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21/08/2022

\\ A MULHER DO LAGO //

CAPÍTULO 4 [ 2ª TEMPORADA ]

Boa leitura

Edson conseguiu chegar até a paróquia no centro da cidade. Dificilmente f**a fechada, então entrou e procurou qualquer alma viva para perguntar sobre o padre Miguel.

A igreja parecia silenciosa demais. Algo que indirectamente causava arrepios. Para piorar, um velho aparece no meio do nada tocando o ombro do Edson levando-o ao delírio quase saindo correndo daí.

— o que procura meu jovem? — disse o velho.

— p***a!! Cuidado, ainda me mata de susto.

— controla a língua rapaz, já reparou no lugar em que se encontra?

— me desculpa, eu peço desculpa. Mas como vai aparecer assim do nada como se fosse um fantasma? Eu estou a procura do padre Miguel.

— por que quer encontrar o Padre Miguel?

Edson ficou um tempo calado tentado raciocinar se é saudável contar a verdade ou melhor arrumar uma mentira.

— eu quero me confessar. É isso, quero me confessar. Faz um bom tempo que não me confesso e hoje algo tocou em mim e disse... Edson, você precisa se confessar.

— tem muitos padres aqui para poder confessar. O padre Miguel está indisponível de momento.

— mas eu quero mesmo o padre Miguel. Eu sempre me confesso com o padre Miguel e hoje quero que seja com ele. Por favor, vá chamá-lo, é urgente.

— o padre Miguel se afastou da igreja faz alguns anos. Se é realmente da cidade já deve ter ouvido sobre o que aconteceu e que levou o padre a ser afastado.

— Eu fiquei fora da cidade por muito tempo. Pode por favor me dizer onde encontro o padre Miguel?

O mais velho guiou o Edson até fora da igreja e indicou onde ele devia andar e perguntar pelo padre Miguel. Edson mais uma vez começou a caminhar procurando a casa do padre Miguel.

Depois de percorrer vários caminhos e bater em muitas portas, finalmente bateu na porta certa. Edson estava de cara com o ex padre Miguel.

— Eu procuro o Padre. Padre Miguel — disse Edson olhando na figura do senhor a sua frente que tinha um ar de nervoso.

— o que você quer com esse padre Miguel?

Edson olhou para o interior da casa aproveitando o ângulo que possibilitou uma pequena visão, ai viu muitos crucifixos pendurados na parede e um pequeno altar caseiro.

— Eu preciso falar com o senhor. Quer dizer, falar e pedir sua ajuda. É um caso muito sério e me indicaram o senhor.

— Não conheço padre nenhum aqui. Por favor se retire.

— por favor, eu sei que é você. Se calhar já ouviu falar dos desaparecimentos e sobre os monstros no lago. O senhor já enfrentou aquela coisa uma vez e venceu, eu sei.

De repente, sem nenhuma explicação, o padre fechou a porta na cara do Edson e deixou ele fora com a chuva toda caindo sobre ele ainda.

— Por favor, eu preciso da sua ajuda, a minha família precisa e meus amigos. — Edson batia na porta aos choros mas o padre não abria. — Eu não sei o que aconteceu para se afastar, mas não pode fugir daquilo que você é, por favor me escute.

Edson ficou a noite inteira a tentar uma resposta do padre mas nenhum sinal. Dois dias depois, o padre abriu a porta e Edson ainda estava aí sentado na porta dele todo fraco com fome e cede quase morrendo. O padre arrastou ele para dentro, o seu de comer e beber. A noite, Edson já estava recuperado depois de longas horas de sono.

Por longos minutos, o padre e Edson f**aram a olhar um para o outro. Era como se tudo estivesse explicado e o padre só tinha que dizer o qual era sua decisão. Porém, Edson temia por uma resposta negativa, algo que foi inevitável.

— não. — disse o padre de uma vez só. — Não e não. Eu fui afastado da igreja e não posso fazer isso de novo. Você é só uma criança e devia ser o menos indicado a procurar solução, já que os senhores dessa cidade parecem não acreditar naquilo que está por baixo dos seus narizes.

— senhores? — perguntou Edson. — você faz parte desses velhos sem juízo. O que a Igreja tem a ver com aquilo que vem a ser o cumprimento do seu chamado? A igreja te fez o homem o que é?

— claro. Parte do que sou sim. Ninguém cresce olhando-se ao espelho. A igreja tem limites e eu não sou ninguém fazer o contrário. Exorcismo não é uma brincadeira, e chega a ser bem pior do que tem ouvido. É preciso procedimentos e aprovação, não só da igreja mas das famílias e tem que ter um comprovativo que descarta qualquer índice que possa ser causado por coisas naturais. Os possuídos devem passar por sérias análises psicológicas e só depois... Só depois. O exorcismo tem que ser o último meio de restauração.

— você quer levar um psicólogo para conversar com aquela coisa? Você já viu e enfrentou. Não levou um psicólogo porquê?

— aquilo foi muito diferente, pois era uma fase inicial. Eu nunca vi de perto a verdadeira origem que você mais pessoas falam. Antes de me procurar, você devia saber o que é essa coisa de exorcismo.

— o perito na área é você. Me explique. Talvez eu vá naquele lago outra vez sem a sua ajuda. Alguém tem que demonstrar coragem nessa cidade de velhos estúpidos e ignorantes.

O padre olhou no Edson e sorriu. Sentou e começou a falar.

— o exorcismo. O que bem a ser isso ? Eu posso resumir para você. É o ritual executado por uma pessoa devidamente autorizada ( espero que compreenda essa parte ) para expulsar espíritos malignos (ou demónios) de outra pessoa que está num estado de possessão demoníaca. Pode também designar o ato de expulsar demônios por intermédio de rezas e esconjuros (imprecações).

— eu não quero p***a de conceito, eu quero a prática. Eu não vou enfrentar aquela coisa com uma definição, eu quero saber como se faz.

— Você lembra do acto de contrição? — o padre olhou firme no Edson e o mesmo desviou o olhar. — Meu Deus, porque sois infinitamente bom e Vos amo de todo o meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido e... — o padre deu uma pausa dando espaço para Edson continuar mas ele simplesmente se manteve calado. — imaginei. é desse jeito que quer receber o poder de Deus? Vai para casa e fique descansado. Todo mal acaba tarde ou cedo e as autoridades vão saber lidar com o que está por vir. Agora vai filho.

Edson olhou no padre e demonstrou seu descontentamento mexendo a cabeça. Caminhou em direção a porta, abriu e foi embora. O padre fechou os olhos ao ouvir a porta se fechar e respirou fundo.

Edson não voltou na casa do velho Samuel. Ele procurou o Seba, o jovem que perdeu seu amigo no lago recentemente e espalhou por toda a cidade. Encontrou ele num dos bares da cidade e atraiu ele para fora.

— eu conheço você. — disse Seba com uma garrafa de cerveja na mão. — e eu não estou bêbado porque até na parede deste bar tem sua foto colada. Antes de tudo, quero que saiba que acredito em você. Eu vou te contar um segredo. — Seba baixou no ouvido do Edson e disse baixinho. — eu estava lá na floresta e vi aquela coisa. Era igual a que você contou e ninguém acreditou.

Edson afastou ele devido o bafo de cerveja.

— segredo. Você contou isso para todo mundo e diz que é um segredo? Olha, eu preciso de ajuda. Eu já consegui ferir aquela coisa uma vez e posso fazer de novo. Só preciso de pessoas assim como você que acreditam em mim por terem visto o que eu vi. Olha, não é impossível.

Seba olhou no Edson e começou a gargalhar. A gargalhada foi intensa até que ele viu a seriedade do Edson.

— Vai p'ra m***a rapaz, vai morrer sozinho. Eu não volto naquele lugar nem morto.

— pensa na causa. Se ninguém impedir aquela coisa de crescer, eles serão muitos e vão chegar na cidade um dia. Já há rumores de que um grupo de jovens sumiu há dois dias. Nós podemos ser famosos e receber mérito. Nós não vamos lá matar todos, só vamos capturar uma daquelas coisas e trazer aqui. Aí vão acreditar em nós.

— eu é que bebo mas quem fala besteira é você. Sabe é tipo como? Eu não quero ser famoso. Vida cuia muito, eu estou fora.

Seba deu as costas no Edson e voltava a entrar no bar até que ouviu Edson a falar.

— tem um jeito de recuperar o seu amigo. Eu prometo a você, tem um jeito. Por favor confia em mim. Eu perdi a minha irmã mais velha e minha avó naquele lago. Eu posso ir até lá sozinho, mas não terei como carregar aquela coisa sozinho. Por favor, me ajude.

Seba olhou pro Edson, naquela carinha e nas lágrimas caindo daqueles olhos e jogou a garrafa no chão.

***

Lá no lago, Paulo e Marcelo ainda lutavam para sair daquele buraco. Já foram várias tentativas, mas as paredes estavam escorregadios. A fome e cede deixa eles fraco. Não sabiam o que aconteceu com seus amigos, pois não ouviram nenhum grito nesse tempo todo e não foram visitados pelos monstros naquele buraco.

O sol começou a brilhar e os dois viram-se rodeados de moscas. Era moscas p'ra todo lado e dificultava a visibilidade. Foi nessa hora que Edson e Seba entravam no interior da floresta no outro lado do lago com lanças, gasolina, fósforo e correntes pesadas. Eles estavam prontos para uma caçada, mesmo sabendo que podem acabar mortos.

CONTINUA

14/08/2022

\\ A MULHER DO LAGO //

CAPÍTULO 2 [2ª TEMPORADA]

Boa leitura

Noite escura, ventos fortes e água do lago parecia muito agitada. Era um lago mas parecia que tivesse ondas fortes e nele saíam criaturas. A garota estava na frente como se tivesse no comando de tudo.

***

— achei o sinal. — disse Paulo. Um jovem de 25 anos, policial e o suposto namorado da Margarida. A garota que desapareceu no meio de uma festa.

Paulo foi informado sobre o desaparecimento da sua namorada pelas amigas dela, e foi obrigado a sair da sua unidade para criar estratégias de busca.

— De onde vem o sinal? — perguntou Glória, uma das amigas da Margarida.

— Zebana. — disse Paulo olhando na Glória como se soubesse o que ela estava pensando.

— Não é este lugar onde dizem ter monstros? O que a Margarida foi lá fazer?

Paulo não encontrava respostas que possam explicar a presença da sua namorada lá. Margarida era estudiosa, dificilmente se metia nessa vida de festas, mas Glória sempre tomou iniciativas de tirar ela da sua zona de conforto.

— Chama a Patrícia e o Marcelo. Vamos sair em 30 minutos. Enquanto isso, vou fazer umas ligações a pedir ajuda. Se a Margarida estiver neste lugar e os boatos forem verdade, então temos que ir preparados para enfrentar o que lá encontrarmos.

Glória deixou o Paulo fora e entrou na casa para avisar o Marcelo e Patrícia que namoravam um pouco antes de sairem para procurar a Margarida.

— Parem com isso. Eu não sei como vocês conseguem fazer isso no meio dessa angústia. Vamos ser sérios. O Paulo achou o sinal do telefone dela. Adivinhem de onde vem. — Marcelo e Patrícia olharam um ao outro, depois mexeram a cabeça fazendo não. — Zebana, lá na suposta aldeia do inferno.

Em pouco tempo, Marcelo, Patrícia, Glória e Paulo estavam no lado de fora da casa perto do carro do Paulo a terminar de arrumar algumas coisas no carro. Eles levavam todo tipo de objectos capaz de matar um ser vivo.

— Não seria melhor pedir ajuda das autoridades? Pode ser perigoso isso. — Disse Patrícia com receio de partir para a busca.

— vocês duas tiraram a Margarida de casa e levaram ela naquela m***a de festa, então cala essa boca e não dá ideias sem nexo. Não se esqueça que eu sou a autoridade aqui. — Paulo estava nervoso e muito, mas Marcelo não gostou a forma como ele falou com a namorada dele.

— Não precisa falar assim com ela, Paulo — Disse Marcelo meio incomodado. — a Margarida é a adulta e elas não apontaram uma arma na cabeça dela para ir na festa. Isso acontece, então vamos procurar ela.

— A polícia não quer mais fazer buscas naquela região porque nunca dá em nada. Eu sou da polícia e sei como as coisas lá dentro acontecem. — Paulo sacou a sua arma e olhou no Marcelo. — estamos atrasados, tem um grupo de amigos a km daqui que vão connosco.

Patrícia olhou no Marcelo e respirou fundo.

O céu estava nublado e ventos fortes começaram antes da chuva cair. Eles partiram, indo ao encontro dos amigos do Paulo e em seguida ir até a aldeia Zebana, onde está o lago dos monstros.

Eles encontraram os amigos do Paulo perto da estrada com mais dois carros e no interior deles, um grupo de jovens ( homens e mulheres) que pareciam gostar de uma grande aventura e olhavam naquela missão como uma diversão. Todos eles estavam armados e partiram para a Aldeia seguindo o sinal de telefone da Margarida.

A pergunta que não se calava era:

O que são aqueles monstros e como coisas do gênero surgiram? De que origem é aquele feitiço?

No meio de tantas especulações, há alguém que sabe da verdade. Alguém que conhece a origem de toda a história.

***

A chuva caía muito forte e não faltavam infinitos trovões. A energia foi cortada e no interior da casa, uma pequena lanterna a pilha iluminava um espaço minúsculo da casa. Sérgio e Edson estavam sentados na mesa olhando para o velho Samuel que estava sentado junto deles também e ouviam então uma estória, algo que o velho Samuel guardou por muito tempo.

— As pessoas estão com medo e isso faz com que muitos se aproveitam desse momento para criar especulações e as pessoas procuram acreditar em cada uma delas. Todas as teorias que as pessoas ouvem, parece real porque o medo pela vida fala mais alto. Todo mundo quer saber que criatura é essa que nos últimos dias vem tirando o sossego. Há muitos anos, havia na aldeia Zebana, um casal de feiticeiros. Eles tinham uma filha de uns 10 anos. Aquela família, era vista como seres que não mereciam viver nem morar na mesma aldeia como todo mundo. Os moradores conversaram com o soba da aldeia e exigiram que aquela família fosse afastada de todos. Alguns sonhavam com coisas assustadoras e a menina ( filha do casal) sempre aparecia nos sonhos das pessoas. O Soba baixou uma ordem de que a família tinha que morar isolada na mata, pois queria fazer a vontade do povo. O casal não mostrou resistência, abandonaram a casa, pegaram nas suas coisas e foram morar isolados no meio da mata onde construíram uma cabana perto de um lago. Certo dia, uma praga surgiu e as plantações daquele povo secaram da noite para o dia, mas as plantações do casal estava conforme, como se a praga não tivesse causado efeito. O povo ficou revoltado, pegaram nas catanas, paus, barris de petróleo e numa noite partiram para casa do casal revoltados para assassinar os mesmos. O casal não fugiu, pois pensaram que fosse mais uma das brincadeiras do povo. Depois de espancarem o casal, jogaram petróleo em seus corpos e antes de meterem fogo, agarraram na menina a força, amarraram ela nas mãos e nas pernas presas em pedras pesadas e jogaram ela no lago. Eles fizeram o casal assistir a menina a ser morta. Em seguida reforçaram no petróleo e meteram fogo no casal. Enquanto eles ardiam em chamas, disseram que começou a surgir escritas nas vestes de todo mundo. Foi algo assustador e todo mundo saiu correndo de lá voltando na aldeia e avisaram no divã sobre o que aconteceu. Somente o Soba conseguiu traduzir aquele texto nas vestes de todo mundo. Então, entenderam que tinham que queimar as vestes de todo mundo para completar a extinção do feitiço do casal. As vestes queimadas não acabaram em cinzas, mas em um livro de feitiços. O Soba foi responsável de guardar aquele livro. O soba foi ambicioso, pois sua esposa parecia de uma doença e queria arrumar um jeito de curar ela. O que ele não sabia, é que ao colocar em prática qualquer feitiço escrito no livro, libertaria a garota presa nas profundezas daquele lago, mas não na sua forma humana. O primeiro feitiço foi usado e a menina foi liberta das profundezas. Certo dia, o Soba foi no lago com a esposa buscar água e foram surpreendidos por aquela menina que devorou por completo a festa dele, mas ela mandou o Soba correr. O Soba meteu a correr quando de repente a garota apareceu na frente deles e furou os olhos dele com unhas compridas e pontiagudas. — Edson e Sérgio naquele momento olharam pro velho Samuel assustados quase molhando as calças. — Éh! Vocês devem estar a olhar para mim agora. É mesmo isso que estão a pensar, sou eu mesmo.

***

Paulo estacionou o carro de repente depois de f**arem a conduzir durante um bom tempo. A chuva estava forte e outros carros foram estacionados.

— paramos porquê? — perguntou Glória.

— O sinal está indicar que chegamos. Temos que descer e procurar a pé. — respondeu Paulo, abrindo a porta do carro.

Eles estavam vendo uma floresta na frente, aí todo mundo saiu do carros.

— vamos continuar a pé. Ela deve estar aqui perto. Peguem vossas armas e fiquem juntos.

Todo mundo tirava uma arma no carro e única coisa que iluminava aquele lugar eram os faróis dos carros. Só que de repente os faróis desligaram sozinho e f**aram nas escuras. Entraram nos carros para tentar ligar mas já não funcionava.

— Eu não estou a gostar disso. — disse Patrícia agarrando o braço do Marcelo.

— vamos continuar mesmo assim. Eu ainda vejo o sinal aqui e ela está perto. — disse Paulo olhando pro telefone que de repente desligou. Por mais que ele tentou ligar, já não dava certo. — Como assim?

Todo mundo verif**ava os telefones e sem sucesso.

— vamos seguir em frente. Vamos encontrar a Margarida e sair daqui. — disse Paulo manipulando sua arma e passou na frente. Em seguida todo mundo seguia ele.

Enquanto caminhavam, de repente os faróis dos carros ligaram e Patrícia já soltou um grito de susto levando todo mundo a loucura e entraram em pânico. As luzes começaram a piscar e aí parou de novo.

— Quem ficou no carro? — perguntou Marcelo.

Naquele mesmo instante ouviram barulho dos motores. Os carros foram ligados.

— Eu não estou a gostar dessa brincadeira. Quem quer que estejam aí nesses carros, saiam agora porque eu estou armado e não estou com paciência. — Paulo gritava e de repente os carros foram desligados de novo. Os faróis começaram a piscar de novo e aí apagaram durante uns cinco segundos. Quando voltaram a acender, Ziuda estava na frente do primeiro carro em pé. Quando os faróis desligaram, Ziuda já não estava. A chuva cortou do nada, os faróis acenderam de novo e dessa vez apareceu a Ziuda e Lina que deram um rugido abrindo as bocas e ministrando aqueles dentes enormes. Todo mundo meteu-se em pânico, as garotas já começaram a correr, mas os rapazes apontaram as suas armas neles e quando tentaram atirar, não funcionava. Aí jogaram as armas no chão e meteram-se a correr também. Eles corriam em direção o lago, onde um grupo de monstros esperavam eles no outro lado do lago.

CONTINUA

12/08/2022

12:30min
Sol ardente, árvores enormes por todo lado e silêncio total. Única coisa que se ouvia, era os passos dela enquanto corria e um dos homens perseguindo ela para tentar a estuprar.

A última coisa que ela lembra, é de estar na festa com as amigas. Mas de repente acordou num carro estacionado no meio da mata com dois homens jovens que bebiam e fumavam. Ela saiu às pressas do carro e se meteu em fuga entrando no interior da floresta. Estava descalça e já não sabia onde seu telefone estava. Faz 5 minutos que ela começou a correr.

— agarra essa dama FDPT. Da Vara, agarra essa nengue wey. — assim dizia o Seba. Um dos jovens que perseguia a Margarida.

Alguns metros a sua frente, estava Da Vara que corria incansavelmente para alcançar a Margarida. Atrás dele, Seba continuava a gritar.

— FDPT Da vara, wey Da Vara corre wey.

Margarida saiu do meio da floresta e chegou no lago. O sol estava mais intenso após chegar num espaço onde as árvores não impediam a penetração do sol. A sua frente tinha um lago e Atrás vinha os homens tentando fazê-la mal. Quando viu Da Vara a sair da floresta também, Margarida mergulhou no lago e começou a nadar muito rápido para atravessar e continuar correndo noutro lado do lago. Da Vara não maiou e se mandou também no lago.

A sede em tê-la era maior que qualquer lago. Enquanto os dois nadavam distraídos, no lado onde eles estavam indo, estava em pé uma garota que olhava para eles atentamente. A boca da garota abria aos poucos e babava só de ver duas criaturas na água.

De repente Seba saiu da floresta também e parou de repente assistindo seu amigo a perseguir a Margarida. Foi aí que viu também a garota mergulhando na água como se fosse uma sereia.

— wey volta! wey aquele mambo que têm contado eu vi agora.

Da Vara continuava a nadar porque não ouvia direito o Seba devido o barulho da água sempre que batia os braços. De repente a garota apareceu na superfície bem na frente da Margarida e ela quase desmaiou ao encarar aquela figura. Margarida soltou um grito enorme e Da Vara ficou parado só a ver aquilo.

Enquanto a garota estava parada, Margarida começou a sentir unhas pontiagudas riscando suas pernas. Ela tentou nadar voltando em direção o Da Vara, mas foi puxada para fundo do lago. Da Vara não maiou e começou a voltar a nado.

Seba em solo gritava para o amigo nadar mais rápido mas também foi como se fosse em vão, pois ele nadava mas estava parado num único lugar.

Seba que olhava tudo de longe, viu um grupo de criaturas noutro lado a mergulharem na água.

— Xeee FDPT Da Vara, são bwee. Mo wy nada ca***ho, wey nada.

— Wey vem me puxar, wey me puxa, wey me puxa estão me comer nas pernas minha mãe wee.

A garota chegou perto do Da Vara, agarrou o pescoço dele e o mordeu apenas. Em seguida todas as criaturas começaram a sair do fundo da água e olhavam para o Seba.

Seba deu logo as costas e começou a correr entrando de novo na floresta

***

— Ham! Eu não terminei de contar o que aconteceu lá na loja. Apareceu um jovem todo bêbado a dizer que o amigo dele e uma bandida foram mortos no lago por um demónio. Ele correu e conseguiu se safar, mas os demônios o perseguiram e depois um demónio mais pequeno mandou ele correr. Todo mundo ficou a rir dele. — após terminar de contar, Sérgio começou a rir também

Edson ficou nervoso só de ouvir o Sérgio a sorrir sobre aquilo.

— fecha essa boca, não seja tolo. Ele não está a mentir, é o que todos vocês inocentes acham de nós que estivemos cara a cara com aquela coisa. Eu assisti gente a ser morta de forma terrível. Aquelas coisas comem, despedaçam pessoas como papéis. A boca daquela coisa pode abrir até um tamanho inimaginável ao ponto de engolir um ser humano como se fosse uma anaconda. Ela aparece e desaparece em lugares diferentes de forma muito rápida. Mesmo que quisesse, é quase impossível pegá-la. Eu consegui enfiar um pau na barriga de um daqueles demônios mas a regeneração foi incrível. Minha irmã, minha tia, meu melhor amigo, os professores e todos os meus colegas foram mortos. Eu vi tudo isso acontecer. Parte das pessoas que conheço viraram monstros. Era apenas duas quando tudo começou, mas quando saí de lá já eram muitos. Essa gente ri de mim e zomba, mas deviam estar preparados porque se aquelas coisas chegarem a cidade, vamos todos morrer ou seremos transformados naquelas coisas.

A MULHER DO LAGO 2

ESTREIA, AMANHÃ 12 DE AGOSTO AS 21H AQUI NA PÁGINA.

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10/08/2022

\\ A MULHER DO LAGO //

CAPÍTULO 7 [1ª TEMPORADA]

— Penúltimo capítulo

Boa leitura

Alguns conseguiram partir o vidro das janelas e saíram bem antes dos carros mergulharem e estavam nadando, ao passo que a mulher entrava na água.

Os que estavam nadando gritavam e choravam. Ai os dois grupos que estavam seguindo os carros, chegaram correndo e pararam vendo o pânico do pessoal na água e a mulher dando um mergulho.

•° Edson — Ziuda nada rápido, nada. — disse agitado e com muito medo.

Delson olhava em volta procurando sua irmã, mas não estava vendo ela. Júlia estava perto do Edson ajudando a avisar a Ziuda para nadar rápido. Delson ficou seguindo a voz dela. Assim que ele encontrou os dois, Edson não aguentou esperar e correu se atirando na água para ajudar a Ziuda, mas a mulher já estava muito perto. Só estava seguindo a Ziuda ainda.

— Júlia: faz alguma coisa Delson — gritou aos choros.

Edson conseguiu alcançar a Ziuda e agarrou-a nadando com ela. De repente sentiram algo bem nos seus pés e f**am parados a olhar para a água enquanto tremiam. Outros aproveitavam sair rápido na água.

Assim que Edson e Ziuda tentaram continuar, a mulher saiu da água voando bem no meio deles e os separou. A mulher caía de boca aberta agarrando a Ziuda e sumiram.

Alguns metros longe do lago, estava a Marta e Tânia ouvindo os gritos vindo do lago

•° Tânia — estamos ferradas. Como isso foi acontecer? Por que a Sara está fazendo isso ? — disse batendo no carro.

•° Marta — eu tenho que ir lá ajudar os meus meninos. Eu vi, era o Edson. Mas não vi a Ziuda. Eu tenho que ir lá ajudar, fazer qualquer coisa.

•° Tânia — não seja burra Marta. A Sara está fazendo isso para se libertar e continuar a viver. Se nós desistimos agora, é nós que estaremos no lugar dela e ela vai viver. Ela sabe disso, e por isso só não sei como. Por isso é que ela prefere matar aquelas pessoas ao invés de nós. Tudo para não conseguirmos. Olha que só sacrif**amos 3 pessoas.

•° Marta — mesmo assim, eu vou. Não quero saber o que vai acontecer comigo.

•° Tânia — Eu voltar na cidade e continuar noutra altura. Boa sorte para morrer então.

Tânia entrou no carro e Marta ficou parada a pensar. Tânia tentou ligar o carro mas não dava. Tentou outra vez e nada. De repente as portas se trancaram e o carro ligou sozinho. Nesse momento Tânia olhou para a Marta muito assustada. De repente o carro começou a andar numa alta velocidade indo em direção o rio.

Marta seguiu correndo.

Depois que todos saíram da água, Edson ainda estava em choque por perder a sua irmã. De repente viram o carro da Tânia chegando numa alta velocidade e afastavam depressa se perguntando quem era. O carro mergulhou no lago e o tempo começou a mudar f**ando mais frio e estava escurecendo. Ainda era 10 horas e já estava escurecendo. Fortes ventos começavam e algumas árvores se partiam. O água do lago ficou agitado e começou a chover.

Pedro acabou de encontrar a Marta no meio do pessoal. Ela perguntou sobre o Lucas e a Yunyi , mas os dois não tinham respostas.
Yunyi estava mesmo no meio do pessoal perto do Osvaldo que continuava pelado e com um braço apenas ele perdeu muito sangue e começou a f**ar estranho.

Marta chegava correndo e vendo o pessoal junto gritava chamando o Edson pelo nome. logo que Edson viu a Marta, correu para abraçar ela.

•° Edson _ a Ziuda se foi. levaram ela.

•° Marta — calma calma. A culpa disso é minha.

•° Edson — não! A culpa é minha. Ela não queria vir, mas eu não dei ouvidos.

Enquanto Edson e Marta conversavam, Yunyi soltou um forte grito e chamou a atenção de todos. Assim que viraram, era o Osvaldo se transformando num monstro pelo efeito da mordida. Se transformava dando rugidos fortes e o pessoal afastava.

Marta olhou para a Yunyi e ficou surpresa por ver ela viva.

Edson viu o pau que enfiou na barriga da garota, foi correndo pegar e se dirigia no Osvaldo que terminava de se transformar para lhe acertar bem no coração.

A boca do Osvaldo aumentava e os dentes cresciam. As unhas aumentavam e a altura também. Os olhos mais grossos e amarelos.

Edson chegou com o pau prestes a acertar na cabeça do Osvaldo, mas do nada ele desapareceu dando um susto maior a todos. Agora todos começaram olhar em volta se encostando em alguém com medo de ser pego.

A outra Marta, filha do director estava agarrada ao Pedro. De repente Osvaldo aparece agarrando o braço da Marta e ela solta um grito aos choros pedindo para lhe soltar. Marta também agarrou firme na camisola do Pedro com outra mão. Mas Pedro empurrava a Marta para não ser levado também, só que Marta agarrou com força a camisola dele. Pedro preferiu tirar a camisola para a Marta lhe soltar e Osvaldo desapareceu com ela, aparecendo só entrando já na água com a Marta enquanto a mulher estava no outro lado esperando o seu novo parceiro e uma comida.

Lina se aproximou do lago, olhou firme na mulher e gritou — Sara. Para com isso, me leva. Você está com raiva e revoltada, amiga me perdoa. Já levaste a Tânia, me leva também, mas deixa essas crianças irem. Não têm culpa de nada por favor.

Yunyi reconheceu a voz da Lina enquanto falava, olhou mais na batina e tudo fazia sentido. Rapidamente puxou o pau das mãos do Edson e correu em direção a Lina lhe acertando bem na cabeça e caiu na água.

Yunyi largou o pau e sentiu sendo puxava na água. Era uma força invisível e não tinha como evitar. Ela virou no pessoal e gritava por ajuda, enquanto se jogou no chão arranhando na terra só para não ser puxava na água. Delson chegava correndo e segurou as mãos dela tentando ajudar puxando-a. Só que as mãos estavam molhadas e acabou soltando ela e foi arrastada para fundo da água.

Osvaldo levou a Marta até a Mulher e os dois dividiram o corpo dela comendo rápido. Edson correu no lago para ver o corpo da sua tia mas já tinha desaparecido. Olhou no outro lado, a mulher e o Osvaldo já tinham desaparecido.

A chuva continuava a cair, e ainda estava escuro. Passado 2 minutos, todo mundo viu A mulher, Osvaldo, Marta ( avó do Edson ), Ziuda e Tânia saindo do fundo do lago já transformados e olhando para eles naquela escuridão e chuva caindo. Edson começou a se afastar do lago, uma vez que estava mais perto em relação os outros.

Os que foram comidos morreram. Mas os que foram mordidos apenas, se transformaram.

Edson continuava a recuar, mas tirou o pau que estava no chão.

De repente, na frente de todos transformados, apareceu a garota que foi atingida na barriga já recuperada. Ela olhava também para o grupo de adolescentes no outro lado do lago, olhava todo mundo com raiva e pela primeira vez apontou o dedo em todos e disse em voz alta e rouca " Corram "

CONTINUA

Mbuya lu e o Boss
11/03/2022

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