05/12/2024
Texto meigo sobre quem copia o trabalho dos outros.
Ai, os pequenos empreendedores como eu que acordam cheios de ansiedade porque não sabem se vão vender, que bebem café do Lidl porque o da Nicola é uma roubalheira e, com uma caneta na mão e mil ideias na cabeça, lançam-se na batalha diária de tentar criar o seu caminho com as pedras que apanham… e o car@lhinho.
São os verdadeiros super-heróis da criatividade, desempenhando todas as funções – desde o marketing até a contabilidade, passando pela limpeza do atelier (ou da mesa da cozinha ou da sala).
Criam, inovam e, quando finalmente veem seus esforços a dar frutos, lá vem uma ameba que, com um olhar de "inspiração", decide que o caminho mais fácil é copiar tudo o que foi feito por aquele que acordou cedo e bebeu café do Lidl, que paga os seus impostos, segurança social, renda e o carai e que só quer manter o seu pequeno negócio.
Ah, sim! A famosa "inspiração". O que seria dos nossos plagiadores sem este termo tão usado pelos "millenials"? É como se vós, caríssimos leitores, fizessem um bolo de chocolate do zero, decorado com frutas e excentricidade, e, de repente, aparecesse alguém a dizer que se "inspirou" no vosso bolo, mas, na verdade o que fez foi copiar a receita e a decoração do dito.
Afinal, quem precisa de trabalhar arduamente quando se pode apenas dar uma espreitadela na janela dos stories e das publicações dos vizinhos e tentar fazer igual?
Estes "inspiradores" acreditam que, ao copiar, estão simplesmente a "adicionar um toque pessoal". A única coisa que acrescentam, minhas amebas, é uma carrada de desonestidade e uma dose generosa de falta de originalidade e uma raivinha latente por vós. Enquanto os pequenos empreendedores dia após dia vergam o lombo horas seguidas no PC lento e com trinta anos, para criarem designs únicos, artigos únicos, o plagiador está no sofá a consumir vídeos no YouTube de como “fazer sucesso rapidamente”.
Como sou uma pessoa altruísta, conhecida pela sua infinita crença no desenvolvimento pessoal do outro, aqui vão algumas lições para manter um negócio, sem se deixarem levar pela tentação de espiar o que a concorrência faz:
Ameba, sê original:
A autenticidade é o teu maior ativo. As pessoas compram a TUA história, não apenas o TEU produto. Sabes como sei destas estratégias? Andei cinco anos a tirar um curso de comunicação e mais uns tantos a ler sobre aquilo que faço. A mim não me compram só blocos e agendas, compram o meu gosto em não usar cores, compram o meu sarcasmo colocado em algumas peças, por exemplo, compram a forma solta, verdadeira e sem merdices com que faço o atendimento ao cliente.
Ameba, foca-te no TEU trabalho:
A comparação é o ladrão da alegria. Em vez de olhares para o que os outros estão a fazer, concentra-te em melhorar e evoluir o que sabes fazer. Se não sabes fazer nada, nem produzir nada, senta-te no sofá e continua no PornHub e a ser um parasita.
Às vezes, o melhor remédio é rir, ser sarcástico relativamente às tentativas de cópia do trabalho do empreendedor que é original e criativo e usar isso como combustível para criar algo ainda melhor. Sempre melhor é o que tenho tentado fazer há nove anos, mas às vezes fico possessa com esta gente chata.
Nesta publicação tentei abrir-vos caminhos, inspirei-vos a não copiarem o trabalho dos outros que são os que realmente se esforçam,
Também posso ser uma velhaca d´um c***o e começar a colocar o nome das páginas que copiam o meu e o trabalho das seguidoras que tal como eu são empreendedoras, nesta minha página que tem quase 16.000 seguidores.
Quanto à foto do moço, foi só para chamar a vossa atenção, já que o está a entrar em desuso e não quero ser uma ´soa ultrapassada nestas coisas das redes e o carai.