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Cristina Grecellé é médica veterinária, professora universitária e atua diretamente na formalização de agroindústrias. S...
19/10/2021

Cristina Grecellé é médica veterinária, professora universitária e atua diretamente na formalização de agroindústrias. Seu objeto de pesquisa constante é o Queijo Colonial Gaúcho, e, especialmente, sua cadeia produtiva. Ela afirma que passou a se interessar pelo saber-fazer do Queijo Colonial ao perceber sua história emocionante. Afinal de contas, de acordo com ela, o queijo é um grande produtor de lembranças afetivas, pois, ao falar sobre o tema, para diversos públicos, de diferentes regiões, notou que cada um tem uma história pra contar, uma forma de consumir, suas memórias de infância e diferentes lembranças sobre as características do produto. A partir dessas experiências, entendeu a complexidade e a conexão dos diferentes modos de saber-fazer, com a diversidade de etnias presente no nosso estado.
Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc no 14.017/20.

Carlos Kristensen é um dos mais premiados chefs de Porto Alegre. De família italiana e dinamarquesa, conta que a influên...
12/10/2021

Carlos Kristensen é um dos mais premiados chefs de Porto Alegre. De família italiana e dinamarquesa, conta que a influência gastronômica surgiu na infância, com o pai. Em uma época em que a cozinha não era lugar comum para os homens, seu pai produzia pães, massas e iogurtes em casa. Kristensen sempre acompanhou o processo bem de perto, geralmente, sentado embaixo da mesa, brincando com alguma sobra de massa. Dessa forma, sempre esteve conectado ao fazer artesanalmente e à origem dos alimentos. Entende isso como uma questão cultural e identitária, já que sempre foi uma escolha produzir este tipo de produto de forma caseira: mais do que barato ou saudável, existia na família a satisfação em comer um alimento produzido de forma artesanal e a inspiração de acompanhar todo o processo. Hoje, Kristensen traz esses costumes também para o dia a dia da profissão e busca conhecer, na origem, tudo aquilo que serve em seu restaurante e o Queijo Colonial, é parte integrante de suas receitas.

Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc no 14.017/20.

‘’Eu acho que o queijo tem muitas possibilidades para agregar. Eu tenho certeza de que existem muitas possibilidades inc...
28/09/2021

‘’Eu acho que o queijo tem muitas possibilidades para agregar. Eu tenho certeza de que existem muitas possibilidades incríveis para os produtos coloniais e o jovem quer isso aí, porque existe uma cultura gastronômica muito forte do jovem, porque ele está querendo mudar e isso se pode trabalhar um curto espaço de tempo através de políticas públicas. [...] Tem coisas incríveis acontecendo hoje no interior do Brasil, tem um campo vasto’’, afirma Diogo Guerra - Técnico aposentado da EMATER.

Acompanhe mais informações sobre a história e a memória de queijeiros e queijeiras do Rio Grande do Sul por aqui.
Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc no 14.017/20.

Diogo Guerra afirma que com o tempo, a tecnologia foi aumentando e reduzindo o trabalho braçal na produção queijeira, es...
27/09/2021

Diogo Guerra afirma que com o tempo, a tecnologia foi aumentando e reduzindo o trabalho braçal na produção queijeira, especialmente da mulher. Com isso, além de gerar uma renda para essas mulheres, o queijo passa a ajudar também na formação das famílias na cidade. Isso tudo foi uma mudança de paradigma muito forte. Também afirma que ‘’com essa volta a um estilo de vida em que as pessoas estão valorizando coisas mais artesanais, como o queijo colonial e o salame, eu acredito que os produtos coloniais vão ser um grande nicho. [...] Mas precisamos de uma ação mais explosiva e determinada do que se quer’’.
Acompanhe mais informações sobre a história e a memória de queijeiros e queijeiras do Rio Grande do Sul por aqui.

Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc no 14.017/20.

Seu Diogo Guerra, de Carlos Barbosa, é veterinário e técnico aposentado, da EMATER.  Ele conta algumas histórias sobre o...
25/09/2021

Seu Diogo Guerra, de Carlos Barbosa, é veterinário e técnico aposentado, da EMATER. Ele conta algumas histórias sobre o queijo colonial, que acompanhou durante a carreira e ressalta a importância da mulher na produção queijeira, especialmente no passado. Afirma que as mulheres estavam presentes nas principais etapas: desde a ordenha à produção em si. Diz que através da modernização da indústria, o produto passou a adquirir valor e a possibilitar uma fonte de renda para essas mulheres, saindo dos porões das casas coloniais para os comércios.
Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc no 14.017/20.
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Seu Armindo Chies, de Carlos Barbosa, foi o primeiro queijeiro da Indústria Santa Clara. Conta que começou a trabalhar c...
24/09/2021

Seu Armindo Chies, de Carlos Barbosa, foi o primeiro queijeiro da Indústria Santa Clara. Conta que começou a trabalhar com queijo aos doze anos de idade e aprendeu o ofício com o pai, que era filho de italianos e fazia diversos tipos de queijo em casa. Diz que uma das principais diferenças entre os queijos é a matéria prima: no passado, o leite cru e hoje, o leite pasteurizado.
Ele conta que passou por muitos lugares, passando o saber-fazer do queijo colonial adiante, chegando a ensinar para mais de 60 pessoas de uma única vez.

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Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc no 14.017/20.

Dona Neuza Maffei, queijeira de Garibaldi, conta que aprendeu a fazer queijo com a família e depois se especializou atra...
24/09/2021

Dona Neuza Maffei, queijeira de Garibaldi, conta que aprendeu a fazer queijo com a família e depois se especializou através de alguns cursos e com sua sogra.
Ela diz que os avós eram italianos e que em casa se falava apenas em italiano. Além do queijo, também eram produzidos salame e chimia artesanalmente. ‘’A gente comprava praticamente só o açúcar, o café e a farinha, porque o resto tudo a gente fazia em casa’’. Dentre suas memórias de infância, estão as diferentes formas de comer o queijo colonial: com pão, com polenta e até com chimia de figo.

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Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc no 14.017/20.

Dona Elti Neumann, de Estrela, conta que apesar de ser queijeira, os filhos não quiseram aprender e seguir a tradição e ...
22/09/2021

Dona Elti Neumann, de Estrela, conta que apesar de ser queijeira, os filhos não quiseram aprender e seguir a tradição e deixaram o interior para estudar e trabalhar.
Conta que hoje, além da produção de leite e queijo, que é pequena em comparação ao passado, também plantam mandioca, soja e milho na propriedade.
Ela revela que a mãe nunca fez queijo em casa e que aprendeu com uma vizinha italiana, durante uma visita.

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Dona Clarice Bortoluzzi é uma queijeira de Silveira Martins, na região central do estado, que junto do marido mantém o l...
21/09/2021

Dona Clarice Bortoluzzi é uma queijeira de Silveira Martins, na região central do estado, que junto do marido mantém o legado da produção queijeira vivo.
Ela conta que a tradição do queijo colonial é antiga e vem do tempo da mãe, com quem aprendeu a fazer, e que segue a mesma receita até os dias de hoje, com apenas algumas adaptações, como o leite cru que passou a ser pasteurizado. Também conta que durante a infância, na casa da família de imigrantes italianos, se consumia apenas esse tipo de queijo e não que era chamado de colonial, apenas de queijo ou formaggio.

Para ela, é muito importante manter a história do queijo colonial viva e ter pesquisas que incentivem a preservação desse patrimônio histórico-cultural.
Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc no 14.017/20.

Dona Maria de Lourdes e o marido comentam que na região em que moram ainda existem muitas tradições culinárias dos imigr...
20/09/2021

Dona Maria de Lourdes e o marido comentam que na região em que moram ainda existem muitas tradições culinárias dos imigrantes italianos, em especial o queijo, o vinho e o salame.
‘’Lá em casa, [quando pequena], sempre se fazia salame, os pais dele faziam vinho, né? Mas na minha casa se carneava porco se fazia salame, mas era pra consumo próprio, e hoje as pessoas compram’’.

E sobre o futuro do queijo colonial, Dona Maria fala que ‘’na colônia, o tipo de queijo que nós fazemos vai terminar, porque ninguém mais quer fazer, é muito mais fácil comprar o queijo pronto. [...] Eu acho que é importante, eu me acerto bem com esse jeito de fazer queijo, f**a bom, gostoso, as pessoas gostam’’.

Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc no 14.017/20.

Dona Maria de Lourdes comenta que a procura pelo queijo colonial é muito grande, especialmente porque a produção já não ...
18/09/2021

Dona Maria de Lourdes comenta que a procura pelo queijo colonial é muito grande, especialmente porque a produção já não é mais tão comum. E diz que apesar do tempo, a receita do seu queijo é a igualzinha a de sua mãe, ‘’a única diferença é que naquele tempo se chamava formaggio, é formaggio em italiano’’.

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Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc no 14.017/20.

Dona Maria de Lourdes Quatrin é uma queijeira da Quarta Colônia, em Ivorá, na região central do estado. Ela conta que ap...
16/09/2021

Dona Maria de Lourdes Quatrin é uma queijeira da Quarta Colônia, em Ivorá, na região central do estado. Ela conta que aprendeu a fazer queijo colonial ajudando a mãe, que também aprendeu com a mãe dela. Ela comenta que durante a juventude não era comum a produção de queijo e que a família começou a produzir por essa razão. Além disso, ressalta a questão dos contrastes: ''hoje em dia, comparado com antes, é muito diferente, [pois] não se vê mais a produção de queijo, quase ninguém mais produz queijo''. Acompanhe mais informações sobre a história e a memória de queijeiros e queijeiras do Rio Grande do Sul por aqui.
Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc no 14.017/20.

Dona Loreci comenta que as qualidades mais importantes para um bom queijeiro são ‘’ter capricho e ser limpinho’’. Cita q...
08/09/2021

Dona Loreci comenta que as qualidades mais importantes para um bom queijeiro são ‘’ter capricho e ser limpinho’’. Cita que existem cursos para quem quer seguir neste caminho, mas confessa que aprendeu a fazer o queijo colonial ''igualzinho ao da nona''. Além disso, enfatiza que o tratamento e a alimentação dos animais, fazem toda diferença no resultado final e na qualidade do produto.

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Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc no 14.017/20.

Dona Loreci conta que apesar de ter aprendido a receita do queijo colonial com a sogra, cada uma tem a sua maneira de fa...
04/09/2021

Dona Loreci conta que apesar de ter aprendido a receita do queijo colonial com a sogra, cada uma tem a sua maneira de fazer, principalmente no que diz respeito às aos processos e tempo de cura. Também diz que continua fazendo queijo porque é quase como um hobby e, além disso, outras coisas estão envolvidas, como a produção da manteiga. De acordo com ela, sem a manteiga e o queijo caseiros, os bolos, polentas e lasanhas não f**am a mesma coisa.

Na foto, Dona Marquília, Dona Loreci e seu marido, Luiz.

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Dona Loreci conta que aprendeu a fazer queijo colonial depois que casou, apenas assistindo a sogra preparar. Mas confess...
01/09/2021

Dona Loreci conta que aprendeu a fazer queijo colonial depois que casou, apenas assistindo a sogra preparar. Mas confessa que demorou muito tempo até assumir a função, já que Dona Marquilia sempre fez questão de realizar todo o preparo. Apesar da tradição compartilhada na família, conta que nenhum dos filhos se interessou em dar continuidade a tradição.

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Dona Marquilia conta que no passado praticamente todos os vizinhos faziam queijo e que a vizinhança era predominantement...
28/08/2021

Dona Marquilia conta que no passado praticamente todos os vizinhos faziam queijo e que a vizinhança era predominantemente de origem italiana. Hoje, o cenário é um pouco diferente, e apenas uma vizinha, além dela e da nora, continua produzindo queijo para consumo familiar.

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Em contraste com a história dos antepassados, Dona Marquilia conta que atualmente existem outros tipos de renda na propr...
26/08/2021

Em contraste com a história dos antepassados, Dona Marquilia conta que atualmente existem outros tipos de renda na propriedade, que não a produção leiteira e queijeira, em especial o alambique. O queijo que ela costumava produzir para a família, lembrava a receita original da sua mãe. Hoje, o saber-fazer foi compartilhado com sua nora, Loreci.

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Dona Marquilia Brufatto conta sobre as memórias da infância e o processo de produção de queijo colonial em sua casa. ‘’M...
22/08/2021

Dona Marquilia Brufatto conta sobre as memórias da infância e o processo de produção de queijo colonial em sua casa. ‘’Minha mãe que fazia e depois a irmã dela começou a fazer. Naquela época se vendia bastante. Era um queijo limpo, se botava uma roupa limpa pra fazer o queijo, então tinha saída. Se colocava numa mala, colocava em cima do cavalo e saía a vender, todo mundo queria o queijo.

Ela conta que o produto contava com apenas três ingredientes: leite, coalho e sal e que naquele tempo ainda não se chamava de queijo colonial, mas de formaggio. ‘’Eu era crescida e ainda se chamava formaggio’’.

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Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc no 14.017/20.

De acordo com Osvaldo, os queijos coloniais se diferenciam, principalmente, pelo sabor, apresentação e formato. ‘’E para...
19/08/2021

De acordo com Osvaldo, os queijos coloniais se diferenciam, principalmente, pelo sabor, apresentação e formato. ‘’E para quem quer fazer queijo colonial hoje, precisa resgatar toda essa memória, preencher todas essas características e recuperar a forma de obter esse sabor’’.

Por alguns anos, pela modernização e com a chegada das grandes indústrias, foi transmitida uma mensagem negativa e distorcida sobre o Queijo Colonial para os consumidores. ‘’A ideia de um queijo ruim, vendido em beira de estrada, sem qualidade. Então, o conceito foi desgastado um pouco, porque não é assim. [...] Então, esse trabalho que vocês estão fazendo é maravilhoso. Isso me dá esperanças de que com esse registro todo, essa pesquisa, traga um retorno, um resgate dessas características’’.

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Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc no 14.017/20.

‘’Eu não tenho dúvidas de que a imigração europeia chegada aqui [no Rio Grande do Sul], trouxe hábitos alimentares difer...
14/08/2021

‘’Eu não tenho dúvidas de que a imigração europeia chegada aqui [no Rio Grande do Sul], trouxe hábitos alimentares diferentes dos que tínhamos na época. E aqui, eles tiveram dificuldade de obter uma alimentação variada. Então, as vacas, a produção de queijo, tudo isso ajudou. O consumo de queijo, o hábito, vem de berço. O queijo era sagrado, pra tudo tinha que ter queijo, é um dos ingredientes mais utilizados pelos imigrantes italianos’’, afirma Osvaldo Brunetto - Consultor técnico da Apil-RS.

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Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc no 14.017/20.

De uma família de imigrantes italianos, Brunetto narra as memórias da produção de queijo em sua casa, durante a infância...
12/08/2021

De uma família de imigrantes italianos, Brunetto narra as memórias da produção de queijo em sua casa, durante a infância: ‘’Nós éramos em nove irmãos, nove irmãos, mais pai e mãe. Imagina a quantidade de queijo que ia por dia, era uma forma de queijo por dia. A gente não comprava queijo, a gente fazia queijo’’.

De acordo com ele, as receitas de queijo colonial sempre foram compartilhadas através da oralidade, entre a família, amigos e vizinhos, sem qualquer registro. E nisso, muito foi modif**ado: ‘’Um acrescentava uma coisa, outro tirava’’.
Fala também que aquilo que caracteriza os queijos coloniais é algo muito subjetivo: ‘’não existe até ali é colonial, depois dali já não é mais’’.
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Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc no 14.017/20.

Os queijos coloniais são produtos marcados por uma identidade local, que ocupam hoje um espaço único: o da memória. Mobi...
10/08/2021

Os queijos coloniais são produtos marcados por uma identidade local, que ocupam hoje um espaço único: o da memória. Mobilizam recursos naturais e conhecimentos históricos em sua elaboração, com uma sequência complexa de recursos naturais – solo, pastagens e clima – e técnicas.

Apesar disso, com o esvaziamento do campo e o envelhecimento da população rural, o futuro do Queijo Colonial parece incerto. Mais do que nunca, os fomentos que propiciam e incentivam a produção queijeira no estado, bem como os projetos que buscam contar e preservar a história e a memória de queijeiros e queijeiras no Rio Grande do Sul, são de extrema importância. Não deixemos que essas narrativas se percam.
Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc no 14.017/20.

Nas regiões em que as colônias foram estabelecidas, frequentemente existiu um diálogo entre culturas. Imigrantes italian...
07/08/2021

Nas regiões em que as colônias foram estabelecidas, frequentemente existiu um diálogo entre culturas. Imigrantes italianos, alemães e comunidades já ali estabelecidas anteriormente, como indígenas e quilombolas – povos sobre a mesma terra, mas nem sempre sob a mesma língua.

E foi em meio a esse cenário multicultural e linguístico, que nasce e é transmitido o saber-fazer dos queijos coloniais. Receitas frequentemente compartilhadas entre mãe e filha, às vezes, passadas de boca em boca, entre amigos da família e vizinhos. Dessa forma, os queijos coloniais são produtos que se caracterizam por sua identidade local e constituem patrimônio cultural.

E o que podemos fazer hoje, para que esse patrimônio seja preservado?
Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc no 14.017/20.

Para falar de Queijo Colonial, é necessário falar de imigração, isso porque sua origem está diretamente conectada à cheg...
05/08/2021

Para falar de Queijo Colonial, é necessário falar de imigração, isso porque sua origem está diretamente conectada à chegada dos imigrantes europeus no Brasil, especialmente italianos e alemães. O nome está relacionado às colônias, no passado, lotes de terras destinados aos imigrantes entre 1824 e 1900, e local em que o produto começou a ser produzido.

No estado do Rio Grande do Sul, os queijos coloniais podem ser encontrados nos mais diversos tipos de varejo e são bastante apreciados pelos consumidores. Se diferenciam por ser patrimônio de uma comunidade, carregando em si a evolução de um saber-fazer compartilhado ao longo do tempo. Apesar disso, ainda há poucas pesquisas sobre seu valor histórico-cultural.

Acompanhe mais informações sobre a história e a memória de queijeiros e queijeiras do Rio Grande do Sul por aqui.
Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc no 14.017/20.

A Janela dos Povos é um workshop integrante da programação do 11º Fórum da Internet no Brasil (FIB11), organizado pelo C...
31/07/2021

A Janela dos Povos é um workshop integrante da programação do 11º Fórum da Internet no Brasil (FIB11), organizado pelo Comitê Gestor da Internet (CGI.br) e pode ser acessado permanentemente pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=_HMSV9CP6MI

A conferência, mediada por um representante dos povos, aconteceu às 11h do dia 30 de julho e contou com painelistas indígenas, quilombolas, acadêmicos, arte-educadores, além de representantes do setor empresarial e governo. O debate envolveu participantes das regiões nordeste, sudeste e sul, sendo transmitido em todo o país através da estrutura do CGI.br e estando inserido num ciclo global de discussões como atividade preparatória para o Internet Governance Forum (IGF), promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Em avaliação dos organizadores, a Janela "foi muito importante no contexto da discussão sobre as políticas públicas e governança da internet, nós esperamos que essa ação tenha um potencial provocador ao deslocar pontos de discussão para fora dos eixos centrais e colocá-la em locais, como o sertão pernambucano, onde podemos realmente visibilizar as vulnerabilidades em relação à universalização do acesso e direcionar as oportunidades de superar os desafios de inclusão".

Além da conferência online, o workshop contou com uma roda de conversa de povos indígenas, tradicionais e rurais, promovendo um debate estendido e ampliando o alcance participativo do FIB11 à comunidades que de outra forma não estariam inseridas nessa interlocução. "Garantir o protagonismo dos povos e sua participação, na mesa e na audiência, já foi em si um grande desafio, justamente por conta das dificuldades de acesso que são o tema central da Janela. Nesse ponto o suporte do poder público, através do apoio da Prefeitura Municipal de Floresta e da participação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco foi crucial para transpor as barreiras geográf**as e tecnológicas que se acentuaram neste período de pandemia".

A roda de conversa contou com a presença do povo indígena Tuxá Campos e quilombolas do Quilombo Poço dos Cavalos, de Itacuruba, da Juventude Rural da Agrovila 06, do povo indígena Pipipã de Kambixuru e quilombolas do Quilombo Raízes do Pajeú e Quilombo Filhos do Pajeú, além de participantes das etnias indígenas Pankararu, Kambiwá, moradores da comunidade do Vulcão, educadores e da Prefeitura Municipal de Floresta, representada pelo Secretário de Governo Dário Novaes Ferraz.

A Janela dos Povos é uma mesa redonda onde representantes dos povos indígenas, tradicionais e rurais terão uma posição c...
30/07/2021

A Janela dos Povos é uma mesa redonda onde representantes dos povos indígenas, tradicionais e rurais terão uma posição central, compartilhando suas experiências únicas sobre as realidades, perspectivas e possibilidades de uso da internet, numa discussão que também contará com especialistas em desenvolvimento social, arte e tecnologia. A Janela dos Povos está sendo transmitida on-line a partir das 11h. Acompanhe em https://www.youtube.com/watch?v=_HMSV9CP6MI



A Janela dos Povos conta com o apoio da Secretaria de Educação do Município de Floresta para realização de atividades junto a comunidades rurais no sertão de Pernambuco.

A Janela dos Povos estará entre as mais de 20 atividades programadas do 11º Fórum da Internet no Brasil, promovendo o de...
29/07/2021

A Janela dos Povos estará entre as mais de 20 atividades programadas do 11º Fórum da Internet no Brasil, promovendo o debate acerca das experiências, perspectivas e possibilidades de uso da internet para as comunidades indígenas, tradicionais e rurais. A Janela dos Povos acontecerá on-line no dia 30/7, sexta-feira, às 11h. Acompanhe em youtube.com/NICbrvideos

Dona Isolde, queijeira da Casa Schneider, conta que, há 40 anos, quando começou a produzir seus primeiros queijos artesa...
24/07/2021

Dona Isolde, queijeira da Casa Schneider, conta que, há 40 anos, quando começou a produzir seus primeiros queijos artesanalmente, tudo era diferente. E, apesar de ser uma atividade para a qual se demanda muito tempo e paciência, ela diz: ‘’Eu não reclamo, pra fazer queijo, eu tô logo em pé, eu já tô indo’’.

A queijeira já passou o saber-fazer para algumas pessoas e reforça a importância de manter essa cultura viva: ‘’É importante passar adiante as coisas que a gente sabe. Eu acho que é uma coisa bonita de se fazer, bem bonitinho, direitinho, como tem que ser’’.

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