Revista Banca e Seguros

Revista Banca e Seguros A Revista B&S, é uma revista focalizada nos sectores de banca, seguros e mercado de capitais.

A GLOBELEQ, um dos maiores investidores no sector de produção de energia em Moçambique, falhou o arranque da construção ...
07/01/2025

A GLOBELEQ, um dos maiores investidores no sector de produção de energia em Moçambique, falhou o arranque da construção da Central Eólica de Namaacha de 120 Megawatt programada para o segundo semestre deste ano.
Ainda não são conhecidas as razões por detrás do incumprimento do prazo, muito menos a previsão de novas datas para o arranque das obras de um empreendimento que resulta da parceria entre esta entidade e o governo moçambicano.
Segundo a Agência de Informação de Moçambique O único impasse apontado na altura, era que o projecto estava dependente da conclusão de detalhes finais.
A central, orçada em 270 milhões de dólares norte-americanos, vai aumentar a quantidade de energia exportada pela empresa Electricidade de Moçambique (EDM), beneficiando dos preços mais elevados de venda de energia na região e fornecimento do mercado nacional que tem vindo a crescer nos últimos anos.
Do investimento global, 230 milhões de USD destinam-se para as obras da central de geração de energia e valor remanescente será investido na construção de uma linha de transmissão de 40 quilómetros que liga os distritos de Namaacha e Boane.
A subestação de Boane liga, por seu turno, os corredores de exportação da região pertencente à EDM.
Ainda este ano, Samir Salé, Director de Desenvolvimento e Negócios da GLOBELEQ, havia garantido que o projecto estava na fase final e tudo indicava que o arranque das obras poderia ocorrer entre o segundo e terceiro trimestre deste ano. No entanto, fontes ligadas à empresa asseguram que o arranque falhou.
A construção da central vai durar dois anos e as projecções indicavam que o arranque das operações estava para meados de 2026, prazo que vai sofrer alteração, em consequência do adiamento do arranque das obras.
O empreendimento em causa, constitui uma solução para reforçar a rede da EDM nas províncias de Maputo, Gaza e Inhambane, zona sul do país.
Segundo a fonte da GLOBELEQ, esta será a primeira central eólica no país a escala de rede e está dimensionada para a produção de 120 MW.
O projecto está em linha com a estratégia de transição energética do governo que é de gerar energia limpa usando os recursos renováveis para nas horas de pico de demanda e tirar a vantagem da procura, sobretudo a nível da região.
A decisão para a construção da Central Eólica de Namaacha confirma o potencial do país nas energias renováveis, factor que vai criar capacidade de resiliência na rede através de energias limpas e gerir as intermitências na zona sul com recursos a energias fora da rede.
Recentemente, cerca de 55 MW foram adicionados à rede eléctrica nacional através das centrais de Cuamba, com 15 MW, e de Mocuba com 40 MW, confirmando a importância das fontes sustentáveis de geração de energia, alicerçadas pelas condições político-Institucionais e associadas a um quadro jurídico-regulatório favorável para o efeito.

O Purchasing Managers Index™ (PMI) do Standard Bank revela que a actividade do sector privado registou uma deterioração ...
07/01/2025

O Purchasing Managers Index™ (PMI) do Standard Bank revela que a actividade do sector privado registou uma deterioração significativa ao nível do ambiente de negócios no último mês de 2024, uma vez que a produção e as carteiras de encomendas foram novamente afectadas negativamente pelos protestos e greves massificadas relacionadas com os resultados das eleições ocorridas em Outubro. Já a procura dos clientes caiu ao ritmo mais elevado dos últimos quatro anos e meio, o que levou a cortes adicionais nas compras, nos stocks e na mão-de-obra.

O estudo, levado a cabo pelo Standard Bank, revela que o PMI global caiu mais dois pontos em Dezembro, registando um valor bem próximo da “área de contracção”. Com 46,4 pontos face aos 48,4 de Novembro, o estudo indica uma deterioração sólida na saúde do sector privado, a mais baixa desde Agosto de 2020.
O inquérito aponta que as empresas inquiridas comunicaram que o declínio das condições de funcionamento se deveu a protestos e greves na sequência das eleições gerais. “A agitação teve um impacto considerável no total de novas encomendas, que registou a maior quebra desde Junho de 2020 e em todos os sectores monitorizados”, explica-se no estudo
Do mesmo modo, a actividade empresarial contraiu a um ritmo acentuado, o mais rápido registado em mais de quatro anos, desde o auge da pandemia de covid-19. “Para além dos protestos que reduziram a procura e a capacidade das empresas, houve relatos de que o encerramento das fronteiras levou à escassez de produtos. Assim, a actividade de compra foi também afectada, com as empresas a registarem um declínio acentuado em Dezembro”, aponta o inquérito.
O estudo salienta que “as contracções da produção e das vendas conduziram a reduções sustentadas do emprego e dos stocks. Em ambos os casos, as taxas de declínio foram semelhantes às observadas em Novembro. A queda dos stocks foi sólida, enquanto a do número de trabalhadores foi ligeira. Os dados qualitativos indicaram que algumas empresas tiveram dificuldade em manter trabalhadores durante os protestos”.
“Já os preços de venda também diminuíram, marcando a primeira redução em 20 meses. Dito isto, a queda foi ligeira e centrou-se nas categorias da indústria transformadora e dos serviços, contrastando com os aumentos na agricultura, construção e no comércio grossista e retalhista”, lê-se no estudo. Diário Económico.

O município de Maputo, a maior cidade corporativa do país, lançou um concurso para aquisição de mais 100 contentores de ...
06/01/2025

O município de Maputo, a maior cidade corporativa do país, lançou um concurso para aquisição de mais 100 contentores de lixo, sendo 80, plásticos, de 1.100 litros, e os restantes metálicos.
A informação foi avançada na sexta-feira da semana passada, dia 3, pelo vereador de Infra-estruturas e Salubridade, João Munguambe, durante uma conferência de imprensa, na sequência da contestação dos munícipes pelo ineficiente serviço de recolha de resíduos sólidos, que culminou com a deposição do lixo junto às instalações da empresa pública da Electricidade de Moçambique (EDM) responsável pela cobrança da taxa de lixo através da facturação.
Munguambe explicou que o duplo esforço refere-se à recolha dos resíduos sólidos produzidos diariamente, cerca de 1.800 toneladas, incluindo cerca de 6 a 9 mil toneladas não removidos durante as paralisações.
“Esse processo está em curso, já se fez a adjudicação e aguardamos que, a qualquer momento, o fornecedor possa começar a fazer a entrega”, avançou o vereador João Munguambe.
Lembrou ainda que, o concurso foi feito antes do período das manifestações, “um processo normal de reforço da nossa capacidade e, a perda de cerca de 67 contentores significa uma reposição em pouco mais de 20 contentores, visto que, neste momento temos 10 viaturas asseguradas”.
Contudo, Munguambe deplora a atitude dos munícipes que vão depositar lixo defronte de algumas instruções públicas, como a Electricidade de Moçambique (EDM).
“Não estão a ajudar, podem achar que estão a fazer uma pressão, sim, reconheço. Uma coisa é ter o lixo no chão, num lugar concentrado, e outra coisa é teres uma estrada fechada com lixo”, disse.
O vereador disse que Ka Maxakeni, Ka Mubukwana, Ka Nlhamankulo e Ka Mavota são os distritos urbanos mais críticos e que merecerão uma especial atenção da edilidade.
Também existem resultados visíveis, nos distritos de Nlhamankulo, Ka Maxakeni, Ka Mavota e Ka Mubukwana, que apresentam o maior número de munícipes, “mas estamos a trabalhar nesse sentido e, acreditamos que os próximos dias serão melhores”.

O Governo decidiu a “recondução” do Orçamento do Estado de 2024, em duodécimos, devido à realização das eleições gerais ...
06/01/2025

O Governo decidiu a “recondução” do Orçamento do Estado de 2024, em duodécimos, devido à realização das eleições gerais de Outubro, prevendo a aprovação do documento de 2025 durante o primeiro semestre.

“A realização das despesas previstas no PESOE (Plano Económico e Social do Orçamento do Estado) 2024 deve obedecer ao princípio da utilização por duodécimos das verbas nele fixadas, até à aprovação do PESOE 2025”, lê-se num documento informativo do Ministério da Economia e Finanças, a que a Lusa teve acesso esta quinta-feira, 2 de Janeiro.

O documento acrescenta que, de acordo com a Lei do Sistema de Administração Financeira do Estado, a proposta do PESOE deve ser submetida à Assembleia da República, anualmente, até ao dia 15 de Outubro, para ser aprovada até 15 de Dezembro.
“No entanto, quando o processo de elaboração do PESOE coincide com o fim do mandato do Programa Quinquenal do Governo (PQG), é feita a recondução do PESOE em vigor, neste caso, do ano 2024, até à aprovação do novo instrumento”, recorda.
O Programa Quinquenal do Governo é considerado “o principal instrumento de planificação de médio prazo”, que “traduz a visão e os objectivos prioritários de desenvolvimento em acções concretas para um período de cinco anos” – período coincidente com o mandato que agora termina -, cuja operacionalização “é feita anualmente através do PESOE, durante o seu período de vigência”.
O País realizou eleições gerais no dia 9 de Outubro, com o actual mandato da Assembleia da República a terminar no dia 12 de Janeiro e do Presidente da República, titular do poder executivo, no dia 15 de Janeiro, dias em que deverão ser empossados os vencedores proclamados da eleição.
O documento do Ministério da Economia e Finanças aponta igualmente que a aprovação do PESOE 2025 está “prevista para o primeiro semestre de 2025, em função do processo de transição legislativa e do término do mandato do Governo”.
“A manutenção da vigência do PESOE 2024 abrange a autorização para a cobrança e recolha das receitas e realização das despesas previstas”, prevê ainda o documento.

Festas felizes. 🎄
25/12/2024

Festas felizes. 🎄

20/12/2024

𝗠𝗲𝗻𝘀𝗮𝗴𝗲𝗻𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼 𝗔𝘃𝗶𝘀𝗼 𝗣𝗿é𝘃𝗶𝗼 à 𝗦𝗲𝗰𝗮 𝟮𝟬𝟮𝟰/𝟮𝟬𝟮𝟱 𝗻𝗼𝘀 𝗗𝗶𝘀𝘁𝗿𝗶𝘁𝗼𝘀 𝗩𝘂𝗹𝗻𝗲𝗿á𝘃𝗲𝗶𝘀 𝗱𝗮 𝗣𝗿𝗼𝘃í𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗦𝗼𝗳𝗮𝗹𝗮

Os impactos do ciclone tropical Chido continuam a aumentar, com destaque para o crescimento do número de óbitos, que sub...
20/12/2024

Os impactos do ciclone tropical Chido continuam a aumentar, com destaque para o crescimento do número de óbitos, que subiu para 45 vítimas mortais, segundo os dados preliminares mais recentes, datados de 18 de Dezembro, resultantes do apuramento realizado pelo Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD), que se encontra no terreno a prestar assistência às populações afectadas.

De acordo com o balanço preliminar, o ciclone tropical Chido afectou 181.554 pessoas e destruiu parcialmente 12.276 casas, enquanto 23.931 habitações ficaram totalmente destruídas. O número de feridos ascende a 493, enquanto há ainda um desaparecido.

As infra-estruturas sociais também sofreram danos consideráveis, com 48 unidades sanitárias e 149 escolas afectadas, das quais 598 salas de aula ficaram destruídas. Além disso, 13 casas de culto foram igualmente atingidas.

O INGD está a trabalhar no terreno para minimizar o sofrimento das populações e garantir a assistência humanitária necessária, nomeadamente através da distribuição de bens essenciais e apoio aos desalojados.

Além da província de Cabo Delgado, a mais afectada com 127.964 pessoas, a província de Nampula regista também um impacto significativo, com 51.122 pessoas afectadas, enquanto Niassa contabiliza 2.468 pessoas atingidas.

Com ventos que atingiram os 260 km/h e chuvas intensas de cerca de 250 mm/24h, o ciclone tropical Chido devastou comunidades inteiras e deixou um rasto de destruição em várias províncias do norte do País.

O movimento sindical, governo e os empregadores na província da Zambézia comprometeram-se a procurar melhores mecanismos...
20/12/2024

O movimento sindical, governo e os empregadores na província da Zambézia comprometeram-se a procurar melhores mecanismos, juntamente com o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), que garantam a massificação da inscrição de trabalhadores no sistema de segurança social, de forma a salvaguardar o seu futuro social e das respectivas famílias.

De acordo com a informação publicada na página oficial Facebook do INSS, a aposta foi feita, há dias, na cidade de Quelimane, durante a cerimónia de abertura do um seminário organizado pelo INSS que tinha como objectivo a capacitação destes grupos associativos em matéria de segurança social obrigatória.

A capacitação, que teve a duração de um dia, visou, essencialmente, dotar os participantes de conhecimentos sobre a segurança social obrigatória, bem como abordar matérias relacionadas com a funcionalidade M-Contribuição e a certidão de quitação, introduzidas pelo INSS no âmbito da sua informatização e modernização geral, visto que são acessíveis nas diferentes plataformas oferecidas pela instituição e cujo domínio pelos utentes do sistema é imprescindível.

Discursando na ocasião, a directora dos Serviços Provinciais de Justiça e Trabalho na Zambézia, Josefa Ferreira, destacou a necessidade de uma reflexão conjunta, entre o governo, sindicato e empregadores, com vista aprimorarem os mecanismos eficazes que permitam e facilitem a sensibilização de mais empresas e trabalhadores a aderirem à segurança social.

A empresa mineira Kenmare – que explora um dos maiores produtores mundiais de titânio e zircão, a mina de Moma (Nampula)...
20/12/2024

A empresa mineira Kenmare – que explora um dos maiores produtores mundiais de titânio e zircão, a mina de Moma (Nampula), na costa nordeste de Moçambique – anunciou esta quinta-feira (19) que não será possível concluir a renovação de exploração daquela mina até 21 de Dezembro, mas manterá a operação até que o acordo seja concluído, informou a Lusa.
“Estamos satisfeitos pelo facto de o Governo ter confirmado a nossa capacidade de continuar a operar sob os termos existentes durante este período provisório, e que o processo pode ser concluído de forma ordenada. A Kenmare sempre teve uma visão a longo prazo das suas operações e relações em Moçambique e está muito orgulhosa da contribuição significativa que tem dado ao País”, afirmou o director geral da empresa mineira, Tom Hickey
Em causa está a renovação do Acordo de Implementação para a exploração de Moma, ao abrigo do qual a Kenmare desenvolve as suas actividades de processamento e exportação de minerais. O actual acordo expira no sábado (21) e as negociações com o Governo para um novo ainda não foram concluídas
“O actual acordo concedia certos direitos e benefícios por um período de 20 anos, até 21 de Dezembro de 2024, sujeito a extensão a pedido”, explicou a empresa, assumindo que ”a Kenmare tem estado a trabalhar construtivamente com o Estado moçambicano relativamente à extensão e, em conexão com a mesma, concordou com certas modificações ao regime de investimento aplicável. No entanto, espera-se agora que o calendário para a prorrogação se prolongue para além de 21 de Dezembro de 2024.”
A empresa já antes tinha assumido atrasos nesta renovação, devido ao processo eleitoral em curso no País.
Entretanto, acrescenta, a Agência para a Promoção do Investimento e Exportações de Moçambique “indicou que os actuais direitos e benefícios da empresa mineira permanecem em pleno vigor e efeito até à conclusão do processo”, pelo que “a Kenmare pode continuar a processar minerais e a exportar produtos finais da mesma forma que o faz actualmente.”
A mina de Moma contém reservas de minerais pesados, incluindo titânio, ilmenite e rutilo, que são utilizados como matérias-primas para produzir pigmento de dióxido de titânio, bem como o mineral de silicato de zircónio de valor relativamente elevado, o zircão, segundo a empresa.
Aquela exploração mineira realizou carregamentos para exportação que totalizaram 302 700 toneladas de vários minerais pesados no terceiro trimestre deste ano, um aumento de 85% face ao mesmo período de 2023 e de 29% face ao segundo trimestre de 2024.

O crescimento económico do País em 2024 deverá ser revisto em baixa em relação à previsão anterior de 4,3%, devido à agi...
19/12/2024

O crescimento económico do País em 2024 deverá ser revisto em baixa em relação à previsão anterior de 4,3%, devido à agitação civil pós-eleitoral e ao impacto do ciclone Chido, afirmou um alto funcionário do Fundo Monetário Internacional (FMI), citado esta quarta-feira, 18 de Dezembro, pelo portal de notícias Engineering News.

Depois de, em Outubro, Daniel Chapo, candidato do partido Frelimo (no poder desde 1975), ter sido declarado vencedor das eleições presidenciais que, segundo os partidos da oposição, foram marcadas por irregularidades na votação, o País tem vivido uma situação de protestos e de violência.
A agitação afectou as operações comerciais, nomeadamente das empresas mineiras, e levou, por vezes, ao encerramento de importantes corredores comerciais
Reagindo ao actual contexto sociopolítico do País, o representante residente do Fundo Monetário Internacional, Olamide Harrison, explicou que “o crescimento passou de 4,5% no segundo trimestre para 3,7% no terceiro, antes do início dos protestos. No contexto das manifestações e das catástrofes naturais, esperamos um novo abrandamento no quarto trimestre, seguido de uma recuperação modesta em 2025.”
O responsável lamentou profundamente a perda de vidas durante os protestos, acrescentando tratar-se de uma “situação difícil”, que o credor está a acompanhar de perto. “O ciclone Chido, que atingiu o Norte do País durante o fim-de-semana, matando pelo menos 34 pessoas, também reduziu as perspectivas de crescimento”, disse.
Harrison informou que as negociações para um programa de crédito de três anos entre o FMI e as autoridades nacionais serão retomadas quando a transição política estiver concluída. “Esperaremos até o novo Governo tomar posse e depois retomamos as negociações”, reiterou.
Importa referir que o Conselho Constitucional deverá pronunciar-se sobre a validade da contagem dos votos no dia 23 de Dezembro, um resultado que as organizações da sociedade civil e os analistas receiam que possa desencadear mais violência e perturbações económicas se a vitória da Frelimo for confirmada.

A consultora britânica Oxford Economics prevê que a inflação em Moçambique registará um aumento considerável no próximo ...
19/12/2024

A consultora britânica Oxford Economics prevê que a inflação em Moçambique registará um aumento considerável no próximo ano, passando de 3,1% em 2024 para 5,4% em 2025.
Este aumento será impulsionado por uma combinação de factores internos e externos, incluindo os impactos do fenómeno climático El Niño, dificuldades nas cadeias de fornecimento e a violência pós-eleitoral que afecta o país há mais de 30 dias.
A instabilidade política tem gerado sérias dificuldades no fornecimento de bens essenciais, o que provoca uma pressão “significativa" sobre os preços e compromete a estabilidade económica.
De acordo com os analistas da Oxford Economics, a inflação em Moçambique deverá enfrentar pressões contínuas em 2025. Entre os factores que irão contribuir para este cenário, destacam-se as pertubações nas cadeias de abastecimento, que dificultam a distribuição de produtos alimentares e outros bens essenciais, e a desvalorização gradual do metical, que tem sido uma preocupação crescente nos últimos meses.
A instabilidade política também desempenha um papel central nesse processo, uma vez que a violência pós-eleitoral tem gerado uma atmosfera de incerteza e afectado a confiança dos investidores, além de criar obstáculos à circulação de mercadorias.
Os analistas da Oxford Economics alertam que o aumento contínuo nos preços alimentares será outro factor importante a contribuir para o crescimento da inflação, especialmente em 2025. A pressão sobre o mercado de alimentos é esperada para continuar no próximo ano, devido à combinação de factores climáticos desfavoráveis, como as secas e inundações associadas ao El Niño, que afectam essenciais, e a desvalorização gradual do metical, que tem sido uma preocupação crescente nos últimos meses.
A instabilidade política também desempenha um papel central nesse processo, uma vez que a violência pós-eleitoral tem gerado uma atmosfera de incerteza e afectado a confiança dos investidores, além de criar obstáculos à circulação de mercadorias.
A consultora também reviu para baixo as suas previsões de crescimento económico para Moçambique, em grande parte devido à situação política instável. Inicialmente, Oxford Economics previa um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,4% para 2024, mas agora estima uma expansão de 3,9%.
Para 2025, a previsão de crescimento foi reduzida de 4,1% para 3,2%, reflectindo o impacto negativo da violência pós-eleitoral e da instabilidade no fornecimento de bens e serviços essenciais.

19/12/2024

𝗠𝗲𝗻𝘀𝗮𝗴𝗲𝗻𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼 𝗔𝘃𝗶𝘀𝗼 𝗣𝗿é𝘃𝗶𝗼 à 𝗦𝗲𝗰𝗮 𝟮𝟬𝟮𝟰/𝟮𝟬𝟮𝟱 𝗻𝗼𝘀 𝗗𝗶𝘀𝘁𝗿𝗶𝘁𝗼𝘀 𝗩𝘂𝗹𝗻𝗲𝗿á𝘃𝗲𝗶𝘀 𝗱𝗮 𝗣𝗿𝗼𝘃í𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗚𝗮𝘇𝗮

18/12/2024

𝗠𝗲𝗻𝘀𝗮𝗴𝗲𝗻𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼 𝗔𝘃𝗶𝘀𝗼 𝗣𝗿é𝘃𝗶𝗼 à 𝗦𝗲𝗰𝗮 𝟮𝟬𝟮𝟰/𝟮𝟬𝟮𝟱 𝗻𝗼𝘀 𝗗𝗶𝘀𝘁𝗿𝗶𝘁𝗼𝘀 𝗩𝘂𝗹𝗻𝗲𝗿á𝘃𝗲𝗶𝘀 𝗱𝗮 𝗣𝗿𝗼𝘃í𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗧𝗲𝘁𝗲.

Cerca de 231 mil famílias na província de Tete, no Centro de Moçambique, estão a enfrentar uma situação de insegurança a...
18/12/2024

Cerca de 231 mil famílias na província de Tete, no Centro de Moçambique, estão a enfrentar uma situação de insegurança alimentar devido aos impactos do fenómeno climático El Niño, informou a Lusa, esta terça-feira, 17 de Dezembro.

A informação foi partilhada pela directora provincial da Agricultura e Pescas, Odete Naftal, que apontou uma perda, por parte da província, de “257 754 hectares e isso afectou 231 920 famílias, que ficaram com áreas perdidas ao longo desta campanha agrária.”
De acordo com a responsável, a situação, que abrange oito distritos da província, resulta da seca prolongada, factor que contribuiu para os baixos rendimentos agrícolas deste ano
“Embora tenhamos lançado a campanha agrária 2024-25, ainda não temos chuva, excepto na região do planalto. A zona Sul da província ainda não registou precipitações”, explicou Naftal, acrescentando: “foram doados insumos agrícolas, sementes, pesticidas e fertilizantes às famílias afectadas.”
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) estimou recentemente que cerca de 4,8 milhões de pessoas precisam de assistência humanitária do País, sendo necessários 4 mil milhões de meticais (64 milhões de dólares) para responder às necessidades.
“As múltiplas crises que afectam actualmente Moçambique — conflito, seca e emergências de saúde pública — estão a sobrecarregar os recursos humanitários. Cerca de 4,8 milhões de pessoas necessitam de apoio, incluindo 3,4 milhões de crianças, sendo 10% delas pessoas com deficiência”, refere um comunicado do organismo.
Moçambique é um dos países mais severamente afectados pelas alterações climáticas globais, enfrentando inundações cíclicas e ciclones tropicais durante a estação das chuvas, que ocorre entre Outubro e Abril.

A edificação da delegação distrital do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) no distrito de Gorongosa, província...
18/12/2024

A edificação da delegação distrital do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) no distrito de Gorongosa, província de Sofala, poderá contribuir para a aproximação dos serviços prestados pela instituição ao público, com destaque para os pensionistas, contribuintes, beneficiários e trabalhadores por conta própria.

A expectativa foi manifestada recentemente pela secretária de Estado na província de Sofala, Cecília Sandra Jerónimo Francisco Chamutota, durante a sua intervenção no acto de lançamento da primeira pedra para a construção da delegação distrital do INSS naquele distrito.
″A população local poderá ver melhoradas as condições de atendimento, ao mesmo tempo que enalteceu o trabalho e os esforços desenvolvidos pelo INSS, sobretudo na melhoria da qualidade e aproximação dos seus serviços aos utentes, que vêem reduzida a distância que percorriam para encontrar os serviços do INSS″, destaou Chamutota, de acordo com a notícia publica na página oficial Facebook da instituição.

Segundo o dirigente, o lançamento da primeira pedra para a edificação das futuras instalações do INSS aqui em Gorongosa é uma prova de que, independentemente da adversidade actual, o desenvolvimento social e económico do nosso país continua a ser a nossa maior prioridade, representando mais um passo na construção de um Moçambique mais justo, mais igualitário e próspero.

Refira-se que o distrito de Gorongosa conta, até ao momento, com 403 contribuintes (empresas e entidades patronais), 4.252 beneficiários (trabalhadores), 183 trabalhadores por conta própria (TCP) já inscritos. Em termos de presença física, o INSS na província de Sofala tem edifícios próprios e funciona em sete distritos, nomeadamente, Beira, Dondo, Búzi, Nhamatanda, Chibabava, Chemba e Marromeu.

17/12/2024

𝗠𝗲𝗻𝘀𝗮𝗴𝗲𝗻𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼 𝗔𝘃𝗶𝘀𝗼 𝗣𝗿é𝘃𝗶𝗼 à 𝗦𝗲𝗰𝗮 𝟮𝟬𝟮𝟰/𝟮𝟬𝟮𝟱 𝗻𝗼𝘀 𝗗𝗶𝘀𝘁𝗿𝗶𝘁𝗼𝘀 𝗩𝘂𝗹𝗻𝗲𝗿á𝘃𝗲𝗶𝘀 𝗱𝗮 𝗣𝗿𝗼𝘃í𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗚𝗮𝘇𝗮

A capitalização da Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) cresceu no terceiro trimestre de 2024, em termos homólogos, para...
17/12/2024

A capitalização da Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) cresceu no terceiro trimestre de 2024, em termos homólogos, para 202.303 milhões de meticais (3.015 milhões de euros), o equivalente a 28,12% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
De acordo com dados transmitidos hoje à Lusa pelo presidente da BVM, Salim Valá, a instituição registou neste período um volume de negócios de 23.993 milhões de meticais (357,5 milhões de euros), um índice de liquidez de 11,86% e um financiamento total à economia de 344.468 milhões meticais (5.133 milhões de euros).
"No final do trimestre em análise estavam cotados 91 títulos na BVM, dos quais 16 títulos são de ações e 27 de dívida corporativa, sendo os restantes títulos de Obrigações do Tesouro. O número de títulos registados na Central de Valores Mobiliários [CVM] até ao final do terceiro trimestre de 2024 foi de 311 títulos e de 26.305 titulares", avançou Salim Valá.
De acordo com o presidente da bolsa moçambicana, a análise dos indicadores bolsistas relativamente ao período homólogo de 2023 "voltou a ser de evolução positiva, tal como já havia acontecido com o trimestre anterior", nomeadamente no número de emissões de dívida corporativa, que cresceu 35%, no volume de negócios (24,1%), no número de ações cotadas (23,1%), de títulos registados na CVM (21%), de títulos cotados (19,7%), no financiamento da economia (13,4%), na capitalização bolsista (13,3%) ou no índice de liquidez do mercado (9,5%).
"Ao nível do mercado bolsista, registaram-se 66 eventos corporativos durante o terceiro trimestre de 2024, sendo 58 de pagamento de juros, sete amortizações/reembolsos de capital, um pagamento de dividendos, e o registo de 10 novos títulos e de 231 novos investidores", destacou Valá.
Acrescentou igualmente que até ao final do terceiro trimestre, no mercado de dívida corporativa, ocorreu uma emissão no montante de 365,95 milhões meticais (5,5 milhões de euros) pela taxa de juro de 22,5%, inferior às três emissões no montante de 1.315,4 milhões meticais (19,6 milhões de euros) realizadas no trimestre anterior.
Ao nível do papel comercial, a BVM registou duas emissões no montante de 882,7 milhões meticais (13,1 milhões de euros) à taxa média ponderada de 14,0%, quando no trimestre anterior tinham sido registadas cinco emissões no montante de 1.277 milhões de meticais (19 milhões de euros) pela taxa de juro média de 14,6%.
"O número de emissões e o montante foram inferiores ao trimestre anterior, mas a taxa de juro foi mais favorável neste trimestre", disse.
A HCB -- Hidroeléctrica de Cahora Bassa, SA, foi a empresa mais negociada no terceiro trimestre de 2024, com 39,5% da quota do mercado acionista, seguida pela CMH -- Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos, SA e pela CDM -- Cervejas de Moçambique, SA, ambas com uma quota de 27,9% cada. (Lusa)

Endereço

Avenida 24 De Julho, Nº 2096, Prédio Progresso, 6º Andar
Maputo

Notificações

Seja o primeiro a receber as novidades e deixe-nos enviar-lhe um email quando Revista Banca e Seguros publica notícias e promoções. O seu endereço de email não será utilizado para qualquer outro propósito, e pode cancelar a subscrição a qualquer momento.

Entre Em Contato Com O Negócio

Envie uma mensagem para Revista Banca e Seguros:

Vídeos

Compartilhar

Categoria