18/06/2019
Obrigada Museu de Portimão, foi memorável!
Filme "Portugal Tem Lata" mostrou história da indústria conserveira no Museu de Portimão!
O Auditório esteve quase cheio e o Filme-Documentário "Portugal Tem Lata" foi muito bem recebido e apreciado, sendo de facto um importante contributo para a história conserveira de Portugal que não podia ter melhor local para ser projetado em ante-estreia que o próprio Museu.
O Museu, excertos do Jogo da Sardinha, fotos do nosso Centro de Documentação e Arquivo Histórico foram mostrados ao longo do documentário que contou igualmente com a presença e com depoimentos sobre esta temática de variadas pessoas de todo o país e no caso de Portimão para além da participação do Diretor Científico do Museu de Portimão, José Gameiro, também contaram com o António Feu, de duas conserveiras locais e do pessoal das conservas artesanais Saboreal, da outra margem do Arade (no Parchal).
A narrativa dividiu-se em duas partes. A primeira atravessou as quatro fases principais da indústria em Portugal até ao final da Segunda Guerra Mundial: o período “histórico” até 1855, quando se inicia a “industrialização” (até 1880), entrando depois numa fase “tecnológica” (até 1920) e de desenvolvimento “socioeconómico” (até 1945).
Já a segunda parte do documentário, realizado por João Trabulo da NewTalks e Rui Pregal da Cunha, antigo vocalista da banda Heróis do Mar, refletiu sobre “a grave crise e a decadência do sector no pós-guerra”, o período em que as fábricas de conservas quase deixaram de existir, entre o 25 de Abril e os finais dos anos 1980, até à “tendência atual de glorif**ação das conservas como produto trendy”.
Das 152 fábricas de conservas de peixe que existiam em Portugal nas vésperas da Segunda Guerra Mundial restam hoje 21.