“Nigthflow”
Fruto de uma identidade cultural, étnica e musical, os Nightflow são um grupo de origem africana que dinamiza eventos musicais / culturais em discotecas, bares, festivais e outros eventos. Estes eventos têm por base a cultura africana e, portanto, abrangem uma vivência pautada maioritariamente pelos ritmos africanos (Kizomba, Semba, Funaná, Kuduro) numa mescla que inclui sonoridades l
igadas ao Hip-Hop, ritmos brasileiros e latinos, RNB e Afrohouse. Complementando a parte musical, o grupo destaca-se pela dinamização do ambiente através de noites temáticas (Dia de África, Dia da Mulher, Noite do Chocolate, Time Machine, Estado Chique, etc.), bem como pelo envolvimento do público através de concursos e outras atividades (Battle de Djs, Concurso de dança, etc), sempre pautadas por muita empatia, diversão e convívio entre os presentes. Por outro lado, proporcionam com alguma frequência atuações e/ou showcases/presenças de artistas de renome no ramo da música africana (tais como Nelson Freitas, Kaisha, Loony Johnson, Shelsy Chantel, Djodje, Garimpeiros, Mika Mendes, Charbel, Badoxa, G-Amado, Big Nelo, Lejemea, Ricky Boy, Dynamo, entre outros) e também do Hip-Hop (Valete e Adamastor). Os eventos são habitualmente documentados através de fotografias que são posteriormente partilhadas com o público nas redes sociais. O grupo dinamiza também ocasionalmente a criação de vídeos promocionais dos eventos, bem como a cobertura dos mesmos através de breves reportagens interativas. A trabalhar desde 2007, os Nightflow foram crescendo, amadurecendo e alargando o seu leque de público. São, neste momento, mais do que apenas um grupo – são uma grande família. O grupo é atualmente composto por três elementos: o Dinho – que acumula a função de RP do grupo, MC/animador, responsável pela publicação/divulgação dos eventos do grupo na página e nos grupos associados e operador de câmara/editor dos vídeos-reportagens dos eventos; o Elkin – designer gráfico do grupo (elemento que elabora os cartazes, trabalha as imagens, logótipo de grupo, etc) e MC/animador; o Yury – que é o Dj do grupo e é responsável pela música em si, bem como pelo convite de outros Djs que participam ocasionalmente em alguns eventos dinamizados pelo grupo.
2007 – Ano de criação dos Nightflow
Projeto inicialmente composto por 5 amigos: Dinho, Cleyton, Scooby Doo, Elkin e Yury. Tudo começou com a proposta de uma discoteca denominada Fábrica da Palha, situada na cidade da Marinha Grande. Este club teve conhecimento de que o Dinho e o Cleyton faziam animação de danças africanas na discoteca Esperito Club e no bar O Padeirão, localizados em Oliveira do Hospital. Depois da proposta feita para uma colaboração, o Dinho e o Cleyton resolveram criar um projeto mais ambicioso que passou então por juntar mais alguns amigos no sentido de criar um maior dinamismo e interação. Foi então que surgem os restantes membros - o Yury e o Elkin e pouco depois o Scooby Doo. Ainda sem nome formal, só mais tarde é debatida esta questão tendo sido o Elkin a sugerir o nome que depois ficou. O grupo começa então a ter um destaque crescente a partir deste ano, tendo sido dos primeiros grupos a dinamizar noites 100% africanas na zona centro – distrito de Leiria. Timeline dos principais locais por onde passou o grupo:
• 2007 – 2009: Discoteca Fábrica da Palha (M. Grande)
• 2009 – 2011: Discoteca Alibi (Leiria)
• 2011 – 2012: D´luxe club (Leiria)
• 2012: Semana académica de Leiria
• 2013: Setimo club (Leiria)
• 2013: Festival Summer Vibe (Praia Velha)
• 2013-2014: Seven club (Torres Novas)
• 2013- 2015: Beat club (Leiria) – Residentes atualmente
Operário club (M. Grande) - Residentes atualmente
• 2015: Festival Spring Break (Maceira)
• 2015: Festividades locais - “AMIAIS DE BAIXO” com a participação de Mickael Carreira.
• 2015: FraClub (Santarém)
Por motivos relacionados com a vida pessoal e profissional de cada um, alguns dos elementos do grupo foram saindo – alguns deixaram de residir em Portugal, outros optaram por projetos a solo – daí que o grupo tenha vindo a reestruturar-se ao longo dos anos. Não obstante, o lema que uniu o projeto desde o seu início continua vivo e a guiar o trabalho desenvolvido – antes de mais a humildade, a perseverança e o respeito pelo outro na sua diversidade; a partilha da riqueza histórica e cultural do património africano e, principalmente, o convívio, a alegria e a boa disposição.