Revista Banca e Seguros

Revista Banca e Seguros A Revista B&S, é uma revista focalizada nos sectores de banca, seguros e mercado de capitais.

O ciclone Chido devastou os distritos de Mecúfi e Metuge, em Cabo Delgado, deixando um rastro de destruição e sofrimento...
18/12/2024

O ciclone Chido devastou os distritos de Mecúfi e Metuge, em Cabo Delgado, deixando um rastro de destruição e sofrimento. Pelo menos 34 pessoas perderam a vida, e mais de 174.518 foram afectadas, entre elas 34.219 famílias desabrigadas.

Segundo o Instituto Nacional de Gestão e Redução de Desastres (INGD) indica, além das vidas perdidas, a fúria do ciclone, com ventos de 260 km/h e chuvas que atingiram 250 mm em apenas 24 horas, destruiu completamente 23.598 casas e danificou outras 11.744.

Escolas, unidades sanitárias e bens vitais como embarcações e postes de energia também foram devastadas, agravando ainda mais a situação. Apesar do cenário desolador, o INGD tem estado na linha da frente, prestando assistência às vítimas.

De acordo com Luísa Celma Meque, presidente do INGD, equipas de resgate e apoio humanitário foram mobilizadas para levar abrigo, alimentos, e cuidados médicos às comunidades afectadas. “Estamos a trabalhar incansavelmente para mitigar o impacto desta tragédia, sobretudo garantindo que as famílias mais vulneráveis recebam a ajuda necessária”, destacou Meque.

A situação é particularmente preocupante nas províncias vizinhas de Niassa, Manica e Zambézia, que continuam sob alerta, embora a força do ciclone tenha diminuído para uma tempestade de nível 2, trazendo esperança de impactos mais moderados.

O ciclone Chido, formado a 5 de Dezembro no sudeste do Oceano Índico, atingiu Cabo Delgado no dia 15, transformando-se numa das tempestades mais intensas registadas na região.

O INGD e outras entidades continuam a monitorar a situação e reforçam apelos para que as populações em áreas de risco se mantenham seguras e sigam as orientações das autoridades.

Apesar do sofrimento, a solidariedade tem sido o pilar de resistência para as vítimas, muitas das quais começam a reconstruir as suas vidas com o apoio das autoridades e parceiros humanitários.

Cerca de 231 mil famílias na província de Tete, no Centro de Moçambique, estão a enfrentar uma situação de insegurança a...
18/12/2024

Cerca de 231 mil famílias na província de Tete, no Centro de Moçambique, estão a enfrentar uma situação de insegurança alimentar devido aos impactos do fenómeno climático El Niño, informou a Lusa, esta terça-feira, 17 de Dezembro.

A informação foi partilhada pela directora provincial da Agricultura e Pescas, Odete Naftal, que apontou uma perda, por parte da província, de “257 754 hectares e isso afectou 231 920 famílias, que ficaram com áreas perdidas ao longo desta campanha agrária.”
De acordo com a responsável, a situação, que abrange oito distritos da província, resulta da seca prolongada, factor que contribuiu para os baixos rendimentos agrícolas deste ano
“Embora tenhamos lançado a campanha agrária 2024-25, ainda não temos chuva, excepto na região do planalto. A zona Sul da província ainda não registou precipitações”, explicou Naftal, acrescentando: “foram doados insumos agrícolas, sementes, pesticidas e fertilizantes às famílias afectadas.”
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) estimou recentemente que cerca de 4,8 milhões de pessoas precisam de assistência humanitária do País, sendo necessários 4 mil milhões de meticais (64 milhões de dólares) para responder às necessidades.
“As múltiplas crises que afectam actualmente Moçambique — conflito, seca e emergências de saúde pública — estão a sobrecarregar os recursos humanitários. Cerca de 4,8 milhões de pessoas necessitam de apoio, incluindo 3,4 milhões de crianças, sendo 10% delas pessoas com deficiência”, refere um comunicado do organismo.
Moçambique é um dos países mais severamente afectados pelas alterações climáticas globais, enfrentando inundações cíclicas e ciclones tropicais durante a estação das chuvas, que ocorre entre Outubro e Abril.

A edificação da delegação distrital do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) no distrito de Gorongosa, província...
18/12/2024

A edificação da delegação distrital do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) no distrito de Gorongosa, província de Sofala, poderá contribuir para a aproximação dos serviços prestados pela instituição ao público, com destaque para os pensionistas, contribuintes, beneficiários e trabalhadores por conta própria.

A expectativa foi manifestada recentemente pela secretária de Estado na província de Sofala, Cecília Sandra Jerónimo Francisco Chamutota, durante a sua intervenção no acto de lançamento da primeira pedra para a construção da delegação distrital do INSS naquele distrito.
″A população local poderá ver melhoradas as condições de atendimento, ao mesmo tempo que enalteceu o trabalho e os esforços desenvolvidos pelo INSS, sobretudo na melhoria da qualidade e aproximação dos seus serviços aos utentes, que vêem reduzida a distância que percorriam para encontrar os serviços do INSS″, destaou Chamutota, de acordo com a notícia publica na página oficial Facebook da instituição.

Segundo o dirigente, o lançamento da primeira pedra para a edificação das futuras instalações do INSS aqui em Gorongosa é uma prova de que, independentemente da adversidade actual, o desenvolvimento social e económico do nosso país continua a ser a nossa maior prioridade, representando mais um passo na construção de um Moçambique mais justo, mais igualitário e próspero.

Refira-se que o distrito de Gorongosa conta, até ao momento, com 403 contribuintes (empresas e entidades patronais), 4.252 beneficiários (trabalhadores), 183 trabalhadores por conta própria (TCP) já inscritos. Em termos de presença física, o INSS na província de Sofala tem edifícios próprios e funciona em sete distritos, nomeadamente, Beira, Dondo, Búzi, Nhamatanda, Chibabava, Chemba e Marromeu.

17/12/2024

𝗠𝗲𝗻𝘀𝗮𝗴𝗲𝗻𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼 𝗔𝘃𝗶𝘀𝗼 𝗣𝗿é𝘃𝗶𝗼 à 𝗦𝗲𝗰𝗮 𝟮𝟬𝟮𝟰/𝟮𝟬𝟮𝟱 𝗻𝗼𝘀 𝗗𝗶𝘀𝘁𝗿𝗶𝘁𝗼𝘀 𝗩𝘂𝗹𝗻𝗲𝗿á𝘃𝗲𝗶𝘀 𝗱𝗮 𝗣𝗿𝗼𝘃í𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗚𝗮𝘇𝗮

A capitalização da Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) cresceu no terceiro trimestre de 2024, em termos homólogos, para...
17/12/2024

A capitalização da Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) cresceu no terceiro trimestre de 2024, em termos homólogos, para 202.303 milhões de meticais (3.015 milhões de euros), o equivalente a 28,12% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
De acordo com dados transmitidos hoje à Lusa pelo presidente da BVM, Salim Valá, a instituição registou neste período um volume de negócios de 23.993 milhões de meticais (357,5 milhões de euros), um índice de liquidez de 11,86% e um financiamento total à economia de 344.468 milhões meticais (5.133 milhões de euros).
"No final do trimestre em análise estavam cotados 91 títulos na BVM, dos quais 16 títulos são de ações e 27 de dívida corporativa, sendo os restantes títulos de Obrigações do Tesouro. O número de títulos registados na Central de Valores Mobiliários [CVM] até ao final do terceiro trimestre de 2024 foi de 311 títulos e de 26.305 titulares", avançou Salim Valá.
De acordo com o presidente da bolsa moçambicana, a análise dos indicadores bolsistas relativamente ao período homólogo de 2023 "voltou a ser de evolução positiva, tal como já havia acontecido com o trimestre anterior", nomeadamente no número de emissões de dívida corporativa, que cresceu 35%, no volume de negócios (24,1%), no número de ações cotadas (23,1%), de títulos registados na CVM (21%), de títulos cotados (19,7%), no financiamento da economia (13,4%), na capitalização bolsista (13,3%) ou no índice de liquidez do mercado (9,5%).
"Ao nível do mercado bolsista, registaram-se 66 eventos corporativos durante o terceiro trimestre de 2024, sendo 58 de pagamento de juros, sete amortizações/reembolsos de capital, um pagamento de dividendos, e o registo de 10 novos títulos e de 231 novos investidores", destacou Valá.
Acrescentou igualmente que até ao final do terceiro trimestre, no mercado de dívida corporativa, ocorreu uma emissão no montante de 365,95 milhões meticais (5,5 milhões de euros) pela taxa de juro de 22,5%, inferior às três emissões no montante de 1.315,4 milhões meticais (19,6 milhões de euros) realizadas no trimestre anterior.
Ao nível do papel comercial, a BVM registou duas emissões no montante de 882,7 milhões meticais (13,1 milhões de euros) à taxa média ponderada de 14,0%, quando no trimestre anterior tinham sido registadas cinco emissões no montante de 1.277 milhões de meticais (19 milhões de euros) pela taxa de juro média de 14,6%.
"O número de emissões e o montante foram inferiores ao trimestre anterior, mas a taxa de juro foi mais favorável neste trimestre", disse.
A HCB -- Hidroeléctrica de Cahora Bassa, SA, foi a empresa mais negociada no terceiro trimestre de 2024, com 39,5% da quota do mercado acionista, seguida pela CMH -- Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos, SA e pela CDM -- Cervejas de Moçambique, SA, ambas com uma quota de 27,9% cada. (Lusa)

Até 650.000 crianças e as suas famílias estão em perigo depois de o Ciclone Chido ter devastado o norte de Moçambique. O...
17/12/2024

Até 650.000 crianças e as suas famílias estão em perigo depois de o Ciclone Chido ter devastado o norte de Moçambique. O Ciclone Chido chegou a costa entre o distrito de Mecufi, na província de Cabo Delgado, e o distrito de Memba, na província de Nampula, durante a madrugada de domingo.
Segundo uma nota informativa de Save the Children, o ciclone, com de categoria 3, trouxe chuvas extremamente fortes, com previsões de 250mm em apenas 24 horas, e rajadas de vento que chegaram aos 260km/h.
A Diretora Nacional da Save the Children em Moçambique, Ilaria Manunza, afirmou: “O Ciclone Chido é uma catástrofe para as crianças no norte de Moçambique. Elas correm o risco de perder as suas casas, serem separadas das suas famílias e ver o acesso à água, saneamento, cuidados de saúde e educação extremamente limitado″, disse.
Ilaria Mamunza acrescentou que a tempestade é mais um exemplo de condições climáticas extremas a devastarem uma comunidade já vulnerável, dilacerada pelo conflito e mergulhada na pobreza.
″Enquanto os danos são avaliados pelo Governo e pela comunidade humanitária, a Save the Children está a preparar-se para apoiar as comunidades afectadas com kits de sobrevivência e outros artigos essenciais, em coordenação com outras agências″, assegurou.
As crianças no norte de Moçambique enfrentam já diversas vulnerabilidades significativas. Os conflitos em curso resultaram em deslocações em larga escala e infraestrutura enfraquecida, dificultando o acesso a serviços básicos como água, educação, saneamento e saúde.
A desnutrição também é uma preocupação crítica, com muitas crianças a sofrerem de insegurança alimentar.
Para Save the Children, os ciclones e outros eventos climáticos extremos representam uma ameaça adicional, destruindo casas, contaminando fontes de água e interrompendo o acesso à ajuda humanitária. As localizações costeiras de Nampula e Cabo Delgado, com as suas infraestruturas frágeis, tornam estas regiões particularmente vulneráveis a tempestades.
Com base no percurso seguido, os maiores danos deverão ocorrer em Pemba, Metuge, Mecufi e Chiure, em Cabo Delgado, e em Memba e Erati, em Nampula – áreas habitadas por comunidades vulneráveis que já enfrentam níveis elevados de privação. A presença de grupos armados na região afectada deverá também dificultar o acesso à ajuda humanitária.

Os dados preliminares actualizados pelo Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD), através da ...
17/12/2024

Os dados preliminares actualizados pelo Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD), através da sua presidente, Luísa Meque, indicam que, pelo menos, 12 pessoas perderam a vida na província de Cabo Delgado, em decorrência do ciclone tropical “Chido” que devastou aquele ponto do país.
Em conferência de imprensa havida na tarde desta segunda-feira (16), no distrito de Memba, província de Nampula, Luísa Meque avançou que o número de óbitos evoluiu para 15, dos quais 12 em Cabo Delgado e 3 em Nampula.
O INGD acumula até ao momento 100.172 pessoas afectadas o que corresponde a 20 mil famílias, 5832 casas parcialmente destruídas e 55 totalmente danificadas nas províncias de Nampula, Cabo Delgado e Niassa.
Já no distrito de Memba, local por onde o “Chido” entrou para Nampula, o ciclone fez desaparecer 69 embarcações e destruiu 102.
“Temos como perdidas 26 redes de pescas. A bem pouco tempo acabamos de receber a informação vinda do posto administrativo de Lúrio onde consta que 1.242 casas foram parcialmente destruídas e 3.555 casas totalmente destruídas.
Temos as equipas ainda no terreno que estão a trabalhar para trazer mais informações actualizadas”, disse Meque.
Na ocasião, a dirigente fez saber que no distrito de Memba, pelo menos, duas famílias encontram-se a receber assistência psicossocial, tendo sido encaminhados a um abrigo seguro devido as suas condições.
“Continuamos ainda com assistência alimentar para as famílias que precisam e até agora não temos razões de rotura de stock”, concluiu Meque. (IKWELI)

O presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, inaugurou na Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2024, os edifícios das dele...
16/12/2024

O presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, inaugurou na Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2024, os edifícios das delegações distritais do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) nos distritos de Balama e Mueda, na província de Cabo Delgado, construídos de raiz, no âmbito da política de expansão da cobertura de serviços à população, sobretudo os utentes do sistema de segurança social.
Segundo a notícia publica na página oficial do Facebook do INSS, tratam-se de edifícios que ocupam uma área de 224,79 m², com diversos compartimentos, como sala de atendimento, sala de reuniões, sala do delegado distrital, arquivo, servidor, uma copa, anexo com 30,20 m², guarita, um reservatório de água com a capacidade para 7.500 litros, um gerador eléctrico de emergência de 25,00 KVAS.

Com a entrada em funcionamento do edifício da delegação distrital de Balama, o primeiro a ser inaugurado, espera-se atender mais de 2.143 beneficiários, 122 contribuintes, 113 Trabalhadores por Conta Própria (TCP) e 92 pensionistas, sendo 42 de velhice e 50 de sobrevivência.

Por sua vez, a delegação distrital de Mueda vai atender mais de 1.625 beneficiários, 180 contribuintes, 117 TCP e 88 pensionistas, sendo 32 de velhice e 56 de sobrevivência.
Na sua intervenção, Filipe Nyusi exortou aos trabalhadores dos dois distritos, em particular os trabalhadores informais, no sentido de se inscreverem e canalizarem regularmente as contribuições ao INSS, com vista a garantirem a sua subsistência nas situações de falta ou diminuição de capacidade para o trabalho, bem como para a subsistência dos seus familiares.

“A missão principal do INSS é apoiar o trabalhador e sua família nos momentos difíceis da vida, isto é, quando o trabalhador se encontra doente, inválido para o trabalho, na velhice e para os familiares em caso de morte do trabalhador ou pensionista com os subsídios de funeral e morte e a pensão de sobrevivência”, sublinhou o chefe de Estado.
Com os novos edifícios, os utentes do sistema de segurança social, nomeadamente os contribuintes, beneficiários e pensionistas dos dois distritos passam a beneficiar de um atendimento condigno e de qualidade.

O INSS em Cabo Delgado está representado na cidade de Pemba, onde funciona a delegação provincial, Montepuez, Mocimboa da Praia, Chiúre, Metuge, Quissanga.

De 2015 a 2024, foram ainda construídos e inaugurados os edifícios da sede da delegação provincial do INSS, das delegações distritais de Montepuez e Metuge e dos postos de atendimento de Quissanga e Chiúre.
Ainda na província de Cabo Delgado, está em curso a construção de três delegações distritais em Mocimboa da Praia, Palma e Ancuabe, cujas obras estão na fase conclusiva.

A Federação Moçambicana das Associações dos Transportadores Rodoviários (Fematro) estimou prejuízos de cerca de 450 milh...
16/12/2024

A Federação Moçambicana das Associações dos Transportadores Rodoviários (Fematro) estimou prejuízos de cerca de 450 milhões de meticais desde o início das manifestações de contestação aos resultados eleitorais.
“Os prejuízos que nós somámos durante este tempo de manifestações na área de transportes de passageiros rondam mais de 450 milhões de meticais, apenas nas perdas de receita e não incluindo a vandalização dos transportes.

Os prejuízos diários são, em média, de 55 milhões de meticais”, disse à Lusa Jorge Manhiça, porta-voz da Fematro, esta sexta-feira, 13 de Dezembro.
Segundo o representante, os prejuízos referem-se aos transportes urbanos e interprovinciais das províncias de Maputo e Gaza, no Sul de Moçambique
“Se isto não parar nos próximos dias, poderá condenar grande parte do número de transportadores de passageiros da área urbana, incluindo os interprovinciais” que podem ficar “falidos e sem nenhum carro para pôr na estrada”, explicou o porta-voz, citado pelo Diário Economico, referindo ainda que, pelo menos, 17 viaturas foram vandalizadas.
Um total de 16 pessoas, entre as quais quatro membros da polícia, morreram nos últimos sete dias nos confrontos entre as autoridades e manifestantes, que protestam contra os resultados eleitorais em Moçambique, avançou fonte oficial.
O balanço apresentado pelo Comando Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) aponta ainda 73 feridos, entre membros da corporação e manifestantes, apoiantes de Venâncio Mondlane, candidato presidencial que lidera as manifestações contra os resultados das eleições de 9 de Outubro.
O último balanço da organização não-governamental (ONG) Plataforma Eleitoral Decide, que observou o processo eleitoral, indicava a morte de 110 pessoas e mais de 300 feridas em resultado dos confrontos entre polícia e manifestantes desde 21 de Outubro.
Venâncio Mondlane, que se encontra no estrangeiro, tem convocado os protestos a partir a partir da rede social Facebook, tendo, na sua última comunicação, prometido estar em Maputo para tomar posse como Presidente de Moçambique no dia 15 Janeiro, data prevista para a tomada de posse do novo chefe de Estado.
“O 5.º Presidente eleito da República de Moçambique, eleito pelo povo, vai tomar posse no dia 15. Fiquem preparados”, declarou Mondlane, prevendo ainda anunciar, na segunda-feira, novos protestos para os próximos dias.

As Reservas Internacionais Líquidas (RIL) recuaram ligeiramente em Novembro, pelo segundo mês consecutivo, para 3,6 mil ...
16/12/2024

As Reservas Internacionais Líquidas (RIL) recuaram ligeiramente em Novembro, pelo segundo mês consecutivo, para 3,6 mil milhões de dólares (227,5 mil milhões de meticais), mas o Banco de Moçambique (BdM) garantiu que as mesmas têm potencial para cobrir mais de cinco meses de importações, excluindo os grandes projectos.

“As reservas são suficientes para cobrir 3,9 meses das necessidades de importação estimadas para este ano, e mais de cinco meses excluindo os grandes projectos, essencialmente de mineração e gás natural”, explicou o banco central através de um documento.
A instituição recordou que “essas reservas em moeda estrangeira tinham crescido em Janeiro deste ano para quase 3,6 mil milhões de dólares, que foi então o valor mais elevado desde Setembro de 2021, e que atingiram em Julho os 3,8 mil milhões de dólares, um recorde em três anos.”
Em Outubro as reservas recuaram 1%, o que se repetiu em Novembro, situação influenciada sobretudo pelas transferências dos bancos, no valor de 142,8 milhões de dólares, mas que também aprovisionaram 104 milhões de dólares. No espaço de um mês, as reservas contaram também com um reforço de 12,5 milhões de dólares relativos a juros de depósitos.

Recentemente, o governador do BdM, Rogério Zandamela, garantiu que as reservas de divisas do País estão em níveis “confortáveis”, assegurando a cobertura das importações de bens e serviços para os próximos cinco meses, sublinhando que estas reservas não são para “queimar” e que o banco central tem vindo a mantê-las estáveis para garantir o funcionamento regular da economia.

“Não vamos ‘queimar’ reservas e não estamos a ‘queimar’ reservas. Elas continuam ali para permitir o funcionamento normal do nosso país e das nossas instituições”, afirmou o governador durante o 49.º Conselho Consultivo do Banco de Moçambique, realizado em Maputo.

A Agência para a Promoção de Investimentos e Exportações (APIEX), em parceria com a Organização das Nações Unidas para o...
06/12/2024

A Agência para a Promoção de Investimentos e Exportações (APIEX), em parceria com a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), anunciou em Novembro último, o lançamento de um processo de mapeamento e registo de empresas exportadoras e provedores de serviços de exportação em Moçambique.

Trata-se de uma iniciativa integrada no projecto PROMOVE Comércio, que tem como objectivo reforçar a competitividade das exportações nacionais e ampliar a presença de empresas moçambicanas nos mercados internacionais.

O mapeamento pretende identificar e registar empresas exportadoras e aquelas que aspiram entrar no mercado global, além de provedores de serviços essenciais como logística, certificação e transporte. A ideia é criar uma base de dados oficial, atualizada e abrangente, que fortaleça a visibilidade das empresas nacionais junto a investidores, parceiros comerciais e organizações internacionais, promovendo novas oportunidades de negócios e maior integração no comércio global.

De acordo com a APIEX, as empresas registadas terão acesso a uma série de benefícios. Entre eles, destacam-se a inclusão no banco de dados oficial de exportadores moçambicanos, participação em feiras e eventos internacionais, maior visibilidade nos mercados globais e acesso a informações estratégicas sobre novos mercados e oportunidades de negócio. Esta iniciativa visa não apenas apoiar empresas já exportadoras, mas também identificar e estimular aquelas com potencial para se internacionalizarem.

A japonesa Mitsui & Co está a colaborar com a TotalEnergies e o governo de Moçambique para finalizar os planos com vista...
06/12/2024

A japonesa Mitsui & Co está a colaborar com a TotalEnergies e o governo de Moçambique para finalizar os planos com vista ao reinício da construção do projecto de gás natural liquefeito (GNL) em Moçambique, avaliado em 20 mil milhões de dólares, afirmou esta quinta-feira, 5 de Dezembro, o CEO Kenichi Hori.

O projecto Mozambique LNG, liderado pela TotalEnergies, enfrentou atrasos devido a preocupações relacionadas com a segurança na Província de Cabo Delgado.
“Estamos a trabalhar em estreita colaboração com a operadora TotalEnergies e o governo de Moçambique para garantir a segurança e finalizar os preparativos para a retoma da construção”, disse Hori aos investidores, acrescentando que a situação de segurança na área está a mostrar sinais de melhoria.
“Vários pontos críticos ainda precisam de ser superados, mas estamos agora na fase final dos preparativos para retomar a construção o mais rápido possível”, afirmou. Destacando a forte competitividade do projecto, o gás de alta qualidade e as reservas substanciais, Hori referiu que a empresa japonesa avançará, ao mesmo tempo que gerirá cuidadosamente os riscos locais.
O CEO da TotalEnergies, Patrick Pouyanne, afirmou em Outubro que 70% a 80% de um pacote de financiamento de 14 mil milhões de dólares que sustenta o projeto havia sido reconfirmado pelos financiadores.

“Estamos a aguardar luz verde de três agências de crédito, algumas delas em países ocidentais onde as regras sobre o gás mudaram… assim que isso estiver resolvido, avançaremos”, disse Pouyanne na altura.
A Mitsui prevê que o GNL continue a desempenhar um papel a longo prazo como uma solução viável para a transição energética global, referiu Hori, apontando para o compromisso da empresa em expandir o seu negócio de GNL.
Moçambique tem três projectos de desenvolvimento aprovados para exploração das reservas de gás natural da bacia do Rovuma, classificadas entre as maiores do mundo, todas localizadas ao largo da costa da província de Cabo Delgado.
Dois desses projectos têm maior dimensão e prevêem canalizar o gás do fundo do mar para terra, arrefecendo-o numa fábrica para depois o exportar por via marítima em estado líquido.
Um é liderado pela TotalEnergies (consórcio da Área 1) e as obras avançaram até à suspensão por tempo indeterminado, após o ataque armado a Palma, em Março de 2021, altura em que a energética francesa declarou que só retomaria os trabalhos quando a zona fosse segura. O outro é o investimento ainda sem anúncio à vista liderado pela ExxonMobil e Eni (consórcio da Área 4). (Diário Economico).

A Electricidade de Moçambique (EDM) anunciou que o Governo disponibilizou 173 milhões de meticais (2,6 milhões de dólare...
06/12/2024

A Electricidade de Moçambique (EDM) anunciou que o Governo disponibilizou 173 milhões de meticais (2,6 milhões de dólares) para a electrificação do posto administrativo do Save, na província de Manica, no Centro do País, que beneficiará cerca de duas mil pessoas na região.

De acordo com a Lusa, o projecto foi financiado pelo Governo e executado pela EDM, com apoio do Fundo Nacional de Energia (FUNAE). A iniciativa incluiu a construção de 60 quilómetros de linha de média tensão (33KV) a partir da sede distrital de Machaze, além de 15 quilómetros de rede de baixa tensão.

“O projecto contemplou a instalação de sete postos de transformação (PT) de 100 KVA cada, permitindo a ligação de 1750 novos consumidores e a montagem de 250 candeeiros de iluminação pública”, informou a EDM em comunicado.
Este investimento insere-se no esforço nacional de expansão da electrificação. No terceiro trimestre, Moçambique ultrapassou a meta de 200 mil novas ligações domiciliárias à rede eléctrica, alcançando cerca de 202 mil ligações, o que representa 101% do plano previsto para o período de Julho a Setembro.
O Presidente da República, Filipe Nyusi, em discurso no dia 2 de Maio, já havia reafirmado o compromisso de concluir a electrificação de todas as sedes de postos administrativos até Dezembro de 2024. O objectivo é garantir que dez milhões de moçambicanos tenham acesso à electricidade pela primeira vez, no âmbito do programa “Energia para Todos”.
Segundo o Executivo, essa meta dará continuidade ao progresso iniciado no século passado, quando todas as sedes distritais do País foram electrificadas, consolidando o esforço de inclusão energética em Moçambique. (DE).

A economia nacional recuperou, mas ainda opera abaixo de seu potencial, segundo o Presidente do Conselho de Administraçã...
06/12/2024

A economia nacional recuperou, mas ainda opera abaixo de seu potencial, segundo o Presidente do Conselho de Administração da Bolsa de Valores de Moçambique (BVM), Salim Valá, que no dia 22 de Novembro passado, dialogava com estudantes Instituto Superior dos Transportes e Comunicações (ISUTC) na Biblioteca da BVM, em Maputo.

O evento, parte da iniciativa “Conversas com o PCA”, tinha como objectivo reforçar a literacia financeira sobre o mercado de capitais e explorar formas de dinamizar as pequenas e médias empresas (PMEs) como motor de crescimento económico.

Salim Valá ressaltou a necessidade de diversificação, aumento da produtividade e atracção de mais investimentos estrangeiros para Moçambique. Fazendo uma restrospectiva da economia nacional, apontou o abalo em 2016, causado pela suspensão do apoio orçamental dos parceiros internacionais e pelas calamidades naturais, os desafios como elevada dívida pública, inflação e custos de produção.

″A pandemia de COVID-19 agravou a situação em 2020, com uma contração de -1,2% do PIB, mas a recuperação começou em 2021, atingindo 5,01% em 2024, impulsionada pela indústria extrativa″, disse Valá aos estudantes.

O Presidente da BVM também destacou o impacto dos conflitos globais, como a guerra no Leste Europeu e o recente conflito entre Israel e Hamas, que aumentaram os custos de alimentos e combustíveis, afetando as cadeias de produção e distribuição.

Ao abordar o papel da BVM, Salim Valá enfatizou que, ″apesar de ainda ser de pequena dimensão, a bolsa tem apresentado crescimento consistente nos últimos anos. Com 26 anos de funcionamento, a BVM agora opera em três mercados e oferece produtos como acções, obrigações e papel comercial″, explicou.
Igualmente, Valá destacou a transformação jurídica da BVM, que se tornou uma sociedade anónima em 2023, e os avanços nos principais indicadores, como o aumento da capitalização bolsista de 10% do PIB em 2016 para 29% em 2024.

No mesmo encontro destacou a importância do mercado de capitais como alternativa de financiamento para empresas, especialmente para as PME’s, permitindo que poupanças sejam direcionadas para investimentos produtivos. Segundo ele, a meta para 2028 inclui dobrar o número de empresas cotadas e atingir uma capitalização bolsista de 35% do PIB.

O evento reforçou a relevância da BVM como agente de desenvolvimento económico e a importância de envolver os jovens no fortalecimento das PME’s e na promoção da inovação. Apesar dos desafios, Valá destacou que a recuperação económica de Moçambique está em andamento, e o mercado de capitais tem um papel estratégico a desempenhar nesse processo.

Os Técnicos do Ministério do trabalho e Segurança Social (MITSS) participam hoje e amanhã, no Posto Administrativo de Po...
05/12/2024

Os Técnicos do Ministério do trabalho e Segurança Social (MITSS) participam hoje e amanhã, no Posto Administrativo de Ponta de Ouro, Província de Maputo, numa formação levada a cabo pela Organização Internacional do Trabalho (OIT Maputo e Pretória), sobre o reforço da capacidade do grupo técnico multissectorial para as Normas Internacionais do Trabalho, com os olhos postos no trabalho digno.

Segundo a notícia publicada na página oficial Facebook da instituição, o encontro tem como objectivo central reforçar a capacidade técnica do referido grupo multissectorial (MITSS, AR, MIGCAS, SEJE, MINT, MIMAIP e os parceiros sociais do MITSS) sobre as Normas Internacionais do Trabalho com destaque para a Convenção do Trabalho Marítimo a ser ministrada pela facilitadora Amanda Cañadas, especialista nessa matéria.

Intervindo no acto da abertura do seminário, o Chefe de Departamento de Cooperação na Direcção de Planificação e Cooperação do MITSS, Mussagy Juma, referiu que Moçambique como membro da OIT já ratificou, até ao momento, 22 instrumentos, a saber: 20 convenções e dois protocolos, sendo o mais recente a Convenção do Trabalho Marítimo, objecto da formação que reúne diversos quadros do sector público e privado.

O Governo de Moçambique ractificou quatro instrumentos adicionais que incluem a Convenção sobre a Segurança e Saúde no Trabalho, o respectivo protocolo e a Convenção sobre o Quadro Promocional para a Segurança e Saúde no Trabalho.

Refira-se que nos dois dias de formação, pretende-se igualmente, entre outros, proporcionar um fórum tripartido para a discussão da aplicação, desafios e lições aprendidas sobre relatórios e outras obrigações relacionadas com normas, de modo a permitir a identificação de acções prioritárias a nível nacional e a optimização da assistência técnica a prestar.

Endereço

Avenida 24 De Julho, Nº 2096, Prédio Progresso, 6º Andar
Maputo

Notificações

Seja o primeiro a receber as novidades e deixe-nos enviar-lhe um email quando Revista Banca e Seguros publica notícias e promoções. O seu endereço de email não será utilizado para qualquer outro propósito, e pode cancelar a subscrição a qualquer momento.

Entre Em Contato Com O Negócio

Envie uma mensagem para Revista Banca e Seguros:

Vídeos

Compartilhar

Categoria

Empresas De Mídia nas proximidades


Outra Revista em Maputo

Mostrar Todos