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30/07/2024

ATUALIDADE

🇻🇪🌎 Tensão crescente. Venezuela corta relações diplomáticas após eleição contestada

A Venezuela cortou relações diplomáticas com vários países que solicitaram uma recontagem independente após as eleições presidenciais de domingo. Esta decisão drástica surge na sequência da declaração de vitória do presidente Nicolás Maduro pelas autoridades eleitorais, um resultado veementemente contestado pela oposição, que alega possuir provas de fraude. A tensão escalou rapidamente, resultando em protestos generalizados que já causaram pelo menos duas vítimas mortais.

A crise está a provocar uma reação internacional signif**ativa. Brasil, Colômbia e México, tradicionalmente amigáveis com o regime de Maduro, estão a considerar emitir uma declaração conjunta exigindo a divulgação dos registos eleitorais. Simultaneamente, vários países latino-americanos preparam-se para solicitar uma reunião de emergência da Organização dos Estados Americanos (OEA). As principais potências ocidentais também estão a pressionar por maior transparência no processo eleitoral.

Reação da oposição - María Corina Machado, líder da oposição, expressou através da plataforma X o desejo de milhões de venezuelanos e pessoas em todo o mundo de verem os seus votos contabilizados. A oposição insiste que o seu candidato, Edmundo Gonzalez, recebeu mais do dobro dos votos de Maduro, baseando-se em 73% das contagens a que tiveram acesso.

Protestos e repressão - Os manifestantes saíram às ruas em várias cidades, bloqueando estradas e enfrentando as forças de segurança. A polícia respondeu com gás lacrimogéneo para dispersar os protestos. O Observatório Venezuelano de Conflitos registou 187 protestos em 20 estados, com relatos de "numerosos atos de repressão e violência" por parte de grupos paramilitares e forças de segurança.

Posição do governo - O governo de Maduro classif**a os manifestantes como "agitadores violentos" e descreve os protestos como uma tentativa de golpe de Estado. O Ministro da Defesa, General Vladimir Padrino, reafirmou o apoio das forças armadas ao governo, não havendo sinais de dissidência entre os militares.

Reação internacional dividida - Enquanto os Estados Unidos consideram que a reeleição de Maduro carece de credibilidade, potências como a China e a Rússia congratularam o presidente venezuelano. O Perú ordenou a saída dos diplomatas venezuelanos, refletindo a crescente tensão diplomática na região.

Timeline dos eventos principais recentes

28 de julho: Realização das eleições presidenciais na Venezuela

29 de julho: Comissão eleitoral declara vitória de Nicolás Maduro

29-30 de julho: Início dos protestos e confrontos em várias cidades

30 de julho: Pelo menos duas mortes confirmadas em protestos

31 de julho: Venezuela corta relações diplomáticas com países que pediram recontagem

31 de julho: Países latino-americanos preparam pedido de reunião de emergência da OEA

Fontes e leituras complementares: elpais.com, reuters.com

Relacionadas:

🇻🇪 O grupo parlamentar do PS manifesta preocupação com os resultados das eleições na Venezuela. Os deputados socialistas saúdam a participação popular, mas apelam à "total transparência do processo eleitoral, com acesso e divulgação dos documentos de todas as assembleias de voto e resultados efetivos". Esta posição alinha-se com as da União Europeia e dos Estados Unidos, que exigem o respeito pelos resultados legítimos e a divulgação completa da informação sobre o ato eleitoral. • cmjornal.pt

🇻🇪 Francisco Assis alerta para a situação na Venezuela após as eleições contestadas. O eurodeputado socialista teme um "banho de sangue" ameaçado por Maduro e destaca a importância do papel do Brasil, sob a presidência de Lula da Silva, para evitar uma repressão violenta. Assis nota diferenças em relação à crise de 2018/2019, com uma aparente "vitória claríssima do candidato da oposição" e menor reconhecimento internacional da vitória de Maduro. Apela à pressão diplomática da UE, alertando para o risco de terrorismo de Estado. • expresso.pt

A síntese da Venezuela na edição de hoje da Melhor Newsletter Do Universo, ora VamoLáVer ;) e outros temas do dia:
Previsão de Nate Silver: Kamala Harris favorita na votação popular, mas em desvantagem no Colégio Eleitoral
União dos mercados de capitais: a aposta de 10 biliões de euros da Europa
Retaliação israelita no Líbano preocupa observadores (apanhado de opinion-makers de vários meios europeus)
Novo direito à reparação aprovado no Parlamento Europeu

27/07/2024

Ontem na newsletter saiu o texto abaixo (a VLV sacudiu uma estranha apatia dos meios portugueses relativamente à Venezuela, mas lá acordaram para a vida).

Vamos ver se Maduro não borra a pintura toda. As notícias hoje prenunciam que a eleição vai ser sujinha, sujinha, sujinha da parte dele. Se insistir nisso, está condenado (a Venezuela já está).
..

🗳️🇻🇪 Presidenciais na Venezuela: María Corina Machado, principal figura da oposição, apoia Edmundo González, em vantagem nas sondagens

As eleições presidenciais venezuelanas, marcadas para 28 de julho, prometem ser um momento decisivo na história política do país. A oposição, anteriormente fragmentada, uniu-se em torno de um único candidato, Edmundo González, que lidera as sondagens com uma vantagem signif**ativa de mais de 20 pontos sobre o atual presidente, Nicolás Maduro. Esta união representa uma mudança estratégica importante, abandonando o boicote eleitoral de longa data e optando por uma campanha enérgica e organizada.

Apesar das tentativas do governo de Maduro de intimidar o eleitorado, a oposição conseguiu captar a atenção e o apoio dos venezuelanos. Uma sondagem recente indica que dois terços dos eleitores registados planeiam votar este mês, um aumento signif**ativo em comparação com os 46% de participação nas eleições presidenciais de 2018. Este aumento na participação eleitoral prevista sugere um renovado interesse e esperança no processo democrático.

Cenário eleitoral atual - As sondagens mostram uma vantagem clara para Edmundo González, o candidato da oposição unif**ada. Com uma liderança de mais de 20 pontos percentuais, González representa uma ameaça real ao governo de Maduro. Esta vantagem reflete o desejo de mudança entre os venezuelanos e o sucesso da estratégia de unif**ação da oposição.

Estratégia da oposição - Abandonando o boicote eleitoral, a oposição venezuelana adotou uma abordagem mais proativa. A campanha tem sido caracterizada pela sua energia e organização, conseguindo mobilizar um eleitorado anteriormente desiludido. María Corina Machado, embora impedida de concorrer, continua a desempenhar um papel ativo na campanha, apelando à participação massiva dos eleitores.

Desafios e obstáculos - Apesar do otimismo, a oposição enfrenta desafios signif**ativos. O governo de Maduro tem intensif**ado as tentativas de incutir medo no eleitorado, uma tática que pode afetar a participação no dia da eleição. Além disso, Machado alertou para a possibilidade de uma "fraude massiva", sublinhando as preocupações contínuas sobre a integridade do processo eleitoral.

Impacto na participação eleitoral - O aumento previsto na participação eleitoral, de 46% em 2018 para potencialmente dois terços dos eleitores registados em 2024, é um indicador signif**ativo do renovado interesse político. Este aumento pode ser atribuído à campanha ef**az da oposição e ao desejo generalizado de mudança política na Venezuela.

Perspetivas pós-eleitorais - Se González vencer, como sugerem as sondagens, poderá atuar como uma figura de transição. Existe a possibilidade de que procure uma forma constitucional de transferir a presidência para Machado, possivelmente através de um referendo seguido de novas eleições. Tal cenário poderia marcar um retorno à normalidade democrática na Venezuela após anos de governo autoritário.

24/07/2024

Do debate falhado por Biden à candidata Kamala Harris, a cronologia do louco mês americano

27 de junho: Joe Biden e Donald Trump participam num debate presidencial na CNN. A fraca prestação de Biden causa preocupação no Partido Democrata.

28 de junho: The New York Times publica um editorial apelando a Biden para abandonar a corrida presidencial.

1 de julho: O Supremo Tribunal concede a Trump imunidade parcial no caso do ataque ao Capitólio, adiando provavelmente o julgamento para depois das eleições.

2-5 de julho: Crescem as dúvidas sobre a aptidão mental de Biden. O Presidente admite ter tido um mau desempenho no debate, mas recusa-se a desistir da candidatura.

7-10 de julho: Aumenta a pressão sobre Biden para abandonar a corrida, incluindo apelos de figuras proeminentes do Partido Democrata.

11-12 de julho: Biden comete gafes em eventos públicos, enquanto a campanha de Trump começa a focar-se em Kamala Harris.

13 de julho: Trump sofre uma tentativa de assassinato durante um comício, f**ando levemente ferido.

14-16 de julho: Biden dirige-se à nação, apelando à união. Trump anuncia J.D. Vance como seu candidato a vice-presidente.

17-19 de julho: Biden testa positivo para COVID-19 e isola-se. Surgem rumores sobre a sua possível desistência.

21 de julho: Biden anuncia oficialmente a sua retirada da corrida presidencial e endossa Kamala Harris como candidata.

22 de julho: A campanha de Harris arrecada 100 milhões de dólares num dia, a maior receita de sempre para uma campanha presidencial

23 de julho: Kamala Harris assume-se oficialmente como candidata do Partido Democrata.

(Excerto da edição de ontem da newsletter VamoLáVer. Se ainda não recebes, subscreve, o link está aqui na página. É gratuita. E é espantosamente boa : )

13/07/2024

Quantos países da UE não têm nenhum eurodeputado de extrema-direita?

Três: Irlanda, Eslovénia e Malta.

Qual é o país com maior percentagem de eurodeputados de extrema-direita?

A França. 4,86% dos 720 eurodeputados são franceses dos partidos de extrema-direita.

Quantos grupos de extrema-direita há agora no PE?

Três:

1. o grupo dos Soberanistas (ESN, Europe of Sovereign Nations), que é novo e é o mais pequeno, com 25 eurodeputados

2. o grupo dos Patriotas (Patriots for Europe), que integra o CH (Portugal) e o Vox (Espanha) e é o grupo que substitui o anterior Identidade e Democracia, ID; com 84 eurodeputados é o maior dos grupos de extrema-direita e o terceiro maior em todo o Parlamento

3. e o grupo dos Conservadores e Reformistas (ECR, European Conservatives and Reformists), o único que mantém a designação anterior; é o quarto maior, com 78 eurodeputados.

Estas são apenas algumas das respostas que dá o Especial VamoLáVer sobre a recomposição da extrema-direita no Parlamento Europeu, a sair nas próximas horas para os emails dos assinantes.

Os dados resultam de uma recolha exaustiva e posterior tratamento, que não encontras em lado nenhum. O processo de recomposição, que passa por mais um grupo (explicamos o porquê) e pelo rebranding de outro, com algumas migrações de partidos entre grupos — e vindos dos não inscritos —, ainda não está terminado.

Esta recomposição levou alguns partidos (dois, para já) a dividirem-se, com os seus eurodeputados eleitos a integrarem grupos diferentes (explicamos quais).

Mais um dado: após esta recomposição, 1 em cada 4 eurodeputados no PE (26,25%) está agrupado à direita do Partido Popular Europeu, ou seja, é de direita radical ou da extrema-direita ou da extrema-extrema-direita.

Para comparação: no Parlamento português temos 1 em cada 5 (21,74%, uma percentagem ligeiramente melhor).

Não te esqueças: amanhã nos emails dos assinantes de VamoLáVer, um especial sobre a recomposição da extrema-direita no Parlamento Europeu depois das eleições, com as notícias, os dados e a sua análise.

(Se não és assinante, pede-me em comentário ou mensagem).

[1.88] Esquerda e verdes vencem legislativas em França: da surpresa às incertezasA vitória inesperada da coligação de es...
08/07/2024

[1.88] Esquerda e verdes vencem legislativas em França: da surpresa às incertezas

A vitória inesperada da coligação de esquerda e o segundo lugar da coligação de Macron souberam muito bem, mas o partido de Le Pen é agora o maior de França e os cenários de governação são incertos

Nesta edição:
Esquerda e verdes vencem legislativas em França: da surpresa às incertezas; alívio e preocupação na Europa, um apanhado das reações na imprensa
Bardella lidera novo grupo de extrema-direita europeu, Patriotas pela Europa
PS rejeita pressão para aprovar Orçamento do Estado
Reformista Masoud Pezeshkian eleito presidente do Irão

https://open.substack.com/pub/vamolaver/p/188-esquerda-e-verdes-vencem-legislativas?r=a5j5j&utm_campaign=post&utm_medium=web

07/07/2024

Uma coisa é certa: hoje não se abre champanhe no Kremlin.

[1.83] UE acelera adesão de Ucrânia e Moldova. Há mais seis países na calha, outro potencial e um, a Turquia, no congela...
26/06/2024

[1.83] UE acelera adesão de Ucrânia e Moldova. Há mais seis países na calha, outro potencial e um, a Turquia, no congelador
Se a Rússia não interromper o alargamento através da guerra na Ucrânia e da infiltração da extrema-direita em França e Itália, a União pode passar a 35 estados-membros em menos de 20 anos.

Uma edição suculenta, esta. A ler:
UE acelera adesão de Ucrânia e Moldova. Se todas as negociações em curso forem concluídas com sucesso no prazo de 20 anos, a União passará dos atuais 27 para 35 estados-membros.
Operação Influencer: 16 juízes validaram escutas a figuras políticas de relevo
Governo aberto a rever acordo de rendimentos
Julian Assange declara-se culpado em caso de espionagem
E ainda as notícias breves de Portugal, da União e do mundo, com destaque para:
. Ana Catarina Mendes e João Cotrim de Figueiredo eleitos vice-presidentes dos seus grupos parlamentares europeus
. Bulgária ainda não está pronta para aderir à zona euro
. semana de quatro dias de trabalho pode ser estendida à administração pública
. mais de 500.000 palestinianos estão à beira da fome

Se a Rússia não interromper o alargamento através da guerra na Ucrânia e da infiltração da extrema-direita em França e Itália, a União pode passar a 35 estados-membros em menos de 20 anos.

24/06/2024

[1.81] Quase certa, a coabitação entre Macron e a extrema-direita: o que podem franceses e europeus esperar?

O Rassemblement National elegerá 200 a 240 deputados. A menos que Jordan Bardella recuse mesmo governar sem maioria no Parlamento, podemos contar com a demolição de direitos lá e na União

Nesta edição de VamoLáVer: (segue o link na minha bioline)

- Rassemblement National vai ter 200 a 260 deputados, ainda abaixo dos 289 da maioria absoluta. Jordan Bardella diz que só governa se não tiver de negociar nada com ninguém, mas isso é pressionar o eleitorado — desejosa está Le Pen de abrir o ciclo inédito em França, que é o ciclo da demolição de direitos (vêm aí os “franceses de segunda”) e de voltar a medir forças com a Alemanha

- Enquanto isso, o AfD prepara a fragmentação das direitas com um novo grupo no Parlamento Europeu: “Os Soberanistas”. Se conseguir o mínimo formal de 23 MEPs de sete países, teremos três grupos de direita à direita do PPE (que já é de direita)

- UE consegue passar um pacote de sanções visando as exportações de gás natural liquefeito russo pela primeira vez

- E ainda as breves, com destaque para a candidatura de um português, João Cotrim Figueiredo, à liderança do grupo parlamentar Renew e bypass da UE ao veto da Hungria, para enviar mais dinheiro para alimentar a guerra na Ucrânia

[1.78] Esquerda francesa unida: a Nova Frente Popular apresenta um contrato de legislatura com reformas e medidas ambici...
14/06/2024

[1.78] Esquerda francesa unida: a Nova Frente Popular apresenta um contrato de legislatura com reformas e medidas ambiciosas
Tudo em aberto em França: perante as direitas desalinhadas, as esquerdas uniram-se num programa comum que se propõe reformar várias políticas de Macron e retirar um poder absoluto ao Presidente.

Nesta edição:
A surpreendente reviravolta em França dá razão a Macron, que será o perdedor das eleições que antecipou: esquerda une-se numa frente popular com hipótese de enfrentar a direita entretanto desnorteada
Sanções ocidentais não resultaram: Rússia cresce, ultrapassa Japão e torna-se a quarta maior economia mundial
Seis candidatos presidenciais anunciados no Irão
E as habituais breves de Portugal e do mundo.

Tudo em aberto em França: perante as direitas desalinhadas, as esquerdas uniram-se num programa comum que se propõe reformar várias políticas de Macron e diminuir o presidencialismo

08/06/2024

O cartaz do Chega finalmente revela a sua ambição europeia: destruir a União e fazer a Europa regressar a uma coletividade de "nações livres".

Essa coletividade será mais fraca que a soma das partes.

Moscovo agradece a concretização do plano, que é mais um marco na recomposição do imperialismo russo, depois do percalço da dissolução da URSS há 33 anos.

Pertenço à geração que sonhou com um bloco europeu de cidadãos e empresas livres, a viver em democracia. Durante 50 anos esse bloco foi sendo construído paulatinamente, num percurso com erros (deixar a Turquia de fora o mais crasso deles) mas determinado.

Esse movimento foi interrompido há 10 anos com o avanço de Moscovo sobre a Crimeia. E daí para cá a União Europeia tem enfraquecido a sua coesão, hoje reduzida a uma vaga atitude bélica defensiva.

O avanço das forças nacionalistas radicais através da extrema-direita tem-se revelado, por diversas razões que não vou escalpelizar aqui, mais profícuo para Moscovo do que a instrumentalização e financiamento da extrema-esquerda.

Mas tanto faz se bem de um extremo ou do outro: o enfraquecimento da União Europeia, a devolução do seu estatuto a um "clube de nações", é mau para os 450 milhões de cidadãos e engrandece a Rússia.

Projeta esta tendência e mais à frente teremos uma Europa não do Atlântico aos Urais, mas dos Urais ao Atlântico, com o centro não em Bruxelas mas em Moscovo.

Depois de pensares nisto um bocadinho, amanhã vai votar.

[1.75] Vá votar nas Europeias! Razões e um mini-guia para pragmáticos e indecisosSondagens apontam para uma maior afluên...
07/06/2024

[1.75] Vá votar nas Europeias! Razões e um mini-guia para pragmáticos e indecisos

Sondagens apontam para uma maior afluência que em 2019 e um cenário de empate técnico. E uma tendência que é preciso reforçar através do voto progressista: o Chega está em queda.

A edição de hoje é a última antes de a maioria dos cidadãos da União Europeia votar para o Parlamento Europeu. E abre com uma citação de Susana Peralta que sintetiza o espírito de seriedade, cidadania e respeito democrático com que VamoLáVer tem sido editada deste o início (e continuará):

"Cada eleitor liberal, ecologista, socialista ou social-democrata, mais à esquerda ou mais à direita, mais ou menos progressista, que desiste de votar, está a delegar o conteúdo de diplomas legislativos essenciais em partidos que desrespeitam as minorias, as mulheres, as alterações climáticas e princípios basilares da democracia liberal, como a separação de poderes".

Abaixo, um mini-guia para cidadãos que usam o voto como uma arma e para indecisos.

Também nesta edição: Como estamos de sondagens? Empate técnico, provável vitória do PS, pequenos partidos sofrem mas não a IL, o Chega segue em perda
. Um apanhado de opiniões sobre as Europeias, com Jan-Werner Mueller e Josep Ramoneda, bem como uma análise de Nuno Andrade Ferreira sobre a desinformação nos programas eleitorais Banco de Portugal antecipa regresso a défice orçamental devido a medidas do Governo BCE corta juros pela primeira vez em cinco anos, mas alerta para riscos latentes “Cidades-esponja” ajudam a prevenir inundações como a que fez vítimas esta semana na Baviera E as habituais notícias rápidas, etiquetas culturais e opiniões escolhidas

Um grande número a abrir o fim de semana!

[1.74] Proposta do PS para novas taxas de IRS aprovada na Comissão de OrçamentoA aprovação só teve votos contra dos part...
05/06/2024

[1.74] Proposta do PS para novas taxas de IRS aprovada na Comissão de Orçamento
A aprovação só teve votos contra dos partidos do Governo. Mais que as pequenas diferenças entre as duas propostas, a aprovação tem signif**ado político e mostra a centralidade do Parlamento

Na edição de hoje:

destaque para a nova tabela de IRS aprovada no Parlamento

Portugal recebeu três euros por cada euro dado à UE

um artigo de opinião do editor sobre as Europeias 2024: as eleições que mudaram Portugal

um retrato-robô: masculino, doutorado, acima dos 50: eis o Parlamento Europeu até hoje

e ainda as breves de Portugal e do Mundo, de Israel à Índia, e um apanhado de opiniões

A aprovação só teve votos contra dos partidos do Governo. Mais que as pequenas diferenças entre as duas propostas, a aprovação tem signif**ado político e mostra a centralidade do Parlamento

🇪🇺 🗳️ 😱 Europeias 2024, as eleições dramáticas: está à beira da extinção o equilíbrio entre esquerda e direita que gover...
01/06/2024

🇪🇺 🗳️ 😱 Europeias 2024, as eleições dramáticas: está à beira da extinção o equilíbrio entre esquerda e direita que governou a União desde sempre

Estamos no limiar de uma mudança tectónica na composição do PE, com o bloco das três direitas hegemónico versus liberais e sociais-democratas em perda, para não falar da esquerda reduzida a pó.

Todas as projeções confirmam a evolução em curso há quatro eleições e garantem que no dia 9 de junho protagonizaremos uma mudança das “placas tectónicas” da política europeia. Um abalo telúrico na geografia parlamentar que colocará em causa o equilíbrio entre as forças de esquerda e de direita que desde sempre tem governado a União. A dimensão desse abalo é o único dado desconhecido, estando por decidir pelo voto. Em nenhuma das eleições anteriores esse equilíbrio esteve em causa.

Este Especial explica, em português sem “politiquês” mas com rigor e seriedade, o que está em causa, como aqui chegámos e o que está a ser planeado para os cenários que os nossos votos vão criar.

Conteúdo:

1. Porque são estas umas eleições dramáticas. Subtítulos:
- Qual é a ameaça?
- Que equilíbrio está a ser ameaçado?
- A difícil decisão do PPE: manter o percurso unif**ador com a esquerda ou aventurar-se com a direita no regresso ao passado nacionalista
- A radiografia da guinada à direita

2. Como estão os dados e projeções de lugares a condicionar as narrativas?
- O que motiva Ursula von der Leyen?
- O que persegue Giorgia Meloni?
- O que aflige Marine Le Pen?

3. “Super grupo” de extrema-direita no Parlamento Europeu? Um caminho difícil, mas possível.
- Que fronteiras separam os dois grupos de extrema-direita?
- Que tipo de estragos (e alcance) podemos esperar?
- E sobretudo: como podem lá chegar?

Lê o especial em https://vamolaver.substack.com/p/e3-como-salvar-a-uniao-lancando-draghi

29/05/2024

Estamos no limiar de uma mudança tectónica na composição do PE, com o bloco das três direitas hegemónico versus liberais e sociais-democratas em perda, para não falar da esquerda reduzida a pó.

[E.3] Como salvar a União? Lançando Draghi contra as três direitas, Leyen, Meloni e Le PenEstamos no limiar de uma mudan...
29/05/2024

[E.3] Como salvar a União? Lançando Draghi contra as três direitas, Leyen, Meloni e Le Pen

Estamos no limiar de uma mudança tectónica na composição do PE, com o bloco das três direitas hegemónico versus liberais e sociais-democratas em perda, para não falar da esquerda reduzida a pó.

Todas as projeções confirmam a evolução em curso há quatro eleições e garantem que no dia 9 de junho protagonizaremos uma mudança das “placas tectónicas” da política europeia. Um abalo telúrico na geografia parlamentar que colocará em causa o equilíbrio entre as forças de esquerda e de direita que desde sempre tem governado a União. A dimensão desse abalo é o único dado desconhecido, estando por decidir pelo voto. Em nenhuma das eleições anteriores esse equilíbrio esteve em causa.

Este Especial explica, em português sem “politiquês” mas com rigor e seriedade, o que está em causa, como aqui chegámos e o que está a ser planeado para os cenários que os nossos votos vão criar.

Conteúdo

1. A notícia da semana é a possibilidade de Mario Draghi ser candidato a presidente da Comissão Europeia. Como salvar a UE da extrema direita? Lançando Draghi contra von der Leyen, Meloni e Le Pen

2. Segue-se uma análise que demonstra porque são estas umas eleições dramáticas. Subtítulos:
. Qual é a ameaça?
. Que equilíbrio está a ser ameaçado?
. A difícil decisão do PPE: manter o percurso unif**ador com a esquerda ou aventurar-se com a direita no regresso ao passado nacionalista
. A radiografia da guinada à direita

3. Como estão esse dados a condicionar a realidade?
. O que motiva Ursula von der Leyen?
. O que persegue Giorgia Meloni?
. O que aflige Marine Le Pen?

4. Unir as direitas? É mais fácil alijar a extrema

5. Dados, fontes de informação e artigos sugeridos

6. Glossário dos grupos de partidos

Queres o resto? Sim, este especial, dada a importância do assunto, está aberto a todos. Pede-me o link.

27/05/2024

1, 2, 3 experiência

alô alô Dona Rosa

Este é o gráfico mais assustador do levantamento que estou a fazer sobre as Europeias 2024, cuja campanha hoje começou e...
27/05/2024

Este é o gráfico mais assustador do levantamento que estou a fazer sobre as Europeias 2024, cuja campanha hoje começou em Portugal.

Vou explicá-lo numa edição especial da VLV que deve sair esta terça. Se ainda não recebes... tens o link aí ao lado ou pede-me nos comentários.

Nunca houve uma eleição tão importante. Estamos no limiar de uma mudança tectónica no Parlamento Europeu. E por conseguinte na União Europeia. Explicaremos tudinho. Com gráficos, dados e análise.

[E.2] Da morte de Raisi ao mandato de detenção de Netanyahu: Irão em crescendo e Israel em perdaO quadro geo-político mu...
21/05/2024

[E.2] Da morte de Raisi ao mandato de detenção de Netanyahu: Irão em crescendo e Israel em perda

O quadro geo-político mundial reflete a transição da importância económica dos EUA para a China (e da União para a Rússia), em particular na economia da energia e na região do Médio Oriente

Este é o segundo Especial VLV. Surgiu da necessidade de contribuir para a compreensão do que se está a passar no Médio Oriente, com a intempestiva morte do presidente do Irão precisamente no momento crítico em que Israel está mais exposto interna e externamente. O Irão terá eleições em breve e adivinha-se que a queda do governo israelita está cada vez mais próxima.

A imprensa reagiu, naturalmente, à morte de Ebrahim Raisi para explicar que não se esperam mudanças de trajetória no Irão. Mas o consenso praticamente unânime — dos jornais americanos aos portugueses, passando por meia Europa, Turquia e até a Al-Jazeera — “esconde” em parte a importância geo-estratégica crescente do bloco em que o Irão se encaixa com a Rússia e a China, em detrimento do bloco ocidental em que Portugal e a União Europeia se encaixam com os Estados Unidos e o Canadá.

Tentamos aqui colar algumas peças do puzzle do Médio Oriente.

Subtítulos

- Da morte de Raisi ao mandato de detenção de Netanyahu: Irão em crescendo e Israel em perda, no meio da transferência de importância dos EUA para a China (e da União para a Rússia)

- Não esperem mudanças imediatas no Irão. E a prazo… também não

- Netanyahu entre a espada do Hamas, a ameaça de demissão de Gantz, o mandato de captura e os países amigos a retirarem apoio militar e diplomático

- O petróleo está na origem da deslocação de poder e influência do Ocidente para o Médio Oriente

- Fontes e leituras de aprofundamento

Da morte de Raisi ao mandato de detenção de Netanyahu: Irão em crescendo e Israel em perda, no meio da transferência de importância dos EUA para a China (e da União para a Rússia)

A morte do presidente iraniano Ebrahim Raisi não deve mudar a política do Irão, que continua aliado da Rússia e da China. Apesar das tensões com Israel, tem vindo a reforçar a cooperação com a Arábia Saudita, cuja importância diplomática na região tem vindo a aumentar. A decisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra líderes de Israel e do Hamas enfraquece Netanyahu e Israel, reduzindo a sua influência política e diplomática; o mesmo decorre da situação na faixa de Gaza: embora Israel se esteja a impor militarmente, a guerra com o Hamas está a custar-lhe a perda de apoios internacionais de semana para semana.

O ataque do Hamas a Israel a 7 de outubro do ano passado e a queda do helicóptero em que seguia Raisi há dois dias (2024/05/19) vieram precipitar os acontecimentos. Mas enquadram-se numa mudança mais profunda e lenta na política da região, que segue a transição do poder na indústria petrolífera global, que tem vindo a deslocar-se das empresas ocidentais para as empresas nacionais de países do Médio Oriente, China e Rússia (ler mais abaixo).

A relação florescente, mas ainda imatura, entre a China e os dois estados-chave do Golfo, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, tem implicações que vão muito além do Médio Oriente.
A Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos estão a emergir como potências médias, enquanto o papel da China no Golfo faz parte da sua crescente assertividade e ambição no palco global.

Estas relações são impulsionadas por mudanças estruturais no mercado internacional de energia, pela crescente multipolaridade na distribuição global de poder e pelo efeito da crescente competição entre os EUA e a China na geopolítica.

A UE e os seus Estados-membros mal figuram nestas dinâmicas, mas têm claramente interesses envolvidos e têm cartas para jogar. Não devem procurar contrariar diretamente a influência chinesa no Golfo, mas sim construir as suas próprias parcerias ef**azes tanto com a Arábia Saudita como com os Emirados Árabes Unidos.

20/05/2024

Um cardápio intenso para o número de hoje da newsletter VamoLáVer:
crise diplomática entre Espanha e Argentina sobe de tom
eleições na Madeira com PSD a tentar voltar aos tempos do absolutismo
ronda pelas europeias e sua campanha
sem esquecer os dois eventos que tornam o Médio Oriente no principal foco de tensão mundial:

- Netanyahu cada vez mais fraco perante a crescente oposição interna e externa,com Israel na beira do colapso governativo

- a morte do presidente do Irão num acidente de helicóptero, que lança muita dúvidas sobre a substituição para breve do adoentado (e idoso, 85 anos) Supremo Líder Ali Khamenei.

Se ainda não recebes... desculpa?!, o que estás à espera? É só clicar ali no link da minha bio.

🇪🇸 😊 Catalunha: independentismo perde a maioria absoluta e PSC vence eleições* Salvador Illa levou os socialistas catalã...
13/05/2024

🇪🇸 😊 Catalunha: independentismo perde a maioria absoluta e PSC vence eleições

* Salvador Illa levou os socialistas catalães a uma vitória sem maioria absoluta

* Resultado enfraquece independentistas e fortalece Pedro Sánchez

* É a primeira vez desde 1984 que os independentistas perdem a maioria

* Carles Puigdemont anunciou que se vai candidatar a presidente do governo, apesar do seu partido ter f**ado em segundo lugar

O Partido Socialista da Catalunha (PSC), liderado por Salvador Illa, venceu as eleições regionais de domingo e conquistou 52 lugares no Parlamento. Mas para conseguir formar governo precisa de acordos com outros partidos e está numa situação bastante difícil de gerir uma vez que o líder da Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), Pere Aragonès, descartou uma aliança com os socialistas, mantendo o partido na oposição. A Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) é a grande perdedora, baixando para para 33 deputados.

O resultado ‘enterra’ o processo independentista e fortalece o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez. Carles Puigdemont, líder independentista no exílio, f**a em segundo lugar com o Juntos pela Catalunha (JxCat) e em vez de se retirar, como prometera fazer se perdesse, já anunciou que vai avançar com a candidatura a presidente do governo, crente que terá mais apoios parlamentares que o candidato socialista Salvador Illa, o mais votado.

É a primeira vez desde 1984 que os independentistas perdem a maioria no parlamento regional. O resultado também enfraquece Yolanda Díaz, ministra do Trabalho, e o seu projeto de união das esquerdas, Sumar.

A Catalunha torna-se a primeira região espanhola a eleger dois partidos de extrema-direita.
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Os 10 pontos principais dos resultados

1. PSC soma maioria com um tripartido de esquerda ou com Junts
Os socialistas podem formar um tripartido de esquerda com ERC e os comuns ou uma “sociovergência” com o Junts; ambas as combinações somando maioria absoluta. Outras fórmulas, como um pacto entre PSC e os comuns, também são possíveis.

2. O independentismo perde a maioria absoluta
Pela primeira vez desde 2012, os partidos independentistas não somam maioria absoluta no Parlamento. Junts, ERC e a CUP somam apenas 59 deputados, não chegando à maioria absoluta nem contando com o partido de extrema-direita Aliança Catalana, que obteve dois assentos.

3. ERC desmorona-se e Aragonès assegura que vai para a oposição
Pere Aragonès reconheceu o mau resultado de ERC, que perdeu 13 deputados, e anunciou que o partido irá para a oposição, descartando, pelo menos inicialmente, a possibilidade de integrar um tripartido de esquerda com o PSC e os comuns.

4. Incógnitas sobre o futuro de Junqueras após a despedida de Aragonès
Após os resultados, Aragonès deixou claro que deixaria a primeira linha política e não regressaria à condição de deputado, levantando questões sobre o futuro de Oriol Junqueras, líder da ERC, que se espera que permaneça à frente do partido.

5. O PSC beneficiou do 'efeito Sánchez'
Apesar do anúncio inicial de Pedro Sánchez de que se retiraria para considerar seu futuro na presidência do governo, a sua decisão de continuar “com ainda mais força” acalmou os ânimos e foi uma alavanca para a candidatura do PSC, com Sánchez participando ativamente na campanha.

6. O PP cresce à custa do desaparecimento do Cidadãos e supera o Vox
O PP saltou de oitava para quarta força, quintuplicando seus deputados (de 3 para 15) e superando o Vox, um resultado ligado em parte ao colapso do Cidadãos, que em duas eleições sofreu um desastre meteórico.

7. Os comuns perdem força e Sumar não se consolida no território
Os comuns caem para seis assentos e, durante a noite eleitoral, pediram ao PSC e ERC um tripartido. O resultado confirma que, apesar de ocupar a vice-presidência e quatro ministérios do governo, o Sumar, partido da vice-presidente Yolanda Díaz, não se consolida no território.

8. Carles Puigdemont, segundo e com a promessa de voltar
Carles Puigdemont conseguiu melhorar o resultado de Junts em relação a 2021, colocando-se em segundo lugar e ultrapassando ERC por 15 deputados, mas os partidos independentistas não somam maioria absoluta. Puigdemont planeja voltar para assistir ao debate de posse no Parlament, uma vez que a anistia entre em vigor.

9. Aliança Catalana entra no único parlamento autonómico com dois partidos extremos
Aliança Catalana, o partido independentista, xenófobo e islamofóbico liderado pela prefeita de Ripoll, Sílvia Orriols, consegue entrar no Parlament, com dois deputados, tornando a câmara catalã o primeiro parlamento autonómico com duas formações de extrema-direita, juntamente com o Vox.

10. A vitória de Illa reforça Pedro Sánchez
A vitória do PSC dá força ao PSOE e ao presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez.

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Texto publicado na edição de hoje da minha newsletter VamoLáVer (link aqui ao lado). Imagem: infografia El País

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