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A OBSERVÂNCIA DO SÁBADO•Para nos “lembrar” do dia de sábado e o conservarmos santo (Êx 20:8), necessitamos pensar nele d...
02/09/2024

A OBSERVÂNCIA DO SÁBADO

•Para nos “lembrar” do dia de sábado e o conservarmos santo (Êx 20:8), necessitamos pensar nele durante toda a semana, efetuando os preparativos necessários para que possamos observá-lo de maneira que agrade a Deus. Deveríamos ser cuidadosos em não exaurir nossas energias durante a semana, a tal ponto que no sábado não nos sintamos em condição de participar da adoração sabática.

•Pelo fato de ser o sábado um dia de comunhão especial com Deus, no qual somos convidados a celebrar sua graciosa atividade como criador e redentor, é importante que afastemos de nós tudo que possa contribuir para reduzir sua sagrada atmosfera. A Bíblia especifica que durante o sábado devemos cessar nossas atividades seculares (Êx 20:10), evitando todo trabalho relizado para ganhar a vida, e todas as transações comerciais (Ne 13:15-22). Devemos honrar a Deus não seguindo os nossos próprios caminhos, não pretendendo fazer a nossa vontade, nem falando palavras vãs (Is 58:13). Se devotarmos esse dia ao nosso próprio agrado, se nos envolvermos em conversas seculares ou em seculares interesses e pensamentos, ou se nos envolvermos em esportes, nos afastaremos da comunhão com o nosso Criador e violaremos a santidade do sábado. Nossa preocupação com o mandamento do sábado deveria se estender a todos os que se acham sob a nossa jurisdição – nossos filhos, aqueles que nos prestam serviço e mesmo as nossas visitas e os nossos animais (Êx 20:10) – de modo que também eles possam desfrutar as bênçãos do sábado.

• O SÁBADO SE INICIA NO PÔR DO SOL DA SEXTA-FEIRA E FINALIZA-SE NO PÔR DO SOL DO SÁBADO (Gn 1:5; cf. Mc 1:32). As Escrituras consideram o dia que antecede o sábado (sexta-feira) como o dia de preparação (Mc 15:42) – um dia em que nos devemos preparar para o sábado, de tal modo que nada venha a deteriorar a sua santidade. Nesse dia, aqueles que têm o dever de preparar a alimentação da família deveriam preparar a comida para o sábado, de modo que durante as horas sagradas eles possam também repousar de seus labores (Êx 16:23; Nm 11:8).

Ao se aproximarem as sagradas horas do sábado, é bom que os membros da família ou grupos de crentes se reúnam, pouco antes do pôr do sol, para juntos cantar, orar e estudar a Palavra de Deus, convidando desse modo o Espírito Santo como hóspede bem-vindo. Da mesma forma, deveriam assinalar o término do dia sagrado com o mesmo tipo de reunião, suplicando a presença e orientação de Deus ao longo da semana que está começando.

O Senhor estimula eu povo a converter o dia de sábado em dia deleitoso (Is 58:13). Como podem eles obter essa experiência? Somente se seguirem o exemplo de Cristo, o Senhor do sábado, é possível conservar a esperança de experimentar real satisfação e a alegria que Deus tem preparado para este dia.

Cristo adorava regularmente aos sábados, participando de cerimônias e instruindo as pessoas em assuntos religiosos (Mc 1:21; 3:1-4;Lc 4:16-27; 13:10). Mas Ele fazia mais do que simplesmente prestar culto. Desfrutava de comunhão com outros (Mc 1:29-31; Lc 14:1), gastava parte do tempo fora de casa (Mc 2:23) e praticava sagrados atos de misericórdia. Sempre que possível, curava os enfermos e aflitos (Mc 1:21-31; 3:1-5; Lc13:10-17; 14:24; Jo 5:1-15; 9:1-14).

Quando criticado face a suas obras de alívio ao sofrimento, Jesus replicou: “É lícito, nos sábados, fazer o bem” (Mt 12:12). Suas atividades curadoras não transgrediram o sábado, muito menos o aboliram. Mas elas significaram o fim do pesado fardo de regulamentos humanos que haviam conduzido à distorção do significado do sábado como instrumento divino de refrigério e deleite espirituais. Deus pretendia que o sábado servisse para o enriquecimento espiritual da humanidade. Atividades que estimulem a comunicação com Deus são apropriadas; aquelas que nos desviam do propósito de conservar santo esse dia são inapropriadas.

O Senhor do sábado convida a todos a que sigam o seu exemplo. Aqueles que atendem seu chamado desfrutam do sábado como dia de deleite e festa espiritual – um antegozo do Céu. Descobrem que “o sábado foi designado por Deus para prevenir o desencorajamento espiritual. Semana após semana, o sétimo dia conforta a nossa consciência, assegurando-nos que, a despeito de nossos caracteres imperfeitos, somos completos em Cristo. Suas realizações no Calvário servem como nossa expiação. Ingressamos em seu repouso”.

Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 334, 335 e 336.

•A OBSERVÂNCIA DO SÁBADOPara nos “lembrar” do dia de sábado e o conservarmos santo (Êx 20:8), necessitamos pensar nele d...
02/09/2024

•A OBSERVÂNCIA DO SÁBADO

Para nos “lembrar” do dia de sábado e o conservarmos santo (Êx 20:8), necessitamos pensar nele durante toda a semana, efetuando os preparativos necessários para que possamos observá-lo de maneira que agrade a Deus. Deveríamos ser cuidadosos em não exaurir nossas energias durante a semana, a tal ponto que no sábado não nos sintamos em condição de participar da adoração sabática.

•Pelo fato de ser o sábado um dia de comunhão especial com Deus, no qual somos convidados a celebrar sua graciosa atividade como criador e redentor, é importante que afastemos de nós tudo que possa contribuir para reduzir sua sagrada atmosfera. A Bíblia especifica que durante o sábado devemos cessar nossas atividades seculares (Êx 20:10), evitando todo trabalho relizado para ganhar a vida, e todas as transações comerciais (Ne 13:15-22). Devemos honrar a Deus não seguindo os nossos próprios caminhos, não pretendendo fazer a nossa vontade, nem falando palavras vãs (Is 58:13). Se devotarmos esse dia ao nosso próprio agrado, se nos envolvermos em conversas seculares ou em seculares interesses e pensamentos, ou se nos envolvermos em esportes, nos afastaremos da comunhão com o nosso Criador e violaremos a santidade do sábado. Nossa preocupação com o mandamento do sábado deveria se estender a todos os que se acham sob a nossa jurisdição – nossos filhos, aqueles que nos prestam serviço e mesmo as nossas visitas e os nossos animais (Êx 20:10) – de modo que também eles possam desfrutar as bênçãos do sábado.

• O sábado se inicia no pôr do sol da sexta-feira e finaliza-se no pôr do sol do sábado (Gn 1:5; cf. Mc 1:32). As Escrituras consideram o dia que antecede o sábado (sexta-feira) como o dia de preparação (Mc 15:42) – um dia em que nos devemos preparar para o sábado, de tal modo que nada venha a deteriorar a sua santidade. Nesse dia, aqueles que têm o dever de preparar a alimentação da família deveriam preparar a comida para o sábado, de modo que durante as horas sagradas eles possam também repousar de seus labores (Êx 16:23; Nm 11:8).

• Ao se aproximarem as sagradas horas do sábado, é bom que os membros da família ou grupos de crentes se reúnam, pouco antes do pôr do sol, para juntos cantar, orar e estudar a Palavra de Deus, convidando desse modo o Espírito Santo como hóspede bem-vindo. Da mesma forma, deveriam assinalar o término do dia sagrado com o mesmo tipo de reunião, suplicando a presença e orientação de Deus ao longo da semana que está começando.

• O Senhor estimula eu povo a converter o dia de sábado em dia deleitoso (Is 58:13). Como podem eles obter essa experiência? Somente se seguirem o exemplo de Cristo, o Senhor do sábado, é possível conservar a esperança de experimentar real satisfação e a alegria que Deus tem preparado para este dia.

• Cristo adorava regularmente aos sábados, participando de cerimônias e instruindo as pessoas em assuntos religiosos (Mc 1:21; 3:1-4;Lc 4:16-27; 13:10). Mas Ele fazia mais do que simplesmente prestar culto. Desfrutava de comunhão com outros (Mc 1:29-31; Lc 14:1), gastava parte do tempo fora de casa (Mc 2:23) e praticava sagrados atos de misericórdia. Sempre que possível, curava os enfermos e aflitos (Mc 1:21-31; 3:1-5; Lc13:10-17; 14:24; Jo 5:1-15; 9:1-14).

• Quando criticado face a suas obras de alívio ao sofrimento, Jesus replicou: “É lícito, nos sábados, fazer o bem” (Mt 12:12). Suas atividades curadoras não transgrediram o sábado, muito menos o aboliram. Mas elas significaram o fim do pesado fardo de regulamentos humanos que haviam conduzido à distorção do significado do sábado como instrumento divino de refrigério e deleite espirituais. Deus pretendia que o sábado servisse para o enriquecimento espiritual da humanidade. Atividades que estimulem a comunicação com Deus são apropriadas; aquelas que nos desviam do propósito de conservar santo esse dia são inapropriadas.

• O Senhor do sábado convida a todos a que sigam o seu exemplo. Aqueles que atendem seu chamado desfrutam do sábado como dia de deleite e festa espiritual – um antegozo do Céu. Descobrem que “o sábado foi designado por Deus para prevenir o desencorajamento espiritual. Semana após semana, o sétimo dia conforta a nossa consciência, assegurando-nos que, a despeito de nossos caracteres imperfeitos, somos completos em Cristo. Suas realizações no Calvário servem como nossa expiação. Ingressamos em seu repouso”.

Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 334, 335 e 336.

•A RESTAURAÇÃO DO SÁBADO.Em Isaías 56 e 58, Deus convida Israel para a reforma do sábado. Revelando as glórias da futura...
02/09/2024

•A RESTAURAÇÃO DO SÁBADO.

Em Isaías 56 e 58, Deus convida Israel para a reforma do sábado. Revelando as glórias da futura reunião dos gentios em seu rebanho (Is 56:8), Ele associa o sucesso dessa missão salvadora com a santificação do sábado (Is 56:1, 2, 6, 7).

Ele esboça cuidadosamente a obra específica de seu povo. Embora sua missão seja de extensão mundial, ela se dirige especialmente para uma classe de pessoas que professam ser crentes mas que em realidade se apartaram de seus preceitos (Is 58:1, 2). Ele expressa a sua missão para esses professos crentes nos seguintes termos: “Os teus filhos edificarão as antigas ruínas; levantarás os fundamentos de muitas gerações e serás chamado reparador de brechas e restaurador de veredas para que o país se torne habitável. Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no SENHOR” (Is 58:12-14).

A missão do Israel espiritual constitui um paralelo da que pertencia ao Israel antigo. A lei de Deus foi quebrada quando o poder do chifre pequeno modificou o sábado. Da mesma forma como o sábado, desconsiderado e pisado, deveria ser restaurado em Israel, assim nos tempos modernos a divina instituição sabática deve ser restaurada e a brecha na lei de Deus deve ser reparada.

É a proclamação da mensagem de Apocalipse 14:6 a 12, em conexão com o evangelho eterno, que haverá de cumprir essa obra de restauração e exaltação da Lei. E é a proclamação dessa mensagem que representa a missão da igreja de Deus nos dias que antecedem o segundo advento (ver capítulo 13 deste livro). Essa mensagem deve circundar o mundo, convidando todas as pessoas a que se preparem para a hora do julgamento.

As palavras que exortam à adoração do Criador, “Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14:7), constituem uma referência direta ao quarto mandamento da eterna lei de Deus. Sua inclusão nesta advertência final confirma o interesse especial de Deus em ter seu sábado, tão amplamente esquecido, restaurado antes do segundo advento.

• A APRESENTAÇÃO DESSA MENSAGEM PRECIPITARÁ UM CONFLITO QUE ENVOLVERÁ O MUNDO INTEIRO. A QUESTÃO CENTRAL SERÁ A OBEDIÊNCIA À LEI DE DEUS E A OBSERVÂNCIA DO SÁBADO.

• Em face a este conflito, TODAS As PESSOAS TERÃO DE DECIDIR se guardarão os mandamentos de Deus ou os dos homens. Essa mensagem produzirá um povo que guardará os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Aqueles que a rejeitarem acabarão recebendo a marca da besta (Ap 14:9, 12; ver capítulo 13 deste livro).

O bom desempenho da missão de glorificar a Lei de Deus e honrar o seu negligenciado sábado, dependerá, por parte do povo de Deus, da observância consistente e amorável do sagrado dia de sábado.

_Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 333 e 334._

•PROFETIZADA A MUDANÇA.A Bíblia revela que a observância do domingo como instituição cristã tem sua origem no “mistério ...
02/09/2024

•PROFETIZADA A MUDANÇA.

A Bíblia revela que a observância do domingo como instituição cristã tem sua origem no “mistério da iniquidade” (2Ts 2:7), o qual já se encontrava em operação nos dias de Paulo (ver capítulo 13 deste livro). Por meio da profecia de Daniel 7, Deus revelara seu conhecimento antecipado quanto à mudança do dia de adoração.

•A visão de Daniel retrata um ataque contra a lei de Deus e contra seu povo. O poder atacante, representado por um chifre pequeno (e por uma besta em Apocalipse 13:1-10), traz consigo a grande apostasia no seio da igreja cristã (ver capítulo 13 deste livro). Surgindo a partir da quarta besta e se tornando um grande poder perseguidor depois da queda de Roma (ver capítulo 19), o chifre pequeno efetua tentativas no sentido de “mudar os tempos e a lei” (Dn 7:25). O poder apóstata obtém grande sucesso em enganar a maior parte do mundo, mas, no final, o julgamento será pronunciado contra ele (Dn 7:11, 22, 26). Durante a tribulação final, Deus intervirá em favor de seu povo e o livrará (Dn 12:1-3).

•Essa profecia corresponde a apenas um poder dentro do cristianismo. Existe apenas uma organização religiosa que pretende possuir as prerrogativas para modificar leis divinas.

•OBSERVE O QUE AS AUTORIDADES CATÓLICO-ROMANAS TÊM REIVINDICADO AO LONGO DA HISTÓRIA:

Por volta de 1400 d.C., Pedro de Ancarano afirmou que “o papa pode modificar a lei divina, uma vez que seu poder não provém do homem, mas de Deus, e ele age em lugar de Deus sobre a Terra, com pleno poder para comprometer ou liberar suas ovelhas”.

•O impacto dessa surpreendente assertiva foi sentido durante a Reforma. Lutero dizia que as Sagradas Escrituras, e não a tradição da igreja, representavam o guia de sua vida. Seu lema foi sola scriptura – “a Bíblia e a Bíblia somente”. John Eck, um dos mais destacados defensores da fé católica romana, atacou Lutero neste ponto, reivindicando que a autoridade da igreja se encontrava acima da das Escrituras. Ele desafiou Lutero no tocante à observância do domingo em lugar do sábado. Disse Eck: “AS ESCRITURAS ENSINAM: ‘Lembra-te do dia de sábado para o santificar; seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus’, etc. Entretanto, a igreja mudou o sábado para o domingo com base em sua própria autoridade, e para isto você [Lutero] não tem Escritura.”

Por ocasião do Concílio de Trento (1545 a 1563), convocado pelo papa com a finalidade de conter o protestantismo, Gaspare de Fosso, arcebispo de Reggio, trouxe outra vez o assunto à baila, dizendo: “A autoridade da igreja é, pois, ilustrada mais claramente pelas Escrituras; pois ao passo que de um lado ela [a igreja] as recomenda, declara-as como divinas [e] no-las oferece para serem lidas, [...] por outro lado, os preceitos legais das Escrituras, ensinados pelo Senhor, cessaram em virtude da mesma autoridade [da igreja]. O sábado, o mais glorioso dia da lei, foi modificado para o Dia do Senhor. [...] Esses e outros assuntos similares não cessaram em virtude dos ensinamentos de Cristo (pois Ele declarou que não veio para destruir a lei e sim para cumpri-la), mas foram modificados pela autoridade da igreja.”

Porventura mantém a igreja ainda essa posição? Na edição de 1977 do The Convert’s Catechism of Catholic Doctrine aparece esta série de perguntas e respostas:
“P. Qual é o sábado?
“R. O sábado é o sétimo dia.
“P. Por que observamos o domingo em lugar do sábado?
“R. Observamos o domingo em lugar do sábado porque a Igreja Católica transferiu a solenidade do sábado para o domingo.”

Em seu best-seller The Faith of Millions (1974), o erudito católico romano John A. O’Brien chegou a esta constrangedora conclusão: “Uma vez que o sábado, e não o domingo, é especificado na Bíblia, não é curioso que os não católicos que professam obter sua religião diretamente da Bíblia e não da igreja observem o domingo em lugar do sábado? Sim, efetivamente, isto é incoerente.” O costume da observância do domingo, diz ele, “repousa sobre a autoridade da Igreja Católica, e não sobre um texto explícito da Bíblia. Essa observância permanece como uma lembrança da igreja-mãe, da qual as seitas não católicas se originaram – tal como um garoto que foge de casa mas ainda carrega em seu bolso uma fotografia da mãe ou uma mecha de seus cabelos.”

A pretensão de possuir semelhantes prerrogativas cumpre a profecia e contribui para a identificação do poder representado pelo chifre pequeno.

Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 331, 332 e 333.

TENTATIVAS PARA ALTERAR O DIA DE ADORAÇÃOUma vez que o sábado desempenha papel vital na adoração a Deus como criador e r...
02/09/2024

TENTATIVAS PARA ALTERAR O DIA DE ADORAÇÃO

Uma vez que o sábado desempenha papel vital na adoração a Deus como criador e redentor, não deveria constituir surpresa o fato de que Satanás tem levado adiante uma guerra sem tréguas na tentativa desubverter essa sagrada instituição.

Em parte alguma a Bíblia autoriza a mudança do dia de adoração que Deus instituiu no Éden e reafirmou no Sinai. Outros cristãos, eles próprios observadores do domingo, reconhecem isso. O cardeal católico James Gibbons escreveu em certa oportunidade: “Você poderá ler a Bíblia do Gênesis ao Apocalipse e não encontrará uma única linha autorizando a santificação do domingo. As Escrituras ordenam a observância religiosa do 28 sábado.”

A. T. Lincoln, um protestante, admite que “não se pode argumentar que o Novo Testamento, por si mesmo, provê apoio para a crença de que desde a ressurreição Deus indicou o primeiro dia da semana para ser observado como sábado”. Ele reconhece: “TORNAR-SE OBSERVADOR DO SÁBADO DO SÉTIMO DIA É O ÚNICO CURSO DE AÇÃO CONSISTENTE PARA QUALQUER PESSOA QUE SUSTENTE POSSUIR TODO O DECÁLOGO, A FORÇA DE LEI MORAL.”

Se não existem evidências bíblicas de que Cristo ou os discípulos mudaram o dia de adoração do sábado para o domingo, por que tantos cristãos aceitam hoje este último dia?

•O surgimento da observância do domingo.
A mudança do sábado para o domingo, como dia de adoração, ocorreu gradualmente. Não existem evidências de santificação semanal do domingo por parte dos cristãos antes do segundo século, mas as evidências indicam que por volta da metade desse século alguns cristãos observavam voluntariamente o domingo como dia de adoração, não como dia de repouso.

A igreja de Roma, composta em grande medida de crentes gentios (Rm 11:13), liderou a tendência no tocante à adoração dominical. Em Roma, a capital do Império, existiam fortes sentimentos antijudaicos, os quais se tornaram ainda mais fortes com o passar do tempo. Reagindo a tais sentimentos, os cristãos da cidade procuraram mostrar que eram diferentes dos judeus. Abandonaram algumas práticas que tinham em comum com os judeus e iniciaram a tendência de afastar-se da adoração no sábado, caminhando gradualmente para a adoração exclusiva no domingo.

Do segundo ao quinto séculos, à medida que crescia a influência do domingo, os cristãos prosseguiram observando o sábado em praticamente todos os lugares do Império Romano. Sócrates, historiador do quinto século, escreveu: “Praticamente todas as igrejas do mundo celebram os sagrados mistérios no sábado, todas as semanas, embora as igrejas cristãs de Alexandria e Roma, por conta de algumas tradições antigas, tenham deixado de fazê-lo.”

No quarto e quinto séculos, muitos cristãos adoravam tanto no sábado quanto no domingo. Sozomen, outro historiador desse período, escreveu: “O povo de Constantinopla, e praticamente de todos os demais lugares, reúne-se no sábado, bem como no primeiro dia da semana, costume este nunca observado em Roma ou Alexandria.” Essas referências indicam a liderança de Roma no processo de abandono do sábado como dia de guarda.

Por que razão aqueles que estavam abandonando o sábado como dia de adoração escolheram o domingo, e não qualquer outro dia da semana? A razão principal é que Jesus havia ressuscitado no domingo; de fato, alegavase que Ele autorizara a adoração dominical. “Mas, estranho como possa parecer, nenhum autor do segundo e terceiro séculos jamais citou um único texto bíblico como prova da autorização de se observar o domingo em lugar do sábado. Nem Barnabé, nem Inácio, nem Justino, nem Irineu, nem Tertuliano, nem Clemente de Roma, nem Clemente de Alexandria, nem Orígenes, nem Cipriano, nem Vitorino, nem qualquer outro autor que tenha vivido próximo ao período em que Jesus vivera, conhecia qualquer instrução a esse respeito, deixada por Jesus ou por qualquer texto bíblico.”

A popularidade e influência que a veneração do Sol por parte dos pagãos do império trazia consigo indubitavelmente contribuiu para tornar crescente a aceitação do domingo como dia de adoração. A adoração do Sol ocupava lugar importante no mundo antigo. Representava “um dos mais antigos componentes da religião romana”. Em virtude dos cultos orientais ao Sol, “a partir da porção inicial do segundo século d.C., o culto do Sol Invictus se tornara dominante em Roma e em outras partes do império”.

Essa religião popular exerceu impacto sobre a igreja cristã primitiva por meio dos novos conversos. “Conversos cristãos provenientes do paganismo sentiam-se constantemente atraídos em direção à veneração do Sol. Isto é indicado não apenas pela frequente condenação da prática por parte dos pais da igreja, como também pelos significativos reflexos da adoração do Sol na liturgia cristã.”

O quarto século testemunhou a introdução de leis dominicais. Em primeiro lugar, foram impostas leis dominicais de caráter civil, depois vieram as leis dominicais de caráter religioso. O imperador Constantino estabeleceu o primeiro decreto dominical civil em 7 de março de 321 d.C. Em vista da popularidade do domingo entre os adoradores pagãos do Sol e da estima que muitos cristãos lhe dedicavam, Constantino tinha a esperança de que, tornando o domingo um dia santo, obteria ele o apoio das duas correntes em favor de seu governo.

O decreto dominical de Constantino refletia suas próprias origens como adorador do Sol. Diz o texto: “No venerável Dia do Sol [venerabili die Solis] devem os magistrados e as pessoas que residem nas cidades descansar, e devem fechar todas as casas de comércio. No campo, entretanto, as pessoas envolvidas na agricultura podem livre e legalmente continuar com suas tarefas.”

Várias décadas mais tarde, a igreja seguiu o seu exemplo. O Concílio de Laodiceia (encerrado em 364 d.C.), o qual não foi um concílio universal, e sim apenas católico romano, emitiu a primeira lei dominical eclesiástica. No cânone 29, a igreja estabeleceu que os cristãos deveriam honrar o domingo e, “se possível, não trabalhar neste dia”, ao mesmo tempo em que se denunciava o repouso no sábado, instruindo os cristãos a não ficarem “inativos no sábado [grego sabbaton, ‘sábado’], pois deveriam trabalhar neste dia”.

Em 538 d.C., o ano que marcou o início do período profético de 1.260 anos (ver capítulo 13 deste livro), o Terceiro Concílio de Orleans da Igreja Católica Romana emitiu uma lei ainda mais severa que a de Constantino. O cânone 28 desse concílio diz que no domingo “mesmo a agricultura deve cessar seus labores, de modo que as pessoas não sejam privadas de frequentar a igreja”.

Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 328, 329, 330 e 331.

SÍMBOLO DE DESCANSO EM CRISTO.• O sábado – símbolo da libertação divinamente orientada do povo de Israel da escravidão d...
02/09/2024

SÍMBOLO DE DESCANSO EM CRISTO.

• O sábado – símbolo da libertação divinamente orientada do povo de Israel da escravidão do Egito para o descanso da Canaã terrestre – distinguiu os redimidos daqueles dias em relação a todas as nações circunvizinhas. De modo similar é o sábado um sinal de libertação do pecado e passagem para o descanso de Deus, o que separa os redimidos do restante do mundo.

“Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das suas” (Hb 4:10). “Este é um repouso espiritual, um descanso de ‘nossas obras’, o término das obras de pecado. É para esse repouso que Deus chama seu povo, e é deste descanso que tanto o sábado quanto Canaã são símbolos.”

Quando Deus completou sua obra de criação e descansou no sétimo dia, ofereceu a Adão e Eva, no dia de sábado, a oportunidade de descansarem com Ele. Embora tenham fracassado, o propósito original de Deus, de oferecer o descanso à humanidade, permanece inalterado. Após a queda, o sábado continuou sendo um sinal de descanso. “Portanto, a observância do sábado do sétimo dia testifica da fé em Deus como criador de todas as coisas, bem como da fé em seu poder de transformar a vida e preparar pessoas para aquele ‘descanso’ eterno, inicialmente planejado para os habitantes deste mundo.”

Deus prometera esse descanso espiritual ao Israel literal. A despeito do fracasso desse povo em entrar no descanso, o convite divino ainda permanece: “Portanto, resta um repouso para o povo de Deus” (Hb 4:9). Todos os que desejarem ingressar nesse repouso “devem primeiramente, entrar, pela fé no descanso espiritual do pecado e de seus próprios esforços para a salvação”.

O Novo Testamento apela no sentido de os cristãos não esperarem para g***r deste descanso de graça e fé, pois “hoje” é o tempo oportuno para nele ingressar (Hb 4:7; 3:13). Todos os que entraram neste descanso – a redentora graça recebida pela fé em Jesus Cristo – desistiram de qualquer esforço para alcançar a justificação por suas próprias obras. Dessa maneira, a observância do sábado do sétimo dia representa um símbolo da entrada do crente no descanso do evangelho.

Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 327 e 328.

•4. SINAL DE LEALDADE.Do mesmo modo como a lealdade de Adão e Eva foi provada por meio da árvore do conhecimento do bem ...
02/09/2024

•4. SINAL DE LEALDADE.

Do mesmo modo como a lealdade de Adão e Eva foi provada por meio da árvore do conhecimento do bem e do mal que estava no meio do jardim do Éden, assim a lealdade de cada ser humano a Deus será provada pelo mandamento do sábado, colocado no meio do decálogo.

As Escrituras revelam que, antes do segundo advento, o mundo inteiro será dividido em duas classes: aqueles que são leais e “guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” e aqueles que adoram “a besta e a sua imagem” (Ap 14:12, 9). Naquela oportunidade, a verdade de Deus será exaltada diante do mundo e se tornará bem clara a todos que a observância fiel do sétimo dia da semana – o sábado das Escrituras – significará evidência de lealdade ao Criador.

5. Ocasião de companheirismo.
Deus criou os animais para que fizessem companhia ao homem (Gn 1:24, 25). Para um nível mais elevado de companheirismo; Deus deu o homem e a mulher um ao outro (Gn 2:18-25). Por meio do sábado, porém, Deus deu à humanidade um presente que oferece a mais elevada forma de companheirismo – a comunhão com Ele. Seres humanos não foram criados apenas para se associarem aos animais, e nem mesmo para se associarem apenas aos outros seres humanos. Foram feitos para Deus.

É no sábado que podemos experimentar de forma especial a presença de Deus em nosso meio. Sem o sábado, tudo seria labor e suor sem fim. Todos os dias seriam iguais, devotados aos afazeres seculares. A chegada do sábado, entretanto, traz consigo esperança, alegria, significado e estímulo. Ela provê o tempo para a comunhão com Deus através da adoração, cânticos, oração, estudo e meditação da Palavra e por compartilhar o evangelho com os outros. O sábado é a nossa oportunidade de vivenciar a presença de Deus.

6. Sinal de justificação pela fé.
Os cristãos reconhecem que por meio da orientação de uma consciência iluminada, os não cristãos que honestamente buscam a verdade, podem ser conduzidos pelo Espírito Santo a uma compreensão dos princípios gerais da lei de Deus (Rm 2:14-16).Isso explica porque os outros nove mandamentos – excetuando-se o do sábado – têm sido, em maior ou menor grau, praticados fora das fileiras do cristianismo. Mas esse não é o caso do quarto mandamento.

Muitas pessoas conseguem compreender a necessidade de um dia semanal de descanso, mas frequentemente revelam muita dificuldade em compreender por que o trabalho que – efetuado em qualquer outro dia da semana – seria considerado digno e elogiável, se praticado no dia de sábado, constitui pecado. A natureza não oferece qualquer justificativa para que se guarde o sábado. Os planetas movem-se em suas respectivas órbitas, a vegetação cresce, chuva e sol se alternam e os animais se comportam como em qualquer outro dia. Por que, então, deveria o ser humano guardar o sábado do sétimo dia? “Para o cristão existe apenas uma razão, e nenhuma outra; mas esta razão é suficiente: Deus ordenou.”

É apenas com base na revelação especial de Deus que as pessoas conseguem entender a racionalidade da observância do sétimo dia. Portanto, aqueles que guardam o sétimo dia o fazem pela fé e implícita confiança em Cristo, que ordenou a sua observância. Ao observar o sábado, os crentes revelam disposição de aceitar a vontade de Deus para sua vida, em vez de confiarem em seu próprio julgamento.

Ao guardarem o sétimo dia, os crentes não estão tentando se tornar justos por si mesmos. Ao contrário, observam o sábado como resultado de seu relacionamento com Cristo, seu criador e redentor. A guarda do sábado é o produto de Sua justiça no processo de justificação e santificação, significando que eles foram libertados da escravidão do pecado e receberam sua perfeita justiça.

“Uma macieira não se torna macieira pelo fato de produzir maçãs.Antes de poder fazê-lo, ela deve ser macieira. Nesse caso, as ma-çãs brotam dessa árvore como frutos naturais. Assim, o verdadeiro cristão não guarda o sábado ou os outros nove preceitos para se tornar justo. Em vez disso, a obediência é o fruto natural da justiça que Cristo compartilha com ele. Quem observa o sábado dessa forma não é legalista, uma vez que a observância externa do sétimo dia corresponde a uma experiência íntima do crente em termos de justificação e santificação. Portanto, o verdadeiro observador do sábado não se omite de atos proibidos para esse dia tendo em vista obter o favor de Deus, mas o faz porque ama a Deus e deseja aproveitar o sábado para manter mais íntimo relacionamento com Ele.”

A observância do sábado revela que desistimos de confiar em nossas próprias obras, compreendendo que somente Cristo, o Criador, pode nos salvar. Efetivamente, “o espírito da verdadeira observância do sábado revela supremo amor por Jesus Cristo, o criador e salvador, que nos está transformando em novas criaturas. Ela torna a guarda do dia correto, da 24 forma correta, um sinal de justificação pela fé”.

Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 325, 326 e 327.

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