09/01/2022
Testemunhem 🖤🙌🏿❤
Aconteceu no Palácio de Ferro de 16 à 18 de Dezembro de 2021 o Ngola Slam "Festival Angolano de Spoken Word", um evento cuja produção juntou 3 Organizações (Kwanza Eventos, Art Sem Letras e Luanda Slam), formando um corpo único, o Team Ngola Slam
O Ngola Slam é um festival anual da literatura oral (Spoken Word/Poesia Falada) em Angola que na sua edição de estreia proporcionou a todos que se deslocaram ao Palácio de Ferro momentos de intimidade cultural que combinaram Rodas de Microfone Aberto, Oficina de Spoken Word com a Elisangela Rita, Spoken Show com a Poetisa Luz B. Feliz, Zwela Spoken Word em torno do Poema Photoshop Social de António Paciência com analises de Dino Cross e Catarino Luamba, uma mesa de debate sobre Spoken Word com P**o Nguxito O Bambara, Kool Klever, Elisangela Rita e Kiaku Zambo conduzido por Claudio Silva, ainda momentos de música ao vivo com A Banda O'mwenho Groove, Aylasa Oficial e Wilmar Nakeni, culminando com o Campeonato Angolano de Spoken Word que juntou no mesmo palco para uma batalha renhida os vencedores de diferentes Slams realizados em 6 províncias (Benguela, Huila, Huambo, Malange, Luanda e Uige) de onde saiu como vencedor o poeta Domingos Dembo, e foi sem sombra de dúvidas o Poeta de Spoken Word do ano pela forma muito original como compõe e apresenta os seus poemas. O Segundo lugar foi arrebatado pela poetisa Sandra Bande, cuja qualidade levou-a ao empate na disputa pelo trono mas terminou com o segundo lugar e o terceiro lugar no pódio foi merecido ao poeta Empty proveniente do Slam da Huila, todos eles classificados pelo modelo internacional de votação para batalhas de Spoken Word (O Júri popular).
De acesso livre, o Ngola Slam que juntou em torno de 300 pessoas ao longo dos 3 dias e contou com o apoio do Goethe-Institut Angola e do Palácio de Ferro, aos quais endereçamos o nosso mais profundo agradecimento, que se estende a todos que participaram do Festival, quer como plateia, artista ou em algum momento na produção.
Ngola Slam - Momentos de intimidade na literatura oral em Angola.
Fonte: Kiako Zambo