20/11/2024
Em Moçambique houve eleições no dia 09 de Outubro. A CNE e STAE colocaram votos a favor do candidato Daniel Chapo e a Frelimo que ultrapassam o número de eleitores. O Conselho Constitucional já detectou essa fraude e até fez um documento. As pessoas tentaram se manifestar e foram brutalmente reprimidas e assassinadas. O CC só precisa de decidir se vale ou não eleger alguém com número superior a número de votantes. Só isso. A Lei diz que não vale. O CC só precisa de aplicar a Lei. Mas não o faz. As manifestações nas ruas continuam e subiram de tom e agressividade. A Frelimo diz, agora, que a culpa é dos manifestantes. Ou seja: a vítima é que é culpada por não ter justiça. A ideia é desvirtuar a causa da revolta dando mais ênfase nas consequências. Se de facto, a Frelimo está preocupada com a violência deve se queixar do "Constitucional". Se não houvesse fraude não haveria violência. E quem pune a fraude é o Conselho Constitucional. Não são os manifestantes que resolvem este problema.