12/06/2022
JORNAL DA PRIMEIRA MÃO*
_(12/06/2022)_
Maratona negocial garantiu às águias acordo com objetivos acessíveis e o encaixe de 100 M€ é... acessível. Negócio com o Liverpool pelo uruguaio, que já rumou a Inglaterra, inclui 80 M€ fixos, mais 10 quase imediatos e outros tantos alcançáveis em pouco mais de uma época. Nem Tchouaméni custou tanto.
Negócio fechado. É neste ponto em que está agora a venda do passe de Darwin pelo Benfica ao Liverpool e que poderá ser oficializada, através de comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, nas próximas horas, apesar da influência habitual de um fim de semana prolongado. Tudo está acertado entre as partes e com o jogador, faltando apenas os exames médicos e posterior assinatura do contrato para completar aquela que é até agora a maior transferência de um jogador a nível mundial este ano.
A venda de Darwin vai superar a de Haaland, do Dortmund para o Manchester City (cerca de 75 M€ entre os clubes), e a anunciada ontem de Tchouaméni, do Mónaco para o Real Madrid, pelos mesmos 80+20 do dianteiro das águias, mas com uma diferença substancial pelo volume "perdido" em impostos. Por ter ido em 2019 do Bordéus para o Mónaco, onde há um regime especial de impostos, na venda para o estrangeiro terão de ser liquidados 25% de impostos, o que encareceu o valor da operação.
Voltando atrás, o fumo branco na transferência de Darwin só foi alcançado após uma longa maratona negocial, como noticiou o especialista em transferências Fabrizio Romano, adiantando que o acordo foi fechado após uma última reunião, na manhã de ontem. Aliás, e de acordo com informações divulgadas em Inglaterra, no encontro, que teve uma primeira parte mais prolongada durante a madrugada, estiveram representantes do Benfica - previsivelmente o presidente Rui Costa e o diretor desportivo Rui Pedro Braz -, do jogador (Eugénio López), intermediário (Gestifute de Jorge Mendes) e do Liverpool.
Como O JOGO noticiou na véspera, faltavam acertar os objetivos