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PESSACH E PÁSCOAA celebração mais antiga é da Pessach judaica que invoca o nome das festividades cristãs, também da cult...
18/04/2025

PESSACH E PÁSCOA

A celebração mais antiga é da Pessach judaica que invoca o nome das festividades cristãs, também da cultura portuguesa, Páscoa. A celebração não tem o mesmo objetivo, mas podemos ver, se quisermos, um mesmo sentido.

A Pessach, de acordo com a Tora, teve a primeira celebração há 3.500 anos. Signif**ando a palavra, em hebraico, “passar por cima ou passar sobre” e signif**a na tradição judaica a "Festa da Libertação". Curioso como em Abril também os judeus celebram a libertação da condição de escravidão. Faz lembrar alguma coisa? Não há aqui uma clara coincidência entre a cultura judaica e a portuguesa? Viajamos agora pelo deserto político?

Talvez acaso ou não, o certo é que já os cristãos celebram a Páscoa, ou Domingo da Ressurreição, como uma festividade religiosa que celebra a ressurreição de Jesus ocorrida no terceiro dia após sua crucif**ação no Calvário, conforme o relato do Novo Testamento. Sendo considerada a principal celebração do ano litúrgico cristão e também a mais antiga e importante festa cristã pela crucif**ação de Jesus, lembrada hoje pela sexta-feira de cinzas. O signif**ado maior é o da morte de Jesus para nossa salvação.

Crentes ou não, Jesus resolve sacrif**ar-se para nos salvar a todos.

Mas salvar de quê?
Salvar dos nossos erros, dos nossos vícios, das nossas más-atitudes. Ora se os judeus celebram no Domingo a “Festa da Libertação”, invocando a saída da sua condição de escravos no Egito; os cristãos celebram a sua possibilidade de salvação da condição de “escravos” dos pecados ou más-atitudes. Em Portugal, que somos um “caldeirão de culturas”, também celebramos a Libertação dada pela revolução de Abril.

Obviamente que não foi pensado por quem arquitetou o 25 de Abril em 1974. Mas por não ser pensado este facto é que me deixa surpreso por estarmos em perfeita sintonia. A Libertação, seja do outro que nos escraviza, seja de um certo tipo de escravatura que nos impomos quando cedemos às más-atitudes.

Apontar as más-atitudes, ou falha na ética, dos que nos governam não pode ser visto como ofensa à pessoa, mas tão somente dar oportunidade a que o outro, o eleito, que tem poder de decisão com consequências na comunidade, possa libertar-se dos seus pecados e seguir o caminho da correção. Ninguém é perfeito, mas temos sempre oportunidade de nos melhorarmos.

Com este pensamento iniciámos a nossa edição com o artigo «CANTONEIROS NÃO SÃO SAPADORES FLORESTAIS». Pois é importante sabermos quais as funções na comunidade. Caso contrário não há planeamento para evitarmos os incêndios e para preservar o pulmão da comunidade: os espaços verdes.

O artigo «NÃO É RATATOUILLE », com algum humor e brincando com o filme de animação “Ratatouille” onde um rato se torna num chef reportamos um perigo eminente em Coimbra. O principio do que pode ser uma praga de ratos.

Passamos para o artigo «ALUGA-SE “VERDADE” EM ESTADO VERIFICÁVEL» que traz a particularidade de fazer um relato de quem anda nas ruas e vê. Vê o que os turistas vêm sem explicações nem argumentos em defesa ou contra. Convém reflexão por quem tem o poder de votar.

Numa reflexão, agora estendida às questões internacionais, trazemos o artigo «SENHOR DOS ELÉTRICOS» para falarmos nas alterações à política europeia sobre a importação dos carros elétricos chineses. Nós, como portugueses, temos que estar atentos às decisões da União Europeia. Talvez começar a pensar que pode haver uma oportunidade económica para Portugal na ligação aos países de expressão portuguesa.

Fechamos os artigos de destaque com «ÁGUAS FAMILIARES» onde reportamos, não na nova app “”, um possível conflito de interesses. Convém que os intervenientes na política partidária tomem consciência que pisam a fronteira do que já não é ético...ou que é pecado.

Orgulha muito Coimbra a boa colocação das suas ginastas na Competição Europeia por Grupos de Idade (CEGI) 2025 de Ginástica Acrobática, realizada no Luxemburgo, uma boa notícia, talvez esquecida pelo Município, ou pelo menos não suficientemente valorizado. O desporto não se pode resumir à modalidade do futebol.

A cronista Maria Júlia, nossa amiga, continua a manter o humor nos seus relatos. Desta vez escolheu como título «DOIDICES À PARTE» para fazer-nos refletir sobre...Ah! Têm que ler o artigo.

Seguindo a sua aventura pelos sítios mais escondidos de Portugal, a nossa amiga e profícua articulista, Manuela Jones, brinda-nos com o seu texto « VALE DOS POLDROS » que, Manuela, considera como “UM PATRIMÓNIO ESQUECIDO QUE CLAMA POR UM RENASCIMENTO” em maiúsculas para invocar um grito.

Muitos outros artigos podem ler sem nada pagarem nem terem que apanhar com janelas de publicidade no nosso O Ponney.

Boas leituras e bom Domingo de Páscoa ou de Pessach, os dois festejos no sentido da Libertação e de Salvação

José Augusto Gomes
Diretor do jornal digital O Ponney

DOIDICES À PARTEA pergunta parece óbvia e necessária, pelo menos para mim que voto nesta pergunta que se deve fazer, ind...
18/04/2025

DOIDICES À PARTE

A pergunta parece óbvia e necessária, pelo menos para mim que voto nesta pergunta que se deve fazer, indagando se enlouquecemos todos.

Juro-vos que me veio logo à mente, antes ainda da propagação generalizada do politicamente correto e da difusão da ignorância que é objeto do escrutínio desta vossa cronista a importância dessa questão. Poderia ser outra, mas hoje ainda faz mais sentido: «Enlouquecemos todos?»

Por entre esta cogitação, ocorreu uma pequena revelação, contraintuitiva, enquanto escarafunchava para ver se vos trazia uma resposta pronta daquelas que se colocam no micro-ondas e já está. Afinal enlouquecemos todos ou não? E cai-me a resposta: estou aqui para dizer “não”! Não enlouquecemos todos!

Sem que se ilumine de imediato uma boa explicação para a minha resposta ela surgiu, como escrevi: contraintuitiva! Não enlouquecemos todos! E sem que me paguem para vos dar a resposta, como fazem os psiquiatras, os psicólogos e até os padres, pastores e afins, tenho pelo menos o co***lo de estar de acordo comigo mesma e de conciliar as divisões internas, feitas de vozes que teimam em ditar-me o ponto da consciência que me obriga a dar-vos os argumentos filosóficos para vos afirmar categoricamente: “Não enlouquecemos todos!”

Não me venham com declarações de trampas, nem guerras injustas, nem misseis nem exploração das pessoas por alguns pequenos homens (nós, as mulheres estamos fora disto), nem obrigações do politicamente correto em forma de ditaduras adocicadas.

Não! Para mim é claro: “Não enlouquecemos todos!”

O único argumento que me ocorre é que antigamente não se usava capacete para andar de bicicleta. Parece que até já estou a ouvir um enorme coro de vozes dos meus leitores: «- Mas, oh Maria Júlia, que raio tem isso a ver com a loucura das pessoas?»

Acalmem-se gente sem fé! Deixem-me explicar sem grandes delongas. Não andais à procura de textos curtos? Pois explico-vos sem grandes artifícios de escrita e de lógica de 5 cêntimos. É que antigamente não se usava capacete para andar de bicicleta. Esta era a minha geração que quando caia, o trambolhão era grande da bicicleta, ficávamos todos inconscientes no chão até nos chamarem para jantar.

Nessa altura levantávamos do chão, púnhamos cuspo (era assim que chamávamos à saliva) nos arranhões que nos ardiam à bruta, sacudíamos a roupa e lá íamos jantar como se nada fosse. Claro que escondíamos o trambolhão às mães e o tempo em que perdíamos os sentidos.

Isso prova que a humanidade nunca vai enlouquecer, porque ser-se humano já é participar nesta grande loucura de acharmos que somos eternos enquanto estamos vivos.

Ou se quiserem f**a a moral desta minha crónica de hoje: ANTIGAMENTE NÃO BRINCAVAMOS EM SERVIÇO!

Maria Júlia

VALE DOS POLDROS UM PATRIMÓNIO ESQUECIDO QUE CLAMA POR UM RENASCIMENTONo coração das serranias de Monção, ergue-se o Val...
18/04/2025

VALE DOS POLDROS

UM PATRIMÓNIO ESQUECIDO QUE CLAMA POR UM RENASCIMENTO

No coração das serranias de Monção, ergue-se o Vale dos Poldros, uma aldeia que, com o seu encanto rústico, parece ter sido esculpida por uma mão divina. À altitude de 1.200 metros, este lugar, onde as casas de pedra se entrelaçam com a paisagem, evoca a grandiosidade dos cenários épicos de "O Senhor dos Anéis". Contudo, a beleza que aqui reside é acompanhada por uma triste realidade. Vale dos Poldros vive um estado de abandono que não apenas apaga a sua história, mas também silencia as vozes que um dia ali habitavam.

Historicamente, esta aldeia foi o lar dos brandeiros, pastores que, durante os meses quentes, levavam o seu gado em busca de pastos exuberantes nas montanhas. A transumância, essa prática ancestral, não era apenas uma forma de subsistência, era um modo de vida que refletia uma profunda conexão com a terra. Ao chegar o inverno, no entanto, a aldeia transformava-se num deserto de solidão, um eco de tempos em que o homem e a natureza coexistiam em harmonia. Este ciclo de vida, tão rico em tradições, foi gradualmente sufocado pela modernidade e pela migração para os centros urbanos.

O abandono de Vale dos Poldros é um exemplo da crise mais ampla que aflige o nosso país, a desertif**ação das aldeias e a perda de património cultural. A contínua emigração da população jovem em busca de melhores oportunidades tem deixado para trás comunidades que, um dia, pulsaram com vida. O resultado é um panorama desolador, onde as memórias e as histórias que estas aldeias guardam se esvanecem lentamente, como as sombras ao pôr do sol.

Contudo, este lugar não deve ser visto apenas como um relicário de um passado distante, mas como uma oportunidade para um renascimento. A sua reabilitação poderia não só preservar a identidade cultural da região, mas também abrir novas avenidas de desenvolvimento económico, através do turismo sustentável. O ecoturismo, as caminhadas pelos trilhos montanhosos e a promoção da gastronomia local podem transformar este lugar em um destino procurado, onde os visitantes não só desfrutam da beleza natural, mas também se conectam com a história e a cultura que ali floresceram.

É fundamental que se estabeleçam políticas públicas robustas que incentivem a recuperação destas aldeias esquecidas no tempo e no espaço. A criação de incentivos fiscais para a restauração de casas, a promoção de microempresas de turismo rural e a melhoria da infraestrutura básica são passos cruciais para revitalizar estas comunidades. A educação e a sensibilização das populações locais sobre a importância da preservação do património são igualmente essenciais para garantir que a história não se perca no tempo.

As autarquias têm um papel vital neste processo de transformação. A colaboração entre municípios, governo central e organizações não governamentais é indispensável para delinear estratégias que promovam a fixação da população e o desenvolvimento sustentável. Programas de habitação acessível, combinados com apoios à agricultura sustentável e ao artesanato local, podem reverter a tendência de abandono e revitalizar a vida nas aldeias.

No entanto, é imperativo que esta reabilitação se realize com um olhar atento à preservação do meio ambiente. A utilização de técnicas de construção sustentável, a promoção de práticas agrícolas que respeitem os ciclos naturais e a valorização dos recursos locais devem ser integradas nas iniciativas de revitalização. Assim, não apenas se recupera uma aldeia, mas se constrói um modelo que pode ser replicado em outras regiões, promovendo uma relação harmoniosa entre o homem e a natureza.

O Vale dos Poldros é, portanto, muito mais do que um espaço esquecido, é um símbolo do potencial que reside nas nossas terras rurais. Ao olharmos para o futuro, é imperativo que reconheçamos a importância de revitalizar estas aldeias, não apenas como um ato de preservação do passado, mas como um compromisso com as gerações futuras. A reabilitação do nosso património rural não é uma questão meramente habitacional, é uma oportunidade de revitalizar a cultura, a economia e a biodiversidade, construindo um país mais coeso e sustentável. Assim, um dia, este lindo vale, poderá novamente pulsar com vida, reencontrando o seu lugar no coração de Portugal e na memória coletiva de todos nós.

Já alguém visitou este local mágico?

Então aproveitem e façam como eu. Perco me no tempo e no espaço e vou vagueando e dou de caras com lugares tão mágicos, como os livros que um dia li na minha infância. Como esta aldeia onde vive um só habitante, o Sr. Fernando, que é dono do único restaurante da aldeia e onde fiz uma das minhas melhores refeições de sempre.

Bom fim de semana para os nossos amigos e leitores.

Manuela Jones

NÃO SE ESQUEÇA...
17/04/2025

NÃO SE ESQUEÇA...

O CANDIDATO IMPROVÁVEL E QUE JÁ LEVANTOU TANTAS POLÉMICASNem sempre vemos um motorista de transportes municipais a encab...
17/04/2025

O CANDIDATO IMPROVÁVEL E QUE JÁ LEVANTOU TANTAS POLÉMICAS

Nem sempre vemos um motorista de transportes municipais a encabeçar uma lista às eleições legislativas nacionais. Há, em Portugal, a ideia de quem já chamou "doutorocracia".

É importante perceber o que diz o candidato Sancho Antunes.

https://www.oponney.pt/coimbra/o-candidato-improvavel/

BALANÇO MUITO DESEQUILIBRADOA ciência, em Portugal, anda muito desequilibrada.       ̂ncia
15/04/2025

BALANÇO MUITO DESEQUILIBRADO

A ciência, em Portugal, anda muito desequilibrada.


̂ncia

CULTURA POPULARA chuva que está a cair, no momento em que escrevo este editorial, indica-nos que o povo, mais uma vez, t...
11/04/2025

CULTURA POPULAR

A chuva que está a cair, no momento em que escrevo este editorial, indica-nos que o povo, mais uma vez, tem razão ao dizer que: “em Abril, águas mil”. A sabedoria antiga é sempre muito importante como referência para os nossos juízos e este conhecimento é a verdadeira Cultura de um povo. Não nos podemos esquecer!

Esta Cultura é a que marca uma identidade de um povo. Que nos dá a referência para não embarcarmos em campanhas de moda ou populismos. Ou como, também, diz o povo português: “Pensa bem, que de prudente não passes a demente”.

Infelizmente, vão-se esquecendo destes provérbios populares, que são tão importantes como referências de bem-pensar. São ‘referências’, não são regras ou lei, servem como conselheiros, nunca como juízes, mas ajudam no juízo para uma realidade que é sempre e só nossa.

As medidas internacionais (umas certas outras erradas) acabam por entrar sem grandes juízos em Portugal, provando uma certa falta de educação da Cultura popular. A exemplo do que afirmo, encontra-se, por exemplo, o caso das políticas de sustentabilidade. O artigo «O SILÊNCIO DOS ECOSSISTEMAS», trata de uma questão levantada pela associação Milvoz (de excelente trabalho) que deseja travar a construção de uma central fotovoltaica numa área que é uma bolsa com uma grande riqueza biológica. Será mesmo necessário abaterem-se mais de 40 mil carvalhos para se ter energia verde? O que está por trás desta situação? O artigo pode ajudar a encontrar-mos respostas.

Se o espaço verde deve ser cuidado com muita atenção, a investigação científ**a anda completamente arredada das campanhas eleitorais. Por isso apresentamos o artigo «BALANÇO MUITO DESEQUILIBRADO» onde o jogo do “empurra” funciona muito bem para esconder um assunto que os eleitos gostam de empurrar para debaixo do tapete.

Nestas modas internacionais e nestas reviravoltas, de muito poucos a terem influência sobre muitos, temos uma sombra sobre as nossas cabeças. O artigo «O RASTILHO DO ARMAMENTO NUCLEAR» conta como a decisão de se terminarem com os armamentos nucleares fazem, hoje, mais sentido do que nunca.

Sem ouvir a Cultura popular, deve estar quem decide as políticas o Concelho de Coimbra que anda sem conselho. O artigo «CONTRADIÇÕES HUMANISTAS EM COIMBRA» revela o acerto de um outro dito popular: “pela palha se conhece a espiga”.

No meio de tantos candidatos que se perfilam nas três grandes eleições mais ou menos próximas que aí vêm, O Ponney tem interesse por alguns candidatos e abrimos as portas a todos quantos quiserem falar. Desta vez damos a voz a «O CANDIDATO IMPROVÁVEL» para as próximas eleições legislativas. O objetivo desta campanha é dar voz a quem não tem tanto espaço de antena na comunicação social. O Ponney é um jornal que deseja distinguir-se da norma geral. Por isso aceitamos qualquer crítica, seja boa ou má.

O nosso colaborador e amigo, José Ligeiro, neste contexto que se adivinha de incerteza internacional, propôs um artigo que entendemos interessante. O artigo têm como título «SOBREVIVÊNCIA E PREPARAÇÃO» onde é dado um conhecimento para nos prepararmos. Nunca é demais.

Nos artigos de opinião, a nossa grande amiga Maria Júlia, traz-nos o humor. O humor que nos faz rir das deformidades de uma sociedade, não em virtude de um sentimento de superioridade. Mas sim por estas situações serem incongruentes. Esperamos por mais artigos desta nossa parceira.

Num registo menos humorístico, mas igualmente realista, temos o artigo de opinião da nossa muito amiga Rosário Portugal, com o título «VAZIOS MENTAIS» onde programas de televisão vazios se confundem com campanhas políticas.

Como bálsamo temos o artigo da nossa amiga Manuela Jones, que nos habitua a uma opinião mais tranquila. Desta vez traz-nos o amor de um gato com o título «SIMBINHA O GATO QUE SABIA FALAR DE AMOR». Vamos ouvir o que nos diz o gato pela mão de Manuela.

O dr. Adriano Ferreira, Conselheiro Estratégico Municipal para o Desenvolvimento de Coimbra, traz-nos uma resposta à pergunta que faz «PARA QUE SERVE UM CONSELHO ESTRATÉGICO MUNICIPAL E UM CONSELHEIRO COMO MEMBRO ATIVO? ». Dentro do seu conhecimento o elogio a boas políticas em Coimbra.

Neste equilíbrio de pensamento, outros artigos temos. Por isso desafiamos os nossos leitores a escreverem para a nossa redação. O nosso e-mail é : [email protected] - esperamos pela vossa opinião, crítica ou sugestão de artigos.

José Augusto Gomes
Diretor do jornal digital O Ponney

FEZ-SE BANCOEstive aqui a pensar e descobri que somos postos de parte nestas coisas em defesa dos mais jovens.Andei a in...
11/04/2025

FEZ-SE BANCO

Estive aqui a pensar e descobri que somos postos de parte nestas coisas em defesa dos mais jovens.
Andei a investigar, esgadanhar, dar voltas ao miolo para saber qual é a razão para esta falha. Porque não querem saber das que subiram a idade dos 30 e por aí fora?

Foi complicada a investigação, não nego, por isso vou partilhar nesta minha crónica d’O Ponney o complicado processo para a minha investigação. Acho que estas defesas dos mais novinhos é para que se fixem mais jovens em Portugal, ou lá o quê! Uma coisa parecida com coxear, claudicar ou andar inclinado apenas para um dos lados. O que em vez de caminharmos com rapidez, acabamos a coxear e muito!

Claro que não deve ser importante a junção entre pessoas de idades diferentes, nem aumentar as condições para que haja mais trabalho. Isso NÃO deve ser muito importante. Pelo menos aos olhos dos governantes que ganham eleições. Que são mais inteligentes do que os que não são eleitos. Disso, minha gente, não tenho dúvida. Por isso não vou investigar pela política, essa coisa confusa e difusa que nos baralha mais a moleirinha do que nos ajuda. Um verdadeiro labirinto diabólico!

Eu, que sou mais terra-a-terra, procurei a razão no terreno.
Procurei à minha volta e não é que me foi cair no colo as informações que procurava! Mesmo ao meu lado num banco de jardim um jovem casal. Ele rapaz para os 19 ou 20 anos, ela da mesma idade arrolhavam como pombinhos. Foram os alvos da minha investigação.

Perguntam o que é que uma conversa de um casal jovem têm a ver com a minha investigação sobre os apoios aos jovens?
Tem a ver sim! É nestas conversas de casal que entendemos os jovens sem filtros. Ah pois é! Isso e a minha vontade de coscuvilhice, tenho que confessar. Caso contrário ia-vos maçar com essas coisas que não interessam nada como a filosofia, a política, o futebol...que horror!!! Credo, credo!

Então vamos lá regressar ao jardim: estava eu num banco desses bancos engraçados, ali ao pé de quem sai do passeio e entra no jardim. Aquele jardim que cortaram as grandes árvores para qualquer coisa mais importante...sabem qual é?

- Exactamente! É esse mesmo!

Ao lado do meu banco, para aí uns dois a três metros (mais metro menos metro) estava o tal casal jovem. Dizia o rapaz para a moça:
«- Para casares comigo tens que desistir de muitas cenas. Tás a ver? Tipo vestires roupinha deste tipo... Tipo não podes ir sem me avisares; tipo não podes ir com os teus friends...alinhas desistir dessas cenas? Tás a ver?»

A moça olhou para ele, sorriu e respondeu quase imediatamente. Na realidade demorou cerca de quatro segundos antes de responder ao rapaz: «- YA!»

Ele olhou para ela com muita ternura. Segurou no queixo da rapariga e com o ar mais apaixonado disse-lhe: «- Que foooofaaaa!»
Ela fez o sorriso mais terno que uma jovem pode fazer dirigido ao rapaz e respondeu-lhe com toda a ternura: «- YAAA! Até desisto de andarmos!» Levantou-se e virou costas ao razpaz que ficou sem palavras!

Eu, que estava à coca do que se passava, pensei com os meus botões que “afinal não há diferença nenhuma entre gerações”.

F**a então a moral desta história: deixem de usar expressões como “cenas”, “tipo”, “YA” e “fooofaaaaa” - por favor! É que os mais-velhos até podem f**ar a decidir se querem comer ou pagar os medicamentos, mas, ao mesmo tempo, ouvirem essas expressões já é demais!

Maria Júlia

VAZIOS MENTAISE começaram  os calendários dos debates políticos. Mas para mim, não!Por norma sou uma pessoa em que a esp...
11/04/2025

VAZIOS MENTAIS

E começaram os calendários dos debates políticos. Mas para mim, não!
Por norma sou uma pessoa em que a esperança faz parte da minha essência de ser humano. Mas, há momentos na vida em que o panorama que nos rodeia, é tão negro, que essa esperança, que sempre tenho, esfuma-se ou f**a demasiado ténue.

Não vou perder tempo a ouvir políticos a trocar galhardetes! Não vou perder tempo a ouvir promessas que não serão cumpridas, algumas de tão irrealistas que são e de tão repetidas se tornaram absurdas.

Este forma absurda acaba por me dar vontade de rir, quando falam : “Quem ganhou o Debate?” Isso depende dos comentadores. Desculpem, mas isto é alguma coisa? Será para nos fazer rir? Só pode!

Depois ainda temos as sondagens. Uma forma divertida de passar o tempo e pelos vistos não são a contento de nenhum Partido ou Coligação. Hoje ver os canais portugueses de televisão, é só mesmo para quem gosta de histórias de fantasia!
Como se já não bastassem estas novelas e a publicidade enfadonha, pelo meio, temos os Debates Políticos e o “Casados à Primeira Vista”!

Isto é o que andam a fazer para matar a cultura e a nossa capacidade crítica.
Bem vistas as coisas, é só novelas, em novelos absurdos que nos desfiam e nos fazem desacreditar nos candidatos!

No que diz respeito à política, desculpem é “partidarite” que ‘política’ é outra coisa oposta a isto, mas como levar os candidatos a sério?
Eles enrolam-se em casos e casinhos, insultos e falta de saber estar. O desgaste é nítido! A maioria dos portugueses, já nem ligam! E depois admiram-se dos números da abstenção?

Antes as novelas portuguesas da SIC, que vejo muito de vez em quando, e vou apanhando as histórias. E ainda temos o “Casados à primeira vista”! Pelo amor de Deus! Este programa, mostra o pior lado do ser humano! É ridículo, a maioria dos concorrentes, vão para ter uma “lua-de-mel”, diria umas férias de graça e para locais, paradisíacos e de certa forma, seja pela negativa ou pela positiva, tornarem-se conhecidos. Protagonismo gratuito nuns minutos de fama efémera a preços de ridículo público muitos deles. Enfim. Mas não se aprende nada. No final f**amos vazios.

Se pegarmos no que acabei de escrever e trouxermos para a nossa vida pessoal, o que aprendemos e retemos? NADA!
Onde f**aram esquecidos, os valores, a ética, a honestidade e a inteligência?
Não faço a mínima ideia!

Rosário Portugal

SIMBINHA O GATO QUE SABIA FALAR DE AMOREra uma vez um gato chamado Simbinha, um verdadeiro conquistador das ruas, que vi...
11/04/2025

SIMBINHA O GATO QUE SABIA FALAR DE AMOR

Era uma vez um gato chamado Simbinha, um verdadeiro conquistador das ruas, que vivia uma vida cheia de aventuras e paixões. Após ser adotado por um dono que o amava incondicionalmente, Simbinha encontrou um lar, mas a sua natureza indomável não podia ser contida. Era um gato sem amarras onde a liberdade era a sua maior conquista.
O entendimento entre eles era profundo, mas havia uma batalha silenciosa que se desenrolava nas noites em que o gato, com os olhos brilhantes de desejo, miava insistentemente:

- Quero ir, quero ir!

Conseguia emitir sons como os humanos que mais pareciam apelos de desespero.
As escapadas de Simbinha eram épicas, mas também repletas de perigos. O seu coração batia forte por uma gata deslumbrante chamada Estrela. Era o motivo de todas as suas aventuras e desventuras. Com o seu charme irresistível, Estrela atraía não só o amor, mas também a inveja de outros gatos da rua, resultando em rivalidades ferozes. Era uma gata siamesa de enorme olhos azuis e bigodes que faziam cócegas quando passava. Ela sabia que era bonita e provocava todos os gatos do bairro. Estrela vivia numa enorme casa com umas águas furtadas, onde o nosso Simbinha ia ao encontro do amor.

Simbinha não hesitava em defender o seu território e a sua amada, mas essas batalhas frequentemente deixavam-no ferido e arranhado, voltando para casa como um verdadeiro guerreiro. Lá ia o dono ao veterinário para cuidar das suas feridas de amor de onde saía com ligaduras e pensos a adornar o seu corpo.
Parecia um gato egípcio!

Será que o nosso felino ainda pertencia a algum dos gatos "faraónicos"?
O dono, que adora o seu gato e que é também um excelente músico, faz o possível para cuidar dele, mas as noites de convalescença de Simbinha são um verdadeiro teste à paciência. Enquanto o gato se recupera dos seus ferimentos, o dono tenta dormir, mas o miar desesperado de Simbinha ecoa pela casa, como se estivesse a convocá-lo para mais uma aventura:
- Quero ir, quero ir!
O dono, entre risos e suspiros, não consegue resistir ao apelo do seu amigo.
-Mas, Simbinha, já estás ferido! Não podemos repetir a história!

No entanto, o olhar do gato era tão persuasivo que, muitas vezes, o dono acabava por ceder.

O Lince, o gato e amigo inseparável de Simbinha, era o seu fiel escudeiro. Com um porte majestoso, verdadeiras orelhas de belo lince ibérico, ele não só protegia Simbinha dos rivais, como também se tornava o seu conselheiro nas questões do coração.
-Amigo, não vale a pena lutar por uma gata que te arranha tanto!
- Foca-te em ti! - dizia o Lince, mas Simbinha, na sua essência apaixonada, ignorava os conselhos do amigo, sempre pronto para mais uma noitada em busca do amor.

Certa noite, depois de um longo dia de recuperação, Simbinha decidiu que era hora de uma nova escapada. Com um brilho nos olhos, olhou para o dono e, com um miado melodioso, implorou:
- Por favor, deixa-me ir! Estrela está à espera!
O dono, entre risos e um leve suspiro de resignação, decidiu que não podia conter a paixão do seu amigo.
-Está bem, mas volta a casa antes do amanhecer!
E assim, Simbinha lançou-se na noite, ainda mais determinado a conquistar o coração da sua gata amada.

As aventuras de Simbinha tornaram-se cada vez mais intensas. Ele enfrentava rivais, escapava de armadilhas e, por vezes, metia-se em situações cómicas, como quando tentou impressionar Estrela ao saltar sobre um monte de lixo, mas acabou por aterrar numa poça de água, voltando para casa todo encharcado e com um ar de quem tinha acabado de sair de um banho forçado. O dono não conseguia conter as gargalhadas enquanto limpava o seu pequeno conquistador.

A cada nova escapadinha, Simbinha trazia consigo histórias de bravura e amor, e mesmo que voltasse com feridas, o amor que sentia por Estrela era tão forte que não se deixava abater.

Às vezes, parecia que, no meio do seu desespero, Simbinha lançava um convite ao dono para tocar a guitarra e acompanhá-lo nas serenatas de amor pela sua Estrela, impedindo-o de ter uma noite tranquila de sono. E assim, entre risos, arranhões e serenatas ao luar, a vida de Simbinha e do seu dono seguia, repleta de aventuras, onde o amor e a amizade se entrelaçavam, fazendo de cada dia uma nova história para contar. Afinal, a liberdade de Simbinha estava nas suas escapadas, mas o verdadeiro lar estava sempre nos braços do seu dono, neste caso na sua cama, bem enroscado. Independentemente de quantas vezes o gato decidisse sair em busca de novas aventuras, o dono sabe que “o amor é fogo que arde sem se ver”.

Manuela Jones

PARA QUE SERVE UM CONSELHO ESTRATÉGICO MUNICIPAL E UM CONSELHEIRO COMO MEMBRO ATIVO? Parte IntrodutóriaNo ido ano de 202...
11/04/2025

PARA QUE SERVE UM CONSELHO ESTRATÉGICO MUNICIPAL E UM CONSELHEIRO COMO MEMBRO ATIVO?

Parte Introdutória

No ido ano de 2023, a 21 de abril, eu era o primeiro membro a chegar ao Business Center Leonardo Da Vinci - iParque (Antanhol), na expetativa da minha tomada de posse... infelizmente, o presidente de câmara Doutor José Manuel Silva estava atrasado para a sua tomada de posse na qualidade de presidente do Conselho Estratégico Municipal para o Desenvolvimento de Coimbra, porque ocorrera um incêndio na fábrica 'Lugrade - Bacalhau de Coimbra, SA' (Torre de Vilela), onde se envolveram 182 bombeiros... entretanto, acabara de conhecer o Vereador ligado a tudo o que seja Desenvolvimento Económico e a primeira coisa que me dissera pessoalmente é 'que iríamos trabalhar em conjunto'... fiquei motivado a ponto de ser o primeiro a tomar a iniciativa e intervir junto daquele conselho... o jornal 'Diário as beiras' no dia seguinte assegurava que as 'Principais Entidades Diagnosticaram o Estado do Concelho de Coimbra', com dois subtemas explícitos: Reter os jovens e Novas zonas industriais. Sentia-me lisonjeado, porque também a associação que represento, Associação Para o Apoio ao Empreendedorismo da Margem Esquerda (APAEME), estava incluída e integrada neste Conselho, o mais arrojado de sempre, onde tomaram inicialmente posse 38 entidades e personalidades que se empenham diariamente pelo desempenho e desenvolvimento do nosso concelho.

De facto, o site oficial informativo da Câmara Municipal de Coimbra reforçava: "Tomaram posse 38 representantes de diversas entidades e personalidades de reconhecido mérito que, em conjunto, começaram a pensar o futuro de Coimbra." Tendo sido, uma das grandes medidas anunciadas durante o programa eleitoral do atual Executivo Camarário em 2021!

O Regulamento do nosso conselho é bem claro ao salientar que funciona como 'um fórum de debate, um interlocutor privilegiado entre o Município de Coimbra, parceiros económicos, empresários e investidores de dimensão nacional e internacional, focando-se em melhorar as condições e oportunidades de negócio e investimento no Concelho, na dinamização da competitividade económica local, na promoção do emprego e do empreendedorismo, missão esta alicerçada no conhecimento e na inovação sustentáveis, que são referências da cidade.'

Reforçando, o presidente deste Conselho: 'E importante ter empresas e instituições tão heterogéneas a falar em conjunto. É fundamental trabalharmos juntos para a promoção do desenvolvimento do concelho.' Já o Vereador com o pelouro do Empreendedorismo, Investimento e Emprego, Dr. Miguel Fonseca rematara: 'Só captando mais investimento, público e privado, estimulando a criatividade e produção, criando mais riqueza e emprego é possível acelerar um ciclo de prosperidade, reconstrução e revivif**ação sustentável do Concelho de Coimbra'. Portanto, destacar-se-ia desta primeira reunião de Conselho e fora unânime, a necessidade de criar novas áreas industriais, empresariais e do alargamento das existentes. Intenção essa já manifesta pelo atual Executivo ao pretender aproveitar o próximo quadro comunitário 'PT 2030' para o fazer.

Posto isto, o Conselho Estratégico Municipal para o Desenvolvimento de Coimbra reunira-se, pela segunda vez, a 5 de julho na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. E, depois de aprovada a Ata da Reunião de 21 de abril, os conselheiros assistiram, pela primeira vez, a apresentação da proposta para a 'Estratégia Municipal de Inovação' de Coimbra, pelo então Diretor de Departamento de Tecnologia de Informação e Inovação Digital da CMC - Eng°. Nuno Pimenta e pela responsável pelo 'Centro de Inteligência de Coimbra', Dra. Rita Fernandes.

Entretanto, a recolha de todos os nossos contributos terminara só este ano de 2025, a 21 de março, no sentido de reforçar o propósito desta estratégia como uma iniciativa participada, partilhada e conducente a todo um compromisso coletivo para fazer posicionar o nosso Município como agregador e impulsionador do ecossistema inovador do concelho. E, não terá sido por nada, que fora criado o 'Coimbra Invest Summit' na sua primeira edição a 27, 28 e 29 de setembro do ido ano de 2023.

Inicialmente, constituiu-se em mostra de empresas, por palestras e sessões de capacitação e, como se não bastasse, por uma gala de reconhecimento a PME e Empresas Gazela... e era aqui que queria chegar, levando Coimbra ao radar de investidores, como reforço do tecido empresarial já existente! Continuaria o Vereador Dr. Miguel Fonseca: 'Já a partir da edição de 2024, este evento se assume como uma oportunidade de abrir Coimbra para o mundo, com um posicionamento que se quer cada vez mais internacional e direcionado para clusters que são fortes e diferenciadores'. Nesta mesma reunião e só para finalizar, também o Diretor de Departamento de Desenvolvimento Económico, Empreendedorismo, Competitividade e Investimento da CMC, Dr. António Albuquerque, propora a constituição de um grupo de trabalho, no âmbito deste conselho, para se iniciar o processo de revisão dos regulamentos municipais para apoio ao investimento, com o objetivo de os simplif**ar, tornarem-se mais acessíveis e transparentes.

Até à próxima publicação de 'seis', a 25 de abril do corrente, que estabelecerão todo o desempenho deste inédito Conselho Estratégico Municipal para o Desenvolvimento de Coimbra em termos autárquicos.

Dr. Adriano J. M. Ferreira - Conselheiro Estratégico Municipal para o Desenvolvimento de Coimbra

Endereço

Rua João De Deus Ramos. 130 1º Dt
Coimbra
3030-328

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