Espacito 4 patas Açores- Associação De Resgate E Proteção Animal

Espacito 4 patas Açores- Associação De Resgate E Proteção Animal Instituição de Defesa e Proteção de Animais

07/06/2024

PROTEÇÃO ANIMAL: MOBILIZAR RECURSOS PARA PROMOVER A ADOÇÃO ANIMAL E CRIAR CONDIÇÕES DE VIDA DIGNAS PARA OS NOSSOS ANIMAIS

Como sabemos, existe um número excessivo de animais em Portugal para as famílias existentes e a situação tende a agravar-se.
O programa CED-Captura, Esterilização e Devolução ao meio, aplicado aos felinos, que devia estar a ser implementado em todas as Câmaras Municipais do país, tem uma taxa de execução muito reduzida, dado que imensas câmaras não fazem qualquer esterilização de animais e são as Associações de Proteção Animal e as Protetoras que estão a pôr mãos-à-obra para travar o alastramento da miséria e melhorar as condições de vida dos animais.
Sublinhe-se que este trabalho é feito na quase totalidade com as verbas da sociedade civil, com dinheiro que as pessoas doam porque querem ajudar os animais, dado que o governo continua a não efetuar fiscalizações às câmaras municipais e a acatar a sua inoperância na proteção animal, com prejuízo para todos, mas sobretudo para os animais, que continuam a ser grandes vítimas da incompetência da sociedade humana!
A situação dos canídeos ainda é pior, porque a lei não contempla a esterilização de animais através do CED e já existem muitas matilhas espalhadas pelo país que estão a reproduzir-se, porque não são controladas.
Por outro lado, não podemos deixar de referir as condições de maus tratos em que vivem centenas de animais por todo o país, os quais, sobretudo na posse de famílias em situação de carência económica, que os mantêm em situações decadentes de alojamento, alimentação e higiene, a par de grandes problemas de saúde.
Efetivamente, pelas denúncias que se verif**am atualmente, constatamos que há muitos animais que são retirados aos seus detentores (e ainda bem) por falta de condições de vivência digna.
O IRA tem-nos mostrado bem a miséria que existe em toda a parte do país, motivada por falta de recursos financeiros e de cultura.
De facto, há muita gente que não tem condições e perfil para ter animais e que devia ser proibida de os ter, porque os animais têm que ser protegidos!
Outro problema gigante da nossa sociedade é a falta de consciência e de amor para com os animais, dado que as pessoas os descartam a seu bel-prazer e de acordo com as suas conveniências temporais e pessoais.
Quando começam os dias de bom tempo e perspetivas de férias, os animais são abandonados, porque os donos não querem abdicar de ir passar uns dias fora de casa e não querem ou não podem efetuar o pagamento de uma estada em hotel ou família de acolhimento remunerada para os seus animais.
Assim sendo, há muitos cães que acabam encerrados em canis ou, se tiverem sorte, são acolhidos através de associações de proteção animal ou de alguma pessoa que goste de animais e os queira ajudar, o mesmo acontecendo com os gatos.
Todos os verões vemos imensos gatos nas ruas, os quais, se não tiverem ajuda, quase nunca conseguem sobreviver, porque não sabem andar na estrada e são mortalmente atropelados, ou morrem de fome e sede, associados a outras doenças fatais, comuns em animais que estão na rua, como o Fiv e Felv positivos e a Panleucopenia.
Face a esta realidade, há muito a fazer para que os animais possam ser efetivamente protegidos!
A condição base fundamental para mais animais poderem ser ajudados, é haver espaços físicos para os acolher.
Como todos sabemos, nem sequer existem centros de recolha em todas as câmaras municipais do país, portanto, seria impossível aos existentes dar resposta às necessidades!
Consequentemente, quando alguém tenta ajudar um animal na rua e em risco, contatando um centro de recolha para o acolher, a resposta é quase sempre negativa, porque a lotação está esgotada!
Este é um problema de há décadas, porque em Portugal nunca houve vontade política para resolver o problema da proteção animal!
Podemos constatar que nunca houve investimento visível para a melhoria das condições de vida dos animais, os quais eram imoralmente abatidos nos canis, dado que davam muita despesa e porque já não havia lugar para eles!
E sorte daqueles que não iam lá parar, porque os animais viviam em condições degradantes e condenados à morte!!
Atualmente, com a lei de proibição do abate, os animais têm uma vida mais garantida, mas continua a ser muito desprotegida!
Como todos sabemos, as autoridades oficiais com competência de defesa animal continuam a ignorar os animais, desrespeitando a sua obrigação de atuar com zelo e competência para os proteger!
Face a esta realidade, é evidente que enquanto o Governo e a Assembleia da República não definirem medidas e diretrizes, com os seus órgãos de poder, para resolver este problema, esta situação catastróf**a da defesa vai subsistir!
A verdade é que as autoridades atuantes, pelo que se pode constatar nas denúncias/relatos que as pessoas fazem das situações ocorridas através das redes sociais, não têm perfil para o exercício destas funções, que requerem formação para a proteção animal, respeito e empatia com os animais.
Temos tido conhecimento de atuações de agentes completamente descabidas do propósito de proteger os animais, desrespeitando-os nos seus direitos e também as pessoas que solicitam a sua intervenção/ajuda, atuando de forma arbitrária e contrária à lei, o que não se pode tolerar, nem acatar, tanto mais porque estão a representar o governo e a atuar em seu nome!
Dado que a situação que estamos a constatar é grave e sem melhorias que se possam mencionar, é necessário que o governo e a assembleia da república providenciem uma alteração de tutelas e competências, podendo ser criada uma Secretaria para o Bem-Estar Animal, tal como existe no Brasil (onde a política de defesa, na prática, está muito à frente de Portugal), retirando a parte da defesa animal às Autarquias e criando uma Equipe Especializada para Atuação na Defesa Animal, a exercer funções em todo o país.
Com a colaboração das Juntas de Freguesia das localidades, o governo deverá assegurar os programas de Esterilização/Castração de animais domésticos às famílias carenciadas, animais de rua, animais ao cuidado de associações de proteção animal, protetoras e cuidadoras independentes, por forma a travar o nascimento de mais animais indesejados, os quais estariam condenados a uma vida miserável e sem família, dado que não há famílias para todos!
Voltando à questão central de falta de acolhimento para os animais, este problema pode ser solucionado com a criação de santuários nos diversos concelhos do país (espaços amplos, com zonas cobertas e zonas de ar livre para os animais), muito mais saudáveis para a sua vivência do que as boxes dos canis, onde existe quase sempre sobrelotação.
É fundamental que a população tenha acesso facilitado a locais onde se encontram animais acolhidos e que precisam de família para que os animais tenham oportunidade de ser adotados!
Numa 1ª fase em complemento aos canis e como um novo modelo a ser implementado e adotado para o futuro da proteção animal, os santuários poderão ser espaços de alojamento de animais em situação de abandono, animais nascidos nas ruas, animais que precisam de ser protegidos através de associações que não têm instalações físicas onde os possam acolher ou que têm acolhimentos precários e para dar resposta a pedidos de acolhimento de famílias que, por razões de força maior, não possam continuar a mantê-los, por forma a evitar que os animais fiquem na rua.
Realce-se que estes espaços PODEM EVITAR MAIS ABANDONOS se estiverem abertos à população em geral, podendo ser uma resposta para famílias que necessitam de se ausentar uns dias, por exemplo no tempo de férias - altura em que mais animais são abandonados - e que não têm disponibilidade financeira para os colocarem em hotel, cuja estada f**a dispendiosa.
É necessário que as autarquias façam a cedência de espaços para a criação dos santuários - cujas instalações poderão ser implementadas com a colaboração da população em geral - e que a sua utilização proporcione o abrigo temporário dos animais com um custo reduzido. As empresas de construção e remodelação poderão ser uma grande ajuda para esta finalidade, bem como fornecedores de materiais e a sociedade civil no geral, que poderá colaborar com donativos e mão-de-obra!
As associações de proteção animal e protetores poderão unir-se e dirigir-se às autarquias para avançar com este projeto e trabalharem em conjunto para que os santuários sejam uma realidade.
Refira-se que há imensos materiais usados que se podem reaproveitar para os animais. O que se precisa é iniciativa e boa vontade!!
Os santuários são um projeto perfeitamente concretizável e que poderá ser erguido e mantido com a colaboração de todos!
Efetivamente, já existem vários santuários que foram criados por pessoas singulares. A vontade e iniciativa fazem a diferença!!

Estas são medidas que poderão ser implementadas para a proteção animal dentro do país, mas pode também trabalhar-se para a proteção animal além-fronteiras!
Como sabemos, há centenas de animais que saem de Portugal e são integrados em famílias de outros países, onde são muito bem tratados, tendo a sorte de terem a família que nunca teriam em Portugal!
Tendo em conta que o horário de funcionamento dos canis não facilita visitas e, por outro lado, que há muita gente que considera os canis deprimentes e evita lá ir, os animais não têm chance de ser adotados e serem felizes, integrados numa família.
Na verdade, não existem respostas para facilitar a adoção de animais, dado que a esmagadora maioria das associações de proteção animal não tem instalações físicas que possam acolher temporariamente os animais.
Com efeito, os animais que têm sido retirados dos canis para adoção, têm contado com a dedicação, muito boa vontade e perseverança de muitos protetores que enchem as suas casas de animais que retiram das ruas ou dos centros de recolha, até conseguirem encaminhá-los para adoção, em Portugal ou no estrangeiro.
Dado que os canis não são facilitadores da aproximação entre animais e pessoas, torna-se necessário promover essa aproximação através de locais alternativos.
Assim, é fundamental que os animais sejam trazidos dos canis para os centros das cidades/vilas e sejam colocados em sítios estratégicos/privilegiados para a sua adoção.

Deixo aqui algumas sugestões:

- Criação de uma loja/quiosque de animais para adoção (cães e gatos), em local privilegiado/central da cidade/vila, cujo serviço poderá ser assegurado por funcionários estatais - através das Câmaras Municipais - ou por meio de voluntariado, com intervenção de associações de proteção animal e sociedade em geral;
- Posto de Turismo: colocação de um cão e um gato a receber os visitantes nacionais e turistas estrangeiros, distribuindo flyers na loja para a promoção da adoção de animais da localidade;
- Câmaras Municipais: Realização de Feiras de adoção nos centros urbanos;
- Fazendo parcerias com a sociedade civil, designadamente:

- Com Hoteis, colocando animais para adoção no hotel, para conviverem com os hóspedes, de modo a possibilitar uma futura adoção dos mesmos, não esquecendo de colocar flyers na receção do Hotel, para promover a adoção dos animais;
- Com cafés e outras lojas citadinas que se mostrem interessadas em aderir a este projeto de proteção e promoção do bem-estar animal;
- Com Lares de Idosos e Centros de Dia, para interagirem com os idosos, dado que sabemos que o convívio com os animais é benéfico para a sua saúde, na medida em que promove o seu bem-estar físico e intelectual;
- Nas escolas, promovendo a adoção de animais residentes, que ajudam na educação prática dos alunos para a proteção animal, como já se faz em algumas escolas de Portugal e outros países no estrangeiro, como, por exº, o Brasil, os EUA, etc.
A proteção animal requer planeamento, envolvimento das pessoas, iniciativa e algum trabalho, mas todos podemos ser agentes da mudança que é necessário fazer!
O fundamental para o crescimento e a evolução que se precisa, é trabalho empenhado e perseverante. Com um bom trabalho, o sucesso é garantido!!
Vamos trabalhar para um Portugal que espelhe humanidade, amor e respeito para todas as patas!!

PARA NOVOS TEMPOS E NOVOS MOMENTOS UMA NOVA POLÍTICA E OUTRA CONDUTA NO NOSSO RELACIONAMENTO COM OS ANIMAIS - IMPLEMENTA...
05/06/2024

PARA NOVOS TEMPOS E NOVOS MOMENTOS UMA NOVA POLÍTICA E OUTRA CONDUTA NO NOSSO RELACIONAMENTO COM OS ANIMAIS - IMPLEMENTAÇÃO DE SANTUÁRIOS

Como sabemos, a nossa tradição no que se refere a proteção animal, não é digna de orgulho. Muito pelo contrário. Até hoje, os nossos animais continuam a ser muitíssimo maltratados, desprotegidos, ignorados.
Este paradigma dura e perdura no nosso conhecimento pessoal desde o tempo dos nossos avós. Efetivamente, arrasta-se de década para década, embora nos últimos tempos se esteja a trabalhar para que o modo como vemos e tratamos os animais seja diferente e melhor, sobretudo para os animais.
Sendo certo que os animais foram reconhecidos juridicamente como seres scientes, que sentem e sofrem como nós e que, tendo essas faculdades, têm que ser respeitados e acautelado o seu bem-estar e o seu direito à vida com dignidade, é preciso garantir que esses direitos básicos e fundamentais sejam respeitados e mantidos. Até agora, o que podemos constatar é que os seus direitos têm sido sistematicamente ignorados e pisados.
De facto, as pessoas são formatadas de acordo com uma série de preconceitos, ou seja, como uma série de ideias previamente concebidas, que são herdadas e transmitidas de geração em geração.
Face a esta realidade, embora a lei tenha mudado, a mentalidade das pessoas não acompanhou essa mudança e, como tal, o que vemos, lamentavelmente, é que pessoas e autoridades com competência em matéria de defesa animal, não aplicam a lei e não atuam da forma conveniente e como é de sua obrigação, como todos sabemos através das denúncias que aparecem nas redes sociais. As pessoas relatam situações ocorridas, cujas queixas passam pelo ignorar das situações que se relacionam com animais e os pedidos de intervenção e auxilio que são dirigidos às forças de segurança e autarquias, os quais não são devidamente atendidos.
Perante este cenário, é fundamental e urgente que o governo atue no sentido de dotar os seus serviços com pessoas formadas e informadas para os direitos e proteção animal e para uma consciência prática, com vista a uma atuação ef**az em situações de maus tratos contra animais, como se deseja que aconteça.
A questão da formação é fundamental e imprescindível para a defesa dos animais!!
Paralelamente, é igualmente crucial que seja assegurado o ensino obrigatório para o respeito e a proteção dos animais às nossas crianças, desde o ensino básico. Essa formação é fundamental para que o nosso relacionamento com os animais seja pacífico, protetor e respeitador dos seus direitos fundamentais à vida e ao bem-estar com dignidade.
O nosso comportamento, como sabemos, é o espelho da nossa cultura. Aquilo que fazemos tem muito daquilo que aprendemos e do que nos foi incutido desde tenra idade.
Temos exemplos de vários países que espelham uma cultura de respeito e proteção aos animais, com grande sucesso na erradicação de situações de maus tratos. Contudo, não pode deixar de referir-se que esse sucesso só pode ser alcançado com politicas de defesa bem conseguidas e aplicação de medidas de coação duras para quem maltrate animais. É o que está a fazer falta em Portugal!
Para grandes males, tem que haver grandes remédios!
Temos que trabalhar todos para mudar este cenário negro e vergonhoso que mancha a imagem do país moderno, avançado e simpático que pretendemos mostrar ao mundo!
Situação dos Animais Errantes e Abandonados – Recurso aos Centros de Recolha (Canis)
A recolha e o encerramento de animais em canis, como sabemos, nunca foi uma solução adequada. Ao longo do tempo, criaram-se situações incontroláveis pela ausência de uma política adequada de controle da reprodução animal, a qual trouxe uma existência cruel aos animais, recorrentemente a sobreviver em situações de sobrelotação nos canis, sem as mínimas condições de dignidade e conforto e vítimas de sucessivos abates sem qualquer justiça, nem moralidade.
Felizmente, o abate de animais foi proibido, mas essa medida não traz bem-estar aos animais que têm a pouca sorte de lá irem parar!
Com efeito, há que acautelar a situação de sobrelotação dos canis, o que só se consegue com a aplicação de esterilização massiva dos animais.
Para evitar o alastrar da miséria animal, há que travar o surgimento de sucessivas ninhadas indesejadas, dado que não há famílias, nem condições para tantos animais. É também de realçar que a esterilização contribui para o bem-estar dos animais, evitando muitas doenças, brigas e mortes relacionadas com os acasalamentos. Como muita gente defende, partilho da ideia de que esterilizar é um ato de amor, sendo fundamental por todas as razoes já referidas.
Infelizmente, continuamos a assistir a um cenário cruel e vergonhoso, ano após ano, no que se refere ao descarte e abandono animal, sobretudo nos meses de verão, quando a maior parte da população goza as suas férias.
Esta realidade tem que ser combatida ef**azmente e a solução SOMOS TODOS NÓS!!
A defesa animal é uma tarefa que exige investimento e trabalho, mas se todos derem uma pequena colaboração, o problema f**a resolvido!!
É mais do que evidente a necessidade imperiosa e urgente de serem criados santuários nos diversos concelhos do país (espaços amplos, com zonas cobertas e zonas de ar livre para os animais), muito mais saudáveis para a sua vivência do que as boxes dos canis, onde existe quase sempre sobrelotação.
De acordo com informação de imprensa, no ano de 2020, apenas 53,8% dos 308 municípios existentes no país recorria a um Centro de Recolha Oficial de Animais (CROA) homologado para colocar animais errantes, onde 25 câmaras não dispunham de centros próprios, recorrendo ao CROA de outros edifícios.
Nesse ano, existiam 14 CROA intermunicipais – pertencentes a vários municípios e que serviam 70 câmaras - havendo apenas 70 municípios com CROA próprios, sendo ainda de referir que alguns municípios têm canis municipais não licenciados.
Sublinhe-se que face à alteração da lei para a proibição do abate de animais, agudiza-se a falta de recursos para dar resposta às necessidades do país. De facto, é recorrente as câmaras municipais responderem a pedidos de ajuda com a recusa do acolhimento de animais por os canis estarem lotados.
Igualmente grave é a existência de municípios que usam centros de recolha não licenciados, o que revela que os animais estão a ser encerrados sem as condições adequadas, sendo urgente proceder-se a uma vistoria para averiguação das condições de funcionamento dos canis e abrigos licenciados e não licenciados existentes em todo o país.
Sabemos que existem por todo o país inúmeros abrigos para animais sem as mínimas condições de salubridade, conforto e segurança, os quais deverão ser erradicados e os animais serem transferidos para instalações dignas, idealmente santuários.
Como claramente se percebe, as autarquias, por si só, não são a solução para a proteção animal, nem o foram no passado!
Nos canis, os horários de funcionamento não são benéficos a visitas, porque não funcionam em horários alargados e costumam estar encerrados aos fins-de-semana - altura em que a família pode estar reunida - e podia deslocar-se a um canil para procurar um novo amigo.

É preciso trabalhar diariamente e de forma ef**az para que os animais possam sobreviver de forma minimamente digna, o que implica que tenham assegurados cuidados de alimentação adequada, higiene e saúde, a par do controle reprodutivo e de uma convivência saudável com os humanos. É fundamental que a população tenha acesso facilitado a locais onde se encontram animais acolhidos e que precisam de família para que os animais tenham oportunidade de ser adotados!
Numa 1ª fase em complemento aos canis e como um novo modelo a ser implementado e adotado para o futuro da proteção animal, os santuários poderão ser espaços de alojamento de animais em situação de abandono, animais nascidos nas ruas, animais que precisam de ser protegidos através de associações que não têm instalações físicas onde os possam acolher ou que têm acolhimentos precários e para dar resposta a pedidos de acolhimento de famílias que, por razões de força maior, não possam continuar a mantê-los, por forma a evitar que os animais fiquem na rua.
Realce-se que estes espaços PODEM EVITAR MAIS ABANDONOS se estiverem abertos à população em geral, podendo ser uma resposta para famílias que necessitam de se ausentar uns dias, por exemplo no tempo de férias - altura em que mais animais são abandonados - e que não têm disponibilidade financeira para os colocarem em hotel, cuja estada f**a dispendiosa.
Quase sempre por razões maioritariamente económicas, as famílias abandonam os seus animais nos dias de férias, porque não abdicam de sair e não querem ou não podem suportar despesas com os seus animais. Essa é uma realidade incontornável e para a qual tem que haver uma resposta social!!
É necessário que as autarquias façam a cedência de espaços para a criação dos santuários - cujas instalações poderão ser implementadas com a colaboração da população em geral - e que a sua utilização proporcione o abrigo temporário dos animais com um custo reduzido. As empresas de construção e remodelação poderão ser uma grande ajuda para esta finalidade, bem como fornecedores de materiais e a sociedade civil no geral, que poderá colaborar com donativos e mão-de-obra!
As associações de proteção animal e protetores poderão unir-se e dirigir-se às autarquias para avançar com este projeto e trabalharem em conjunto para que os santuários sejam uma realidade.
Refira-se que há imensos materiais usados que se podem reaproveitar para os animais. O que se precisa é iniciativa e boa vontade!!

Vejam aqui alguns exemplos de artigos de alojamento e conforto para a implementação dos santuários:

https://www.pinterest.pt/pin/766597167827535524/
https://www.pinterest.pt/pin/803751864754497991/
https://br.pinterest.com/Lemalheiros/hotel-para-c%C3%A3es/
https://br.pinterest.com/erika7445/hotel-para-gatos/

Ainda relativamente ao bem-estar dos animais, refira-se que é fundamental trabalhar para inverter as más condições que se verif**am na maior parte dos canis em Portugal, referindo-se alguns aspetos fundamentais:

- Os canídeos devem ser separados nos compartimentos de acordo com o seu porte, para precaver lutas e mortes entre os animais;
- As áreas dos compartimentos devem ser adequadas ao porte dos animais, respeitando-se as áreas mínimas recomendadas;
- Em relação aos felinos, é fundamental que os gatinhos fiquem separados dos gatos adultos, dado que, pela dominância dos adultos, os gatinhos recorrentemente passam fome, contraem doenças e não sobrevivem;
- É fundamental assegurar que os gatinhos bebés disponham de alimentação adequada para júnior (em patê e ração) e que as gatas mamãs estejam num compartimento separado, com as suas crias, de forma a terem as condições adequadas para o seu cuidado;
- Deverão ser asseguradas todas as condições higiénicas e sanitárias nestes espaços e os animais deverão dispor de cuidados médicos.

Deixo aqui informação útil nesta matéria:

https://dre.pt/application/file/a/626150
https://dre.pt/application/file/a/432912
https://dre.pt/application/file/a/190774

Se forem implementados santuários nos concelhos que sejam a resposta às necessidades da população, acaba-se a desculpa para o abandono de animais!
O detentor que abandone o seu animal deverá ser duramente punido criminalmente e ser impedido de voltar a ter animais durante um longo período de tempo.
Só com uma resposta global a nível nacional é que se poderá acabar com os maus tratos a animais nas suas diversas formas, envolvendo as entidades com competência na defesa animal - forças de segurança e poder judicial - e a sociedade civil em geral.
Eu diria que o principal ingrediente para o sucesso é a vontade, que será o "motor" para fazer operar a mudança que já devia ter ocorrido há décadas!

Os santuários são um projeto perfeitamente concretizável e que poderá ser erguido e mantido com a colaboração de todos!
Refira-se que já existem vários santuários que foram criados por pessoas singulares. A vontade e iniciativa fazem a diferença!!

Vejam aqui alguns exemplos:

https://catracalivre.com.br/criatividade/homem-constroi-santuario-para-gatos-abandonados/
https://cats-ptmagazine.com/2019/08/30/siria-o-santuario-do-homem-gato-de-aleppo/
https://www.ogritodobicho2.com/2018/02/homem-transforma-sua-casa-em-um.html
https://jornalistafatima.blogspot.com/2021/03/video-santuario-maravilhoso-criado-por.html

A construção de um mundo melhor para todos só depende de nós!
Mãos-à-obra!!

Tem de tudo: gatos, cachorros, patos, coelhos, ovelhas, galinhas, cavalos... a lista de animais resgatados pela Fundação Brigitte Bardot é ...

ABRIGOS PARA ANIMAIS DE RUA: CARATERÍSTICAS PARA PROPORCIONAR UM BOM RESGUARDO DO FRIO E DA CHUVA E ASSEGURAR CONFORTO A...
24/05/2024

ABRIGOS PARA ANIMAIS DE RUA: CARATERÍSTICAS PARA PROPORCIONAR UM BOM RESGUARDO DO FRIO E DA CHUVA E ASSEGURAR CONFORTO AOS ANIMAIS

Acerca dos abrigos para animais de rua …
Há alguns anos que pesquiso modelos de abrigo para animais de rua e recentemente aprofundei esta pesquisa, dado que constatei que o abrigo dos gatos da colónia que trato não está a ser ef**az para abrigar os animais da chuva e do frio nos dias mais rigorosos de mau tempo.
Como já referi diversas vezes, os abrigos para gatos devem ser compartimentados, porque os gatos não gostam de partilhar o espaço de abrigo, dado que não se sentem seguros.
Mostro-vos aqui um modelo interessante de um abrigo compartimentado

https://www.facebook.com/photo/?fbid=&set=pcb2540749782869118

Cada gato deve ter o seu compartimento, o qual deve ter uma entrada e também uma saída, porque, em caso de necessidade de fuga, o gato tem que ter uma abertura para poder sair. Esta abertura f**ará na parte lateral ou na parte traseira do compartimento.
Idealmente, o abrigo deverá ter janelas. Assim, os compartimentos do abrigo deverão ter luz, uma entrada e uma saída.
É muito importante que as entradas não sejam maiores do que o necessário para minimizar a entrada de frio no abrigo. Uma circunferência com 17 cms de diâmetro é o suficiente para o gato entrar.
Como é necessário haver uma abertura para a saída do gato e para garantir o melhor resguardo do frio, o ideal é a colocação no abrigo de portas gateiras, as quais podem ser adquiridas em lojas de animais, existindo diversas marcas no mercado, como por exº, a Trixie.
Estas portas têm a vantagem de poderem ser ajustadas de acordo com a necessidade. Podem ser usadas para entrar e sair, só para sair, só para entrar …
No caso do abrigo dos gatos, julgo que deverão ser usadas só para sair, dado que os gatos têm outra entrada.
A propósito destas portas gateiras, é de referir que as mesmas podem ser instaladas também nas nossas casas, por exemplo, nas nossas portas de entrada, para que gato possa entrar, sair, ou entrar e sair, conforme o que pretendermos.
Deixo-vos fotos de abrigos com portas gateiras e alguns sites onde podem ser adquiridas:

https://www.pinterest.pt/pin/583638432934322689/
https://www.pinterest.pt/pin/359232507792437157/
https://i.pinimg.com/originals/43/cf/30/43cf309f131b526b30d829addd245ecf.jpg
https://www.pinterest.pt/pin/59743132547213231/

https://goldpet.pt/462-portas-gateiras
https://www.zooplus.pt/shop/gato/gateiras_redes/gateiras_manuais/gateira_sistema_4_fechos/879968
https://www.zoomalia.pt/animais/porta-staywell-classica-de-4-posicoes-919sgifd-branca-p-23898.html
https://www.google.com/search?rlz=1C1CAFA_enPT978PT978&q=Porta+para+gatos+aki&sa=X&ved=2ahUKEwifyaCkiLb9AhWegf0HHdhjA5kQ1QJ6BAgXEAE&biw=1440&bih=789&dpr=1 =75jkRHMl9VOMqM&imgrc=yG3RelaR_sGwRM&ip=1
https://petnow.pt/portas-gateiras/24394-18541-porta-gateira-2-funcoes-trixie.html #/3-tamanho-l/5-cor_do_produto-cinzento

O ideal é a colocação no abrigo destas portas de saída, mas se houver a necessidade de reduzir custos ao máximo, pode optar-se por tapar a abertura com plástico forte, recortado em tiras, ou pedaços de napa, borracha, etc., sendo certo que estas alternativas não proporcionam o mesmo resguardo do frio do que a porta gateira.
Vejam aqui um exemplo:

https://www.zooplus.pt/shop/caes/casotas_portas_cao/casota_telhado_plano/casotas_woody/432910?variantid=432910.0&abd=true&gclid=EAIaIQobChMIgODF3ZC7_QIVrIxoCR3pfgS9EAQYBCABEgJ9

Ainda relativamente ao conforto, se o abrigo for interiormente revestido, de forma permanente ou provisória, os gatos poderão f**ar com melhor isolamento térmico e ter maior conforto.
Assim, podem usar-se diversos materiais para esse efeito, como por exº, a folha de cortiça para forrar o abrigo de forma permanente, ou outros materiais tais como: esferovite, tela de alumínio ou papelão, os quais poderão ter que ser substituídos ao fim de algum tempo de uso.
Para facilitar as saídas do abrigo, devem ser colocadas plataformas/rampas na zona das portas, bem como na zona de entradas do abrigo, quando necessário.
Relativamente à abertura de entrada para o compartimento, pode optar-se por minimizar a entrada do frio no abrigo, dividindo o compartimento com uma tábua que tem uma nova entrada, a qual funcionará como corta-vento.
Vejam o exemplo abaixo:

https://www.pinterest.pt/pin/406238828902374914/

Igualmente muito importante é que o abrigo não fique em contato direto com o solo, para evitar a entrada de humidade e de água, devendo estar sempre assente em pés.
Para um melhor resguardo da chuva, o abrigo deve ser construído com madeira tratada, ser envernizado ou pintado e ter um telheiro com madeira revestida, podendo ser usados diversos materiais como: asfalto, amianto, telhas, etc.

https://sep.yimg.com/ty/cdn/yhst-81276780521591/cat-cottage-with-porch-deck-on-raised-foundation.jpg?t=1527867088
https://www.pinterest.pt/pin/544865254929925075/

Com a chuva e as diferenças térmicas, a madeira - ainda que tratada - tende a abrir fendas, deixando entrar humidade, por isso convém proteger o abrigo com telheiros.
Dado que os abrigos exigem limpeza de manutenção, terão que ser abertos, costumando ser abertos na parte de trás, usando-se uma ou duas aberturas - dependendo do tamanho do abrigo - onde costumam ser colocados fechos tipo ferrolho.
Contudo, tendo em conta que os abrigos têm sido frequentemente alvo de roubo (as pessoas têm roubado a comida que as cuidadoras lá colocam para os animais e outros bens de conforto), o ideal será usar fechaduras.
Se se optar por dividir os compartimentos do abrigo para que o abrigo fique mais resguardado do frio, esta divisão poderá também ser muito útil para proteger a comida dos gatos, a qual deverá ser colocada afastada das entradas do abrigo para a proteger da humidade e de furtos.
Finalmente, sublinho a importância de colocar uma vedação de madeira na zona dos abrigos para proteger os gatos de outros animais como cães, por exemplo, que os atacam e consomem a sua comida e para restringir mais o acesso aos abrigos às respetivas cuidadoras.
Vejam aqui um exemplo:

https://pit.nit.pt/animais/aldeia-dos-gatos-o-projeto-comunitario-que-da-casa-e-comida-aos-gatos-vadios =1&slide=1

O tempo, a experiência e a partilha do conhecimento vão-nos ensinando como se pode viver melhor.
Deixo-vos aqui a minha visão de um abrigo funcional, com condições de conforto e segurança:
- Abrigo compartimentado, em que cada compartimento esteja dividido com uma tábua que funcione como corta-vento, para os animais f**arem mais resguardados do frio;
- Cada compartimento do abrigo deve ter janela, uma abertura para entrada e outra para saída dos gatos. Idealmente, a saída deve ser feita por uma porta gateira, ajustada para saída. Em caso de falta de recursos para a sua aquisição, esta saída poderá ser tapada com tirinhas de plástico forte, napa ou borracha para fazer barreira ao frio e à chuva;
- Cada compartimento deve ter espaço suficiente para o gato se estender e serem colocados recipientes para comida e água. Sugestão: 75 cm de largura, 50 cm de comprimento e 50 cm de altura;
- Os compartimentos devem ser revestidos interiormente com folha de cortiça ou outro material que proporcione mais conforto aos animais;
- O abrigo deve estar assente em pés e nunca em contato direto com o solo, para evitar entrada de humidade e conservar a madeira;
- O abrigo deve ser aberto atrás ou nas zonas laterais para que a limpeza possa ser assegurada, sendo, preferencialmente, fechado com chave;
- A comida dos gatos e outros bens de conforto devem ser maximamente protegidos dentro do abrigo;
- O abrigo deve ter plataformas/rampas nas zonas de entrada e saída, onde sejam necessárias;
- O abrigo deve ter um telheiro para o resguardar, com uma profundidade de, pelo menos, 60 cm.
- Os abrigos devem ser protegidos com uma vedação, para maior segurança.

Espero, com esta intervenção, ter contribuído com boas dicas para a proteção dos animais.
Porque eles precisam e merecem!

Visa construir um porto seguro para os animais de rua. Foi este ano alargado para as freguesias de Massamá e Monte Abraão.

Endereço

Ponta Delgada
9500-208

Website

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