Semanário Regionalista da Beira Baixa
Prémio Jornalismo de Inovação 2019
Prémio Ciberjornalismo de Proximidade 2018
Prémio Gazeta de Imprensa Regional 2015
O Jornal Reconquista, de Castelo Branco, nasceu no dia 13 de maio de 1945 e teve como primeiro diretor Albano Costa Pinto. É atualmente propriedade da Fábrica da Igreja da Paróquia de S. Miguel da Sé e desde a sua fundação é um semanário regional de informação geral e de inspiração cristã.
Faz parte do quotidiano da esmagadora maioria da população deste distrito, assumindo-se como líder de audiências na sua área de influência. Com uma tiragem de 14 mil exemplares semanais, possui um número de assinantes bastante considerável, sendo também o semanário regional português que mais vende em banca.
Estes e outros dados são confirmados através da Associação Portuguesa de Controle de Tiragens, mas também através de estudos regulares de audiências realizados pela Marktest e pelo Instituto Politécnico de Castelo Branco.
Com um pavilhão na Zona Industrial de Castelo Branco, onde se localiza a secção de impressão do jornal, e modernas instalações no centro da cidade, onde funcionam a redação, a paginação e os serviços administrativos, o Reconquista é hoje o único semanário regional português com impressão própria em máquina rotativa.
Possui um sempre renovado sítio na internet em www.reconquista.pt com informação atualizada ao momento e com recurso a sons, imagens e vídeos como complemento das peças jornalísticas.
Aposta claramente no jornalismo de proximidade e cultiva a interação com os seus leitores, entidades e forças vivas da região.
Dedica, desde sempre, especial atenção e carinho a todas as escolas da região, promovendo encontros com alunos e professores, indo às escolas, recebendo as escolas no seu seio e apostando e investindo na melhoria dos seus jornais escolares, que pagina e imprimiu gratuitamente durante anos e hoje a preços meramente simbólicos.
Nesse sentido participámos ativamente num projeto pioneiro a nível mundial ao nível da literacia dos média, como investidores (investimos 100 mil euros neste projeto), tendo sido reconhecidos, pelos resultados alcançados, pela Associação Mundial de Jornais e de Editores de Notícias.
O Jornal Reconquista foi distinguido com um prémio internacional atribuído no concurso de 2010.
Este prémio destaca precisamente a sua colaboração no projeto “Educação para os Média na Região de Castelo Branco”, financiado também pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e desenvolvido na região da Beira Baixa entre outubro de 2007 e março de 2011.
De acordo com o júri, o projeto desenvolvido no distrito: “é o princípio de uma abordagem excelente e multifacetada, com potencial de ajudar os cidadãos do século XXI no desenvolvimento de capacidades de literacia crítica na análise de mensagens média, mas também no sentido de serem capazes de produzir as suas próprias mensagens”.
O júri referiu ainda: “Embora os resultados sejam, para já, modestos, esperamos grandes resultados desta equipa”.
A Associação Mundial de Jornais e de Editores de Noticias representa 18 mil publicações e três mil empresas jornalísticas sediadas em 120 países.
De acordo com os dados daquela instituição, que atribui estes prémios desde 1998, esta é a primeira vez que um jornal português é distinguido no concurso.
Diretores do Reconquista desde 1945
1945/1955 - Pe. A. Costa Pinto
1956/1959 - José de Sena Esteves
1960/1973 - Cónego Anacleto Martins
1974/1984 - Joaquim Cabral
1985 - José Bernardino dos Santos António
1986/2005 - Alfredo de Magalhães
2006 - José Júlio Cruz (interino)
A partir de 2007 - Agostinho Dias
Estatuto Editorial
1.É de cariz regional, sem excluir o seu ideário de inspiração cristã.
2. A sua fisionomia aparece bem recortada nestas alíneas:
a) politicamente, independente;
b) aceitação e defesa, sem complexos, dos valores humanos, morais e tradicionais;
c) informativo (cobertura dos acontecimentos de informação geral);
d) formativo (ajuda a uma leitura correcta dos acontecimentos);
e) atento à realidade social (aspectos positivos e negativos);
f) aberto a temas ou opiniões que interpelam ou suscitam adesão; por igual aberto ao parecer ou crítica sobre a vida social dentro das sensatas normas deontológicas.
g) respeitar os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando a informação;
3. Não coloca em número um os interesses materiais ou lucrativos, porque é seu objectivo primordial servir:
a) o bem comum e as entidades e instituições que para ele contribuam positivamente;
b) os interesses regionais, nacionais e até universais;
c) todos os valores que estão na base da realização integral da pessoa, duma sociedade mais justa, dum modo melhor e duma melhor qualidade de vida.
4. procura todavia bastar-se financeiramente a si próprio pelo que não descura a parte económica como condição para manter o seu quadro de trabalhadores e actualizado o equipamento de que precisa e demais material que a elaboração de um jornal exige e satisfazer tantas outras despesas conexas.
5. Em suma, o seu ideal sumo é servir.