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FALTAM PAIS NATAL!Até parece brincadeira! Mas é com esta frase que abrimos o editorial, é que o humor é uma coisa muito ...
06/12/2024

FALTAM PAIS NATAL!

Até parece brincadeira! Mas é com esta frase que abrimos o editorial, é que o humor é uma coisa muito séria!

O humor é uma coisa muito séria porque obriga a refletir e é uma grande ameaça a todos os ditadores sejam de Esquerda sejam de Direita. O humor é lixado quando toca na ferida e é muito divertido quando toca na ferida do outro. É como a Democracia que permite que ganhe o outro lado, também é lixada. Mas o humor, tal como a Democracia, apenas obriga a reflexão. Pois revela que tudo na vida tem um lado bom e um lado mau o que nos permite a reflexão da equidistância!

Quem entende o humor, percebe a necessidade da “exorcização” dos “demónios” das certezas que nos prende em tendências. Ter certezas absolutas é, quase sempre, um mau pronúncio e o humor, no ambiente da democracia, questiona as nossas posições: “será mesmo assim?”

E assim começamos com o artigo «ALMIRANTE ESCONDE ERROS DEBAIXO DO TAPETE?» Pois as certezas do almirante Gouveia e Melo, e candidato à Presidência da República, pode ser muito perigoso para Portugal. Ter a certeza que a disciplina de obediência hierárquica está acima da reflexão não é nada bom prenuncio para a Democracia Portuguesa.

O artigo de O Ponney seguinte « “ABRE O COFRE OU MATAMOS-TE A TUA MULHER E OS TEUS FILHOS...”» foi com esta ameaça que foi assaltado a filial do Banco de Portugal na Figueira da Foz. Camilo Mortágua, homenageado na Assembleia da República com o voto de pesar aprovado pela esquerda e abstenção do PSD e IL foi um dos cabecilhas deste assalto. Roubaram, com as correções devidas (segundo o INE), o equivalente a 15 milhões de euros (mas apenas aproveitaram 4 milhões de euros) e depois roubaram uma avioneta em Cernache. Quando se questionam que tipo de intervenções são ou não aceitáveis é homenageado na AR alguém que participa num assalto com ameaças antagónicas ao que dizia defender.

O artigo «DINIS REIS, UM PRODÍGIO NA COMPOSIÇÃO E INTERPRETAÇÃO» traz-nos a esperança de um Portugal melhor. Um jovem compositor e intérprete de piano dá-nos a esperança na juventude. Só nos deve enaltecer, enquanto país.

O artigo «COIMBRA PODE “EXPORTAR” PAIS NATAL?» traz-nos de volta ao humor. Um humor que nos vai fazer refletir.

Continuando num registo de humor, a Câmara Municipal de Coimbra respondeu às questões sobre o espaçamento entre as floreiras e a cancela de saída do parque de estacionamento ao lado do Jardim Infantil João de Deus. A resposta da CMC, alegadamente, desejou usar de humor quando respondeu que “(...) as floreiras foram arrastadas e os veículos que não cumprem encontram-se a contornar as barreiras.
Essa situação foi, naturalmente, reposta» o humor está no facto de esta situação ainda não ter sido reposta. Mas ficámos a perceber que o parque de estacionamento é para uso reservado apenas aos que transportam os alunos das escolas: Jardim de Infância da Solum e 2º Jardim Escola João de Deus. O que não deixa de ser estranho dado que a verba para a construção deste espaço é pública.

Iniciamos os artigos de opinião com o texto de Edite Cardoso, a nossa prestigiada economista, que nos faz refletir se «A DEMOCRACIA ALIMENTA-SE DA OPINIÃO DE CIDADÃOS OU DE “ESPECIALISTAS”?» Um bom mote de reflexão.

Num outro quadro temos a opinião de Otávio Ferreira no seu artigo «MORALISTAS EVERSIVOS» em Coimbra. Uma opinião a considerar.

De uma forma mais leve temos o artigo de Manuela Jones, nossa amiga, que nos lembra as «PROFISSÕES ARCAICAS: O SARREIRO». Promete que falará de outras profissões esquecidas pelo tempo.

Desejamos a todos os nossos leitores que O Ponney desta semana possa trazer alguma reflexão para uma maior participação na nossa comunidade.

Para todos quantos entendam criticar ou elogiar, agradecemos que nos enviem para o endereço de e-mail do jornal O Ponney :
[email protected]

Saudações conimbricenses;

José Augusto Gomes
Diretor do jornal O Ponney

A DEMOCRACIA ALIMENTA-SE DA OPINIÃO DE CIDADÃOS OU DE “ESPECIALISTAS”?A verdade é que há agora, passados 50 anos da data...
06/12/2024

A DEMOCRACIA ALIMENTA-SE DA OPINIÃO DE CIDADÃOS OU DE “ESPECIALISTAS”?

A verdade é que há agora, passados 50 anos da data do 25 de Abril, um maior número de pessoas a escrever nas redes sociais e a falar na rua (que é a mesma coisa) que só se deve dar opinião política a quem é “especialista”.

Será esta ideia correta?

Diz L. Barbosa Rodrigues no seu livro «O DIREITO FUNDAMENTAL DE REVOGAÇÃO DO MANDATO POLÍTICO - POLITICAL RECALL” (publicado em Setembro de 2022 pela editora “QUID JURIS?” página 60 e 61): «De facto, se deter a legitimidade de título é democraticamente imprescindível, acautelar uma permanente a legitimidade de exercício vislumbra-se tão ou quiçá, mais, essencial.»

Continuando o autor especialista «Mais: nem o argumento, de extração sociológica, de que o poder deve ser exercido pelos mais aptos - tradutor da rendição democrática ao elitismo - pode ser aduzido.»

Por palavras não “especializadas” a verdade é que o especialista na área jurídica sobre o poder político coloca a importância na opinião dos cidadãos. O especialista entende dar voz aos não especialistas nos assuntos políticos. Estou a fala dos assuntos que interessam a sociedade e não a defesa do partido A ou B.

É muito importante que cada um de nós entenda que “partidarite” é o oposto de ‘política’, pois enquanto a defesa de um partido, “partidarite”, coloca em planos secundários os interesses da comunidade; já o assunto da política é o bem da comunidade e que deve ultrapassar a defesa do partido (estando ou não no poder).

Mas por defesa dos interesses do partido, muitos tendem a calar as críticas de ações políticas, remetendo-as apenas aos especialistas. E expressões como “és especialista sobre esse assunto? Então cala-te!” são bastas vezes usadas para calar a crítica a uma medida política.

Coloca-se a natural pergunta: «Então somos todos “populaça” (como gente ignorante) para não podermos opinar sobre determinadas medidas políticas?»

Por isso temos que voltar ao especialista que escreve: « Desenvolve-se, assim, o total paradoxo de que, à medida que a literacia dos representados cresce - e cresce, exponencialmente, no decurso do último século - a literacia dos seus presuntivos representantes nunca parece haver decrescido em moldes tão acentuados.» Esta postura de L. Barbosa Rodrigues contraria a depreciação da opinião dos cidadãos eleitores.

L. Barbosa Rodrigues (op.cit.) desfaz qualquer dúvida sobre a importância da legitimação da participação dos cidadãos na vida política escrevendo: «Na verdade, atualmente, nem os titulares dos órgãos políticos se destacam enquanto corpo de sábios, consequência, sobretudo, da sua exclusiva extração e formação partidária.

Nem, reciprocamente, os atuais representados se perfilam enquanto conjunto de analfabetos, sem acesso à cultura e ao conhecimento, maxime, nos domínios da política.»

F**a clara que a Democracia alimenta-se da opinião de todos os cidadãos, que não são a “populaça” como caracterizam os tiques ditatoriais de alguns eleitos, e não de uma auto-denominada “elite”. Caso contrário voltávamos aos tempos Salazaristas.

Edite Cardoso
Economista

MORALISTAS EVERSIVOSQueridos Moralistas Eversivos da sociedade Coimbrinha, parece que os ventos já não sopram de feição,...
06/12/2024

MORALISTAS EVERSIVOS

Queridos Moralistas Eversivos da sociedade Coimbrinha, parece que os ventos já não sopram de feição, como já o foram no passado, meus caros, para o bem e para o mal a sociedade mudou, aquela sensação de que alguns se sentiam poderosos por conhecer o Influente A, o Chefe B, o Amigo C ou Responsável D, isto já não rende.

Apesar de alguns valores sociais se terem degradado, de existir muita pobreza espiritual, a exposição à informação já não se contorna de forma fácil, podem fazer as viagens à Terra de Vera Cruz, podem enviar emissários para “controlar “ testemunhos, que não adianta e nem adiantou.

Todo este caso, que ofuscou a moralidade universitária (ainda existem outros que julgam que se escondem nas sombras, os “ muros não esquecem”), ainda não acabou e existem muitos mais casos pela nossa cidade, outras instituições onde a moralidade foi pisada e a indecência social não poderá ser apagada. Nunca esquecer que são vidas marcadas e que essa cicatriz acompanha o percurso das vítimas, é tudo uma questão de tempo.

O caso maior, parece que não passou no filtro social, pudera, são tantas evidências e trapalhadas, que já nem um pedido de desculpas ou o perdão resolve. Coimbra deve mostrar a sua “lição” aguardaremos o peso do “Malhete”, não tenho muita fé na plena justiça deste caso, mas veremos mais tarde o que acontecerá aos Moralistas Eversivos, do assédio da atualidade Coimbrinha.

“O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade.”
― Albert Einstein

Otávio Ferreira
Cidadão desta Cidade

PROFISSÕES ARCAICAS: O SARREIROHoje trago-vos um tema diferente. Acho que numa das minhas  inúmeras viagens interiores, ...
06/12/2024

PROFISSÕES ARCAICAS: O SARREIRO

Hoje trago-vos um tema diferente. Acho que numa das minhas inúmeras viagens interiores, fui levada a uma época em que algumas profissões eram importantes e que marcaram uma época. Devemos, no entanto, homenagear homens que faziam este trabalho e nos deixaram como marco, a sua história e a sua experiência.

Então, hoje vou falar sobre a profissão de sarreiro.

Ou seja, a pessoa que retirava o sarro dos pipos (barris) na indústria vinícola. Foi uma atividade importante em Portugal, especialmente em regiões dedicadas à produção de vinho. O sarro é uma espécie de depósito que se forma no interior dos barris durante a fermentação e o armazenamento do vinho. A remoção era essencial para manter a sua qualidade e a integridade dos barris.

A tarefa de limpar os barris era geralmente realizada manualmente e muitas vezes envolvia entrar nos barris através de uma janela pequena que havia no topo. Por isso, crianças eram frequentemente envolvidas nesse processo, devido ao seu tamanho, permitindo-lhes acesso aos espaços mais estreitos.

Com o avanço das tecnologias e métodos de produção vinícola, o uso de materiais como o aço inoxidável e a automatização do processo de limpeza, a profissão de sarreiro praticamente desapareceu. Além disso, as práticas modernas foram adotadas para melhorar a eficiência e a qualidade da produção de vinho, reduzindo a necessidade destas atividades manuais tradicionais.

É interessante notar como as tradições e ofícios antigos foram transformados ao longo do tempo, refletindo mudanças nas tecnologias e nas condições de trabalho.
A tradição vinícola em Portugal é rica e profundamente enraizada na cultura do país. Desde os tempos antigos, a produção de vinho tem sido uma atividade central em muitas regiões, como o Douro, Alentejo e Dão, onde práticas ancestrais foram transmitidas de geração em geração.

Recordar as experiências da infância, como entrar na história da quinta onde nasci, participar das atividades relacionadas à vinificação que se fazia naquela época , traz- me à tona doces memórias. A imagem de criança a brincar e a ajudar nas tarefas, como raspar o sarro dos barris ou levar a mecha do enxofre a arder para desinfeção dos tonéis é um testemunho da ligação íntima entre as famílias e a terra. Para muitos, essas atividades eram vistas como uma diversão, mesmo que envolvessem riscos, como a inalação dos vapores do vinho, que poderiam ser perigosos.
Estas experiências mostram não apenas o processo de produção, mas também a forma como as crianças eram integradas nas tradições familiares e nas práticas agrícolas. Hoje tais práticas não seriam possíveis. O vinho não era apenas um produto, mas uma parte essencial da vida dos que o produziam. Esta interação lúdica com o ambiente vinícola, embora possa parecer arriscada, fazia parte de uma aprendizagem que eu guardo até aos dias de hoje.

Se me perguntarem se ainda conseguiria fazer vinho ou aguardente, eu não tinha qualquer problema e arregaçava as mangas imediatamente. Tenho tudo memorizado como se estivesse hoje com os meus antepassados que me transmitiram estes ensinamentos.

A herança vinícola em Portugal continua a ser celebrada, tanto nas adegas que preservam métodos tradicionais como nas inovações que refletem a evolução do setor, mantendo viva a memória e a identidade desse património cultural.
Hoje trago vos este tema porque acho que devemos homenagear esses homens que percorriam quilómetros a pé para recolher um produto na altura precioso. Na pequena aldeia de Chelo na região de Penacova, havia muitos sarreiros. Hoje volvidas algumas décadas, olho as paredes da minha casa e cada pedra é uma recordação desse tempo que perdura. Ás vezes quando me abordam estes temas e acham que não percebo nada disto, eu tenho que sorrir. É verdade que nunca sabemos tudo, mas eu continuo a querer aprender e a transmitir o que me foi ensinado para as gerações vindouras.

Se muitas garrafas de vinho são hoje muito valiosas, lembrem-se que a sua qualidade se deve a estes homens que recolhiam o sarro.

Manuela Jones

ORÇAMENTO 2025 NÃO COLHEU TODOS OS VOTOS DO EXECUTIVO DA CMC!O Orçamento da Câmara de Coimbra para 2025 foi aprovado est...
05/12/2024

ORÇAMENTO 2025 NÃO COLHEU TODOS OS VOTOS DO EXECUTIVO DA CMC!

O Orçamento da Câmara de Coimbra para 2025 foi aprovado esta segunda-feira, mas não colheu todos os votos dos vereadores, com pelouro que compõe o executivo da Câmara Municipal de Coimbra, liderados pelo presidente José Manuel Silva, e ainda teve os votos contra dos vereadores eleitos pelo PS.

https://www.oponney.pt/coimbra/orcamento-2025-nao-colheu-todos-os-votos-do-executivo-da-cmc/

DIAS SEM MORDAÇASTenho que confessar que esta semana foi a mais difícil para escrever a maior parte dos artigos de O Pon...
29/11/2024

DIAS SEM MORDAÇAS

Tenho que confessar que esta semana foi a mais difícil para escrever a maior parte dos artigos de O Ponney. A investigação que fomos fazendo sobre o que se passou no que foi chamado “Ballet Rose” é inacreditavelmente desumano!

Como é que crimes de abuso de poder, aliados a crimes de pedofilia apresentados em requintados cenários de absoluta malvadez não nos pode incomodar? Ainda por cima tudo isto embrulhado na mais absoluta hipocrisia, praticados contra crianças em situação de uma absoluta vulnerabilidade de discernimento e da mais absoluta miséria. Essa mesma miséria alimentada pelo regime de ditadura que mandava calar quem denunciava estes crimes, não nos pode deixar indiferentes! Nem pode haver pessoas a defender, ou a branquear, o “Salazarismo” nem qualquer sistema onde o poder político controla o poder judicial e policial.

Embora haja, ainda hoje, quem usa o poder político, ou poder institucional, para tentar calar quem aponta os erros e os crimes. Faz lembrar um outro caso de pedofilia, onde o fumo do que foi, ou não foi, não nos deixa ter uma perceção correta, mas não deixam de serem crimes hediondos.

O Ponney, nesta minha direção (e para desgosto de muitos), vai ter sempre esta missão de denunciar os erros e os crimes, sobretudo os crimes perpetrados por quem usa o poder para tentar colocar mordaça a quem denuncia.

É muito mais grave quando é uma pessoa com poder a cometer um erro e não o reconhecer publicamente; ou, muito pior, quando quem usa o poder para esconder um crime (seja jurídico, seja moral). A bem da confiança nas instituições, a bem da crença na Democracia e na Liberdade é fundamental que a Justiça seja mais rígida em relação a pessoas com poder institucional.

Esta é a orientação de O Ponney, pelo menos na minha direção, para defender os valores da República, da Democracia, da Liberdade e da Fraternidade.

Começamos por apresentar o artigo «BALLET ROSE QUE OS CRAVOS AINDA NÃO LIMPARAM» - é um artigo que vai incomodar muito.

O artigo seguinte «MORDAÇAS RECUSADAS!» fala sobre outro assunto que não deve ser esquecido e que deve ser falado em Coimbra e, sobretudo, lembrado. Contrariamente ao desejo de quem usa o poder para tentar calar quem o acusa, tentando entrar no esquecimento em Coimbra. Pois este é um artigo que nos incomoda, mas que deve ser recordado para que não aconteçam coisas idênticas numa cidade Universitária como Coimbra - o que é mais grave!

Outro assunto que não deve levar mordaças é o artigo «UM TERÇO DAS MULHERES DA UE FORAM VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA». Estamos a falar da União Europeia, onde a maior parte dos assédios são feitos no local de trabalho - nem parece que estamos a falar da civilizada Europa. Outro artigo que incomoda.

Já sobre o que se passa em Coimbra e que também não deve haver espaço para a “mordaça” é o que vai acontecer com a ligação ferroviária que sempre caraterizou Coimbra. Em tom de piada já um conimbricense disse: “será que um dia vão destruir a Torre da Cabra para poder passar o “metro”?”

Com muito menos piada apresentamos o artigo « COIMBRA SEM A NEM B» onde apresentamos 3 perspetivas sobre a decisão de cortar a ligação ferroviária entre a Estação A e B em Coimbra. Mesmo que há quem tenha brincado com o facto de “Coimbra parecer mais um disco de vinil com o lado A e o lado B” a realidade é que a estação dentro da cidade foi um marco para se receber novas do estrangeiro, como estavam sedentos os antigos estudantes universitários. Talvez hoje falte a “sede de saber mais” e com mais dados.

O artigo «ORÇAMENTO 2025 NÃO COLHEU TODOS OS VOTOS DO EXECUTIVO DA CMC!» traz a informação útil que nem todos os elementos do executivo estão de acordo com o Orçamento feito para o próximo ano em Coimbra. Este foi um dos Orçamentos que mais polémica criou. O Ponney relata o que aconteceu e o que pode acontecer. Este assunto merece nova abordagem pelo nosso jornal.

Referimos também a «FESTA DA GINASTICA RÍTMICA NO TORNEIO TÂNIA DOMINGUES», onde o desporto em Coimbra não se pode reduzir ao futebol e que deve ser referido pelo facto de chamar tantas ginastas e das suas famílias a Coimbra.

Nem só os grandes eventos trazem muitas pessoas a Coimbra, Dentro desta temática também trazemos o artigo de opinião de Paulo Simão, abordando um assunto que não deve ser esquecido e que merece a atenção dos munícipes. O artigo de opinião recomendado tem o título «O QUE DÁ JEITO A UNS...NÃO DÁ A OUTROS!».

Um outro artigo de opinião escrito por Manuela Jones, como testemunha muito pessoal, sobre os serviços médicos do hospital dos Covões, com o título «GRATIDÃO AO HOSPITAL DOS COVÕES E A TODOS OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE»

Muitos outros artigos para explorar, mas terminamos com um artigo sobre o modo de sobrevivermos em meios muito adversos e sem as comodidades que hoje temos e que é cada vez mais transitório do que permanente. Aconselhamos o artigo «SOBREVIVÊNCIA E PREPARAÇÃO» da autoria de José Ligeiro.

Para todos quantos entendam criticar ou elogiar, agradecemos que nos enviem para o endereço de e-mail d’O Ponney :
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Saudações conimbricenses;

José Augusto Gomes
Diretor do jornal O Ponney

O QUE DÁ JEITO A UNS...NÃO DÁ A OUTROS!Tudo indica, já que é oficial a vinda dos Guns N’ Roses, isto de acordo com o sit...
29/11/2024

O QUE DÁ JEITO A UNS...NÃO DÁ A OUTROS!

Tudo indica, já que é oficial a vinda dos Guns N’ Roses, isto de acordo com o site oficial da banda para apresentarem um concerto no Estádio Cidade de Coimbra.

O que é importante para a cidade!

Pelo menos, ainda que espaçado no tempo, Coimbra é conhecida internacionalmente pelos cartazes das bandas estrangeiras. Não discuto a importância deste evento, sobretudo para quem gosta de ouvir os grupos estrangeiros e por quem organiza os eventos.

Mas não podemos deixar de discutir que há ainda que contar com os danos provocados por estes eventos, tanto no relvado como na pista de tartan!

Mais uma vez na altura da época desportiva de atletismo em que os atletas, que utilizam e pagam pelo uso da infraestrutura, treinam para conseguir mínimos para representar os clubes e a cidade, nas competições nacionais e internacionais. Não nos podemos esquecer que os eventos desportivos também divulgam o nome de Coimbra.

A realidade é que o condicionamento à infraestrutura corta-lhes o acesso a ela sem que haja alternativas.
Para os praticantes de atletismo, o problema nem são os eventos no Estádio, o problema é a localização da pista em si. Mas dá muito jeito que o Estádio Cidade de Coimbra tenha uma pista de tartan homologada. Porque isso implica ter uma porta da maratona e nessa porta conseguem entrar camiões... dá jeito...

Ainda há mais: os balneários disponibilizados para os praticantes de atletismo são quase indignos.
O balneário masculino por exemplo tem o urinol (fora de serviço avariado desde antes da pandemia). A máquina de gelo do estádio foi levada para outra infraestrutura.

Este ano, 2024, os Campeonatos Nacionais de Atletismo de Pista tiveram lugar no Estádio Cidade de Coimbra. Os atletas, que precisaram de assistência, e foram vários, foram socorridos graças à boa vontade dos funcionários do restaurante do estádio que prontamente disponibilizaram gelo.

As provas de lançamentos tiveram lugar no Centro de Lançamentos do Sobral de Ceira (na Abelheira), porque à última da hora a Académica não autorizou a utilização do relvado para estas provas. Assim os atletas que se qualificaram para os Jogos Olímpicos de Paris, no lançamento do peso, podem orgulhar-se em dizer que obtiveram mínimos de qualificação no Centro de Lançamentos da Abelheira.

Também é necessário referir que temos, neste momento, uma “fornada” de excelentes atletas nos escalões de formação, como a Maria Pires que ganhou no domingo passado o inter-associações sub16 nos Nacionais de Corta Mato Longo, o irmão da Stella Fernandes, o Santiago Fernandes, que ganhou a mesma prova na competição masculina, o Bernardo Pancas sempre entre os seis melhores sub 18 nacionais, tanto em corta mato, como nas provas de meio fundo. O Manuel Santos campeão nacional de sub 20 também no passado domingo nos Nacionais de Corta Mato Longo, nos sub 14 temos a Leonor Marques sempre entre as melhores no ranking nacional, aos 12 anos conseguiu correr o km em 3.07, ou a sua mãe Célia Alves veterana F45, campeã nacional do escalão de estrada e sempre entre as melhores veteranas do país.

Mas isso, lá está, dá jeito a uns e não dá jeito a outros.

Continuo a dizer que nada tenho contra os grupos internacionais de música pop virem atuar no Estádio Cidade de Coimbra, mas não se pode descurar a função primeira de um Estádio que é o de garantir condições desportivas.

Quando são garantidas as condições de boa gestão está tudo bem.

Paulo Simao

GRATIDÃO AO HOSPITAL DOS COVÕES E A TODOS OS PROFISSIONAIS DE SAÚDENo passado dia 21, passei por uma intervenção cirúrgi...
29/11/2024

GRATIDÃO AO HOSPITAL DOS COVÕES E A TODOS OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

No passado dia 21, passei por uma intervenção cirúrgica no Hospital dos Covões e gostaria de partilhar a minha experiência, marcada por um tratamento verdadeiramente carinhoso e humano. Desde a minha entrada até à alta hospitalar, senti-me acolhida e cuidada de uma forma excecional.

O Hospital dos Covões, apesar dos desafios que enfrentou e dos rumores de encerramento, conseguiu manter um nível de profissionalismo e dedicação inigualável. Fiquei especialmente impressionada com a boa disposição de todos os profissionais. Médicos, enfermeiros e auxiliares, que, com sorrisos nos rostos, tornaram a minha estadia muito mais tranquila e descontraída.

A preocupação constante com os pacientes é palpável em cada interação. Vi jovens médicos e enfermeiros a esforçarem-se ao máximo, dedicando-se não apenas a tratar, mas a cuidar de cada um de nós de forma personalizada. A forma como se desdobram em tarefas, sem perder a humanidade, é algo que merece ser destacado.
Mesmo com a carga horária com que são confrontados!

Depois de ter sido operada, o meu coração transbordava de alegria pelo amor e pelo carinho que recebi durante todo o meu internamento. É incrível como, num momento tão delicado, o apoio emocional e a compaixão da equipa de profissionais podem fazer toda a diferença. Não tratam apenas das doenças, eles cuidam de pessoas.

Quero expressar o meu mais sincero agradecimento a toda a equipa que me acompanhou na cirurgia vascular no Hospital dos Covões. Vocês são um exemplo de como a dedicação e o amor pelo próximo se manifestam em cada gesto e palavra. É meu desejo que esta experiência não só ajude a valorizar o excelente trabalho que realizam, mas também a incentivar a continuidade de um hospital tão importante para a nossa comunidade.

A todos os que me ajudaram neste processo, o meu carinho e gratidão eternos. Ao Hospital dos Covões, aos seus excelentes profissionais de saúde onde nos sentimos em casa. Mais do que um local de cura, é um lar para aqueles que procuram de apoio, carinho e compreensão.

Manuela Jones

AMANHÃ É SEXTA-FEIRA!!!E é publicado O Ponney.
28/11/2024

AMANHÃ É SEXTA-FEIRA!!!

E é publicado O Ponney.

ESTÁ NA HORA!Há dias em que não apetece acordar. Não ver, nem sequer olhar as coisas nem as pessoas, quanto mais acordar...
22/11/2024

ESTÁ NA HORA!

Há dias em que não apetece acordar.
Não ver, nem sequer olhar as coisas nem as pessoas, quanto mais acordar para vermos o que se passa realmente à nossa volta!

Há dias assim, que se constroem na rotina dos dias de trabalho. Em aturar quem usa o poder sem olhar que fala para um ser humano igual, mas que tem poder sobre a nossa sobrevivência, sobre a nossa relação na sociedade. E para não acordar, fechamos os olhos aos abusos, fechamos os olhos a quem nos mal trata, fechamos os olhos a quem usa o poder sobre a sobrevivência para descarregar.

Há dias em que não nos apetece acordar, mas nesses dias pagamos caro. Acumulamos frustração sobre frustração como quem está a cozinhar um “mil-folhas”, até que um dia...até que um dia temos que acordar.

Há dias em que temos que acordar e exigirmos a nossa hora de justiça! Caso contrário os dias em que não nos apetece acordar aumentam. Crescem e cada vez juntamos mais frustrações e vivemos mal. Refletindo-se na nossa saúde, refletindo-se nas nossas relações familiares, nos nossos amigos, na falta de animo para viver a vida. Até que um dia acordamos mortos, até prova em contrário!

Por isso “ESTÁ NA HORA”!

Está na hora de exigirmos respeito, exigirmos sermos tratados como pessoas e não como coisas sem valor. Exigirmos que nos expliquem os argumentos que usam para nos enganar, pois não somos pessoas com dificuldades no raciocínio ou demasiado ingénuos para aceitar as patranhas mais evidentes. Está na hora de mostrar que não somos parvos!

Por isso temos que exigir, com educação, o respeito que cada um de nós merece.

Também por isso é que O Ponney já tinha pedido explicações à Câmara Municipal de Coimbra sobre um erro de planeamento de uma infraestrutura cara a todos nós, mas não obtivemos resposta. A falta de resposta pode ser, só por si uma resposta.

Assim, O Ponney, voltou a questionar a Câmara Municipal de Coimbra sobre a falta de informação num artigo publicado no próprio site, com o título «Excelência na saúde distingue Coimbra como Melhor Município para Viver». Onde a falta de informação, no artigo da CMC, ajuda a que se faça uma interpretação errada. Para ler no artigo com o título «CLASSIFICAÇÃO SEM TOTAL TRANSPARÊNCIA EM COIMBRA» o que levanta grandes dúvidas sobre a necessidade de não colocarem toda a informação e não apenas o que faz propaganda sobre algo que não tem substância para a suportar.

Num artigo, com algum humor, coloca-se a pergunta como título «PORTUGAL É GOVERNADO POR INCOMPETENTES OU POR “BONS MALANDROS”?» Perante tantos erros evidentes que têm consequência nos nossos bolsos e nas nossas vidas, cabe-nos refletir e fazermos perguntas.

No nosso artigo «OS ÓDIOS QUE AUMENTAM» analisamos uma situação em Israel, para podermos entender o aumento dos ódios entre partes e que se alastram ao mundo. Hoje, com as muitas ligações mundiais guerra é sempre mundial por se alastrar, na sua forma de ódio, a todos os países por mais longínquos que estejam.

Nesta relação que une os países para o bem ou para o mal, aparece a questão da falta de clara reflexão. Talvez a arte, na sua verdadeira função, esteja no epicentro da falta de reflexão profunda. Onde os símbolos são tão importantes como as palavras que usamos e as palavras, como símbolos, são usadas para a nossa reflexão. Também a arte assume essa missão e por isso fazemos a pergunta «O MUNDO CAMINHA PARA...UM URINOL?».

No artigo «ESQUADRA DA PSP- COIMBRA COM 18 ACANHADOS ANOS!» voltamos a Coimbra e é altura de apontar um erro que não se vê de fora. O Ponney entrou na esquadra e conta o que viu de maneira sumária.

Paulo Simão inaugura-se com um artigo de opinião no O Ponney com um artigo bastante sussinto, mas muito importante para a nossa reflexão sobre os transportes em Coimbra. O artigo tem o título «TROLLEYS, AUTOCARROS ELÉTRICOS E “METROPNEU”».

Importante, também, é conhecer o que deve ser «O BOM GESTOR». E sancho Antunes tarz-nos o assunto para que cada um possa pensar se, na realidade, tem um bom gestor, como patrão.

Paulo Freitas do Amaral traz-nos o artigo que alerta para um certo desrespeito pela cultura portuguesa. Com o artigo «AMERICANICES...».

Por fim aconselhamos a que leiam a área de curiosidades, pois podem encontrar conhecimento para uma situação em que necessitem de regras para a sobrevivência, num mundo que está sentado num barril de...armas nucleares.

Desejamos que tenha um excelente fim de semana acordados!

José Augusto Gomes
Diretor do jornal O Ponney

TROLLEYS, AUTOCARROS ELÉTRICOS E “METROPNEU”Na minha opinião, há muitos, mas muitos, anos mesmo que as linhas dos SMTUC,...
22/11/2024

TROLLEYS, AUTOCARROS ELÉTRICOS E “METROPNEU”

Na minha opinião, há muitos, mas muitos, anos mesmo que as linhas dos SMTUC, que servem o centro da cidade, deviam ser servidas sim por autocarros elétricos.

Mas não aqueles que são movidos a baterias que de amigas do ambiente pouco ou nada têm.

Ora o nome desse tipo de transporte é Trolley.

Mais uma vez digo. Toda a rede que serve o centro da cidade deveria ser operada por trolleys e ao invés de se ter desinvestido na rede de tração, devia ter sido feito o oposto.

Um trolley é mais caro que um autocarro a diesel? É de facto no momento da aquisição, no entanto, tem um período de vida útil muitíssimo superior e tem outra vantagem (principalmente quando comparado com autocarros a baterias).

Graças aos motores elétricos assíncronos, um trolley sempre que não está em aceleração, regenera energia elétrica que consegue injetar na rede.

Apesar de não ter a certeza completa dos dados, julgo que esses motores assíncronos conseguem reintroduzir na rede por volta de 30% a 40% da energia que consomem. O que é bom!

Quanto à comparação que foi feita entre um autocarro articulado dos anos 70/80 com o que vai (ou não), servir o “Metropneu”, cabe-me informar que se consultarem as respetivas fichas técnicas de ambos, qualquer pessoa interessada chega à conclusão que o velhinho autocarro articulado conseguia operar a velocidades superiores e que provavelmente terá maior lotação de lugares (principalmente sentados).

É importante pensarmos sobre a gestão de transportes.

Paulo Simão

Endereço

Rua João De Deus Ramos. 130 1º Dt
Coimbra
3030-328

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