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Hanif CRV -Media//Mahamad Hanif Mussa: notícias, computação gráfica, publicidade e ‘marketing’, baseado na Cidade da Beira, Moçambique. Hanif CRV -Media é seguimento do suspenso órgão de comunicação social moçambicano Jornal Magazine CRV, na Beira (ver aqui: https://www.facebook.com/CRVmagazine/).

Moz | Crise Pós-Eleitoral:PGR ALERTA PARA ILEGALIDADE DE DECRETO 'GOVERNO DO POVO' E DENÚNCIA CIRCULAÇÃO DE IMPRENSA NÃO...
27/01/2025

Moz | Crise Pós-Eleitoral:
PGR ALERTA PARA ILEGALIDADE DE DECRETO 'GOVERNO DO POVO' E DENÚNCIA CIRCULAÇÃO DE IMPRENSA NÃO REGISTADA
------ >> Procuradoria-Geral da República toma posição contra o Decreto nº 1/2025 e destaca implicações jurídicas para a circulação do jornal não autorizado
Beira, Moçambique, 27 de Janeiro de 2025 (Hanif CRV - Media - "Verdade pela Verdade") — A Procuradoria-Geral da República (PGR) emitiu um comunicado oficial ontem, reagindo veementemente à circulação do suposto decreto nº 1/2025, de 17 de Janeiro, do auto-proclamado "Presidente Eleito pelo Povo", Venâncio Mondlane, no qual são propostas 30 medidas alegadas para aliviar o custo de vida em Moçambique e promover uma recuperação económica. No entanto, a PGR não poupou críticas e alertou para a ilegalidade da publicação, classif**ando-a como "imprensa clandestina".

A medida gerou grande repercussão nas redes sociais e provocou uma intensa discussão política no país, com o governo reconhecido a considerar a publicação um "ataque à legitimidade do Estado". A PGR, por meio de seu Gabinete de Comunicação e Imagem, afirmou que o "Jornal do Povo", onde o decreto foi publicado, não está devidamente registado, configurando uma infração grave, sujeita a sanções.

MEDIDAS PROPOSTAS NO DECRETO

O Decreto nº 1/2025 apresenta um conjunto de 30 medidas com destaque para áreas cruciais como a educação, com a proposta de gratuidade do ensino público até ao nível secundário; saúde, mediante a distribuição universal de medicamentos essenciais; habitação, através da requalif**ação de áreas urbanas vulneráveis; e transportes, com a introdução de subsídios aos transportes públicos, propõe distribuição gratuita de água potável em zonas rurais. Em matéria de justiça, prevê a implementação de tribunais populares de rápida decisão e a controversa introdução da "lei de talião", que propõe p***s proporcionais ao crime cometido, levantando críticas quanto à sua legalidade e ao risco de incentivar vingança.

CONTROLO DA COMUNICAÇÃO E AS IMPLICAÇÕES POLÍTICAS

Um dos pontos mais controversos do decreto é a proposta de controle das narrativas midiáticas e a criação de tribunais populares, que poderiam substituir parcialmente o sistema judiciário vigente. Este movimento foi criticado por suas implicações antidemocráticas e pela sua capacidade de enfraquecer as instituições legais e democráticas do país.

Outro aspecto crucial do decreto é a sua suposta imposição de políticas económicas que, se implementadas, afectariam drasticamente a estrutura actual da economia de Moçambique. A proposta de revisão das concessões de recursos naturais e fiscalização popular directa sobre actos governamentais poderia, na visão de críticos, gerar um clima de insegurança jurídica e instabilidade, além de representar uma violação das prerrogativas exclusivas do Estado.

REACÇÃO DA PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA

A Procuradoria-Geral da República emitiu uma nota pública em que condena a circulação do "Jornal do Povo" e denuncia a criação do "Governo do Povo" como uma fraude política, afirmando que a publicação do suposto decreto é uma flagrante violação da Constituição da República, especialmente nos artigos que tratam das competências do governo e da publicação de actos normativos, que devem ser veiculados no Boletim da República e não por meios informais ou clandestinos.

A PGR classificou o acto de Venâncio Mondlane como uma tentativa de subverter a ordem constitucional e instaurar um sistema paralelo, com a criação de um "Governo do Povo" não reconhecido oficialmente. A Procuradoria também enfatizou que qualquer acto contrário às normas estabelecidas configura ilícitos criminais e advertiu que estão sendo instaurados processos judiciais para responsabilizar os envolvidos.

CONCLUSÃO: UMA FARSA POLÍTICA OU UMA PERCEPÇÃO POPULAR?

O confronto entre o "Governo do Povo" de Venâncio Mondlane e o governo constitucional de Daniel Chapo atinge um novo ponto de tensão, colocando o país em um embate político onde as linhas entre legitimidade e ilegalidade estão em disputa. As propostas apresentadas, além de gerarem "desconfiança sobre suas reais intenções", são vistas por muitos como um reflexo de um contexto pós-eleitoral altamente polarizado e cheio de incertezas.

Enquanto a Procuradoria-Geral da República combate a "imprensa clandestina" e o potencial de desordem pública, a comunidade internacional e os cidadãos continuam a observar de perto as reacções do governo, à medida que as tensões políticas e sociais crescem no país. (Hanif CRV, jornalista freelancer // MhM / [email protected] / +258 84 572 8092 — Revisão: ChatGPT)

Moz | Reflexões Públicas:REPERCUSSÕES NEGATIVAS DO ARTIGO SOBRE VENÂNCIO MONDLANE E A CAMPANHA DA VIATURA------ >>  Após...
25/01/2025

Moz | Reflexões Públicas:
REPERCUSSÕES NEGATIVAS DO ARTIGO SOBRE VENÂNCIO MONDLANE E A CAMPANHA DA VIATURA
------ >> Após avaliações cuidadosas, decidimos retirar a publicação, de modo a evitar interpretações distorcidas. No entanto, uma leitora destacou: "A sua mensagem demonstrava preocupação, respeito nas inquietações e escreveu para o presidente do povo sem insultos"
Beira, Moçambique, 25 de Janeiro de 2025 (Hanif CRV - Media - "Verdade pela Verdade") — Recentemente, publicámos o artigo intitulado "Líder do Povo ou Líder do luxo? Carta aberta a Venâncio Mondlane - Uma reflexão sobre coerência política e responsabilidade perante o povo", no qual abordámos a iniciativa de angariação de fundos para a aquisição de uma viatura destinada ao político. A intenção era promover uma análise crítica e construtiva sobre a proposta, apresentando inquietações legítimas e preocupações levantadas por diversos sectores da sociedade. Contudo, a repercussão ultrapassou as expectativas iniciais, com uma enxurrada de reacções que demonstraram o quanto o tema tocou na sensibilidade de muitas pessoas.

A REACÇÃO DO PÚBLICO

A publicação gerou comentários intensos, desde mensagens de apoio até respostas marcadas por mal-entendidos ou interpretações fora do contexto. Muitos destes comentários, tanto nas redes sociais quanto por outros meios, mostraram-se extremamente críticos, alguns chegando a ser agressivos. Foi notável o número de mensagens em que o tom era claro na tentativa de desqualif**ar o conteúdo, chegando mesmo a incluir ataques pessoais. Uma dessas respostas dizia: "Quem escreve isso é só mais um inimigo do povo", reflectindo a virulência de algumas reacções que não se importaram com o conteúdo do artigo, mas focaram-se em ataques ao autor.

Contudo, é importante frisar que a intenção do artigo nunca foi difamar ou prejudicar a imagem de Venâncio Mondlane, mas sim fomentar um debate saudável e transparente sobre as implicações de tais iniciativas. Alguns leitores expressaram, de forma mais ponderada, discordância quanto ao ponto de vista apresentado, mas sempre mantendo o respeito pela liberdade de expressão.

Entre as mensagens que recebemos, algumas foram especialmente notáveis por reconhecerem a abordagem respeitosa que empregámos. Um exemplo disso é o e-mail enviado por uma leitora nossa, que se identificou como "povo" e expressou o seguinte:

“A sua mensagem demonstrava preocupação, respeito nas inquietações, e escreveu para o presidente do povo sem insultos, apreciei bastante. [...] Os meus parabéns pela sua abordagem inteligente e por ter deixado os contactos como forma de abertura para possíveis reacções.”

Essas palavras reflectem exactamente o propósito que norteou o artigo: trazer à tona questionamentos relevantes, mantendo um tom de diálogo e respeito.

O MEDO DE REPRESSÁLIAS

Não podemos deixar de mencionar a preocupação generalizada de muitos leitores em se expressarem livremente sobre o tema. Como mencionado pela mesma voz do "povo": "O Venâncio é uma figura pública e ocupada, pode não se aperceber de algumas situações que lhe podem deixar em situações delicadas... Daí que é importante que alguém o desperte ou questione sem deixar 'manchas'". Essa declaração reflecte o receio que muitas pessoas sentem ao levantar questões públicas, por temerem represálias. A nossa fonte, partilhou uma reflexão interessante, dizendo que artigos como este são necessários, pois muitas vezes o destinatário, neste caso o político, f**a completamente alheio ao que realmente se passa nas ruas e na sociedade. Para ela, essas publicações não são ap***s uma crítica, mas uma forma de alertar e chamar a atenção para questões que, caso fiquem subentendidas ou mal interpretadas, podem passar despercebidas por quem deveria ouvir. Esse ponto de vista reforça a importância do jornalismo de crítica, responsável, mas também atento ao contexto.

A verdade é que, por trás de muitas críticas e discussões, há um medo de que a simples exposição de uma opinião contrária possa resultar em consequências indesejadas, como estigmatização ou até retaliações. Este fenómeno é sintomático de uma sociedade em que o diálogo aberto ainda se vê desafiado por uma cultura de receio de opinar livremente.

A DECISÃO DE RETIRAR O ARTIGO

Considerando as interpretações equivocadas que surgiram, decidimos remover o artigo da nossa plataforma. Contudo, é crucial esclarecer que esta decisão não foi motivada por medo ou pressão externa, mas sim pela necessidade de evitar que mal-entendidos continuassem a desviar o foco da discussão principal. O objectivo era — e continua a ser — contribuir para um debate esclarecedor, não alimentar divisões ou controvérsias infundadas.

LIÇÕES E REFLEXÕES

O episódio evidencia o desafio de abordar temas sensíveis num ambiente tão polarizado. Embora o tom construtivo do artigo tenha sido reconhecido por alguns, a experiência mostrou-nos a importância de sermos ainda mais claros na comunicação das nossas intenções e objectivos. Afinal, críticas e debates são essenciais em qualquer democracia, desde que se mantenham dentro dos limites do respeito e da racionalidade.

CONCLUSÃO

Agradecemos todas as interacções recebidas, desde as críticas mais contundentes até os elogios mais calorosos. Cada mensagem, directa ou indirecta, reafirma a relevância do tema abordado e a necessidade de criar espaços onde ideias possam ser discutidas sem receio de represálias ou distorções.

Seguimos comprometidos com o jornalismo responsável e com a promoção de diálogos construtivos que contribuam para o bem-estar da nossa sociedade. Afinal, o nosso papel é trazer luz às questões que mais importam, sempre com respeito à diversidade de opiniões. (Hanif CRV, jornalista freelancer // MhM / [email protected] / +258 84 572 8092 — Revisão: ChatGPT)

25/01/2025

Moz | INAM alerta:
SISTEMA DE BAIXAS PRESSÕES E CHUVAS MODERADAS A FORTES AFECTAM NORTE E CENTRO DO PAÍS
----- >> INAM alerta para riscos de ventos fortes, ondas e chuvas intensas, com impacto em diversas províncias do país
Beira, Moçambique, 25 de Janeiro de 2025 (Hanif CRV - Media - "Verdade pela Verdade") — O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) emitiu dois comunicados de alerta, este Sábado, 25 de Janeiro de 2025, sobre fenómenos meteorológicos que afectam várias regiões de Moçambique.

O primeiro alerta refere-se a um sistema de baixas pressões no Canal de Moçambique, enquanto o segundo destaca a previsão de chuvas e trovoadas moderadas a fortes que atingem diferentes províncias.

SISTEMA DE BAIXAS PRESSÕES NO CANAL DE MOÇAMBIQUE

O INAM indicou que o sistema de baixas pressões continua a mover-se em direcção ao sul, com a sua localização às 11:00 horas de hoje a ser reportada nas coordenadas 20,5 graus de latitude Sul e 39,2 graus de longitude Leste. O fenômeno traz consigo ventos com rajadas de até 60 quilómetros por hora e ondas que podem atingir até 4 metros, afectando a área a norte do paralelo 23 graus sul.

A previsão também aponta para chuvas fortes, com possibilidade de precipitação superior a 100 milímetros em 24 horas, acompanhadas de trovoadas.

AREAS DE RISCO PARA O SISTEMA DE BAIXAS PRESSÕES

- Canal de Moçambique a norte do paralelo 23 graus sul

- Pemba, Nampula e as regiões costeiras da província de Sofala.

CHUVAS MODERADAS A FORTES COM TROVOADAS

O segundo alerta do INAM refere-se a chuvas moderadas a fortes, com rajadas de vento e trovoadas, que estão previstas para várias províncias. De acordo com o comunicado, os distritos de Cabo Delgado, Nampula, Zambézia e Sofala serão os mais afectados.

Nas províncias de Cabo Delgado e Nampula, os distritos do litoral e interior, como Metuge, Mecufi, Chiure, Palma, Nangade, Mocimboa da Praia, Macomia, Muidumbe, Meluco, Quissanga, Ancuabe, Moma, Larde, Angoche e cidade de Nampula, devem esperar chuvas que podem ultrapassar os 50 milímetros em 24 horas.

Na Zambézia, o alerta abrange os distritos de Chinde, Luabo, Mopeia, Nicoadala, Inhassunge, Maquival, Namacurra, Maganja da Costa, Mocuba, Pebane, Mulevala, Gilé, Alto Molocué, Derre e cidade de Quelimane, enquanto em Sofala, os distritos de Muanza, Marromeu, Cheringoma, Caia, Dando e a cidade da Beira estão sob vigilância.

ÁREAS DE RISCO PARA AS CHUVAS MODERADAS A FORTES COM TROVOADAS

- Cabo Delgado (distritos de Metuge, Mecufi, Chiure, Palma, Nangade, Mocimboa da Praia, Macomia, Muidumbe, Meluco, Quissanga, Ancuabe e cidade de Pemba)

- Nampula (distritos de Moma, Larde, Angoche, Mogovola, Liupo, Meconta, Mogincual, Mossuril, Murrupula, Rapale e cidade de Nampula)

- Zambézia (distritos de Chinde, Luabo, Mopeia, Nicoadala, Inhassunge, Maquival, Namacurra, Maganja da Costa, Mocuba, Pebane, Mulevala, Gilé, Alto Molocué, Derre e cidade de Quelimane)

- Sofala (distritos de Muanza, Marromeu, Cheringoma, Caia, Dando e cidade da Beira)

RECOMENDAÇÕES

O INAM recomenda que as autoridades locais e a população fiquem atentas às mudanças nas condições climáticas, especialmente em áreas costeiras e de maior risco. A ocorrência de ventos fortes, ondas elevadas e chuvas intensas pode causar transtornos nas actividades diárias, incluindo a navegação marítima, e agravar o risco de inundações.

A população é aconselhada a adoptar medidas de precaução, evitando deslocações desnecessárias, procurando abrigo seguro e permanecendo informada sobre as atualizações meteorológicas emitidas pelo INAM. (Hanif CRV, jornalista freelancer // MhM / [email protected] / +258 84 572 8092 — Revisão: ChatGPT)

Rev. Imp. ("The "Continent)O HOMEM MAIS PODEROSO DE MOÇAMBIQUE: VENÂNCIO MONDLANE------ >>  Pode não ser presidente, mas...
25/01/2025

Rev. Imp. ("The "Continent)
O HOMEM MAIS PODEROSO DE MOÇAMBIQUE: VENÂNCIO MONDLANE
------ >> Pode não ser presidente, mas suas ideias já estão remodelando a política do país – e talvez seu futuro
De: The Continent | Edição 187, 25 de Janeiro de 2025

Por: Luis Nhachote em Maputo
A seguinte transcrição é uma tradução fiel do artigo original em inglês, com devidos créditos ao autor, Luis Nhachote, e à publicação "The Continent". Pedimos desculpas por qualquer erro involuntário na tradução. Segue:

A residência oficial do presidente de Moçambique é o Palácio da Ponta Vermelha, uma imponente estrutura de vidro e concreto com vista para a Baía de Maputo. É lá que o presidente Daniel Chapo, empossado na quarta-feira da semana passada, agora reside.

O maior rival de Chapo – e o homem que muitos acreditam ser o verdadeiro vencedor das eleições presidenciais de outubro passado – montou sua sede temporária a ap***s 1,5 km de distância. Quando "The Continent" visita o City Lodge Hotel, onde Venâncio Mondlane vive e constrói seu governo sombra, há filas de diplomatas e empresários no lobby, todos esperando uma audiência.

A proximidade de Mondlane com o centro do poder é uma declaração de intenções. O presidente Chapo pode ter o título e todos os adornos do cargo, mas é Mondlane quem detém o futuro de Moçambique nas mãos – e ele sabe disso. "Quando você decide carregar uma cruz, dependendo do tamanho da cruz, pode ser uma coisa dolorosa", diz ele à "The Continent".

Quando o engenheiro de 51 anos, que se tornou político, anunciou sua intenção de concorrer à presidência pelo partido de oposição minoritário, ninguém deu muita atenção. Mas sua candidatura – impulsionada pelo carisma próprio e pela habilidade nas redes sociais – conseguiu se conectar com um profundo ressentimento popular em relação ao partido no poder, o Frelimo, e sua recente história de corrupção e má gestão econômica.

O Frelimo nunca perdeu uma eleição, e segundo a comissão eleitoral, não perdeu desta vez. No entanto, todos os outros tinham grandes dúvidas. Os candidatos de oposição disseram que a eleição foi fraudada, observadores independentes alegaram fraude eleitoral generalizada, e moçambicanos foram às ruas em dezenas de milhares para protestar contra o resultado. Mondlane, disseram, era o legítimo vencedor e deveria ser o próximo presidente.

Essas manifestações foram os protestos antigoverno mais amplos e sustentados na história pós-independência de Moçambique. A resposta das forças de segurança do estado foi brutal: centenas de pessoas foram mortas e milhares presas. Mondlane, temendo por sua vida, fugiu do país. Ele não ficou em nenhum lugar por muito tempo, saltando entre África do Sul, Alemanha, Países Baixos, Emirados Árabes Unidos, Omã, Nigéria e Catar, retornando ao país ap***s vários meses depois.

Seu crescente perfil internacional lhe deu um grau extra de protecção, mas sua vida mudou irrevogavelmente. Suas contas bancárias foram congeladas, ele enfrenta várias acções judiciais politicamente motivadas, e seu empregador suspendeu seu contrato. Ele não se sente seguro em casa. Por isso, está aqui, no City Lodge, tentando descobrir como traduzir seu enorme apoio popular em poder político real – e admirando o impacto que ele já causou.

O CHEFE DO 'COPYCAT' (DA IMITAÇÃO)

No dia anterior à entrevista, Daniel Chapo foi empossado em uma cerimônia discreta na capital. Sob o barulho dos protestos fora do local, Chapo delineou as principais prioridades de seu governo. Para Mondlane, o discurso soou... familiar.

"As linhas gerais de governação do candidato nomeado – nem vou dizer eleito, mas nomeado pelo Conselho Constitucional – 95% delas representam não só o que eu defendi no manifesto durante a campanha, mas também as ideias que venho defendendo nos últimos três ou quatro anos, que são muito bem conhecidas e que muitos até consideraram utópicas e inatingíveis."

Essas ideias incluíam a eliminação de vice-ministros e a redução do número de ministérios para economizar cerca de 260 milhões de dólares por ano, além de cortar alguns dos privilégios oferecidos aos funcionários do governo.

O novo presidente também disse que vai introduzir um novo sistema de compras governamentais para reduzir a corrupção e está pressionando para digitalizar os serviços públicos. Se essas medidas forem implementadas de forma ef**az, representariam uma ruptura acentuada com o passado – e isso está deixando as elites no poder nervosas.

Durante a transmissão da posse, Mondlane observava atentamente a linguagem corporal do presidente cessante Filipe Nyusi e de seu antecessor Armando Guebuza.

"Percebi certo desconforto, um mal-estar, entre os membros do Frelimo em relação às medidas. Eles foram pegos de surpresa. Não esperavam isso porque, naturalmente, é uma ruptura com um paradigma que dura 50 anos."

No entanto, Mondlane é céptico quanto ao facto de que o passado, Chapo, seja capaz de implementar realmente essa mudança de paradigma.

"A cópia nunca é igual ao original", diz ele. "Não vejo nele coragem para implementar as medidas que exigem ousadia. Desafiar aquele partido, aquela máquina monolítica do Frelimo, para de repente dizer à linha de filhos, sobrinhos de camaradas, e ex-combatentes que já estavam preparados para serem vice-ministros, secretários de Estado, secretários permanentes e chefes de institutos inoperantes, romper tudo isso, exige coragem."

IMPACTO ALÉM DAS URNAS

O desafiador deslumbrante do 'status quo' na política moçambicana tem gerado comparações com outros candidatos insurgentes no continente, como Ousmane Sonko e Bassirou Diomaye Faye no Senegal, que estão agora no poder, e Peter Obi na Nigéria, que não está.

Mas, enquanto Obi tem dificuldades para transformar sua campanha energética em uma oposição ef**az, Mondlane está determinado a se manter relevante. Para isso, está montando uma equipe de ministros sombra para manter o governo alerta – e planeja usar sua enorme popularidade para garantir que o novo presidente o ouça.

Idealmente, essa seria uma relação colaborativa, e não combativa: Mondlane afirmou estar pronto para negociar com o governo, e até trabalhar dentro dele em algumas circunstâncias. Sua capacidade de provocar protestos em todo o país com uma única transmissão ao vivo no YouTube signif**a que ele tem considerável poder de barganha em qualquer negociação desse tipo.

Para reforçar essa posição, ele também está pedindo que seus concidadãos evitem pagar impostos – ameaçando a principal fonte de receita do estado. "Uma grande parte dos impostos que temos são ilegais e imorais; em certo ponto, eles são, de facto, uma fraude e um roubo do povo", diz ele.

Mondlane também defende que as empresas estrangeiras de mineração invistam mais directamente nas comunidades onde operam. Isso é uma grande questão política, dado que as indústrias extrativas e, em particular, uma descoberta de gás no norte, que pode valer dezenas de bilhões de dólares, estiveram no centro de vários escândalos de corrupção nos últimos anos.

Não é exagero dizer que o futuro econômico de Moçambique está directamente ligado à forma como esses recursos são explorados de maneira justa. Mondlane quer usar seu escrutínio para garantir que essa fortuna – a parte que ainda não foi desperdiçada – seja usada para desenvolver o país, e não famílias individuais.

Dessa forma, Mondlane espera ser tão ef**az fora da presidência quanto seria dentro dela. "Se querem copiar uma vitória minha, que o façam por decreto, como quiserem", diz ele. "Mas, no momento em que seguirem isso, é também uma forma, em certa medida, de influenciar antecipadamente a política econômica e social do país."

RESSALVA FINAL

Este artigo é uma tradução do original publicado na edição 187 da "The Continent", de 25 de Janeiro de 2025. Agradecemos aos responsáveis pela publicação e pedimos desculpas por qualquer imprecisão na transcrição. (Hanif CRV, jornalista freelancer // MhM / [email protected] / +258 84 572 8092 — Revisão: ChatGPT)

25/01/2025

Moz | INAM alerta:
CHUVAS FORTES E POSSÍVEL FORMAÇÃO DE CICLONE NO CANAL DE MOÇAMBIQUE
----- >> Formação de sistema de baixa pressão em movimentação para sul do Canal de Moçambique. Ciclone em monitorização poderá evoluir para tempestade tropical nas próximas 48 horas
Beira, Moçambique, 25 de Janeiro de 2025 (Hanif CRV - Media - "Verdade pela Verdade") — O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) emitiu um alerta para a formação de um sistema de baixa pressão atmosférica no Canal de Moçambique, que está a deslocar-se em direcção ao sul da região. O INAM indica que o sistema tem potencial para evoluir para uma Depressão Tropical já no dia 26 de Janeiro de 2025, com fortes implicações para o estado do tempo nas zonas centro e norte do país.

O fenómeno meteorológico, que já afecta as províncias de Sofala e Zambézia, está a provocar chuvas de intensidade moderada a forte, com possibilidade de rajadas de vento severas. As chuvas fortes são acompanhadas de trovoadas, o que eleva o risco para áreas costeiras e interiores dessas províncias e do litoral do Canal de Moçambique.

Em face da incerteza em relação à evolução do sistema, o INAM apela à população para que continue a acompanhar as actualizações e recomenda a adopção de medidas preventivas.

DETALHAMENTO DE MONITORAMENTO INTERNACIONAL PELA MÉTÉO-FRANCE

O sistema, identif**ado pela Météo-France como a Zona Perturbada número 06-20242025, está a ser monitorado de perto pelo centro meteorológico francês. De acordo com o boletim emitido pela Météo-France na manhã de 25 de Janeiro, a circulação da baixa pressão tem evoluído lentamente, mas continua a provocar actividades tempestivas, especialmente na periferia oriental do sistema, com ventos máximos estimados em 35 km/h e rajadas de até 55 km/h.

A Météo-France destaca que, embora a intensidade actual do sistema seja baixa, a possibilidade de evolução para uma tempestade tropical nas próximas 48 horas permanece, à medida que o sistema se move para sul, próximo das ilhas de Europa e da costa malgaxe da província de Toliara.

RISCOS DE TEMPESTADES TROPICAIS

O boletim da Météo-France também alerta para o risco de novas tempestades tropicais formadas na bacia do Canal de Moçambique, com um risco moderado (30-60%) até Domingo, 26 de Janeiro, e alto (acima de 60%) na Segunda-feira, 27 de Janeiro. No entanto, a trajectória e a intensidade do fenómeno ainda permanecem incertas, e será necessário aguardar as próximas actualizações para confirmar o risco para as áreas costeiras e ilhas da região.

CONCLUSÃO

O INAM continua a monitorar de perto o desenvolvimento deste sistema de baixa pressão, que tem potencial para causar mais perturbações nas condições meteorológicas nas próximas horas e dias. As populações nas áreas afectadas devem estar preparadas para chuvas fortes, ventos severos e possíveis tempestades tropicais. Acompanhe as actualizações oficiais para mais informações sobre a evolução do fenômeno. (Hanif CRV, jornalista freelancer // MhM / [email protected] / +258 84 572 8092 — Revisão: ChatGPT - Fonte: INAM e Météo-France)

24/01/2025

Rev. Imp. (Obs./Lusa)
POPULAÇÃO VOLTOU ESTA SEXTA-FEIRA A ENTOAR HINO DE MOÇAMBIQUE NAS RUAS DE MAPUTO
------ >> Vários grupos de cidadãos moçambicanos reuniram-se esta sexta-feira à tarde, nas ruas da cidade de Maputo, e, de mãos dadas, com bandeiras, vuvuzelas e apitos, cantaram o hino do país
De: Agência Lusa/Texto
iN: Observador.pt
24 jan. 2025, 13:31
O hino de Moçambique voltou esta sexta-feira a ser entoado por centenas de populares em diferentes ruas do centro de Maputo, em resposta ao apelo do ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, terminando ao fim de 15 minutos, sem incidentes.

Entre a avenida Guerra Popular e a baixa da cidade, vários grupos juntaram-se, à hora prevista — 13h00 locais (menos duas horas em Lisboa) — e, de mãos dadas, com bandeiras, vuvuzelas e apitos, cantaram o hino, pacif**amente, perante um trânsito bloqueado, durante 15 minutos, uma forma de contestação que marcou os protestos pós-eleitorais sobretudo em dezembro.

Rogério Zavale juntou-se a um destes grupos, que também empunhavam cartazes improvisados usando cartão de caixas velhas, garantindo que cumpria o apelo.

“Venâncio Mondlane nos indicou para cantar o hino nacional todas as sextas-feiras”, explicou, enquanto Filipe Alberto, que repetidamente cantou o hino durante os 15 minutos, acrescentava: “É sobre o país, está muito mal (…) roubaram os votos”.

E enquanto os restantes alternavam o hino com buzinadelas e tudo o mais que fizesse barulho, Filipe Alberto acrescentava: “Se não entregarem, isto aqui nunca vai parar”.

Num documento divulgado na terça-feira, que apresentou como “decreto” e de “medidas governativas” para os próximos 100 dias, Venâncio Mondlane, que não reconhece os resultados proclamados das eleições gerais de 9 de outubro, que deram a vitória a Daniel Chapo — já empossado como quinto Presidente de Moçambique —, apelou à população para, neste período, todas as sextas-feiras, juntar-se a cantar o hino nas ruas, por 15 minutos, a partir das 13h00, parando as atividades nesse período.

Rashid Salaman juntou-se a um dos muitos grupos que em plena via, em Maputo, formou um círculo para cantar o hino na rua, alegando que a decisão vem de um “decreto presidencial”.

“Temos 15 minutos para entoar o hino. É um decreto nacional, posto pelo nosso Presidente, que a gente votou, Venâncio Mondlane (…) Não há outro Presidente”, afirmava.

Com o tempo da paragem na rua a passar, Olívia Vali explicava a sua adesão: “Nós obedecemos ao que o nosso Presidente fala, nós queremos mudança, não queremos Chapo”.

Enquanto isso, um jovem que se apresentou como “Porquilho”, alternava o hino com os habituais apelos de rua “Salve Moçambique”, que marcam os mais de três meses de protestos pós-eleitorais.

“A coisa não está boa”, lamentava, acrescentando: “Matar inocentes, matar os nossos irmãos, nós não queremos”.

“Queremos o bem-estar dos moçambicanos e tudo voltar ao normal. Porque nós somos ricos, é Miami isso aqui, é melhor do que o Dubai”, garantia o jovem “Porquilho”.

Às 13h15, esgotado o período previsto para esta ação, a população abandonou quase de imediato as ruas e o trânsito voltou à normalidade de uma sexta-feira por si só caótica em Maputo, não sendo conhecidos incidentes no centro da capital, apesar da presença da polícia.

Moçambique vive desde 21 de outubro um clima de forte agitação social, protestos, manifestações e paralisações, convocadas por Venâncio Mondlane, que degeneram em violência com a polícia, saques e destruição de equipamentos públicos e privados.

De acordo com a plataforma eleitoral Decide, organização não-governamental que monitoriza os processos eleitorais em Moçambique, nestes protestos há registo de pelo menos 315 mortos, incluindo cerca de duas dezenas de menores, e pelo menos 750 pessoas baleadas. (Extraído daqui: https://observador.pt/2025/01/24/populacao-voltou-esta-sexta-feira-a-entoar-hino-de-mocambique-nas-ruas-de-maputo/?utm_term=Autofeed&utm_medium=Social&utm_source=Facebook&fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR0bCUMHLqhEzlkx8AoantHFJGY8Kj8_hj3EjtqzjQa-be4V_QVOjw-E6dY_aem_pLu__tUH5cMeQbAh4EKo8Q =1737728484)

24/01/2025

Moz | Alerta Climático:
CHUVAS FORTES EM VÁRIAS PROVÍNCIAS ENQUANTO CICLONE SE ORGANIZA NO CANAL DE MOÇAMBIQUE
------ >> INAM e Météo-France monitoram fenómenos climáticos com potencial impacto severo na região do sudoeste do Oceano Índico
Beira, Moçambique, 24 de Janeiro de 2025 (Hanif CRV - Media - "Verdade pela Verdade") — O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) emitiu um alerta para a ocorrência de chuvas e trovoadas moderadas a fortes em diversas províncias do país, válido até às 24 horas do dia 26 de Janeiro de 2025.

As precipitações poderão atingir entre 30 a 50 milímetros em 24 horas, podendo ultrapassar 50 milímetros em alguns locais.

Associadas às chuvas, são esperadas rajadas de vento, particularmente severas, em áreas específ**as.

As províncias afectadas incluem Cabo Delgado, com risco nos distritos de Metuge, Mecufi, Chiure, Balama, Namuno, Montepuez, Ancuabe e Cidade de Pemba;

Niassa, com risco nos distritos de Mecula, Mecanhela, Marrupa, Nipepe, Cuamba e Mandimba;

Nampula, com risco nos distritos de Angoche, Moma, Murrupula, Ribaue, Malema e Lalaua;

Zambézia, com risco nos distritos de Alto Molocue, Chinde, Derre, Gilelle, Gurue, Inhassunge, Luabo, Lugela, Maganja da Costa, Milange, Mocuba, Mocubela, Molubo, Mopeia, Morrumbala, Mulevala, Namacurra, Namarroi, Nicoadala, Pebane e Cidade de Quelimane;

Tete, com risco nos distritos de Angonia, Cahora-Bassa, Changara, Chifunde, Chiuta, Doa, Macanga, Magoe, Marara, Maravia, Moatize, Mutarara, Tsangano, Zumbo e cidade de Tete;

Manica, com risco nos distritos de Mossurize, Susundenga, Barue e Cidade de Chimoio;

e Sofala, com risco nos distritos de Buzi, Nhamatanda, Maringue, Caia, Marromeu e cidade da Beira.

A instituição recomenda que medidas de precaução e segurança sejam tomadas face ao risco associado ao fenómeno meteorológico.

Além do alerta nacional, o boletim da Météo-France confirma o início da monitorização de uma área de baixa pressão identif**ada como Zona Perturbada número 06-20242025, localizada no sul do Canal de Moçambique.

O sistema apresenta ventos máximos de 35 km/h e rajadas de até 55 km/h, podendo evoluir para uma tempestade tropical nas próximas 48 horas.

Segundo o centro regional de ciclones da Ilha da Reunião, a circulação da baixa pressão está a organizar-se, associada a actividades tempestuosas, principalmente na periferia oriental do sistema.

Caso o fenómeno se intensifique, poderá provocar chuvas prolongadas na costa oeste de Madagáscar durante o final de semana e início da próxima semana.

A trajectória e intensidade deste sistema permanecem incertas, e novas actualizações serão divulgadas no final da manhã de Sábado, 27 de Janeiro, pela Météo-France.

CONCLUSÃO

Os alertas coincidem com um período de condições meteorológicas instáveis na região, com potencial para impactar directamente a segurança e as actividades das populações.

Autoridades apelam à vigilância e à adopção de medidas preventivas para minimizar os riscos. (Hanif CRV, jornalista freelancer // MhM / [email protected] / +258 84 572 8092 — Revisão: ChatGPT. Fonte: INAM e Météo-France)

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