum é convincente. No entanto, o nome original da África era Alkebulan.

Afrika Descolonizada

RESISTÊNCIA AFRICANA NA AFRICA MERIDIONALPara estudar a resistência africana à colonização no sul do continente no sécul...
15/10/2024

RESISTÊNCIA AFRICANA NA AFRICA MERIDIONAL

Para estudar a resistência africana à colonização no sul do continente no século XIX, é importante compreender bem o ambiente cultural e social em que ela se verificou.

As principais forças históricas eram o expansionismo colonial, a cristianização e o ensino dos missionários, a revolução Zulu e seus corolários: o Mfecane e as Migrações dos Nguni.

Na época da conferência de Berlim sobre a África ocidental (1884-1885), que se caracterizou por uma concorrência febril entre as nações europeias, ávidas de ampliar as possessões coloniais africana, havia mais de 70 anos que os britânicos e afrikaners já disputavam os territórios da África meridional.

Termos como "tratado", "esfera de influência", "ocupação efetiva", "anexação" e "força de fronteira ", cujo uso se propagou a toda a África após aquela conferência, pertenciam a um vocabulário já corrente na África Austral desde 1815.

Por volta de 1880, havia na África meridional quatro entidades políticas brancas: de um lado, a Colônia do Cabo e Natal, com maioria de população branca e de língua inglesa ( respectivamente, 185 mil e 20 mil almas), e, do outro lado, a República Sul-africana e o Estado Livre de Orange, que, juntos, contavam mais de 59 mil brancos de língua holandesa.

Revolução Zulu e suas consequências

A situação ainda era agravada pelos acontecimentos decisivos que se tinham desencadeado no sul da África do sul, as Migrações dos Nguni (Ndelele) para a Rodésia do sul (atual Zimbábue), e dos Kololo para Rodésia do norte (atual Zâmbia), a dos Nguni para a Nianalândia (atual Malavi) e Tanganica ( atual Republica Unida da Tanzânia), as atividades dos Bemba na Rodésia do norte, a aliança Yao-Swahili e, por fim, o tráfico de escravos na Nianalândia.

Alguns desses acontecimentos se propagaram com rapidez explosiva, provocando buscas perturbações nos sistemas político, econômico, social e militar de numerosas sociedades indígenas de toda a África meridional.

Para os africanos, foi um período de edificação nacional e de expansão política, em que Estados mais fortes e centralizados estabeleceram seu domínio ou sua esfera de influência sobre outros mais fracos e mais divididos. Inúmeros políticos e observadores europeus da época viam essas transformações cruciais como simples episódios de barbárie, sede de sangue e paganismo: não obstante tratava-se, de manifestações de forças construtivas, de criatividade política, que levaram à formação de instituições e de alianças interétnicas, cujo herança ainda hoje e perceptível.

Os principais precursores deste movimento são:•William Edward Burghardt Dubois•Edward W. Blyden•Sylvester William • Marc...
09/10/2024

Os principais precursores deste movimento são:

•William Edward Burghardt Dubois
•Edward W. Blyden
•Sylvester William
• Marcus M. Garvey

Fundamentos ideológicos:

Tal como o movimento da Negritude, o " Negro renascimento" foi fundamental para o surgimento do panafricanismo.

Para WEB Dubois, o foco principal do panafricanismo estava na necessidade de se buscar a autêntica identidade própria, essa busca deve advir da "alma do negro". A ideia era portanto, cancelar a frustrante imagem do negro, edificada pelo homem branco, isto é, a negação da civilização africana.

WEB Dubois, limitava a sua luta na buscada igualdade e identidade aos negros nos Estados Unidos da América, era uma luta limitada, facto que ascender antagonistas como Marcus Garvey e Edward Blyden. Para estes panafricanistas, o negro já mais teria igualdade fora do seu continente berço, apontavam a necessidade de regresso total ( a terra mãe).

O 1° congresso panafricano foi realizado em Londres no ano de 1900, convocado por Sylvester William. Depois deste ocorreram 5 congressos panafricanos.

O panafricanismo é uma ideologia que defende a união dos povos de todos os países do continente africano, no combate ao preconceito racial, à pobreza, à instabilidade e aos demais problemas sociais, como uma alternativa para tentar resolvê-los.

Uma das propostas seria o remanejamento étnico, promovendo a união de grupos étnicos aliados, que foram separados pelo colonizador europeu, além do restabelecimento de práticas religiosas ancestrais e dos idiomas tradicionais, culturais que foram proibidos ou desencorajados durante a colonização.

Estados Unidos da ÁfricaA ideia da criação dos EUA é um projecto antigo entre os africanos, que remonta ao final do sécu...
28/09/2024

Estados Unidos da África

A ideia da criação dos EUA é um projecto antigo entre os africanos, que remonta ao final do século XIX e ao princípio do século XXI. Sua compreensão está ligada aos princípios norteadores para a criação da Organização da Unidade Africana (OUA), pelo facto desta Organização acompanhar desde cedo o debate acerca das questões relativas à implementação deste projecto.

A expressão EUA começou a ser vista com seriedade a partir de um grupo de nacionalistas africanos, após o V° congresso de Manchester em 1945. Foi reafirmada enquanto proposta política com o surgimento das manifestações contra o regime colonial na conferência de Bandung em 1955. De facto, não podemos deixar de realçar que o V° congresso de Manchester foi uma das principais molas propulsoras para a divulgação deste projecto.

Este movimento único tinha de possuir elementos comuns, no sentido de interligar nações e povos. Outras organizações surgiram com con o mesmo objectivo, embora apresentassem inicialmente um carácter regional. A evolução destas organizações possibilitou que alguns personagens se destacassem a partir de teorias que arvoravam-se como bastião para a defesa dos ideais dos EUA.

Uum grupo de eminentes figuras africanas, como:

K. Nkrumah;
Sekou Touré;
Julius Ngereré;
Cheik Anta Diop;
Moummar Khadafi;
Alpha Oumar Konaré;

Entre outras figuras que se destacaram, elaboraram um conjunto de teorias económicas, culturais e políticas que pudesse oferecer sustentação ao projecto de constituição dos EUA, tendo o valor da unidade enquanto base.

Estes líderes consideravam que a única forma do continente diminuir seus problemas e acabar com a dominação, seria através do reconhecimento de uma unidade política.

Imagem ilustrativa.

DESCOLONIZAÇÃO DO CURRÍCULOFrantz Fanon, em "Pele Negra, Mascara Branca (1952)", afirma que, como consequência do coloni...
22/09/2024

DESCOLONIZAÇÃO DO CURRÍCULO

Frantz Fanon, em "Pele Negra, Mascara Branca (1952)", afirma que, como consequência do colonialismo, o homem Negro não é um homem, é um homem Negro, pois este teve a sua humanidade roubada a favor de uma dita "superioridade dos homens brancos".

O Negro além de ter que vestir aquilo que o Branco lhe impôs é cercado de estereótipos presentes em livros e filmes sobre aquilo que se vê como Negro, estereótipos que alimentam o desejo de não ser Negro, por terem seus corpos marcados pela cor à qual são atribuídas juízos depreciativos.

Ao longo dos séculos, são diversos as produções que foram inviabilizados sobre essa temática, mas que podem ajudar o continente africano e o resto do mundo mundo a desmistificar a ideia de África sem história ou da existência de África a partir da chegada dos europeus, e são algumas dessas possibilidades que pretendemos apresentar aqui neste texto.

De acordo com a autora, tanto no regime colonial como nos primeiros anos de independência, o ensino de história de África reduzia-se em programas eurocêntricos e até 1960 poucas Universidades africanas tinham cursos sobre a temática.

Uma abordagem, que desloca pessoas do lugar de "coisa" para o lugar de "sujeito", que dinamizam a vida em sociedade é necessário na reconstrução de contexto pós-colonial.

Elementos para uma teoria do sistema de ensino, descrevem como violência simbólica a imposição de valores culturais de um grupo dominante como verdade para o resto da sociedade, ou seja, o processo em que os oprimidos interiorizam uma cultura construída socialmente como dominante e superior, e a naturalizam, como se fosse inevitável, sem ao menos perceber as relações de poder e dominação que estão por trás da mesma.

Aqueles que têm a sua história negada em detrimento de outras histórias sofrem constantemente com a violência simbólica e o desempoderamento. Bubakar Keitá

14/09/2024

𝐎𝐒 𝐊𝐇𝐎𝐈𝐒𝐀𝐍:𝐆𝐔𝐀𝐑𝐃𝐈𝐎̃𝐄𝐒 𝐃𝐀 𝐇𝐈𝐒𝐓𝐎́𝐑𝐈𝐀 𝐄 𝐂𝐔𝐋𝐓𝐔𝐑𝐀 𝐀𝐍𝐂𝐄𝐒𝐓𝐑𝐀𝐋 (𝐵𝑟𝑒𝑣𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑢𝑚𝑜)

𝐎𝐛𝐬𝐞𝐫𝐯𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨:

Este artigo oferece apenas um breve resumo sobre alguns dos aspectos mais interessantes dos povos Khoisan, destacando suas origens, cultura, e crenças. Para aqueles que desejam aprofundar seu conhecimento sobre a rica história e a vasta herança cultural dos Khoisan, recomendamos a consulta de fontes acadêmicas especializadas que abordam o tema com maior profundidade.

Explorar essas fontes permitirá uma compreensão mais abrangente e detalhada das complexidades e contribuições dos Khoisan para a história da África Austral e da humanidade. Encontre no final deste artigo algumas fontes bibliográficas que nos serviram de suporte.

𝐎𝐒 𝐊𝐇𝐎𝐈𝐒𝐀𝐍 𝐔𝐌 𝐏𝐎𝐕𝐎 𝐀𝐍𝐓𝐈𝐆𝐎 𝐍𝐀 𝐓𝐄𝐑𝐑𝐀

!Kung e Kwadi são alguns etnónimo constituem variedades do grossónimo Khoisan. Terminologia pelo qual são geralmente conhecidos cientificamente. Esta palavra “Khoisan”, resulta de uma combinação de duas palavras khoi- khoin e san. Estas duas palavras indicam duas principais variedades desta grande família etnolinguística (Khoisan). O termo Khoisan, é uma combinação de duas palavras khoi‑khoi: khoi, que significa “homem” e san, cuja raiz sa significa “acumular, colher frutos, arrancar raízes da terra, capturar pequenos animais.

Trata‑se, portanto, da qualificação de um grupo humano em função de seu género de vida e modo de produção.
Antropologicamente os Khoisan são compostos por dois grupos: pelos Khoi-khoi, (Khoi) é uma palavra da língua Khoikhoigowab, que significa pessoa. Com uma população estimada em 200.000 falantes, em África, distribuídos em diversas variedades de povos com culturas aparentadas, entre eles temos a Kwadi ou Ovakedi.

Estes povos, são considerados os habitantes mais antigos da Terra. Os “bushmen” (do afrikaans, buschjersman, “homens do mato”), em português traduzido para “bosquímanos”, foi o nome pejorativo dado a este povo, pelos primeiros fazendeiros europeus (Holandeses-Boers) a chegarem à região que os viam como uma tribo de selvagens. Este povo, denominam-se a si mesmos de “𝐎 𝐏𝐨𝐯𝐨” e com razão, pois são a civilização mais antiga conhecida no Mundo, havendo registos arqueológicos da sua existência que remontam a 200.000 anos atrás o que faz deles os ancestrais de toda a humanidade. Uma das contribuições mais notáveis dos Khoisan para a arte africana, é a sua arte rupestre. Há milhares de anos que eles utilizavam as paredes das cavernas para criar pinturas vibrantes, retratando cenas de caça, animais e rituais.

No entanto, são pejorativamente conhecidos por diversos nomes: Bosquímanos, Hontetontes, Mussequeles, Ovakede, Ova-Kwangala, Mukuassekele, Camussequele, Tuzala-Majimo, Ova-Kwankala, Cacuengos, Vakwengo, Ovassekele, Kazama. Os !Kunge os Kwadi do Oshilomolo (no Cunene) chamam aos Ovakwanyama de !kai, significa negro e !nany a todos povos negro Angolanos que não sejam Ovakwanyama

𝐎𝐑𝐈𝐆𝐄𝐍𝐒 𝐇𝐈𝐒𝐓𝐎́𝐑𝐈𝐂𝐀𝐒

Os KhoiKhoisan são descendentes dos primeiros caçadores-coletores da Idade da Pedra, que habitaram a África Austral. Eles se estabeleceram em regiões que hoje correspondem a Botswana, Namíbia, Angola, Zâmbia, Zimbábue, Lesoto e África do Sul. A arqueologia revela que os Khoisan viveram em harmonia com a natureza, utilizando ferramentas de pedra e abrigando-se em cavernas e sob rochas.

Os Khoisan são um dos catorze povos ainda existentes da chamada “população ancestral”, a partir da qual todos os seres humanos modernos conhecidos descendem. Oriundos de uma sociedade de partilha, onde a competição e a inveja não têm lugar, os Khoisan vivem em pequenos grupos familiares e não têm um líder. Segundo alguns eruditos, são a mais antiga cultura do mundo e teriam sido eles que, há milhares de anos, pintaram as cavernas de África.

A ancestralidade dos Khoisan remonta a tempos imemoriais, ligando-os às raízes mais profundas da humanidade. Através de uma linhagem ancestral que perdura até hoje, eles carregam consigo a sabedoria e a herança das gerações passadas.
Diz a lenda que, quando foram expulsos dos seus territórios ancestrais, lançaram uma maldição nas terras entre os rios Zambeze e Limpopo (actual Zimbabwe). Juraram que outros podiam ali viver, mas nenhum outro iria conseguir controlar a região e nunca haveria paz.

Em tempos idos, dominaram toda a região da África Austral, mas aos poucos, este povo de caçadores-recolectores, foram sendo empurrados para as areias do deserto do Kalahari, onde vivem presentemente. Primeiro pelos povos Bantu que na sua expansão em África, os rechaçaram mais para o sul dos seus territórios e depois pelos fazendeiros Boers europeus.
Através das suas representações artísticas, os Khoisan comunicavam e registavam informações sobre o seu estilo de vida, crenças espirituais e práticas culturais. As pinturas rupestres eram criadas com cores vivas e detalhes meticulosos, revelando a habilidade artística e a observação atenta desses antigos artistas.

𝐂𝐔𝐋𝐓𝐔𝐑𝐀 𝐄 𝐌𝐎𝐃𝐎 𝐃𝐄 𝐕𝐈𝐃𝐀

A cultura Khoisan é rica e diversificada, marcada por um profundo conhecimento da flora e fauna locais. Eles são mestres na caça e coleta, utilizando técnicas de rastreamento e armadilhas engenhosas. A vida comunitária é central, com grupos pequenos e móveis que se reúnem periodicamente para trocar notícias, presentes e organizar casamentos.
A vida em pequenos grupos familiares é uma característica marcante da organização social dos Khoisan. Eles valorizam a interdependência e a cooperação entre os membros da comunidade, compartilhando recursos e responsabilidades de forma igualitária. A ausência de um líder centralizado permite que cada membro contribua com seu conhecimento e experiência para o bem-estar coletivo.

A cultura dos Khoisan é enraizada em uma visão holística do mundo, na qual os seres humanos estão intrinsecamente ligados à natureza e aos outros seres vivos. Essa cosmovisão respeitosa e harmoniosa reflete-se nas suas práticas cotidianas e na forma como se relacionam com o meio ambiente ao seu redor.
A arte rupestre encontrada nas cavernas africanas é um testemunho vivo da ancestralidade dos Khoisan. Através dessas pinturas, eles expressam as suas histórias, crenças e ligação profunda com a terra. Cada traço, cada imagem retratada nas rochas revela um legado cultural duradouro e uma ligação indissolúvel com as suas origens.

𝐀𝐒𝐏𝐄𝐂𝐓𝐎𝐒 𝐒𝐎𝐌𝐀́𝐓𝐈𝐂𝐎𝐒

Geralmente, os KhoiKhoisan apresentam estatura média de 1,60 metro para os homens e 1,50 metro para as mulheres membros de ossatura fina, com os pés e mãos pequenas a cabeça, em geral é dolicocéfala, o cabelo cresce em pequenos tufos enrolados, distanciando-se uns dos outros, assemelhando-se a graus de pimenta.

A forma do rosto é fracamente triangular, devido à saliência dos pómulos, os olhos ligeiramente oblíquos; o nariz é largo e achatado com os orifícios muito largos e por vezes ligeiramente virados para cima; genericamente apresentam a barriga saliente, o mesmo acontece com a parte posterior ao s**o para as mulheres «esteatopígia». A pigmentação é mais clara em relação à dos Bantu e Vátua, rugosidade precoce da pele, principalmente os de s**o feminino.

𝐋𝐈́𝐍𝐆𝐔𝐀

A língua «é um sistema abstracto de palavras e símbolos para todos os aspectos da cultura. Ela inclui o discurso, os caracteres escritos, os números, as expressões não verbais, os símbolos e os gestos. A língua é essencial para dinamizar as relações interculturais, no quadro do dinamismo social. A língua é um factor importante na formação, manifestação de identidade, na distinção étnica e é símbolo de etnicidade.

Os estudos antropológicos tratam sem dúvida,
de uma extrapolação da classificação linguística, que reúne as línguas dos san e dos khoi-khoi num mesmo grupo, caracterizado pela presença de consoantes e cliques Alguns autores, como Estermann, de forma descontextualizada, enquadram as línguas dos !Kung e Kwadi no grupo de língua camita, mas a classificação de 1968, apresentada por Ki-Zerbo (2010, p. 335), os classifica no grupo etnolinguístico “KhoiKhoisan”.O certo é que as línguas dos KhoiKhoisan apresentam uma característica monossilábica e o uso de cliques ou estalinhos.

Uma palavra é parecida a outra na composição de consoantes, vogais e cliques, mas muda de significado segundo o tom com que são pronunciadas as diversas sílabas, ou seja, algumas palavras começam num tom alto, médio ou baixo e terminam igualmente em tons altos, médios ou baixos. Acredita-se que o fato de este povo possuir uma língua própria e de difícil apreensão, traz vantagens na segurança dessa cultura antiquíssima e defende-se facilmente contra a penetração de elementos estranhos

𝐎𝐑𝐆𝐀𝐍𝐈𝐙𝐀𝐂̧𝐀̃𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐎𝐏𝐎𝐋𝐈́𝐓𝐈𝐂𝐀

Estes povos vivem agrupados em pequenos núcleos cujos membros são geralmente unidos pelo laço de consanguinidade. Cada núcleo ocupa um acampamento composto de poucos abrigos. Normalmente, um núcleo é composto por um número que varia entre 15 e 50 pessoas, sendo o poder exercido pelo mais velho do núcleo, cada indivíduo pode deixar o seu núcleo e ligar-se ao outro quando quiser. As dificuldades para a satisfação das necessidades mais elementares da vida impossibilitam formar grupos maiores, às vezes essas famílias são obrigadas a separarem-se porque o mesmo local não comporta o sustento de todos.

Em tempos mais remoto, a organização sociopolítica dos san difere dos Khoi-khoi, por causa do seu modo de vida. A dos Khoi é mais complexa do que a dos san e é mais próxima a dos povos Bantu. Cada etnia tem um chefe, um território fixo. A etnia compreende diversos clãs patrilineares e exógamas, com um sistema classificativo em que cada clã usa o nome do seu antepassado. Uma hierarquia severa, baseada na idade, rege as relações sociais no interior do clã. O chefe da etnia é o primeiro, por ser chefe do clã mais antigo.

𝐏𝐑𝐈𝐍𝐂𝐈𝐏𝐀𝐈𝐒 𝐀𝐂𝐓𝐈𝐕𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄𝐒 𝐄𝐂𝐎𝐍𝐎́𝐌𝐈𝐂𝐀𝐒

Entre os Khoisan, existem diferenças nas atividades econômicas, pois, enquanto os !Kung são essencialmente caçadores - recoletores, os Khoi são pastores não agricultores. Entre os Khoisan existe divisão social do trabalho. As mulheres e as crianças dedicam-se da recoleção de vários alimentos vegetais, notadamente ervas, tubérculos, rizomas, bagas e resinas, cebolas ou “raízes bulbosas”; os alimentos de origem animal, como lagartas, insetos, formigas, cigarras, gafanhotos, térmites e tartarugas, bem como o mel e outros produtos que o seu habitat pode oferecer.

Os homens dedicam-se à caça em que a sua arma principal é o arco que não só o manejam com grande destreza e habilidade, como também o sabem tornar terrivelmente eficaz pelo envenenamento da ponta da flecha. Com efeito, é muito violento o veneno que é extraído de uma serpente. Eles caçam todos animais, de preferência os de grande porte (a gunga, olongo, kissema, humba, palanca, o gno, zebras, etc.), pois basta abaterem um destes animais para terem abundante ração de carne para alguns dias.

𝐑𝐄𝐋𝐈𝐆𝐈𝐀̃𝐎 𝐄 𝐂𝐑𝐄𝐍𝐂̧𝐀𝐒 𝐏𝐎𝐏𝐔𝐋𝐀𝐑𝐄𝐒

As crenças dos Khoisan são profundamente enraizadas na natureza e no mundo espiritual. Eles acreditam em um ser supremo e em espíritos ancestrais que influenciam a vida cotidiana. Rituais de cura e danças trance são práticas comuns, usadas para comunicar-se com o mundo espiritual e curar doenças.
Os !Kung e Kwadi realizam ritos de iniciação masculina e feminina, depois destes ritos, o indivíduo está pronto para contrair matrimonio. Antes de ser considerado adulto, o jovem !Kung é submetido a um ritual que consiste em fazer incisões nas costas, nos braços, nas quais se esfrega carne carbonizada, para que a força e a agilidade da caça o penetre e cicatrizes entre os olhos servem para terem uma visão aguda. Por duas ocasiões se organiza, no acampamento, uma pequena festa para um jovem. A primeira vez, quando ele acaba de matar o primeiro bambi, para oferecer a pele do bicho à sua noiva; a segunda, quando, depois de casado, repete a mesma proeza.

Testemunha-se entre os !Kung e Kwadi a existência de um único ser divino, causador de todo mal e do bem. Eles o denominam !Gama, o seu Ente Supremo, à quem atribuem a criação de todas as coisas. Se alguém for fulminado por um acontecimento !Gama é tido por causador. Ele também agradecem à !Gama, mostrando-lhe uma pequena prece, !Gama nyn!andule, que os caçadores costumam fazer todos dias, antes de iniciar a faina da caça e por quaisquer rendimentos laborais. Também acreditam na boa ou más influências dos espíritos dos antepassados, prestam-lhes um culto e servem de protecção das novas gerações. Os curandeiros usam esses espíritos para diagnosticar os pacientes e posteriormente indicação do tratamento.

𝐍𝐎𝐓𝐀𝐈𝐒 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐈𝐒:

Os povos Khoisan são um elo vivo com as origens da humanidade, representando uma das culturas mais antigas e resilientes do mundo. Embora enfrentem hoje em pleno século 21 desafios consideráveis, sua história, cultura e espiritualidade continuam a oferecer uma rica fonte de conhecimento e inspiração.
Os Khoisan são um povo notável, cuja história e cultura oferecem uma visão sobre a riqueza da diversidade humana. Através do seu estilo de vida baseado na cooperação, habilidades de sobrevivência no deserto e ligação profunda com a natureza, os Khoisan mostram-nos uma forma de existência em harmonia com o mundo real, a natureza.
Valorizar e respeitar os seus conhecimentos tradicionais, habilidades de sobrevivência e a sua arte, é essencial para manter viva a herança desse povo ancestral. Os San são uma lembrança valiosa da diversidade cultural e da história da humanidade, oferecendo-nos uma oportunidade de reflexão e apreciação sobre a riqueza da nossa própria existência.

𝐑𝐄𝐅𝐄𝐑𝐄̂𝐍𝐂𝐈𝐀𝐒:

• FERNANDES, J. e NTONDO, Z. (2002), Angola: Povos e Línguas, Luanda, editora Nzila.
• CLARK, J. D. (2010), Pré-História da África austral. In: KI-ZERBO, Joseph (editor). História geral da África: Metodologia e Pré-história da África, Volume I, 2ª edição, rev. – Brasília, UNESCO.;
• FITUNI, L.L. (1985), Angola: Natureza, População e Economia, Moscovo, Ed. Progresso.
• GIDDENS, A. (2006), Sociologia, 6ªedição, Porto Alegre, editora Penso. Gomes, M.
• (2011), História da Arte, Lubango, ISCED-Huila GREENBERG, J. H. (2010),
• Classificação das Línguas de África, in: KI-ZERBO, Joseph (editor). História geral da África: Metodologia e Pré-história da África, Volume I, 2ª edição, rev. – Brasília, UNESCO. GUERREIRO, M.l V. (1968),
• Bochímanes !Khu de Angola, Lisboa, editora: Junta de Investigações do Ultramar;
• PARKINGTON, J. E. A. (2010), África meridional: caçadores e colectores. In: MOKHTAR, G.. História geral da África II: África antiga. 2.ed. rev. Brasília, UNESCO.
• ESTERMANN, C. (1983), Etnografia de Angola (Sudoeste e Centro), Lisboa, editora: Colectânea de artigos disperso, Volume I.

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