Reparou no género da palavra? A MAGG. Não é o MAGG, é a MAGG. Entendidos em relação a isto? Ótimo. Podia passar já a outra discussão gira que é a de como é que isto se lê: MÁG, à portuguesa, ou MÉG, à americana. Mas já lá vamos (é o último ponto), que há coisas mais importantes para falarmos.
A MAGG é um projeto pensado para mulheres. É uma magazine digital que procura criar conteúdos sobre temas que vão ao encontro das preocupações do dia a dia das pessoas. Quando digo preocupações não estou só a falar daquelas coisas que nos fazem acordar às quatro da manhã e não nos deixam dormir o resto da noite — embora também abordemos essas —, estamos também a falar das micro-preocupações que temos a toda a hora, na nossa vida de sempre. E todos nós nos preocupamos com coisas mais ou menos parvas, mais ou menos importantes, mais ou menos fraturantes, mais ou menos fúteis.
Preocupamo-nos com a saúde e a educação dos nossos filhos, mas também nos preocupamos com a porcaria que andamos a comer e que nos está a engordar. Preocupamo-nos com o facto de ainda não termos uns sapatos para levar ao batizado da sobrinha e preocupamo-nos com a falta de dinheiro. Preocupamo-nos com o nosso casamento, com a solidão ou a ansiedade, preocupamo-nos com o facto de andarmos a pagar um ginásio e não termos motivação para lá pôr os pés, preocupamo-nos com a escolha do local onde vamos passar férias, preocupamo-nos com a sensação de estarmos constantemente a falhar com alguém. Mas também nos preocupamos com a tristeza, o amor ou o emprego que temos e que não é nada daquilo que queríamos para a vida. E preocupamo-nos com a justiça social, a igualdade de direitos e o nosso papel na sociedade. Mas também nos preocupamos com o que vamos fazer para o jantar, com os saldos ou com o facto de não conseguirmos encontrar uma solução para dar uma volta à decoração da sala, que está um desastre. Nós somos pessoas preocupadas, nada a fazer.
Aquilo em que acreditamos é que os leitores não querem apenas que um meio de informação lhe dê notícias ou lhe conte histórias. Também querem conteúdo em que se revejam, artigos sobre temas relevantes no seu dia a dia, com que se identifiquem, e onde possam encontrar algumas ideias para solucionar problemas, onde possam ler opiniões de especialistas, onde possam conhecer histórias de outras pessoas que se preocupam com as mesmas coisas.
A MAGG não quer ser igual a ninguém e não é uma magazine de breaking news, com dezenas de artigos por dia sobre tudo o que está a acontecer. A MAGG não existe para ser a primeira a dar as notícias, para lançar tendências, para competir no mercado da velocidade de informação, não quer produzir conteúdos ao quilo.
Quais são mesmo as secções da MAGG?
A MAGG não tem secções. A organização tradicional dos sites não está, por estes dias, ajustada à forma como os utilizadores navegam numa plataforma digital. Se há uns anos, sobretudo antes da massificação das redes sociais, o nosso comportamento era o de entrarmos num site vermos a homepage e saltarmos de secção em secção à procura dos temas que cada uma apresentava — um pouco como acontece com os produtos em papel, organizados por áreas —, hoje em dia as coisas já não são bem assim.
As estatísticas mostram que os utilizadores deixaram de navegar na horizontal, deixaram de carregar nos botões das secções, e preferem continuar a ler a homepage à procura de assuntos interessantes. O Facebook, o Instagram ou o Twitter habituaram-nos a conviver com naturalidade com conteúdos misturados, ou seja, já ninguém acha estranho ver um destaque com um assunto de política, ao lado de outro de futebol, um com uma receita e outro de moda.
Qual é a equipa da MAGG?
A MAGG tem uma equipa de 17 pessoas, composta por um publisher, uma diretora de marketing, uma diretora-executiva, uma editora-executiva, um coordenador de vídeo, cinco jornalistas, uma produtora de conteúdos para branded content, uma gestora de projetos, um designer e quatro estagiários.
Não vamos estar a maçar as pessoas com os nomes de toda a gente, por isso dizemos apenas que o publisher do projeto é o Ricardo Martins Pereira, que anteriormente fundou e dirigiu a NiT, a diretora-executiva é a Marta Gonçalves Miranda, a editora-executiva é a Marta Cerqueira e a diretora de marketing é a Rebeca Gasperini.
E como é que um projeto destes se paga?
Com publicidade e conteúdos patrocinados por marcas. A MAGG é aberta a todos e terá nas suas páginas do site e na versão móvel (o site adapta-se ao aparelho, não teremos uma aplicação) todos os formatos publicitários que existem no mercado.
Criaremos ainda conteúdos para marcas, tendo sempre duas preocupações: que os artigos sejam interessantes para os leitores e que estejam devidamente identificados como conteúdos comerciais. Para isso, criámos a chancela MAGG LAB, onde são criados estes textos ou vídeos para marcas. Os artigos do MAGG LAB estarão devidamente identificados na MAGG, com um fundo diferente, e a indicação MAGG LAB em cima da imagem associada ao conteúdo.
Quem são os donos da MAGG?
A MAGG é uma marca detida por uma empresa chamada Creative Ninjas Lda, que tem como sócios duas outras empresas, o Observador On Time S.A., dona do Observador, e O Bandido Maneta LDA, detida maioritariamente por Ricardo Martins Pereira, publisher da MAGG.
Então e afinal lê-se MÁG ou MÉG?
Tem sido a discussão mais frequente entre todas as pessoas que trabalham no projeto ou que vão conhecendo o projeto, e a verdade é que sabemos que nunca iremos conseguir que toda a gente diga da mesma maneira. Mas vamos tentar.
Lê-se MÁG, como magnífica ou como magazine. Somos portugueses, estamos em Portugal, as palavras Magnífica e Maganize existem em português, por isso podemos dizer MÁG, e não MÉG. Mas se disserem MÉG ninguém se chateia, OK? Mas é MÁG.