Jornal O Almonda
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“O Almonda” nasceu a 24 de Novembro de 1918, com quatro páginas de 29 x 43 cm." http://oalmonda.net/?page_id=898
Endereço
Avenida 8 De Julho, Mercado Municipal Loja A. R, (Antiga Loja 13, Junto Ao Talho Do Silva), Apartado 6/Torres Novas
Torres Novas
2354-909
Horário de Funcionamento
Segunda-feira | 09:00 - 13:00 |
Terça-feira | 09:00 - 13:00 |
Quarta-feira | 09:00 - 13:00 |
Quinta-feira | 09:00 - 13:00 |
Sexta-feira | 09:00 - 13:00 |
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Categoria
O Almonda, 100 anos de história
“O Almonda” é um semanário de fim de ciclo, que aparece quando já cerca de duas dezenas deles haviam desempenhado o seu papel de instrução e recreio, doutrinação partidária e política, serviço literário e informativo.
Surge mais de 65 anos depois de “O Janota Almondino” que, com alguns números manuscritos, abriu a série de periódicos torrejanos. Antecede-o de poucos meses o último número de “O Torrejano”, “semanário republicano, defensor dos interesses da região”, fundado e dirigido por Artur Gonçalves, e suspenso pelo Governo Civil de Santarém ao fim de pouco mais de dois anos de vida. Todos os antecessores de “O Almonda”, com excepção do “Jornal Torrejano”, tiveram vida efémera, de alguns meses ou dias ap***s. Criar jornais era uma sedução para quem desejava divulgar os seus ideais ou simplesmente exercitar os seus dotes literários. O Rio e a Vila constituíam referência para cabeçalhos. “O Janota Almondino”, “Eco Torrejano”, “Jornal Torrejano”, “Jornal de Torres Novas”, “O Almonda”, “O Comércio de Torres Novas” e “O Torrejano” são títulos que atestam a propensão para enaltecer a Vila e o Rio, porque, se a Vila era motivo de aprazimento e orgulho, o Almonda banhava-a e dela se ia em meandros caprichosos, como se quisesse permanecer mais tempo junto do povoado, de que ele foi fertilidade e fonte primeira. Esta florescência de jornais à medida dos homens e do tempo, pressupõe uma cultura, um saber adquirido e acumulado, uma vontade de divulgar ideais, promover Torres Novas. No fundo, todos desejam uma Terra à sua maneira e, por isso, terçam p***s e assumem compromissos.
A imprensa regional pode, simultaneamente, ser farol e motor, elemento congregante e dinâmico. Mesmo quando suscita confronto de ideias e caminhos diferentes, ela pode proporcionar emulação, concorrência, disputa saudável e criadora. “O Almonda” foi uma presença continuada nas últimas oito décadas do século XX. Acompanhou metade do período daPrimeira República, sobreviveu à segundae assumiu, já depois do 25 de Abril, uma posição moderadora, numa linha eclesial e regionalista. Dividiremos em seis etapas o seu percurso, porventura nem sempre isento, porque condicionado pelo clima reinante, pela opção política dos seus dirigentes. Os jornais são como as pessoas: sujeitos à pressão do meio, vulneráveis ao pulsar das gentes.
Mais informação em: http://oalmonda.net/?page_id=898