Essenciais do Tejo

Essenciais do Tejo Os ESSENCIAIS do TEJO reflectem as nossas opiniões sobre os restaurantes que visitamos e gostamos.

Salada de Lavagante com abacate, papaya, caju, vinagre de arroz no restaurante Alta, 21€. Este restaurante na praia da A...
30/08/2024

Salada de Lavagante com abacate, papaya, caju, vinagre de arroz no restaurante Alta, 21€. Este restaurante na praia da Areia Branca tem uma localização única, em cima do mar.

Mariscada especial no@Chapa 7 - Restaurante Cervejaria Marisqueira 125€.A nossa opinião das diversas visitas a este rest...
29/08/2024

Mariscada especial no@Chapa 7 - Restaurante Cervejaria Marisqueira 125€.
A nossa opinião das diversas visitas a este restaurante
Sala 7
Serviço 7
Mesa 8
Comida 8
RQP 7,5
Global 7,6

28/08/2024

Na ontem, dia 27, José Miguel Júdice volta a abordar o tema da importação de vinho a granel. Replicamos o texto publicado online.

“A PERGUNTA SEM RESPOSTA
As perguntas que fiz na passada semana a propósito da situação das importações de vinho de baixo valor, provocaram generosos contributos, imerecidos elogios e a gentileza do Presidente do IVV.
Toquei em algo sensível e importante, que não consigo (o tempo e o espaço são terríveis…).
Em resumo: (i) a ASAE que deve fiscalizar (o IVV perdeu essa competência no Governo Sócrates) tem segundo me dizem 5 pessoas para agir em relação a toda a agro-indústria, (ii) vai passar a surgir em destaque nos rótulos a origem do vinho (descobri que bebo muitas vezes vinho que vem de todo o Mundo como se fosse português) para podermos saber o que estamos a beber, (iii) os processos contra ilegalidades estão a aumentar muito, (iv) a Autoridade Tributária recusa-se a colaborar com o IVV com dados de transporte a granel de vinho.
E também: (i) estima-se em 100 milhões de litros o excedente de produção nacional nos últimos 10 anos, (ii) para produzir o Vinho do Porto, importam-se anualmente 32 mil pipas de aguardente, obtidas pela destilação de 220 mil pipas de vinho em grande parte de origem desconhecida, (iii) vinhos de vários países até fora da União Europeia serão misturados ilegalmente com vinhos regionais, (iv) sempre me foi dito que o “vinho da casa” não apresentado em garrafa era de uma região portuguesa sendo quase sempre importado, o que seria resolvido obrigando a identif**ar a origem nesses casos.
A pergunta é esta: quando é que as televisões e os media em geral farão uma investigação séria sobre tudo isto?”

E acrescentamos nós os “media do sector”.
Já agora investiguem as organizações responsáveis pelas exportações e os seus fabulosos resultados. Será que para manter as nossas exportações de “vinho” barato somos obrigados a importar a granel? Não queremos acreditar, mas temos a certeza que se vende muito “vinho português” de uvas espanholas. As proporções entre uvas portuguesas e espanholas variam muito mas é fundamental ser claro e transparente e colocar em destaque na embalagem (e não em letras pequenas).

Toda esta informação é pública e vem do IVV e da ViniPortugal. Aliás, em abono da verdade, o grau de informação existent...
27/08/2024

Toda esta informação é pública e vem do IVV e da ViniPortugal. Aliás, em abono da verdade, o grau de informação existente na fileira da uva e do vinho é enorme, com um tratamento estatístico (técnico) notável e disponibilização atempada. Pouco habitual em Portugal.
O IVV (que recolhe a informação) publica um anuário completíssimo, muito objectivo e sem comentários (f**amos a saber que conhece, em tempo oportuno, a dimensão das importações de Espanha, as suas consequências e a total ausência de medidas para controlar, estancar ou fiscalizar o problema).
A ViniPortugal (que recebe a informação do IVV) apresenta os números objectivos mas tira conclusões algo enviesadas em defesa da sua actividade.
A constante apresentação dos dados das exportações de vinho tranquilo em conjunto com as vendas de vinho do Porto dificulta as conclusões sobre a nossa real expressão internacional. Desde que há ViniPortugal a nossa quota no mercado mundial de vinho tem vindo a cair ano após ano. Há 20 anos andávamos pelos 4%, actualmente estamos pouco acima de 2%. A nossa quota de vinho tranquilo no comércio mundial anda pelos 1,5%.
Apresentamos as vendas de vinho tranquilo nos 3 principais países importadores (EUA, Reino Unido e Alemanha) que se traduzem numa quota de 1% em cada um desses importantes mercados. Na nossa opinião é mais ou menos a mesma coisa que nada. Nestes 1% estão as vendas de vinho não certif**ado, muito destinado ao mercado que fala português, a preços…(em alguns mercados inferiores a 1€ por litro). Por algum motivo não encontramos vinho português nos restaurantes destes países (excepto o Porta 6 no RU). Se os vinhos não têm procura/aceitação junto do consumidor final não têm mercado. Ninguém compra monos para ocupar espaço.
Na opinião generalizada a qualidade média dos nossos vinhos aumentou muito nos 20 anos, período em que a nossa presença no mercado internacional diminuí muito. Coincidência? Não, mau trabalho, ausência de uma estratégia de médio prazo, dinheiro esbanjado em acções inef**azes, as mesmas iniciativas de sempre, muitos eventos, muita imprensa, grandes destaques em feiras internacionais, muitas viagens, alguns prémios e muito glamour. Depois de tudo isto f**amos com menos de 1% de quota nos países mais importantes. Mas é assim sempre, ano após ano, com orçamentos de milhões e sempre sem resultados. Há um mercado em que os resultados são dignos de destaque positivo, o Brasil. A proximidade cultural justif**a uma parte do sucesso mas acreditamos que exista uma estratégia de médio prazo que está a dar frutos.
Alguém lucra com estas iniciativas? Portugal não, admitimos que os grandes players prefiram não ter “concorrência” interna, será? Mais uma vez uma visão muito pequenina. É um organismo que deve defender os interesses de todos.

Criar valor para a marca Portugal é benéfico para todos. Não é o que o que tem acontecido com as importações massivas de vinho espanhol a granel (0,40€/litro). O lucro efémero de alguns destrói todo o trabalho sério de uma fileira que tecnicamente evoluiu muito nos últimos anos. Além de associar a marca Portugal a práticas menos “honestas”.

Ninguém avalia estes resultados? Não se justif**am os milhões que se gastam. Haverá algum controle? A ViniPortugal presta contas a alguém? Provavelmente a um conjunto de figurinhas com os mesmos interesses, com o objectivo de manter os “equilíbrios”, os empregos com festas, galas, prémios e muito glamour. O novo responsável da agricultura (ainda bem que não vai para Bruxelas) tem uma enorme limpeza para efectuar. Talvez contratar um gestor francês (como fez a TAP) sem conflitos de interesses.

A ViniPortugal anuncia que Portugal exporta 47% (320/752)do vinho quando na realidade exportamos 32% (320/1000) ou menos de 30%(260/915) se for só o vinho tranquilo (uma parte signif**ativa do nosso vinho tranquilo exportado é português mas com uvas espanholas).

Justif**ar que Portugal é deficitário em vinho e dessa forma legitimar as importações é falta de senso. Com os elevadíssimos stocks acumulados nas adegas não precisamos de importar uma gota de vinho. Acreditamos que não importando vinho barato Portugal deixe de exportar muitas das mixórdias que se vendem a 1€ ou menos por litro (dos 260 M L exportados, 111 M L são não certif**ados e 145 ML são DO e IG).

Uma palavra final para os jornalistas, fundamentais no esclarecimento da verdade e na construção de um sector sólido e não numa teia de interesses.

Ceviche no Digusto pelo chef Fabio Castelo 18€A nossa opinião das últimas visitas a este restauranteSala 7Serviço 7Mesa ...
26/08/2024

Ceviche no Digusto pelo chef Fabio Castelo 18€
A nossa opinião das últimas visitas a este restaurante
Sala 7
Serviço 7
Mesa 7,5
Comida 7,5
RQP 7
Global 7,3

Pavlova de laranja no Deselgante Santarém do chef Rui Lima Santos 6€A nossa opinião das várias visitas a este restaurant...
25/08/2024

Pavlova de laranja no Deselgante Santarém do chef Rui Lima Santos 6€
A nossa opinião das várias visitas a este restaurante
Sala 6
Serviço 7,5
Mesa 7
Comida 8
RQP 7,5
Global 7,4

Ostras do Sado na Tasquinha do Lagar pelo chef Paulo Tomaz 2,5€/unidade. A nossa opinião das diversas visitas a esta tas...
24/08/2024

Ostras do Sado na Tasquinha do Lagar pelo chef Paulo Tomaz 2,5€/unidade.
A nossa opinião das diversas visitas a esta tasca na Marmeleira
Sala 3.5
Serviço 5
Mesa 4
Comida 8
RQP 8
Global 6.3

23/08/2024

Um dos mais de 50 camiões cisterna que diariamente chegam de Espanha carregados de vinho a granel. Não estamos enganados 1 M de litros dia útil.

O que acontece a todo este vinho?

1º Em muitas das regiões demarcadas é (era) possível lotear a produção própria (DO e IG) com mais 15% de outras origens (a interpretação que havia permitia incorporar vinho de outras regiões) e o vinho espanhol entrava aqui (e baixava o preço médio). Se f**avam só pelos 15% não sabemos, mas a criatividade não tem limites.

2º A maioria do vinho espanhol é embalado como produto não certif**ado, com marca portuguesa, na maioria dos casos como produto de origem nacional e em poucos casos como tendo origem na EU. De baixo preço mas de boa margem, é possível encontrar estas embalagens em toda a distribuição e em muitos restaurantes como vinho da casa. Alguns destes embaladores são investimentos recentes, apoiados por subsídios comunitários e as suas operações financiadas pela banca.

Nenhum vinho chega ao consumidor como tendo a origem em Espanha.

Quem sabe disto?

Toda a gente. Principalmente o IVV que obriga todos (viticultores, intermediários, importadores e produtores) a registos, manifestos, contas-correntes, declarações de existências e mais um rol de impressos que permite saber, atempadamente, onde anda o vinho espanhol. Se o IVV quisesse actuar tem toda a informação disponível para o fazer. Mas actua pouco ou quase nada, e a situação chegou a um limite de ruptura. Com as CVR’s é o mesmo, sabem tudo mas continuam a emitir e a receber os selos.

Deve haver muitos interesses envolvidos, as ditas figurinhas continuam a evitar o tema, a manter o glamour e a “matar” a nossa produção. A situação é insustentável e alguém vai ter que actuar.

O IVV veio à dias clarif**ar a interpretação de loteamento para os vinhos IG “em que pelo menos 85% das uvas utilizadas para a sua produção provêm, exclusivamente, dessa zona geográf**a”, deverá ser compreendido que a restante produção dos 15% a incorporar, no vinho IG só será possível com a adição de uvas, e não vinhos ou mostos de outras regiões Portuguesas”.

No mínimo estranho e tardio, depois de anos a fechar os olhos. Para acompanhar. No entretanto partilhem com o objectivo de chegar a alguém que consiga acabar com esta vergonha.

Vinhos do Dão
Vinhos do Tejo - Tejo Wines
Vinhos do Alentejo
Vinhos do Douro e do Porto
Vinhos Do Algarve
Vinhos Verdes
Vinhos de Portugal

Os ESSENCIAIS do TEJO reflectem as nossas opiniões sobre os restaurantes que visitamos e gostamos.

Peixinhos da horta de feijão verde e maionese no Tasko d'Adega pelo chef Goncalo Reguinga 7€.Excelente matéria-prima mui...
22/08/2024

Peixinhos da horta de feijão verde e maionese no Tasko d'Adega pelo chef Goncalo Reguinga 7€.
Excelente matéria-prima muito bem tratada pela cozinha.
Com possibilidade de ter desconto com reserva atempada com o TheFork.pt
A nossa opinião das visitas a este restaurante
Sala 6
Serviço 6,5
Mesa 4
Comida 8
RQP 8
Global 7
Vinhos do Tejo - Tejo Wines Quinta da Alorna

21/08/2024

Imagens de ontem na SIC Notícias em que José Miguel Júdice na sua rubrica de opinião As Causas aborda o tema da importação de vinho a granel de Espanha.
É fundamental que se escreva, fale e questione sobre o que se passa na fileira do vinho. Sabemos que os interesses instalados levam ao silêncio dos principais interlocutores do sector, sejam os produtores, as grandes empresas, os diversos organismos da classe (CVR’s, IVV, ViniPortugal, etc), a distribuição, os restaurantes, os jornalistas da área do vinho. Todos têm interesse em manter esta paz podre, viver das aparências e do faz de conta, continuar com o glamour das festas, das galas, das feiras, das viagens, etc. O preço médio tem baixado o que agrada à distribuição e à restauração que aceita comprar um produto que sabem que na origem é espanhol mas no rótulo diz que é português, mas que permite manter as margens de comercialização.
A descontrolada importação a granel, penaliza a viticultura nacional, destruindo valor, baixando o preço da uva e a capacidade de compra pela produção (vai haver uva que não vai ter comprador). São os primeiros a sofrer e começaram a manifestar-se.
Vários jornalistas económicos têm abordado o assunto, tentando perceber o que se passa no mercado como um todo. Há várias grandes empresas com diminuição signif**ativa dos resultados em 2023. Os produtores são obrigados a vender mais barato (tanto no mercado interno como na exportação), mais destruição de valor.
O novo responsável da agricultura, profundo conhecedor do tema, já o abordou publicamente e com acuidade. Esperemos que tenha “liberdade” para decidir, defendendo os verdadeiros interesses do sector.
Como já escrevemos mais de 30% do vinho tinto que se bebe em Portugal vem de Espanha. E na exportação será semelhante (a percentagem será mais baixa). Temas a que voltaremos oportunamente. Análise das exportações e do consumo nacional.
Para terminar, todos (IVV, ASAE, AT, CVR, PJ, MP) sabem quem importa o vinho, uma fiscalização aos maiores compradores (os 20% maiores devem ter importado entre 70 e 90% do total) permitia saber qual o destino dado ao vinho espanhol, conhecer mais a realidade, autuar, multar e agir criminalmente.

Tártaro de atum no novo restaurante Sintonia em Salvaterra de Magos, 4,5€ a unidade.
20/08/2024

Tártaro de atum no novo restaurante Sintonia em Salvaterra de Magos, 4,5€ a unidade.

Nas últimas semanas tem havido bastante informação sobre a fileira do vinho e passou a ser um tema em discussão.Como não...
19/08/2024

Nas últimas semanas tem havido bastante informação sobre a fileira do vinho e passou a ser um tema em discussão.

Como não gostamos de ser manipulados por estatísticas vindas das figurinhas que poluem o sector tentámos perceber a realidade. Construímos esta tabela com base em dados da OIV e da ViniPortugal (a última coluna são as nossas exportações).

Algumas conclusões
-Não temos vinha/uva em excesso.
-Temos demasiado vinho para emgarrafar (produção+importação)
-Dos países exportadores somos o que mais consome e o que apresenta o ratio consumo/produção própria mais elevado. É uma enorme vantagem.

-Dos países exportadores somos o que mais importamos vinho. Tentámos perceber o racional que o justifique. Sempre comprámos vinho a granel a Espanha. Muito deste vinho é loteado e “misturado” com o português e depois vendido como nacional. A principal razão para este procedimento é baixar o custo médio. Maioritariamente tinto, é bastante mais barato que o vinho português equivalente. Em termos da “lógica” espanhola é quase considerado um subproduto e sendo um “excesso” (para o qual não há procura) pode ser vendido muito barato. Em Portugal o processo de loteamento tem algum enquadramento legal (duvidoso e pouco fiscalizado). Quanto mais vinho espanhol entrar no loteamento, mais baixo f**a o custo final e maior é o lucro do engarrafador menos sério. A ganância de alguns prejudica, e muito, o sector (viticultores) e a generalidade dos produtores sérios. O consumidor português tem pouca informação e o factor preço é o determinante nas suas decisões de compra, é nacionalista em relação ao consumo de vinho mas é facilmente enganado por operadores (com a conivência da distribuição e dos restaurantes) menos escrupulosos que crescem com a quase total ausência de fiscalização. Algum deste vinho é exportado como português e com imaginação entra na destilação de crise (gerando lucro). Uma vergonha que cresceu muito com a inexistência de responsável na agricultura nos últimos anos.

-Precisamos de importar? Nem hoje, nem nos últimos anos e muito menos nos próximos. Continuaremos a escrever sobre este tema, sobre o fracasso das nossas exportações e sobre o consumo nacional de vinho.

Polvo à lagareiro com migas e batata a murro (não estão a nosso pedido) no Mosteiro do Leitão - Zibreira, Torres Novas 2...
18/08/2024

Polvo à lagareiro com migas e batata a murro (não estão a nosso pedido) no Mosteiro do Leitão - Zibreira, Torres Novas 25€.
A nossa opinião das diversas visitas a este restaurante
Sala 5,5
Serviço 6
Mesa 6,5
Comida 8
RQP 8
Global 7,1

Lula dos açores, yuzu e rocoto, lula grelhada com manteiga de yuzu e chilli peruano e arroz japonês no Pátio da Graça pe...
17/08/2024

Lula dos açores, yuzu e rocoto, lula grelhada com manteiga de yuzu e chilli peruano e arroz japonês no Pátio da Graça pelo chef Rafael Duarte, 18€.
A nossa opinião das últimas visitas a este restaurante
Sala 6,5
Serviço 7
Mesa 7
Comida 8
RQP 7,5
Global 7,4

Meio bife do lombo no Chapa 7 - Restaurante Cervejaria Marisqueira19,70€. Excelente qualidade.A nossa opinião das divers...
16/08/2024

Meio bife do lombo no Chapa 7 - Restaurante Cervejaria Marisqueira19,70€. Excelente qualidade.
A nossa opinião das diversas visitas a este restaurante
Sala 7
Serviço 7
Mesa 8
Comida 8
RQP 7,5
Global 7,6

Novidades? Não há. Foram anunciadas novas para Junho de 2024, mas nada. Nos locais próprios pouco ou nada se fala do ass...
15/08/2024

Novidades? Não há. Foram anunciadas novas para Junho de 2024, mas nada. Nos locais próprios pouco ou nada se fala do assunto (a última vez que ouvimos declarações “oficiais” foi na Assembleia Municipal em Abril). Entretanto, no Mirante, um artigo em que a conclusão é

“As obras ainda não foram dadas por concluídas, após ter surgido mais um contratempo com infiltrações na cobertura. O modelo de exploração do espaço também ainda não está definido, depois de um concurso para concessão a privados ter f**ado deserto.”

Nós, que somos estúpidos, não percebemos o que se passa.

Não há prazos de execução?

Não há multas por atraso na conclusão?

Não há prazos de garantia?

Não há décimos retidos/garantias bancárias?

Não há responsáveis pelos atrasos?

Não há previsão da entrega da obra? No Inverno chove, agora está muito calor?

Quem tem interesse em acabar a obra?

Repetimos
Santarém precisa da dinamização do espaço do mercado, de uma forma continuada, para deixar de ser uma cidade moribunda que só renasce com festas e festanças (algumas com sucesso).

A parte antiga da cidade está, como nas fotos (de hoje), cheia de ratazanas, pombos, baratas e excrementos (e os serviços de limpeza são incansáveis mas é impossível lutar contra milhares de pombos). É um problema de saúde pública. Há dias até dentro de um balcão de um banco havia ratazanas.

Hoje, feriado de 15 de Agosto, é um dos dias em que mais pessoas passa por Santarém, mas não a cidade, nem para uma curta visita. Hoje é o dia do ano em que na Mealhada mais leitões se assa, e em Almeirim mais refeições se servem.

Santarém, com enorme qualidade de vida, reconhecida capacidade a nível do ensino, da saúde, investimentos signif**ativos na área desportiva, excelentes acessos, um património edif**ado invejável, tem o centro histórico vazio e não tem capacidade para atrair visitantes (são dezenas de milhar de veículos que passam a menos de 4 km). Está muito calor? Mas em Almeirim também.

O mercado podia contribuir para inverter esta situação e afastar as pragas que infelizmente abundam na cidade. Dentro da nossa ignorância contribuiremos com as nossas opiniões.

Uma boa notícia, a estrada na zona da Igreja de S. J. Alporão está calcetada desde ontem. Fonte fidedigna garante que todos os trabalhos da envolvente à Igreja terminam na próxima semana. Abrirá em breve? Parabéns.

Pane Carasau pão típico da região da sardenha com manteiga de alho com ervas finas, 3,1€ e Pecorino di Moliterno trufado...
14/08/2024

Pane Carasau pão típico da região da sardenha com manteiga de alho com ervas finas, 3,1€ e Pecorino di Moliterno trufado (desta vez verdadeiro) 5,5 €, no Amassa pelo Chef Mauricio Lage.
A nossa opinião das diversas visitas a este restaurante
Sala 7,5
Serviço 7
Mesa 8
Comida 7,5
RQP 7,5
Global 7,5

Amêijoas à Bulhão Pato, na Restaurante Rosa dos Ventos Nazaré, 23€. Excelentes
13/08/2024

Amêijoas à Bulhão Pato, na Restaurante Rosa dos Ventos Nazaré, 23€. Excelentes

Textura da estrela 2021 da Textura Wines no Pátio da Graça 34€. Mais um destaque, para o excelente vinho e para o preço ...
12/08/2024

Textura da estrela 2021 da Textura Wines no Pátio da Graça 34€. Mais um destaque, para o excelente vinho e para o preço sensato. Se o IVA do vinho fosse 13% em vez dos actuais 23% este vinho custaria 31,2€.

Tártaro de atum nacional com gaspacho de melancia no L'École pelo chef Miguel Oliveira Marques 8€. Um novo restaurante n...
11/08/2024

Tártaro de atum nacional com gaspacho de melancia no L'École pelo chef Miguel Oliveira Marques 8€. Um novo restaurante num pequeno ecoresort recentemente inaugurado em Água Travessa, Bemposta, concelho de Abrantes. Para acompanhar.

10/08/2024

Mais dados do sector do vinho.

Arrancou uma nova vindima e muitos viticultores não sabem o que fazer com as suas uvas (o comprador habitual não as compra). Muitos vão ter que baixar os preços para assegurar escoamento. Na generalidade das regiões o preço da uva é igual ou inferior ao dos últimos anos (em média deve andar pelos 0,5€/Kg. Não acompanha a inflação dos custos de produção e haverá viticultores que perdem dinheiro com a venda das uvas (os custos já estão suportados e agora aceitam um preço de venda baixo). É melhor pouco do que nada. Lamentável.

O excesso de importação de vinho a granel (barato) de Espanha pressiona e muito os preços da uva. Os elevados stocks (decorrentes destas importações) também não ajudam e desequilibram a operação e as finanças das empresas.

Felizmente há várias zonas de Portugal imunes a esta realidade. Destacamos o Minho com o preço médio de uva alvarinho a atingir um valor de 1,25€/Kg em 2023. Notável. É resultado de? Do bom trabalho que os produtores e associações da região têm efectuado na promoção nacional e internacional. E do excelente trabalho que a Galiza tem efectuado na promoção e na criação de valor nos seus vinhos (não só o alvarino). Com resultados notáveis, o reconhecimento internacional e o preço de vinho já conseguido permite pagar a uva ao viticultor galego a 2,5€/kg (do lado sul do rio Minho é metade). Um caso de estudo com uma realidade muito semelhante à portuguesa, com castas autóctones, uma defesa acérrima dos agricultores locais e muita fiscalização.

Reproduzimos uma notícia de jornal sobre o plano de controle e fiscalização na Galiza. Objectivo evitar a fraude.

Los vinos gallegos con denominación de origen ya cuentan con un plan de control durante la vendimia, impulsado por la Xunta de Galicia, para "garantizar su calidad diferenciada". El objetivo principal de la iniciativa es "reforzar el control del cumplimiento de las normas a lo largo de todo el proceso de la cosecha de la uva". Se trata, según explicó, de verif**ar que todo se hace conforme a la normativa de cada consejo regulador, es decir, de acuerdo con sus respectivos pliegos de condiciones y regulamientos.
Concretamente, el plan contempla repartir una veintena de técnicos por las diferentes denominaciones de origen. La misión de estos profesionales será controlar la entrada de uva en las bodegas, su procedencia o que el fruto sea de viticultores y de parcelas inscritas en los registros de los consejos reguladores. "Los técnicos también se encargarán de vigilar que se respete la producción máxima que establece cada pliego de condiciones para las diferentes variedades", subrayó el conselleiro de Medio Rural.
De lo que se trata es de "aplicar el máximo rigor con el fin de evitar quee se produzca cualquier tipo de situación fraudulenta".

Só na Galiza há 20 fiscais, e em Portugal são quantos? Já agora um dos receios das autoridades galegas é a compra de uva portuguesa (muito mais barata).

Continuaremos no tema do vinho.

Os ESSENCIAIS do TEJO reflectem as nossas opiniões sobre os restaurantes que visitamos e gostamos.

Gunkans de salmão e atum no Digusto pelo chef Fabio Castelo 6,5€ cada par, total 19,5€A nossa opinião das últimas visita...
09/08/2024

Gunkans de salmão e atum no Digusto pelo chef Fabio Castelo 6,5€ cada par, total 19,5€
A nossa opinião das últimas visitas a este restaurante
Sala 7
Serviço 7
Mesa 7,5
Comida 7,5
RQP 7
Global 7,3

Tártato e Tutano, 250gr de carne finamente picada ao momento, misturada com especiarias servida no tútano, no Amassa pel...
08/08/2024

Tártato e Tutano, 250gr de carne finamente picada ao momento, misturada com especiarias servida no tútano, no Amassa pelo chef Mauricio Lage, 22€.
A nossa opinião das diversas visitas a este restaurante
Sala 7,5
Serviço 7
Mesa 8
Comida 7,5
RQP 7,5
Global 7,5

Massada de camarão no Deselgante Santarém do chef Rui lima Santos 14€. A nossa opinião das várias visitas a este restaur...
07/08/2024

Massada de camarão no Deselgante Santarém do chef Rui lima Santos 14€.
A nossa opinião das várias visitas a este restaurante
Sala 6
Serviço 7,5
Mesa 7
Comida 8
RQP 7,5
Global 7,4

Sauvignon blanc 2022 da Quinta do Pinto vinhos/wines (liderada por António Cardoso Pinto e Rita Cardoso Pinto ) no Digus...
06/08/2024

Sauvignon blanc 2022 da Quinta do Pinto vinhos/wines (liderada por António Cardoso Pinto e Rita Cardoso Pinto ) no Digusto 22,5€. Mais um destaque para o preço sensato. Se o IVA do vinho fosse 13% em vez dos actuais 23% este vinho custaria 20,7€.

Primeiros dias de Agosto e o Tejo mantém um caudal interessante (quando comparado com os dois últimos anos). As barragen...
05/08/2024

Primeiros dias de Agosto e o Tejo mantém um caudal interessante (quando comparado com os dois últimos anos). As barragens da bacia do Tejo estão “cheias” com cerca de 70% de armazenamento, tanto em Portugal como em Espanha. Notável para meados de Agosto.
A região contínua de costas viradas para o Tejo e com pouco interesse no tema da água. O Projecto Tejo – Alqueva do Ribatejo, lançado em 2018, apresentou recentemente o seu conselho estratégico. A construção da barragem do Pisão em risco de novo adiamento e, devido ao atraso, sem financiamento do PRR (mais uma vez ninguém é culpado por este atraso). A responsável pela pasta do Ambiente abriu as negociações do convénio de Albufeira e vai propor caudais mínimos diários (uma evolução enorme na estabilização dos níveis do Tejo). Alguém que pense e proponha melhorias realistas mas sensatas (a melhor dos últimos anos).
Em Portugal não temos falta de água, aliás no Tejo mais de 90% da água vai directamente para o Atlântico sem qualquer benefício, um enorme desperdício. Temos sim falta de capacidade de gestão da água, por outras palavras, capacidade de armazenamento (mais barragens/açudes) e capacidade de transporte (transvazes no caso de Norte para Sul).
Com a reutilização da água das barragens através de bombagem e com a redução de custo de produção de energia fotovoltaica a importância estratégica das barragens tem aumentado signif**ativamente. A mesma energia “barata” pode ser utilizada para os transvazes e acabar com a crónica situação do Algarve e sudoeste alentejano
Vamos acompanhando na expectativa que o próximo ano hidrológico (começa a 1 de Outubro) seja tão chuvoso como o que está a terminar.

Goi cuon (summer rolls), tradicionais rolinhos vietnamitas, recheados com vegetais e camarão. Molho hoisin. No Ode Winer...
04/08/2024

Goi cuon (summer rolls), tradicionais rolinhos vietnamitas, recheados com vegetais e camarão. Molho hoisin. No Ode Winery, Farm and Living pelo chef Danillo Moreira, 6€, em Vila Chã de Ourique.
A nossa opinião das diversas visitas a este restaurante
Sala 8,5
Serviço 6
Mesa 7,5
Comida 7,5
RQP 7,5
Global 7,4

Parfait no Restaurante Central Santarém pelo chef Rogério Vargas 6€.A nossa opinião das várias visitas a este restaurant...
03/08/2024

Parfait no Restaurante Central Santarém pelo chef Rogério Vargas 6€.
A nossa opinião das várias visitas a este restaurante
Sala 8
Serviço 6,5
Mesa 7,5
Comida 8
RPQ 7,5
Global 7,6

Croquete de ossobuco com anchova pelo chef Pedro CorreiaTeles no novo Rural 150, Valada, irmão mais novo do 150 Gramas V...
02/08/2024

Croquete de ossobuco com anchova pelo chef Pedro CorreiaTeles no novo Rural 150, Valada, irmão mais novo do 150 Gramas V.F. de Xira, 2,5€ a unidade.

01/08/2024

Mais dados do sector do vinho
Em 2023 importámos, de Espanha, 780.000 litros de vinho a granel por dia, no total do ano 280 M de litros. É legal? É.
Várias vezes afirmámos que o consumir português é bastante “nacionalista” na escolha do vinho. Dá preferência ao vinho português. Pelo menos 30% do vinho consumido em Portugal é espanhol e sem o sabermos. E estamos a falar em termos médios, porque no consumo da gama baixa esta percentagem é bastante maior.
Como é que se guarda um segredo destes? Não é segredo, é do conhecimento geral e de alguma forma todos ganham com esta importação (menos os viticultores e os produtores “sérios”). As figurinhas de que já falámos preferem abafar o assunto. As estatísticas que divulgam omitem estas importações. Vender vinho espanhol não dá glamour ao negócio.
É uma realidade nova? Não, mas tem crescido muito nos últimos anos (duplicou desde 2013) e o sector ficou desequilibrado (alguns produtores portugueses “sérios” estão afogados em stocks e anunciaram que este ano, 2024, não vão comprar uvas aos pequenos viticultores).
Mas esta importação é legal? É, o que pode ser fraudulento é o que faz com este vinho a granel, dito de outra forma como se loteia e embala. Como há pouca fiscalização a criatividade portuguesa habitual leva a que se cometam infracções. É fundamental alterar o enquadramento legal, aumentar a fiscalização, autuar e multar. Foi a solução espanhola.
Há vinha a mais? Não o que há é vinho (importado) a mais. A produção de vinho com uva nacional ronda os 700 M de litros (com alguma tendência para crescer), o consumo nacional ronda os 500 M de litros (com tendência para decrescer), a exportação os 300 M de litros. Faltam cerca de 100 M de litros. Aqui entram as importações de vinho, quase 300 M, e sobram 200 M de litros que acresce aos stocks. Conclusão excesso de importações que seriam desnecessárias caso houvesse fiscalização adequada e se escoassem parte do stock. Actualmente Portugal terá 1.250 M de litros armazenados e próximo de metade deste valor existe por falta de condições de comercialização.
Tirem as vossas conclusões e continuem a beber vinho espanhol, mesmo convencidos de que estão a beber vinho português.
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