Radio Matosinhos Online

05/09/2024

04/09/2024

CLARAMENTE FALANDO

Álvaro Lopes, Presidente da Federação de Voleibol é o convidado do Programa Claramente Falando da Rádio Matosinhos Online, desta segunda-feira, dia 9 de setembro de 2024 pelas 21 horas.

Uma conversa com diversos tempos de jogo, com um side-out bem definido, onde o voleibol será o tema de eleição.

A federação, a licenciatura em gestão, a política desportiva, Matosinhos, os tempos livres estão na agenda.
Esta segunda a não perder na Rádio Matosinhos Online, a rádio das grandes entrevista

03/09/2024

“A Rádio Matosinhos Online, a partir de agora, vai apresentar, regularmente, uma série de crónicas sobre o futebol, visando descodif**ar algumas expressões, habitualmente utilizadas no mundo da bola.

Outras se seguirão.

Estes textos serão lidos aos microfones da Rádio, em programas e horários a divulgar oportunamente”.

03/09/2024

Francisco Conceição

Este parte, aquele parte e todos, todos se vão…

Temos em troca, outros talentosos jogadores, jovens como ele que, no terreno, poderão ser igualmente produtivos.

Mas, tal como os pais com mais filhos, perdendo um, não é a vinda de outro que preenche o vazio deixado no seu coração, também os adeptos portistas, sentindo a presença de outros no seu lugar, não deixarão de sentir a falta de um dos mais promissores atletas que viram no Dragão.

E como há-de, quem gosta de futebol, não gostar de o ver serpentear, corpo franzino, sorriso de menino, por entre jogadores corpulentos e ameaçadores, a rasgar a defesa contrária e a obrigar os adversários ao erro? Não é preciso ser-se adepto do FC Porto. Nem sequer adepto do futebol. Basta ter-se alma, coração e vida. Mas quem, ó Francisco te não há-de amar? Quem poderá esquecer-te?

“É pelos frutos que se conhecem as árvores. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos”?

(Mateus 7:16)

Se, de acordo com a ordem da natureza, cada coisa gera outra que lhe seja semelhante, como podia Sérgio Conceição – a “árvore” – dar ao mundo um “fruto” – o Francisco – que a ele se não assemelhasse?

Os filhos são pedaços das entranhas de seus pais, e sejam bons ou maus, sempre se lhes há-de querer como às almas que nos dão vida. Aos pais cumpre encaminhá-los, desde pequenos pela senda da virtude, da boa criação e dos bons costumes. E quanto a forçá-los que se dediquem a esta ou aquela atividade, que estudem esta ou aquela ciência, não o tenho por acertado.

E o pai Sérgio nem precisou de encaminhar o filho Francisco para a prática do futebol.

Francisco Conceição nasceu para o futebol.

O futebol corre-lhe nas veias. Trouxe-o dum ventre, e não faz mais que exibi-lo no terreno quando é chamado para ajudar a equipa. Com simplicidade, singeleza, clareza, arte, facilidade, e eficácia.

Agora, atingido pelo fogo cruzado das mudanças estruturais em curso no clube, Francisco não resistiu e partiu para Itália. Era inevitável a partida?

Não sei, nem isso vem ao caso. Que tudo lhe corra bem, é desejo de milhares de adeptos que o carregam no coração.

RMO

03/09/2024

Pressão Alta no futebol

“Pressão alta” nada tem a ver com hipertensão, essa coisa que tanto nos preocupa e nos faz moderar o consumo de sal, gorduras e tantas outras coisas ou nos obriga a fazer um pouco de exercício físico.

Nem com o inverso, com a pressão baixa, a hipotensão que dá tonturas.

Nada tem igualmente a ver com carros, nem com a pressão dos pneus: muito ar ou pouco ar.

Também nada tem a ver com a meteorologia e a pressão atmosférica, até porque aí inverte-se a ordem e utiliza-se o plural: altas pressões e baixas pressões.

Nem com todas as pressões que vêm enchendo as páginas dos jornais, esgotando-nos a paciência e desacreditando as instituições.

A pressão alta, na linguagem do futebol, refere-se a uma postura tática.

É quando a equipa começa a defender muito subida, quando começa a pressionar o adversário logo na sua zona defensiva. Quando os avançados, uma vez perdida a posse de bola, se entregam de imediato a uma frenética busca pela sua recuperação, que nem a criança a quem tiraram o brinquedo.

A pressão alta corresponde a um espírito de ambição, mas também de algum auto convencimento e de elevada auto-estima. Procura a recuperação da bola numa zona que, uma vez ganha, deixa a equipa mais próxima do objetivo: a baliza adversária.

E implica, como é natural, uma postura de equipa subida isto é, as três linhas - a linha defensiva, a linha média e a linha atacante - evoluem nas zonas mais avançadas do terreno de jogo.

Nem sempre dá certo, como se sabe.

A expressão contrária – pressão baixa – não existe no futebol. Realmente não faria muito sentido, porque a atitude tática inversa é defender muito recuado.

E aí não se exerce pressão, sofre-se! E de que maneira! Claro que corresponde a uma atitude de medo, de claro reconhecimento da superioridade do adversário…

Modernamente arranjaram-lhe um nome pomposo: bloco baixo, com as linhas recuadas.

Isto em linguagem erudita, porque na popular chama-se autocarro. Diz-se que levam um autocarro e colocam-no à frente da baliza!

Pressão alta existe agora nos clubes com contratações e dispensas de atletas. No Benf**a, a pressão é ainda mais alta, já que além de jogadores a contratação do treinador está em cima da mesa…

RMO

03/09/2024

A Bola dividida

“Dividir a bola” é coisa que parece não bater certo: se há apenas uma bola, não se pode dividir.

A bola movimenta-se em ambientes de grande divisão e provoca, ela mesma, muitas divisões.

Por exemplo, os benfiquistas estavam divididos sobre o destino a dar ao treinador: enquanto uns achavam que já devia ter saído, outros achavam que devia ser mantido.

Também os portistas estiveram divididos, quanto à permanência do presidente. Estes permanecem divididos…

Os sportinguistas, esses, por enquanto permanecem unidos. E confiantes…

Se há tanta coisa dividida no mundo da bola, como não poderia haver uma bola dividida?

Até o jogo é dividido. É certo que é dividido por dois meios campos e é dividido em duas partes. Que, ao contrário da bola, até é divisível. Mas não é por isso que se fala de um jogo dividido!

A expressão bola dividida não tem qualquer analogia com a do jogo dividido. Nem poderia ter, como facilmente se percebe.

A bola é dividida quando está em condições de ser disputada em igualdade de circunstâncias, quando se encontra numa posição equidistante aos dois contendores que a disputam. Quando, pode dizer-se assim, se encontra em terra de ninguém.

Tudo é desculpável para discutir uma bola dividida. É por isso que muitas vezes muito boa gente trata por bolas divididas umas que estão bem agarradas, daquelas que vão de braço dado com o namorado. O que evidentemente só pode correr mal. É o caso daquelas entradas a matar, que só podem mesmo dar vermelho, mas que o árbitro desculpa por se tratar de uma bola dividida.

E pronto, daqui já se f**a mesmo a ver que a bola dividida é assim como o Natal. É quando o árbitro quiser. Se é um dos nossos que “entra com tudo”, não tem mal nenhum: era uma bola dividida. Se é um do adversário, qual bola dividida qual quê?

A bola dividida, a par da segunda bola, constitui ainda um dos principais indicadores de sucesso. Quem ganha mais bolas divididas, a exemplo de quem ganha mais segundas bolas, está mais perto de ganhar o jogo.

Por razões óbvias: porque é quem mais se empenha, quem mais luta, em suma, quem mais trabalha. E, também no futebol e ao contrário do dicionário, o trabalho vem antes de sucesso!

RMO

01/09/2024

Sporting 2 – Porto 0

Assim se dizem as coisas como elas são!

Transformar em defesa o atual melhor atacante do Porto, Galeno, pode ser uma brilhante ideia. Brilhantíssima, até. Mas não funciona! Como o resultado de Alvalade o demonstra…

É que nem todos os treinadores são Mourinho, caríssimo Vítor Bruno…

Lembram-se do Solnado quando se referia ao submarino adquirido para a guerra que nos contava: “a cor não é feia, não; mas não flutua”.

Mesmo assim foi o defesa (?) Galeno que obrigou o guarda-redes sportinguista às defesas mais apertadas…

Previa-se um jogo difícil para ambas as equipas.

Para além da rivalidade natural, os últimos resultados entre elas apontavam o Porto como favorito, pese embora, nem uns nem outros o terem, expressamente, declarado.

A tremedeira, a existir seria de parte do Sporting – pensava-se.

E a verdade é que os primeiros quinze minutos indiciavam uma vitória do FC Porto. Difícil é certo, mas ao alcance da equipa que, em duas finais consecutivas deixara, sobre a outra, marca de alguma superioridade.

Porém, aos poucos foi-se verif**ando que a equipa leonina está mais bem afinada, com alguns jogadores a funcionar de olhos fechados, tal é a precisão de passes e tabelas que praticam em todo o terreno, gerando várias ocasiões para marcar.

A equipa do Sporting é – ou foi-o no jogo de ontem – taticamente mais consciente e mais consistente. Tem um avançado demolidor e tem condições para praticar um jogo interior ou exterior. E, se for necessário optar pela profundida, tem gente para isso…

O Sporting ganhou porque possui bons jogadores e é bem orientada.

Foi com toda a naturalidade que cavou a sua superioridade.

Os reforços do Porto não se viram, em Alvalade…

Resta-nos ver o que, com os novos integrados no conjunto, valerá a equipa.

Com os que ontem foram chamados a jogo e com os que f**aram de fora…

RMO

01/09/2024

Moreirense 1 – Benf**a 1

Foi a última vez que o alemão Shmidt orientou a equipa.

Mal, como (quase sempre). O jogo inaugurava a quarta jornada do Liga decorreu no Minho, onde habitualmente os lisboetas se dão mal, em Moreira de Cónegos, e o adversário era a equipa da casa, o Moreirense.

O Benf**a ficou com a saída de bola, e não a largou durante três minutos, empurrando o adversário para junto da baliza. Quando a perdeu o Moreirense saiu de imediato para a frente, e criou a primeira ocasião para marcar. E só o não conseguiu porque o avançado deu um toque a mais na bola e adiantou-a a ponto de Trubin a poder recolher com alguma tranquilidade.

Estava dado o mote do jogo: o Benf**a com bola, em cima da área adversária, e o Moreirense a contra-atacar a toda a velocidade logo que a recuperava. E não havia novidade. Tem sido assim!

Há muito tempo que é assim. Sem alas rápidos e desequilibradores, sem criatividade, sem ideias, sem rotinas e, agora, sem Rafa para as transições rápidas, que no ano passado resolviam a maior parte dos problemas, o Benf**a não consegue outra coisa que não seja jogar para o lado e para trás.

Na primeira parte, o Benf**a teve a bola em quase 70% do tempo. E no entanto não criou uma única oportunidade de golo. Nem por uma única vez a bola chegou a Pavlidis em condições.

Ao intervalo Schmidt deixou Florentino no balneário - substituiu-o por Renato Sanches -, desfez a dupla de médios defensivos de que faz imagem de marca, e o Benf**a conseguiu uns minutos de um mínimo de qualidade aceitável. Durou o primeiro quarto de hora, resultou em duas oportunidades de golo, ambas desperdiçadas, e acabou. A última meia hora foi tão má quanto toda a primeira parte. E no mesmo registo de uma equipa desmotivada, sem atitude, desorganizada e perdida em campo.

Ainda assim o Moreirense não conseguiu tantas saídas como na primeira parte. Assustou com um remate de cabeça de Maracás, na sequência de um livre lateral, logo que se fechou esse primeiro quarto de hora. E chegou ao golo mais de 20 minutos depois, e já perto dos 90, depois de um passe defeituoso de Carreras, em mais uma transição falhada, que acabou num remate que desviou na perna de António Silva, enganando Trubin.

As pernas dos adversários servem evitar que a bola entre na sua baliza. As dos jogadores do Benf**a servem exatamente para o contrário - para a encaminhar para a própria baliza.

Pelo momento do jogo, e pelo que (não) havia jogado, a segunda derrota, ao segundo jogo fora de casa, era praticamente inevitável. Só não foi porque já a meio dos 6

minutos de compensação surgiu um penálti, que Marcos Leonardo (entrara para substituir Prestianni) converteu no golo do empate.

Pela amostra, a participação na Champions será um suplício. É que continuar a fazer as mesmas coisas, e esperar resultados diferentes, é insanidade.

Por isso – e para salvar uma época que parecia ir a pique – o presidente encarnado despachou, de vez o treinador.

RM

31/08/2024

PAULITÉ, DEU A VITORIA AO LEIXÕES

Oliveirense 0 Leixões 1

Temos Leixões!

Deitar cedo e cedo erguer é um adágio popular que se aplicou às centenas de Leixonenses que se deslocaram da "nossa" Matosinhos até à cidade de Oliveira de Azeméis.

E tanto foi o apoio vindo das bancadas, que acabaria por galvanizar os homens do Mar para a obtenção da segunda vitória em quatro jogos, e com ela garantir a continuidade do estatuto de invicto.


Foi sob o signo do equilíbrio que decorreram os primeiros minutos do jogo, até que o Leixões começou a chegar mais perto da baliza e acabaria por ser premiado com a obtenção do golo, aos 27 minutos, por intermédio do irrequieto Paulité, que acabaria por ser eleito o homem do jogo.

Até ao intervalo seria a continuidade de um Leixões a controlar a vantagem, tentando sempre servir o ponta de lança Rafael Martins, que se estreou de forma auspiciosa e que veio acrescentar valor à equipa.
No segundo tempo, seria uma Oliveirense com o coração e um Leixões com classe e engenho que se apresentaram em campo.

O mister Carlos Fangueiro a meio do segundo tempo retirou os alas Werton e Paulité e mudou com isso o dispositivo de 4x3x3 para um 4x4x2 losango com o sentido de reforçar a zona do meio-campo, onde o experiente André André tantas vezes foi o tampão, sem deixar de ser igualmente o construtor.

Até ao final haveriam oportunidades de mexer o marcador para ambos os lados, mas nada se alteraria, com os Homens do Mar a defenderem muito bem, sobretudo com a boa exibição do guarda-redes e "capitão" Igor Stefanovic e dos centrais Rafael Vieira e Hugo Basto a garantirem a inviolabilidade da baliza.

Três pontos que metem o Leixões no lote das equipas do topo de forma muito meritória.

Na próxima jornada, que será realizada apenas no segundo fim-de-semana de Setembro, devido à paragem para os jogos da selecção nacional, o Leixões receberá no Estádio do Mar o Vizela, em mais um jogo - afinal todos o serão, muito competitivo.

Uma garantia parece óbvia: Temos Leixões!

RMO

28/08/2024

Rúben Amorim

Um craque a comunicar

“…Quem hoje tiver a sorte de orientar o Sporting, irá parecer muito melhor treinador do que realmente é"!

Referia-se o categorizado treinador à influência da atual estrutura do clube leonino – equipa diretiva e equipa técnica – nos recentes êxitos da equipa que orienta.

Na segunda edição da Gala Liga Portugal Awards realizada segunda-feira na Alfândega do Porto, promovida pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, destinada a premiar as melhores individualidades do futebol nacional na temporada passada, Rúben Amorim foi o mais votado pelos treinadores e capitães dos 18 clubes primodivisionários, numa temporada em que se tornou o mais jovem técnico português a vencer a prova por duas vezes, suplantando Artur Jorge que bisara tinha nas épocas 1984/85 e 1985/86.

Este evento desportivo “A grande festa do futebol português”, como lhe chama a Liga Portugal, contou com mais de 500 convidados, entre os quais os presidentes de Sporting, Benf**a, Porto e Braga.

Ef**az no terreno, insinuante na comunicação, Rúben Amorim, tem conquistado a simpatia dos adeptos e até dos adversários que veem o futebol sem palas nem distorções clubísticas.

Frontal, objetivo e até humilde não reivindica para si o mérito do prémio conquistado:

"Há uma pessoa muito importante na nossa academia, que é o diretor desportivo Hugo Viana. Todos os treinadores deviam ter a sorte que eu tive por trabalhar com ele, não só pela sua competência, mas pela lealdade”.

São redutores “estes galardões individuais, quando olhamos para o rendimento de uma equipa, que é aquilo que estamos aqui a celebrar.

“Geralmente, a distinção de melhor treinador é para aquele que vence o campeonato. Mas este prémio não é só nosso" – concluiu o treinador leonino - citando vários elementos da estrutura que o merecem tanto como ele.

Rúben Amorim: um craque a comunicar!

RMO

26/08/2024

Eriksson anunciara no início do ano que lhe tinha sido diagnosticado um cancro e estava em fase terminal.

Sven-Goran Eriksson morreu esta segunda-feira aos 76 anos, avança a BBC. Em janeiro, o antigo selecionador de Inglaterra e ex-técnico do Benf**a, anunciara que tinha "na melhor das hipóteses" um ano de vida, depois de revelar que lhe tinha sido diagnosticado um cancro no pâncreas.

O ex-treinador já tinha feito saber, em fevereiro do ano passado, que iria retirar-se da vida pública devido a problemas de saúde e abandonou o cargo de diretor desportivo nos suecos do Karlstad.

Em 2001, Eriksson tornou-se o primeiro estrangeiro a dirigir a seleção inglesa, tendo mantido o cargo de selecionador até 2006, depois de ter levado por duas vezes Inglaterra aos quartos de final do Mundial.

O sueco acumulou ainda títulos em vários clubes, como a italiana Lazio ou o Benf**a, em Portugal.

26/08/2024

Arbitragem: encontrado o substituto de Artur Soares Dias na principal categoria

Miguel Fonseca, árbitro de 28 anos da AF Porto, foi promovido

Miguel Fonseca, árbitro de 28 anos da AF Porto, foi promovido ao quadro de Categoria 1, preenchendo a vaga de Artur Soares Dias, que terminou a carreira no início desta época.

Artur Soares Dias termina carreira como árbitro
Juiz de 45 anos fechou carreira no Euro 2024.

A decisão do Conselho de Arbitragem da FPF teve por base a classif**ação de Miguel Fonseca que terminou no 4.º lugar na Categoria 2. Miguel Fonseca junta-se assim ao quadro principal composto por 24 árbitros (9 internacionais FIFA) e para o qual foram também promovidos esta época Pedro Ramalho (AF Évora), Sérgio Guelho (AF Guarda) e Anzhony Rodrigues (AF Madeira).

A exemplo de Artur Soares Dias, o árbitro assistente Paulo Soares foi igualmente jubilado pelo que João Martins (ÃF Porto) passou a integrar o quadro AAC 1 e Rafael Escudeiro (AF Santarém) subiu ao quadro AAC2.

Por sua vez, Flávio Lima (AF Lisboa) foi promovido à categoria 2 para ocupar o lugar de Miguel Fonseca.

26/08/2024

Sismo em Portugal: houve quatro réplicas, autoridades apelam à «tranquilidade»

Esta manhã, houve quatro réplicas do sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter, sentido em Portugal às 5h11, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Até ao momento, garantiu o comandante nacional da Proteção Civil, no briefing realizado pouco depois das 8h00, «não há registo de danos pessoais ou materiais».

Sismo de 5,3 sentido em Portugal
O epicentro foi a cerca de 60 quilómetros a Oeste de Sines. Foi sentido sobretudo nos distritos de Lisboa e Setúbal, mas há relatos de várias zonas do país

As réplicas tiveram as magnitudes 1,2, 1,1, 0,9 e 1,0 na escala de Richter e foram registadas entre as 5h47 e as 7h27. «É perfeitamente normal», explicou André Fernandes.

O responsável confirmou ainda que houve um «pico de chamadas» para os bombeiros e a Proteção Civil: «Os bombeiros foram prestando informações à população e dando recomendações.»

Já o secretário de Estado da Proteção Civil, Paulo Ribeiro, apelou à «tranquilidade» dos portugueses, sublinhando que devem «seguir as recomendações das autoridades».

O comandante André Fernandes explicou também que este sismo «não reúne critérios» para serem ativados os «planos especiais para este tipo de eventos», como o alerta de tsunami, uma vez que isto só acontece em terramotos a partir da magnitude 6,1.

«Entrámos numa fase de monotorização e o IPMA está em contacto permanente com a Proteção Civil», concluiu.

Notícia atualizada às 11h59

26/08/2024

Benf**a 1 – Estrela da Amadora 0

Mais uma partida em falso

Ditou o sorteio que, nos primeiros três jogos da Liga Portugal, o Benf**a jogasse dois deles em casa.

O Estádio da Luz continua com enchentes: desta vez foram cerca de 60 mil os adeptos que, já sem João Mário para assobiarem, assobiaram o treinador, e toda a equipa que continuar a não empolgar, muito longe do futebol que tem obrigação de apresentar, e distante de exibições e resultados que lhe tragam, a ela própria, e às bancadas, a crença e a tranquilidade.

O Estrela da Amadora, que há cinco dias, no último jogo, levou um "banho de bola" do Famalicão, perdendo em casa por 3-0, pareceu, contra o Benf**a, uma equipa intransponível, de jogadores com três pernas e dois metros e meio de altura.

Claro que há enorme dificuldade em achar que isto seja mérito próprio.

O Benf**a não jogou mal, como tem acontecido mais vezes. Os jogadores correm, e não se negam a esforços. Nem são toscos, é evidente a sua qualidade individual. Só que isso não basta. Apenas com isso encontrarão sempre uma perna a mais à frente da bola na hora do remate, um pé a mais a intercetar o último passe ou o cruzamento decisivo. As cabeças dos adversários chegarão sempre mais alto e primeiro às bolas cruzadas. Sem dinâmicas instaladas, sem rotinas estabelecidas, sem estratégias acertadas, os adversários têm sempre jogadores com três pernas e dois metros e meio de altura. Os jogos nunca estão controlados, nem os adversários realmente dominados.

Não jogar mal não é jogar bem, como diz Roger Schmidt no final de cada jogo. Tal como o problema, como quis fazer crer no final deste, também não é apenas a finalização.

O golo de Kokçu - o melhor em campo -, até surgiu relativamente cedo, ainda antes do meio da primeira parte. Mas nem isso mudou nada, e as bancadas permaneceram inquietas até ao fim do jogo, até com a sensação que, se o guarda-redes amdorense não tivesse dado aquele meio frango, o Benf**a não teria conseguido ganhar o jogo.

Uma nota para as lesões de Aursenes e de Tiago Gouveia. Não são boas notícias. E outra para a estreia de Renato Sanches, que também não é boa notícia.

Poderá vir a ser o transportador de bola que a equipa precisa, mas hoje percebeu-se que isso está ainda muito longe. Em tempo e em peso.

RMO

25/08/2024

Porto 2 – Rio Ave 0

Resultado escasso para tanto domínio

Foi o terceiro jogo na presente edição da Liga Portugal. Uma partida que opôs frente a frente o FC Porto e o Rio Ave.

Nesta prova, o Porto tinha vencido os dois primeiros encontros sem sofrer qualquer golo. O Rio Ave tinha vencido um e perdido outro.

Em 58 jogos realizados entre ambas as equipas, houve 40 vitórias do Porto, 15 empates e 3 triunfos do Rio Ave.

Do lado azul e branco, nenhuma novidade na constituição da equipa, salvo alguns ajustamentos pontuais que Vítor Bruno entendeu por bem operar - “novidades” no sentido de algum atleta a jogar pela primeira vez, entenda-se. Havia, na verdade, duas novidades, mas não a integrar o onze inicial.

Havia dois reforços, não no banco, mas na bancada. Eram eles Samu Omorodion e Deniz Gul – espanhol o primeiro, sueco o segundo, sobre os quais, o treinador portista esclareceu que “são jogadores que têm perfis diferentes dos que temos aqui, é um perfil que nos permite adotar também novas dinâmicas, diferentes do que já temos”.

Novidade, também, o árbitro dar pelo nome nada lusitano Iancu Vasilic – prestigiado árbitro, filho de pais romenos, mas nacionalizado português, 39 anos da AF Vila real.

Os dois jogadores referidos dos quais os adeptos portistas esperam muito, engrossaram o lote de espetadores que presenciaram o espetáculo: 47 713, mais 900 presenças os que as registadas na receção ao Gil Vicente – Dragão, mais uma vez lotado.

Mas vamos ao jogo:

A vitória do Porto não sofre qualquer contestação – facto reconhecido pelo próprio treinador adversário.

O resultado só não foi mais expressivo, porque a portentosa exibição do guarda-redes Jhonatan, brasileiro de 33 anos não o consentiu.

Aos 28 segundos, Galeno marcava o primeiro, e aos 30 minutos Nico marcava o segundo, fechando, cedo demais as contas da partida.

Outros lances de golo iminente foram acontecendo, principalmente, ao longo da primeira parte, já que a segunda foi jogada a um ritmo bem mais baixa, mas mesmo assim com o Porto sempre em cima do Rio que lutou com louvável dignidade.

Mas não deu para mais.

Nunca a superioridade do Porto este em causa…

RMO

25/08/2024

Farense 0 – Sporting 5

O Sporting venceu e convenceu

Podia este encontro ter-se realizado em Faro, mas jogou-se em Loulé. Não é muito longe, mas, na prática o Farense não jogou em casa.

Foi por isso que levou 5 do Sporting?

Ninguém poderá responder com certeza a isto. A verdade é que, em Loulé levou 5. Em Faro teria levado 5 ou não.

Triplicou a receita da bilheteira: passou dos 6 mil espetadores para os quase 18 mil – duvidoso aval da Liga, nas receções às chamadas "equipas grandes". Duvidoso por ferir um princípio básico de equidade desportiva. Isto acabou por beneficiar o Sporting: até parecia que os lisboetas jogavam em casa.

Era diminuta a falange de apoio ao clube de Faro e muitos dos adeptos que lá se deslocaram não esconderam o descontentamento. Descontentamento legítimo e inteiramente justif**ado – há que dizê-lo.

Fosse por esta ou por outra razão, o Sporting terá conseguido uma das melhores exibições da presente temporada.

Superioridade esmagadora do primeiro ao último minuto, pressão constante com bola ou sem ela, ligação perfeita entre todos os sectores, movimentos automatizados ao primeiro toque e sempre de olhos fitos na baliza.

A pressão atacante era tão forte que apenas surpreende o golo inicial ter ocorrido só aos 27 minutos. Principal responsável: Ricardo Velho, eleito melhor guarda-redes do campeonato anterior.

Começou por negar o golo a Pedro Gonçalves aos 4 minutos num remate cruzado que ia lá para dentro. Depois a Gyökeres, servido de bandeja aos 16 minutos por Trincão. No próprio lance do golo, faz uma defesa quase impossível a um remate de Daniel Bragança - mas o craque sueco não perdoou no ressalto, fazendo o golo que há muito merecia.

Não adormeceram os leões, nem se puseram a gerir o resultado.

Pelo contrário, a equipa quis sempre mais. Numa das ações ofensivas protagonizadas por Pedro Gonçalves, aos 37 minutos, há um desvio da bola dentro da área. Penálti. O VAR Veríssimo teve dúvidas, mas o árbitro Tiago Martins manteve a decisão após visualizar as imagens. Chamado a converter, aos 41', Gyökeres não perdoou.

0-2 ao intervalo. No recomeço, o Farense viu-se forçado a avançar as suas linhas em desesperada busca do tento de honra, mas sem nunca incomodar o guarda-redes leonino. A partir daí foi sempre a aviar: golos sem história que bem podiam ter sido ser mais. Resumindo: o Sporting venceu e convenceu.

RMO

25/08/2024

Dia de Santa Patrícia

Dia de Santa Patrícia 25 de Agosto de 2024 (Domingo)

O Dia de Santa Patrícia festeja-se liturgicamente a 25 de agosto.

Santa Patrícia nasceu em Constantinopla e faleceu em Nápoles no século VII.

Filha do imperador de Constantinopla, Patrícia foi criada por uma empregada chamada Aglaia que a educou muito religiosamente. Muito jovem, a santa fez voto de virgindade. O seu pai, que já tinha casamento arranjado para ela com um nobre, não aceitou os desejos da filha.

Patrícia fugiu então com Aglaia e algumas seguidoras para as ilhas gregas e de seguida para Itália, para Roma, onde a santa procurava a consagração virginal e a proteção do Papa Libério.

Pararam em Nápoles, cidade portuária que encantou Patrícia. A santa referiu onde gostava de ser sepultada em Nápoles, e patrocinou a cidade, pagando a ornamentação das igrejas com objetos litúrgicos e aumentado os fundos dos conventos que recebiam pobres e doentes.

Em Roma a Santa recebeu o véu das mãos do Papa, o símbolo da consagração a Deus. Seguiu-se então o regresso a Constantinopla para Patrícia renunciar à coroa e distribuir os bens pelos pobres e para seguir em viagem à Terra Santa.

Contudo, a embarcação de Patrícia naufragou na costa de Nápoles, tendo Patrícia falecido no convento da ilha de Megaride, cujas irmãs a tinham socorrido.

O funeral de Patrícia terá sido organizado por Aglaia e realizado pelo bispo de Nápoles, com a presença de uma grande multidão. Santa Patrícia foi sepultada no local que desejava: no antigo mosteiro dedicado aos Santos Nicandro e Marciano.

Santa Patrícia tornou-se na padroeira de Nápoles.

24/08/2024

WERTON O HOMEM DO JOGO

Leixões 3 Paços de Ferreira 3

Bom jogo no Mar

Numa tarde agradável de Verão, o Estádio do Mar recebeu no seu melhor fato de gala, marcado pela reabertura da Bancada.

Nascente, o Paços de Ferreira em jogo da terceira jornada da Liga Portugal 2.

E quem lá se deslocou não deu por mal empregue o seu tempo, bem contrário.

Foi o Paços de Ferreira que entrou melhor no jogo e acabaria por materializar esse factor com a obtenção de dois golos. O primeiro, através de Rui Fonte, o experiente avançado dos castores, que entre os centrais leixonenses apareceu a desviar de cabeça na marcação de um pontapé de canto, iam decorridos 12', para logo de seguida, aos 15', ser Gonçalo Nogueira a ampliar a marca num remate à entrada da área que levaria a bola a anichar-se no fundo da baliza do Leixões.

A perder por 0-2, foi a vez dos homens do Mar fazerem pela vida. E assim foi. Aos 24', Paulité foi derrubado na área por Ícaro, e André André - uma clara mais-valia no meio-campo do Leixões, reduziu para 1-2. A partir de então seria de domínio claro dos homens da casa e aos 39' o mesmo André André faria a igualdade a que se chegou ao intervalo.

Uma primeira parte muito bem conseguida, que levou o público a tributar uma enorme salva de palmas aos jogadores no regresso aos balneários.

Na segunda parte, o Leixões, embora o jogo não tivesse de claro domínio de nenhuma das equipas, viria a consumar a reviravolta e a pôr o "Mar" ao rubro.

Aos 65' na marcação de uma grande penalidade por mão na bola de um defensor do Paços de Ferreira, seria Mozino, que já havia sido o homem do jogo com o golo marcado ao Benf**a B na jornada inaugural, a fazer o golo, enganando o guarda-redes.

Quando se esperava que pudesse estar a caminho mais uma vitória do Leixões, eis que o Paços de Ferreira, apenas 10 minutos depois, e na marcação de um pontapé de canto, chegaria ao empate da forma mais improvável, com o "capitão" Igor Stefanovic a abordar mal o lance e a fazer um auto-golo.

Até ao fim ambas as equipas quiseram chegar à vitória. Já nos descontos Moshood, que havia entrado em campo poucos minutos antes, ainda haveria de ser expulso por entrada imprudente sobre um adversário, mas nada se alteraria até ao final no marcador.

Um jogo com seis golos, com emoção e com alternâncias no marcador, foi o menu que foi servido a quem esteve no mar. A divisão de pontos foi inteiramente justa.

Na próxima jornada o Leixões desloca-se ao terreno da UD Oliveirense, em jogo agendado para o dia 31 de Agosto às 11 horas.