14/07/2024
Nesta pequena série dedicada a Paul Mattick, traduzimos dois textos do dossier “The Young Mattick: Early Writings (1924-1934)”, recolhido e organizado pela Endnotes.
No dossier original, “Uma reflexão pessoal”, assinado por Marie, serve de prefácio à série próxima da ficção documental, registo que no percurso de Mattick se tem mantido na sombra do trabalho teórico. Assente numa experiência partilhada, o testemunho de Marie é uma carta aberta sobre uma classe trabalhadora que procura estilhaçar a sua própria existência: “Nas palavras de Marx, “eu não sou nada e eu devo ser tudo”.”
“Dínamo”, pequeno conto escrito por Mattick em 1934, explora a interseção entre a especulação imobiliária e a violência policial ra***ta em Chicago. Partindo do despejo da família Washington, Mattick estabelece uma comparação entre o potencial energético dos levantes políticos e as investidas mais desenfreadas da investigação em torno da energia nuclear: “Mas faltaria muito para que estas faíscas irregulares fluíssem numa onda poderosa e amplamente consciente que atravessasse toda a terra e iluminasse as estrelas?”
Justiça para Cláudia Simões. Violência policial ra***ta mata.
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