Jornal de Barcelos

Jornal de Barcelos Vencedor Prémio Gazeta de Imprensa Regional 2011 L. Avenida da Liberdade, n.º 59, 4750-312 Barcelos. NIPC 514 852 747. A Direcção
(128)

Director: Paulo Jorge Vila

Redacção: Ana Patrícia Novo; Luís Manuel Cunha; Paulo Vila; Zita Fonseca (CPJ 9641)

Colaboradores: António J. Trigueiros; Pedro Gonçalo Costa (CO-627 A); Victor Pinho

Colunistas: Alexandre Maciel; António Ribeiro; Duarte Nuno Pinto; João Lourenço; José Ilídio Torres, José Maria Cardoso; José Torres; Luís Sottomaior Braga; Mariana Carvalho; Mário Constantino Lopes; Nél

son Brito; Nuno Martins

Propriedade, Editor e Redacção: CBC - Cooperativa Barcelense de Cultura, CRL. Inscrita como empresa jornalística na ERC com o n.º 224041. N.º de Registo na ERC: 104726

Telefones: 253 818 004/5
E-mail: [email protected]
WebSite: www.jornaldebarcelos.com.pt

Depósito Legal: n.º 1704
___________________________________________________

ESTATUTO EDITORIAL DO JORNAL DE BARCELOS

O Jornal de Barcelos é um órgão de comunicação social de periodicidade semanal, laico, apartidário e independente de interesses ou grupos económicos. A sua finalidade é informar com isenção, contribuindo para difundir e fomentar o espírito de cidadania participativa, alicerçado numa opinião pública esclarecida. O objecto da sua actividade informativa é, preferencialmente, o concelho de Barcelos na sua diversidade cultural, social, económica e política. Compromete-se a informar com isenção, norteado pelas regras deontológicas que orientam o jornalismo, não abdicando, contudo, de assumir posição clara e inequívoca sempre que o entenda, nomeadamente quando estejam em causa o interesse público e os fundamentos do Estado de Direito. Defende e promove a liberdade de expressão e a diversidade de opiniões tendo como limite inultrapassável o respeito pelos valores da Democracia e pela dignidade humana, tal como são postulados na Constituição da República Portuguesa, nomeadamente nas partes referentes aos direitos, liberdades e garantias.

07/07/2022

Calaram o Jornal de Barcelos!

A edição em papel do Jornal de Barcelos de ontem não chegou às bancas e, tudo indica, também não chegará aos assinantes. A este facto não são alheios os receios que, há precisamente uma semana, nos levaram a escrever o editorial que abaixo se reproduz. As dúvidas que se possam ter gerado nos leitores quanto à verosimilhança do seu conteúdo, se existiam, dissiparam-se.
Em Janeiro de 2011, quando aceitei exercer as funções de direcção do Jornal de Barcelos, escrevi que este era “um projecto que já deu provas inequívocas de que não limita o seu exercício de informar a quaisquer tipos de interesses, sejam eles de que natureza forem”. E, nesse mesmo momento, assumi com os leitores o “compromisso” de que, comigo e com aqueles que me acompanharam ao longo destes anos, assim continuaria a ser. E foi! E ninguém melhor do que os leitores do Jornal de Barcelos poderá fazer esse juízo.
Mais de 11 anos volvidos, cesso funções de director do Jornal de Barcelos, do qual também me desvinculo ao fim de mais de duas décadas. A procura da verdade, sobre quem fosse e o que quer que fosse, foi o único desígnio que me norteou nesta longa caminhada. Mas a verdade é, muita vezes, incómoda e tem um preço. E é tanto mais incómoda e combatida quanto maior forem os interesses ocultos e as (falsas) aparências que se querem conservar, sejam eles padres ou políticos. Sou jornalista e continuarei a sê-lo, já que apenas depende de mim. O 'meu' preço é o de um ordenado justo, porque nunca estive ou estarei disponível para alienar a verdade.
Aos que me agraciaram com a sua lealdade, confiança, empenho e amizade, em particular à Zita Fonseca e ao Luís Manuel Cunha, deixo a minha profunda gratidão e guardo a certeza de que, sem eles, o concelho de Barcelos seria política, social e culturalmente mais pobre.
A todos aqueles que, de uma forma ou de outra, colaboraram com o Jornal de Barcelos, de entre os quais conto (verdadeiras) amizades que entretanto fiz, endereço-lhes um agradecimento especial. E aos leitores que, cientes do rigor e da independência do Jornal de Barcelos, deram preferência à informação que semanalmente produzimos, saúdo-os com penhor.

7 de Julho de 2022

Um abraço,
Paulo Vila

EDITORIAL

Nem o silêncio cala a verdade

A imprensa local e regional tem um papel insubstituível na vida pública. Essa função pode, até, não ser percebida pela generalidade dos cidadãos, como cremos que não o será, mas o que verdadeiramente importa é que são eles os grandes beneficiários da informação que é produzida - concordem ou não com ela - desde que seja clara, rigorosa e de fácil acesso. Tal como a justiça, a educação e a cultura, essa informação, quando livre e plural, é um bem público inestimável e da qual nenhuma democracia pode abdicar, sob pena de arruinar o Estado de direito.
Todos, ou quase todos, o reconhecem, sobretudo quando se trata de enfeitar discursos políticos em momentos de solenidade. Quando os ouvimos, são sempre os maiores defensores da liberdade de expressão. Fazem promessas, juras de amor, garantem total rigor e transparência no exercício das funções que lhes estão confiadas e, sobretudo, dizem que o escrutínio permanente é uma condição essencial para se alcançar essa transparência.
Todavia, quando colocados à prova, estes pregoeiros do rigor e da honestidade depressa acabam desmascarados, não porque o carácter os atraiçoe, mas porque, genuinamente, pertencem a uma casta de impostores cujos limites é não ter limite nenhum. Na liberdade de expressão encontram, então, um inimigo e fazem-se passar por “vítimas” quando enfrentam a realidade e descobrem que não estão a cima da lei ou dispensados de observar as mais elementares premissas éticas e morais quando decidem abraçar a causa pública. Renegam “orientações jornalísticas” e dizem-se sempre prontos para mostrar uma verdade que nunca mais chega porque, em rigor, temem-na e tudo fazem para a tentar silenciar. Nestes casos, o tão propalado “respeito pelos cidadãos” f**a à porta, porque isso é coisa que se exige apenas aos outros quando toca a arrecadar dividendos políticos.
Maria Ressa, a jornalista filipina que em 2021 foi co-distinguida com o Prémio Nobel da Paz pelo empenho para salvaguardar a liberdade de expressão no seu país, diz que “sem factos não há verdade e sem verdade, não há democracia”. Logo, quem procura ocultar os factos para esconder a verdade, assume-se como um perigoso inimigo da democracia. Aquela mesma que sofregamente invoca para reivindicar “legitimidade”, mas que ignora de forma ostensiva quando se trata de lhe conferir sentido e subordinação. De resto, alguns destes carrascos da verdade, cuja sobrevivência política depende em absoluto da sua não descoberta, não se coíbem, até, de atentar contra a liberdade de imprensa se o silenciamento dos factos for o único caminho para se manterem no poder.
Em Barcelos, este comportamento miserável continua a fazer escola. Depois de Miguel Costa Gomes, o autoritarismo tomou conta de Domingos Pereira. Não é de agora, é certo, como também não são de agora as pressões incessantes exercidas pelo vice-presidente da Câmara para que o Jornal de Barcelos não denunciasse o escândalo com a gestão de fundos comunitários em que se envolveram a ACIB e o seu presidente, João Albuquerque, entre outros pretensos defensores da moral e dos bons costumes, já depostos. E não sendo caso único - pelo contrário! -, ilustra bem de que lado está Domingos Pereira quando se trata de encontrar a verdade, mesmo quando tamanho esforço se destina a salvar a ‘pele’ de quem, aparentemente, nada lhe deve.
Este empenho é agora redobrado e de consequências imprevisíveis para o futuro do Jornal de Barcelos por uma só razão: Domingos Pereira não gosta das notícias, dos editoriais e dos textos de opinião que sobre ele aqui se escrevem acerca da condenação por um crime de corrupção passiva. Disso mesmo tinha já dado mostras quando, há um ano, o Ministério Público contra ele deduziu acusação. E ainda que se lhe reconheça sem tibiezas o direito à presunção de inocência até ao trânsito em julgado da sentença, é forçoso dizer-lhe que, nestas circunstâncias e numa perspectiva meramente política, a sua continuidade na Câmara é insustentável, envergonha e condiciona os outros vereadores, diminui o presidente e atira para a lama a imagem do Município. E o mais que se pode dizer, em particular sobre aqueles a quem o vice-presidente da Câmara mentiu clamorosamente sobre as circunstâncias em que recebeu os 10.000 euros que o levaram à barra do tribunal.
Dito de outro modo e por uma questão de princípio e de “ética política”, que outrora defendeu, Domingos Pereira deve impor a si próprio o que em tempos exigiu a Miguel Costa Gomes: “que renuncie ao mandato ou, no mínimo, que o suspenda por tempo indeterminado”. Mas não! O que o vice-presidente agora faz são ameaças veladas a “hipócritas” e “covardes” que estão na “política local” e avisos sobre “quem manda” no seu mandato “legitimado pelo voto soberano do povo”. Esquece-se, porém, que, neste momento, a decisão sobre quem tem “a última palavra a dizer” é, no mínimo, uma escolha partilhada, já que o destino político de Domingos Pereira está nas mãos da justiça, que, por enquanto, decretou-lhe a perda do mandato e tudo indica que este veredicto se vai manter.
A insustentável e indigna condição política em que o vice-presidente da Câmara se colocou é, pois, da sua inteira responsabilidade. As provas e os factos foram apreciados por um colectivo de juízes que decidiu unanimemente pela condenação. O processo não está terminado, mas este caso, que do ponto de vista político tem tudo para acabar mal à semelhança do que aconteceu em Maio de 2016, só tem um culpado e chama-se Domingos Pereira. Mas por muito estranho que possa parecer, o vice-presidente da Câmara enjeita culpas e descarrega as suas frustrações sobre aqueles que se limitam a noticiar factos indesmentíveis e a analisar com seriedade as implicações políticas de uma condenação por corrupção.
As mais recentes tentativas de ingerência de Domingos Pereira nas opções editoriais do Jornal de Barcelos são intoleráveis, antidemocráticas, violam grosseiramente os princípios constitucionais da liberdade de imprensa, liberdade de expressão e comunicação, desobedecem à Lei de Imprensa e ao Estatuto do Jornalista e, por último, consubstanciam uma atitude desonrosa e inapropriada com as funções públicas que exerce.
Como ainda recentemente escreveu a provedora de Justiça, Maria Lúcia Amaral, “a principal obrigação dos intervenientes estatais no que se refere à liberdade de expressão e à liberdade dos meios de comunicação social é abster-se de interferir e censurar e garantir um ambiente favorável a um debate público inclusivo e pluralista”. Esta declaração tem um amplo sentido e alcance e colhe discernimento fácil junto de quem aceita de bom grado as regras da sã convivência democrática, sem jogos de bastidores ou manobras persecutórias. No entanto, o que a realidade muitas vezes nos mostra é que são precisamente aqueles que mais agitam as bandeiras da liberdade e da transparência em nome do “povo soberano” os primeiros a lançá-las à fogueira. Mas por muito que estes farsantes se escondam ou tentem passar despercebidos, a verdade é como o azeite. E mais dia menos dia...
Até lá, talvez valha a pena recuperar Maria Ressa quando esta nos diz que “um mundo sem factos signif**a um mundo sem verdade e confiança”. Por conseguinte, cabe a cada um de nós escolher onde (e com quem) quer viver.

P.S. - Tem alguns anos (poucos) e por causa das “arbitrariedades, perseguições e dos saneamentos persecutórios” de que alguns trabalhadores do Município estavam a ser alvo por parte do ex-presidente da Câmara, Domingos Pereira assinou um artigo de opinião em que lhes dedicava um tema de José Mário Branco, intitulado “Do que um homem é capaz”. Recordando a letra e atentas as circunstâncias actuais, f**amos com a nítida impressão de que estamos na presença de um inquietante auto-retrato.

29JUN2022

Edição 581. 6 de Julho de 2022.
05/07/2022

Edição 581.
6 de Julho de 2022.

Tribunal absolve dirigentes de IPSS de Vila CovaO  presidente, a vice-presidente, a secretária e o director técnico do C...
04/07/2022

Tribunal absolve dirigentes de IPSS de Vila Cova

O presidente, a vice-presidente, a secretária e o director técnico do Centro Social e Paroquial Imaculado Coração de Maria, de Vila Cova, foram absolvidos da acusação de burla tributária agravada imputado pelo Ministério Público em Outubro de 2020.
De acordo com a sentença, “da prova produzida, não decorre que os arguidos tivessem actuado com a intenção de receberem comparticipações que sabiam não serem devidas.”
A decisão do Tribunal de Barcelos já transitou em julgado.

(Foto - CSPICM)

Edição 580. 29 de Junho de 2022.
28/06/2022

Edição 580.
29 de Junho de 2022.

Edição 579. 22 de Junho de 2022.
21/06/2022

Edição 579.
22 de Junho de 2022.

Edição 578. 15 de Junho de 2022.
14/06/2022

Edição 578.
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08/06/2022
Edição 577. 08 de Junho de 2022.
07/06/2022

Edição 577.
08 de Junho de 2022.

Xavier Barreto eleito presidente da APAHA lista encabeçada por Xavier Barreto venceu hoje as eleições para a Associação ...
31/05/2022

Xavier Barreto eleito presidente da APAH

A lista encabeçada por Xavier Barreto venceu hoje as eleições para a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) com 64% dos votos.
Natural de Milhazes, Barcelos, integra a administração do Centro Hospitalar Universitário de S. João, no Porto. É licenciado em Ciências Farmacêuticas, pós-graduado em Administração Hospitalar pela Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa e em Gestão e Direção de Serviços de Saúde pela Porto Business School. Fez parte do Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar. Nos últimos três anos fez parte da direcção da APAH e é membro do Comité Executivo da Associação Europeia de Administradores Hospitalares.

(Foto: facebook de Xavier Barreto)

Edição 576. 01 de Junho de 2022.
31/05/2022

Edição 576.
01 de Junho de 2022.

ACTUALIZAÇÃODomingos Pereira condenado por corrupção O Tribunal de Braga condenou hoje o vice-presidente da Câmara de Ba...
26/05/2022

ACTUALIZAÇÃO
Domingos Pereira condenado por corrupção

O Tribunal de Braga condenou hoje o vice-presidente da Câmara de Barcelos a perda de mandato e a uma pena de dois anos e dez meses suspensa. O colectivo de juízes considerou provada a prática de um crime de corrupção passiva para acto ilícito. Em causa estão 10.000 mil euros deixados em 2016 no seu gabinete pela outra arguida neste processo, Maria José Figueiredo, a troco de emprego para o filho na Câmara. Esta arguida foi condenada a uma pena de um ano e seis meses, igualmente suspensa.
O dinheiro foi encontrado pela PJ passados mais de dois anos, na casa de Domingos Pereira numa busca relacionada com outro processo. No envelope que continha o dinheiro estava escrito pelo punho do próprio Domingos Pereira a origem e a finalidade, referindo que era para devolver à filha de Maria José Figueiredo.
Domingos Pereira e o seu advogado não prestaram declarações aos jornalistas.
O presidente da Câmara reagiu à condenação, mantendo a "confiança pessoal e institucional" no vice-presidente. Em comunicado, Mário Constantino diz que "havendo recurso a interpor daquela decisão judicial, a Presidência da Câmara de Barcelos aguarda serenamente o veredito final deste caso.
havendo recurso a interpor daquela decisão judicial, a Presidência da Câmara de Barcelos aguarda serenamente o veredito final deste caso."

Edição 575. 25 de Maio de 2022.
24/05/2022

Edição 575.
25 de Maio de 2022.

Edição 574. 18 de Maio de 2022.
17/05/2022

Edição 574.
18 de Maio de 2022.

Edição 573. 11 de Maio de 2022.
10/05/2022

Edição 573.
11 de Maio de 2022.

Edição 572. 4 de Maio de 2022.
03/05/2022

Edição 572.
4 de Maio de 2022.

Edição 571. 27 de Abril de 2022.
26/04/2022

Edição 571.
27 de Abril de 2022.

Edição 570. 20 de Abril de 2022.
19/04/2022

Edição 570.
20 de Abril de 2022.

Edição 569. 13 de Abril de 2022.
12/04/2022

Edição 569.
13 de Abril de 2022.

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