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O livro «Certas Raízes» de Hélia Correia está entre as 60 obras semifinalistas da edição de 2024 de Oceanos, prémio de L...
26/08/2024

O livro «Certas Raízes» de Hélia Correia está entre as 60 obras semifinalistas da edição de 2024 de Oceanos, prémio de Literatura em Língua Portuguesa.

«Certas Raízes» e outras obras de Hélia Correia estão disponíveis em: https://www.relogiodagua.pt/autor/helia-correia/

Intermezzo, novo livro de Sally Rooney, com tradução de Marta Mendonça. Pré-venda em www.relogiodagua.pt
22/08/2024

Intermezzo, novo livro de Sally Rooney, com tradução de Marta Mendonça. Pré-venda em www.relogiodagua.pt

LIVRO EM PRÉ-VENDA. ENVIOS DIA 24.09.2024.

Uma misteriosa convocatória reúne, numa casa-barco no rio Morava, alguns amigos e colaboradores de um velho escritor. Ju...
20/08/2024

Uma misteriosa convocatória reúne, numa casa-barco no rio Morava, alguns amigos e colaboradores de um velho escritor. Juntos ouvem, até ao amanhecer, a história que ele tem para lhes contar sobre a odisseia pela Europa de um outrora famoso escritor.
A história revela etapas do passado do narrador e do continente, que a guerra, a morte e outras subtis erosões do tempo tornaram irrecuperáveis. As suas divagações levam-no dos Balcãs a Espanha, Alemanha e Áustria, de um congresso de especialistas sobre as consequências do ruído a um ajuntamento clandestino internacional de virtuosos da harpa de judeu.
Mas a história e a sua narração são assombradas por uma bela desconhecida. Uma mulher que detém um controlo absoluto sobre o escritor.

«Peter Handke possui um dos mais notáveis estilos de prosa em língua alemã do pós-guerra. Um rio veloz, de profundidade retórica, que corre na direção contrária à corrente.» [The New York Times Book Review]

A Noite do Morava (trad. Ana Falcão Bastos) e outras obras de Peter Handke estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/peter-handke/

«A história vai sendo também contada através de imagens coloridas, cheias de pormenores e variações de tonalidades que n...
20/08/2024

«A história vai sendo também contada através de imagens coloridas, cheias de pormenores e variações de tonalidades que nos fazem sentir o passar do tempo e adivinhar a brisa que corre entre a folhagem no final do tempo quente. Lindas são também as imagens nocturnas, num fundo azul em que se vislumbra um céu estrelado e depois o brilho dos pirilampos. […]
A Minhoca e o Pássaro (2017), O Esquilo e o Tesouro Perdido (2023) são títulos igualmente editados em Portugal pela Relógio d’Água, todos com textos breves e poéticos e ilustrações vibrantes.» [Rita Pimenta, Público, 1778/2024: https://www.publico.pt/2024/08/17/impar/noticia/passaro-nao-queria-partir-abandonar-arvore-2100976

A Canção da Árvore e outras obras de Coralie Bickford-Smith (tradução de Inês Dias) estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/coralie-bickford-smith/

Inicialmente publicado em 1971, Políticas de Poder, de Margaret Atwood, envolve os leitores numa dança vital entre a mul...
20/08/2024

Inicialmente publicado em 1971, Políticas de Poder, de Margaret Atwood, envolve os leitores numa dança vital entre a mulher e o homem. Os seus poemas mantêm-se hoje tão iconoclastas como há cinco décadas. Ocupam um lugar de intimidade no político e no mítico.

Políticas de Poder (tradução de Ana Luísa Amaral) de Margaret Atwood está disponível em https://relogiodagua.pt/autor/margaret-atwood/

Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Harold e o Lápis Púrpura, de Crockett Johnson (tradução de Ma...
20/08/2024

Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Harold e o Lápis Púrpura, de Crockett Johnson (tradução de Maria Eduarda Cardoso)

Uma noite, o Harold decidiu ir dar um passeio ao luar. Mas não havia lua, e o Harold precisava de uma lua para dar um passeio ao luar. Felizmente levara o seu lápis púrpura, e desenhou uma lua. Também precisava de um sítio por onde caminhar, então desenhou um caminho.
Assim começa uma das aventuras mais imaginativas e encantadoras de todos os livros infantis. O conceito criativo por trás desta história intriga crianças de todas as gerações, à medida que, página a página, se desenrolam as dramáticas e engenhosas aventuras do Harold e do seu lápis púrpura.

Crockett Johnson nasceu em Nova Iorque e passou a sua infância em Long Island. Formou- se em arte na Universidade de Nova Iorque e na Cooper Union.
Durante anos foi autor e ilustrador da popular tira de banda desenhada Barnaby. Também ilustrou livros infantis como The Carrot Seed, de Ruth Krauss.
Apesar das diversas contribuições, foi através dos livros sobre o pequeno Harold e as suas aventuras com um lápis púrpura que se celebrizou.

Mais informação em https://www.relogiodagua.pt/produto/harold-e-o-lapis-purpura/

«Se há coisa que nunca ninguém descobriu, e não se pode descobrir, é o que é uma menina. Como ninguém o sabe, ninguém sa...
20/08/2024

«Se há coisa que nunca ninguém descobriu, e não se pode descobrir, é o que é uma menina. Como ninguém o sabe, ninguém sabe dizer com certeza quantas vezes uma menina pode nascer, quantas pode morrer, o que a mata ou o que a traz de novo à vida. Qual a diferença entre uma menina e um sonho? Ambos são esquecidos. Entre uma menina e um pesadelo? Ambos são lembrados. Entre uma menina e um machado? Ambos racham. Entre uma menina e um cão? Ambos ladram. Entre uma menina e um chapéu? Ambos servem a uns e não a outros. Entre uma menina e um cavalo? Ambos dançam. Se há mistério no mundo, é o de saber como as meninas se divertem. Descobri-lo obrigaria a saber dizer com certeza aquilo que um ser que ninguém conhece gosta de fazer para passar o tempo. Uma coisa é certa. Aquilo a que se chama “o mundo” é uma conspiração contra a alegria das meninas, contra as meninas se divertirem e se sujarem, contra o seu gozo e as delícias e silêncios desse gozo.»

Toda a Ferida É Uma Beleza, de Djaimilia Pereira de Almeida e Isabel Baraona, foi recentemente distinguido com o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores | DGLAB e está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/toda-a-ferida-e-uma-beleza-pre-venda/

Outras obras de Djaimilia Pereira de Almeida estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/djaimilia-pereira-de-almeida/

«Veneza produz simultaneamente duas sensações na aparência contraditórias: por um lado, é a cidade mais homogénea — ou, ...
19/08/2024

«Veneza produz simultaneamente duas sensações na aparência contraditórias: por um lado, é a cidade mais homogénea — ou, se se prefere, harmoniosa — de todas as que conheci. Por homogénea ou por harmoniosa entendo principalmente o seguinte: que qualquer ponto da cidade, qualquer espaço luminoso e aberto ou recanto escondido e brumoso que, com água ou sem ela, entre a cada instante no campo visual do espectador é inequívoco, isto é, não pode pertencer a nenhuma outra cidade, não pode confundir-se com outra paisagem urbana, não suscita reminiscências; é, portanto, tudo menos indiferente. (…)
Por outro lado (e aqui está o contraditório), poucas cidades parecem mais extensas e fragmentadas, com distâncias mais intransponíveis ou lugares que provoquem uma maior sensação de isolamento.»

Veneza, Um Interior (trad. José Bento e Manuel Alberto) e outras obras de Javier Marías estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/javier-marias/

Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: O Espaço Interior, de José Gil«O que é o espaço interior? Aqu...
19/08/2024

Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: O Espaço Interior, de José Gil

«O que é o espaço interior? Aquele em que não somente o puro interior e o exterior “se fundem” e se “interpenetram”, mas em que também o sentido decorre naturalmente desse facto: a paisagem exterior, projectada no espaço interior, faz imediatamente sentido. Os movimentos internos — volições, sentimentos, intelecções — signif**am a partir do momento em que são (adequadamente) metaforizados pelo espaço exterior: “Há sol nos meus pensamentos” e, acrescenta Pessoa, “ninguém compreenderá como os meus pensamentos são tristes.”» [Do Prefácio]

A criação poética envolve vários riscos, entre eles, as viagens psíquicas que bordejam a loucura. A intensidade dessa experiência exige a construção de um espaço interior cuja elaboração o autor analisa na obra poética de Fernando Pessoa.

O Espaço Interior e outras obras de José Gil estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/jose-gil/

«Este livro, todo tecido de reflexões pessoais, tem radículas nos autores gregos bem assimilados — em Platão, em Homero,...
19/08/2024

«Este livro, todo tecido de reflexões pessoais, tem radículas nos autores gregos bem assimilados — em Platão, em Homero, nos trágicos —, todos sobriamente citados, nunca para mostrar erudição, sempre para sublinhar a meditação pessoal de um homem dobrado ao íntimo. Era, sim, da estirpe de Epicteto e de Pascal este homem que de tão alto viu o “desconcerto do mundo” e abriu, sem mais candeia que a luz da consciência acesa em pavio estóico, um tão nobre caminho nas sombras da vida. Nunca como nele se equivaleram palácio e choupana aos olhos de um meditador. A misantropia crepuscular escorre do pensamento da morte, da brevidade da vida, da fugacidade de prazeres e honrarias. […] Mas que um imperador cumulado de riquezas e com mão desimpedida para a sacudir arbitrariamente por entre injustiças e vinganças se recolha à cela íntima e aí entorne, num canhenho de reflexões, a essência da própria alma — deve mover-nos a espanto e pena.» [Do Prefácio de João Maia]

Pensamentos, de Marco Aurélio (tradução e prefácio de João Maia), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/pensamentos-3/

«Pascal oferece muito sobre que o mundo moderno faria bem em pensar. E de facto, por causa da sua combinação e equilíbri...
19/08/2024

«Pascal oferece muito sobre que o mundo moderno faria bem em pensar. E de facto, por causa da sua combinação e equilíbrio únicos de qualidades, não sei de nenhum escritor religioso mais pertinente para o nosso tempo. Os grandes místicos, como São João da Cruz, são em primeiro lugar para leitores com um objectivo especialmente determinado; os escritores devotos, como São Francisco de Sales, são em primeiro lugar para aqueles que já se sentem conscientemente desejosos do amor de Deus; os grandes teólogos são para os interessados em teologia. Todavia, não consigo pensar em nenhum autor cristão, nem mesmo Newman, que mais do que Pascal devesse ser recomendado àqueles que duvidam, mas que têm a capacidade intelectual para conceber e a sensibilidade para sentir a desordem, a futilidade, a ausência de sentido, o mistério da vida e do sofrimento, e que apenas conseguem encontrar paz através da satisfação de todo o ser.» [Da Introdução de T. S. Eliot]

Pensamentos (trad. Miguel Serras Pereira) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/pensamentos-2/

“Lisboa é uma cidade de que é fácil gostar. Não recusa nenhum acrescento, absorve-o. ‘Mesmo os aleijões’, dizia Cardoso ...
19/08/2024

“Lisboa é uma cidade de que é fácil gostar. Não recusa nenhum acrescento, absorve-o. ‘Mesmo os aleijões’, dizia Cardoso Pires em entrevista filmada no Jardim do Torel, de câmara assestada à linha do horizonte, de recorte pregueado de telhados subitamente rompido pelo espinho das Torres das Amoreiras. (…)
Passados 20 anos, a Relógio D’Água reformula o aspecto e o uso do texto. Com razão: continua vigoroso o discorrer, em tons de amor-ódio, sobre a vivência do espaço ancestral; mas a cidade de Cardoso Pires vai-se tornando mais rara de encontrar. Coube à fotografia de José Carlos Nascimento — com vasta utilização da urbe em vários trabalhos — recuperar o que do texto persiste visualmente, para apoio a uma leitura mais referenciável dos novos apaixonados de Lisboa.” [Do Prefácio de Ana Cardoso Pires]

Esta e outras obras de José Cardoso Pires estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/jose-cardoso-pires/

O romance Mistérios de Lisboa foi inicialmente publicado, em folhetim, no diário portuense O Nacional a partir de 4 de M...
19/08/2024

O romance Mistérios de Lisboa foi inicialmente publicado, em folhetim, no diário portuense O Nacional a partir de 4 de Março de 1853, tendo aparecido em livro no ano seguinte. A obra teve um razoável êxito junto dos leitores. A terceira edição, sempre em três volumes, surgiu em 1861. Dois anos depois, Ernesto Biester adaptou o romance para teatro com o título A Penitência, tendo a peça sido levada ao palco do D. Maria II.
Alexandre Cabral em Dicionário de Camilo Castelo Branco considera os Mistérios de Lisboa, segunda obra do autor, o «produto de uma imaginação truculenta e incontrolável».
«Os enredos – múltiplos e diversif**ados – entrelaçam-se no conjunto dos três vols., sendo os seus protagonistas personagens estranhas que têm em comum a faculdade exótica de mudarem de nome com a mesma facilidade como quem muda de camisa. Assim, Pedro da Silva, conhecido por João, chamar-se-á também Álvaro de Oliveira; o “Come-Facas” usava os seguintes pseudónimos: Barba-Roixa, Leopoldo Saavedra, Tobias Navarro e Alberto Magalhães, e Sebastião de Melo faz-se passar pelo padre Dinis Ramalho e Sousa e duque de Cliton. Por outro lado, a vastidão do mundo (Portugal, França, Bélgica, Inglaterra, África, Japão e Brasil) é o cenário onde se desenrolam os conflitos ficcionais, marcados por vectores que perdurarão na novelística camiliana: a vingança, o anátema, o amor de mãe, a passionalidade, que se confunde com a ganância, a perversidade e a santidade. De permeio indícios vários de reminiscências biográf**as do autor.»
Mais de 150 anos após a sua publicação original, o livro «em que os pecadores podem ascender à virtude e a virtude se conquista através de sofrimentos e lágrimas» foi levado ao cinema pelo realizador Raúl Ruiz.

Mistérios de Lisboa está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/misterios-de-lisboa/

Timothy Snyder é historiador e professor na Universidade de Yale. Venceu o Prémio Hannah Arendt em 2013 com o livro Bloo...
18/08/2024

Timothy Snyder é historiador e professor na Universidade de Yale. Venceu o Prémio Hannah Arendt em 2013 com o livro Bloodlands: Europe Between Hi**er and Stalin e é co-autor de Thinking the Twentieth Century, o último livro do historiador Tony Judt. Neste livro, o autor explica-nos como podemos resistir e sobreviver aos movimentos de autoritarismo.

«Este escritor não nos deixa f**ar com ilusões sobre nós próprios.» [Svetlana Alexievich, Vencedora do Prémio Nobel da Literatura 2015]

«Este livro tem de ser lido. É inteligente e intemporal.» [George Saunders]

«Sobre a Tirania é o livro mais interessante sobre literatura de resistência.» [Carlos Lozada, The Washington Post]

Sobre a Tirania (trad. Frederico Pedreira) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/sobre-a-tirania-vinte-licoes-do-seculo-xx/

O pai Goriot é um fabricante de massas viúvo que, tendo enriquecido durante a Revolução, permitiu às filhas, Anastasie e...
18/08/2024

O pai Goriot é um fabricante de massas viúvo que, tendo enriquecido durante a Revolução, permitiu às filhas, Anastasie e Delphine, encontrar bons partidos.
Mas estas estão sempre a necessitar de dinheiro, pedem-no constantemente ao velho, que é forçado a viver na sórdida pensão parisiense de Madame Vauquer.
Aí estão também hospedados o ambicioso Eugène de Rastignac, estudante de Direito, o enigmático Vautrin, um forçado que se evadiu da colónia penal de Toulon, o brilhante e íntegro Horace Bianchon, estudante de Medicina, a viúva Madame Couture e a sua pupila Victorine Taillefer, Poiret, antigo empregado que vive agora dos seus rendimentos e está enamorado de Mademoiselle Michonneau…
Parte essencial de A Comédia Humana, essa obra monumental na qual as personagens passam de uns romances para os outros, O Pai Goriot é a história de um amor paternal absoluto que atinge a quase loucura.

O Pai Goriot (tradução de Júlia Ferreira e José Cláudio) e outras obras de Honoré de Balzac estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/honore-de-balzac/

O Xaile Andaluz reúne doze contos sobre o mundo da infância e da adolescência.A história que deu título ao livro, «O Xai...
18/08/2024

O Xaile Andaluz reúne doze contos sobre o mundo da infância e da adolescência.
A história que deu título ao livro, «O Xaile Andaluz», fala de um rapaz dividido entre a adoração pelo universo adulto encarnado pela mãe e o medo da realidade. E em «O Jogo Secreto» três crianças identif**am-se de noite com as personagens romanceadas que inventam.

O Xaile Andaluz (trad. Miguel Serras Pereira) está disponível em https://relogiodagua.pt/autor/elsa-morante/

“Publicado pela primeira vez em 1892, na The New England Magazine, [‘O Papel de Parede Amarelo’] descreve um verão que u...
17/08/2024

“Publicado pela primeira vez em 1892, na The New England Magazine, [‘O Papel de Parede Amarelo’] descreve um verão que uma jovem mulher sem nome passa numa casa senhorial. Como ela própria declara na primeira página, está ‘doente’, tem uma ‘depressão nervosa passageira — uma ligeira tendência para a histeria’. O marido, que é médico, remete-a para o andar de cima da casa, para repousar […].
‘O Papel de Parede Amarelo’ é um grande texto literário, criado por um intelecto inquieto e ardente.” [Da Introdução de Maggie O’Farrell]

O Papel de Parede Amarelo, de Charlotte Perkins Gilman (tradução de Alda Rodrigues), está disponível em https://www.relogiodagua.pt/produto/o-papel-de-parede-amarelo/

Antoinette tem catorze anos e deseja participar, mesmo que apenas por instantes, no baile que os seus pais, os Kampf, or...
17/08/2024

Antoinette tem catorze anos e deseja participar, mesmo que apenas por instantes, no baile que os seus pais, os Kampf, organizaram para ostentar a sua recém-adquirida riqueza. Mas a mãe decide não permitir a presença da filha, cujo corpo e maneiras a envergonham.
Desesperada, Antoinette vai vingar-se de um modo tão radical como inesperado.
O Baile, um romance de iniciação sobre a adolescência e os seus tormentos, foi um dos primeiros livros escritos por Irène Némirovsky, prematuramente morta em Auschwitz em 1942.
Surgida em 1930, a novela, inspirada nas difíceis relações entre a autora e a sua mãe, confirmou uma grande escritora, capaz de descrever a crueldade adolescente, ao mesmo tempo natural e premeditada, marcada pelo humor e pela ternura.

O Baile (tradução de Fernanda Frazão) e outras obras de Irène Némirovsky estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/irene-nemirovsky/

Mary Ventura e o Nono Reino, conto que permaneceu inédito até há pouco, narra a história de uma jovem que se debate com ...
17/08/2024

Mary Ventura e o Nono Reino, conto que permaneceu inédito até há pouco, narra a história de uma jovem que se debate com os dilemas da entrada na vida adulta, numa tentativa de assumir o controlo do próprio destino.
Escrito em 1952, quando Sylvia Plath tinha vinte anos e estudava na Smith College, o conto começa com uma viagem. Mary despede-se dos pais na estação. Tem de apanhar o comboio com destino ao misterioso Nono Reino. Apesar de não se sentir preparada, cede à insistência dos pais e entra no comboio, onde conversa com uma mulher idosa que parece já ter feito aquela viagem muitas vezes. Mas o que começa como uma história prosaica vai-se convertendo num pesadelo que se adivinha nas enigmáticas palavras da mulher que acompanha Mary nesse percurso de descoberta, terror e libertação.

Mary Ventura e o Nono Reino (trad. Helena Briga Nogueira) e outras obras de Sylvia Plath estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/sylvia-plath/

Em companhia dos irmãos, de amigos, e mais tarde com o marido Leonard, Virginia Woolf viajou da adolescência até quase a...
16/08/2024

Em companhia dos irmãos, de amigos, e mais tarde com o marido Leonard, Virginia Woolf viajou da adolescência até quase ao fim da vida.
Conheceu Espanha, que veio a considerar um país magnífico, apesar do invariável céu azul. Passou por Lisboa e Porto. Visitou por diversas vezes a Grécia. Perdeu-se pelas ruelas de Constantinopla e sentiu-se fascinada pelas suas principais mesquitas. Em Itália, deu particular atenção a Veneza, Florença e Siena. Na Alemanha, o centro da sua atenção foi Bayreuth. Em meados dos anos 30, visitou a França e deslocou-se à Holanda.
Mas viajar nunca foi para ela uma descrição de lugares, referenciados com anotações brilhantes. Como escreveu Jorge Vaz de Carvalho, na Introdução: «Nunca abusa no gosto pelo detalhe pitoresco ou prelecção erudita. Percebemos como a escritora evita obsessivamente os estilos de guia turístico ou de reportagem, bem como o pretexto dos monumentos e das paisagens para a revelação confessional ou reflexões de natureza histórica ou política. Trata-se, nas suas próprias palavras, de mostrar “todos os traços da passagem de uma mente pelo mundo”.»

Viagens (tradução de Jorge Vaz de Carvalho) e outras obras de Virginia Woolf estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/virginia-woolf/

«Pouco depois de ter pintado o cabelo de azul, Elsa M. Anderson, famosa pianista de 34 anos, abandona a meio o “Concerto...
16/08/2024

«Pouco depois de ter pintado o cabelo de azul, Elsa M. Anderson, famosa pianista de 34 anos, abandona a meio o “Concerto para Piano Nº 2” de Rachmaninov, saindo do palco no Salão Dourado, em Viena, depois de dois minutos e 12 segundos em que se desligou da orquestra, tocando outra coisa, música sua que o maestro depressa silenciou. Naquela noite dá-se como que um rasgão na sua vida. Tudo o que fora até àquele momento começa a “desmanchar-se” e a sua existência, cada vez mais “porosa”, passa a ser uma procura de sinais, de “razões para viver” e de ajustes de contas há muito adiados com as suas origens.
Em “Coisas Que não Quero Saber”, primeiro livro de uma notável trilogia autobiográf**a, Deborah Levy assumia que a “hesitação” é o elemento essencial da sua escrita. Este novo romance prova-o à saciedade. A protagonista foge de si mesma e, ao fazê-lo, deambula por várias paisagens naturais e urbanas (uma ilha grega, Londres, Paris, a Sardenha), hipoteca o seu talento a dar aulas a adolescentes pouco talentosos, reflete sobre o mundo marcado pela pandemia de covid-19 (já depois dos grandes confinamentos, mas numa altura em que “as pessoas continuavam com medo”), atravessa de uma ponta à outra o espectro da melancolia e transforma a sua deriva, geográf**a e mental, numa linguagem de pura fluidez, ao mesmo tempo levíssima e grave, cheia de hiatos, alusões e elipses.» [José Mário Silva, E, Expresso, 9/8/2024: https://expresso.pt/revista/culturas/livros/2024-08-08-livros-a-arte-da-fuga-em-azul-de-agosto-de-deborah-levy-4a45a93b]

Azul de Agosto (tradução de Alda Rodrigues) e outras obras de Deborah Levy estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/deborah-levy/

“O amor está morto na obra de Celan. Perdeu a qualidade redentora. O que dele f**a são apenas fragmentos, imagens que nã...
16/08/2024

“O amor está morto na obra de Celan. Perdeu a qualidade redentora. O que dele f**a são apenas fragmentos, imagens que não se ordenam numa estrutura superior unif**ada. Porque esse é o limite que atingem, o limiar que ultrapassam: o da unif**ação harmoniosa num universo e numa relação de que o amor foi brutalmente cortado.” [Da Introdução de Y. K. Centeno]

“A poesia de Celan começa por tactear caminhos, dolorosamente, num tempo de feridas abertas, exorcizando memórias próximas e debatendo-se com ópios inócuos (‘Verde-bolor é a casa do esquecimento’).” [Da Introdução de João Barrento]

Sete Rosas Mais Tarde (seleção, tradução e introdução de João Barrento e Y. K. Centeno) e outras obras de Paul Celan estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/paul-celan/

“Hogarth defendeu que Lawrence tinha o dever histórico de elaborar uma crónica à altura da Revolta Árabe. Lawrence cedeu...
16/08/2024

“Hogarth defendeu que Lawrence tinha o dever histórico de elaborar uma crónica à altura da Revolta Árabe. Lawrence cedeu relutantemente, mas, depois de aceitar esta incumbência, concretizou‑a com a mesma força motriz impressionante que tinha gerado na campanha.” [B. H. Liddell Hart]

“É um dos melhores livros alguma vez escritos em língua inglesa. Como narrativa de guerra e aventura, é inultrapassável.” [Winston Churchill]

“Descreve a Revolta Árabe contra os turcos, vista por um inglês que nela tomou parte. No que seria aparentemente uma simples crónica militar, Lawrence da Arábia teceu um painel inusitado de retratos, descrições, filosofias, emoções, aventuras e sonhos. Para levar a cabo a sua missão, serviu-se de uma extraordinária erudição, uma memória impecável, um estilo que ele próprio inventou… uma total desconfiança em si mesmo e uma fé ainda maior.” [E. M. Forster]

“T. E. Lawrence foi “libertador da Arábia, tradutor heroico da Odisseia, asceta, arqueólogo, soldado e grande escritor. […] Negava sono e comida ao seu corpo e as suavidades do afeto à sua alma varonil”, acabando por “recusar a glória e até por recusar o prazer do exercício literário”. [Jorge Luis Borges]

Os Sete Pilares da Sabedoria, de T. E. Lawrence, com prefácio de B. H. Liddell Hart (tradução de Alda Rodrigues e Marta Mendonça), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/os-sete-pilares-da-sabedoria/

E Tudo o Vento Levou tem como pano de fundo a Guerra Civil Americana, que opôs o Norte industrializado ao Sul das grande...
16/08/2024

E Tudo o Vento Levou tem como pano de fundo a Guerra Civil Americana, que opôs o Norte industrializado ao Sul das grandes propriedades de trabalho escravo negro.
A bela e caprichosa Scarlett O’Hara vive em Tara, no estado sulista da Geórgia, numa plantação de algodão. Estamos em 1861. Os seus amigos e, em geral, todos os jovens aguardam com entusiasmo a entrada na guerra, esperando uma vitória rápida. A exceção é o aventureiro Rhett Butler, que se sente atraído por Scarlett. Mas esta está apaixonada por Ashley Wilkes, que se prepara para casar com Melanie Hamilton. Depois da guerra, Scarlett procura reconstruir a propriedade familiar para onde regressa, recorrendo à obstinação, astúcia e mesmo a um casamento de conveniência.
E Tudo o Vento Levou foi escrito ao longo de dez anos por Margaret Mitchell, tendo conhecido edição em 1936 e acabando por ser a única obra da autora publicada em vida (a sua novela adolescente Lost Laysen teve edição póstuma). Venceu o National Book Award (1936), o Pulitzer no ano seguinte, foi traduzida em dezenas de línguas e vendeu milhões de exemplares.
O romance apresenta a visão do Sul derrotado, que tentou contrariar o sentido libertador da evolução, mas os seus dramas e paixões transcendem, como sempre sucede em literatura, as circunstâncias sociais da época.
Em 1939, Victor Fleming e Sam Wood realizaram um filme sobre o romance, sendo os papéis principais desempenhados por Vivien Leigh e Clark Gable.

“Ninguém que sente prazer com a arte da ficção pode ignorar E Tudo o Vento Levou. Um livro de qualidade invulgar, uma narrativa soberba.” [The New York Times]

“O melhor romance que alguma vez nos chegou do Sul.” [The Washington Post]

“Fascinante e inesquecível.” [Chicago Tribune]

Os dois volumes de E Tudo o Vento Levou (trad. Frederico Pedreira) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/margaret-mitchell/

«De todos, é este o mais amoral dos livros de Eça. A he***na peca, mas acaba feliz. O galã comete adultério, mas continu...
16/08/2024

«De todos, é este o mais amoral dos livros de Eça. A he***na peca, mas acaba feliz. O galã comete adultério, mas continua na firma. O marido traído acomoda-se a tudo e tudo esquece. Os burgueses não tinham grandeza, nem fibra, nem estatura. Portugal surge como um país banhado por uma maré suja, onde todos tentam sobreviver a qualquer preço. Teríamos de esperar alguns anos para que viesse a público a sua obra-prima, Os Maias, esta, sim, uma tragédia.» [Do Prefácio de Maria Filomena Mónica]

Alves & C.ª, de Eça de Queirós, com prefácio de Maria Filomena Mónica, e outras obras de Eça de Queirós estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/eca-de-queiros/

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