NOVA AMAROK, MAS NEM TANTO
A Volkswagen lançou a Amarok 2025, que renova a dianteira com inspirações na Saveiro e no Nivus, mas com poucas novidades na traseira e no interior.
Por dentro, a picape mantém o formato do painel, com quadro de instrumentos analógico. A central multimídia de 9” ainda é a antiga Composition Touch, agora com novo layout. No topo do painel, um mostrador apresenta os sistemas de auxílio.
O que também não muda é o motor V6 3.0 turbo diesel de 258 cv e 59,1 kgfm, com câmbio de oito marchas e tração integral. Os preços também se mantêm e a Amarok parte de R$ 309.990.
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NOVO LEXUS RX 450H+
A Lexus foi uma das primeiras pioneiras a vender apenas veículos eletrificados no Brasil, porém todos eram híbridos convencionais. Mas com a chegada de RX 450H+, primeiro plug-in da marca no país, mudou essa visão.
A mecânica nós já conhecemos. Trata-se do mesmo conjunto do Toyota RAV4 plug-in lançado há dois meses. Ele une o motor O motor 2.5 aspirado a gasolina, que no Lexus entrega 187 cv e 23,6 kgfm, a outros dois elétricos, totalizando 308 cv.
No RX 450H+ o desempenho fica em segundo plano e o foco vai é na economia. O conjunto faz 13,9 km/l na cidade e 12,4 km/l na estrada. E ainda tem a bateria de 18,1 kWh, com autonomia elétrica para percorrer até 56 km em modo elétrico.
E aí, acha que vale a pena desembolsar tanto dinheiro pelo "RAV4 de luxo"? Conte nos comentários
SERÁ QUE É BAO?
A BYD percebeu que lançar a marca FangChengBao no Brasil seria complicado. Resolveram, então, unificar todos os carros de luxo na Denza. A submarca estreia no Brasil em 2025 e será vendida apenas em alguns concessionários. Um dos seus primeiros produtos será o Bao 5.
O porte é de Defender 110, mas a mecânica é mais forte. São 686 cv e 77,5 kgfm no total, resultado da combinação de um motor elétrico dianteiro com 272 cv, um traseiro de 387 cv e ainda um 1.5 turbo de 197 cv que dá aquele apoio nas situações mais árduas ou gera energia para os elétricos.
Mas é um híbrido plug-in, com bateria de 31,8 kWh de capacidade e que garantiria autonomia de 125 km em modo elétrico, mas é a medida do otimista ciclo chinês. Fato é que a autonomia total de 1.200 km só é possível graças ao tanque de gasolina com 83 litros.
O uso de motores elétricos na maior parte do tempo também ajuda a otimizar o comportamento nos obstáculos do off-road.
CONFIRA AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES DO BAO 5 AQUI NO CANAL DO INSTAGRAM!
COMO ANDA O NOVO PEUGEOT 2008
Com preços entre R$ 119.990 e R$ 149.990, a nova geração do Peugeot 2008 corrige tudo que não deu muito certo com o modelo passado. Tem o motor 1.0 Turbo do Fiat Pulse para ter desempenho e bom consumo, câmbio CVT para ter conforto e a nova plataforma garante mais espaço, mais silêncio e melhor comportamento dinâmico.
Mas ainda há faltas importantes neste carro.
CONFIRA AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES DO NOVO 2008 EM NOSSO CANAL!
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FILHA ÚNICA
Sucessora de carros como F40, F50 e Enzo, a Ferrari LaFerrari foi apresentada em 2013 e até hoje não teve uma substituta. Esta foi a primeira Ferrari híbrida da história e figura entre as mais exclusivas.
Pudemos olhar mais de perto a única LaFerrari do Brasil durante o Festival Interlagos. Este era o carro mais caro do país até a chegada do Bugatti Chiron - que pertence ao mesmo colecionador.
A LaFerrari tem motor V12 6.3 aspirado com 800 cv combinado a um motor elétrico traseiro de 163 cv, que atua como o sistema KERS da Fórmula 1: auxilia na regeneração de energia cinética e aumenta a entrega de potência máxima.
ESSE CARRO É UM TANK
A GWM anunciou que vai entrar no mundo off-road a partir de 2025. O lançamento no Tank 300, no primeiro semestre do ano que vem, vai marcar a estreia da submarca Tank no Brasil.
O design quadrado, mais bruto mesmo, é característica de todos os carros da linha Tank. O 300 tem o porte de um Jeep Wrangler e também tem motor 2.0 turbo a gasolina. A enorme diferença está no sistema híbrido plug-in, que alimenta dois motores elétricos com uma bateria com capacidade de 37,1 kWh. A potência total é de 408 cv.
A transmissão é automática de nove marchas e a tração 4X4 tem reduzida e bloqueio de diferencial traseiro e dianteiro, que melhoram a condução em pisos de baixa aderência. Será que há espaço para a eletrificação no off-road?
A SANTÍSSIMA TRINDADE REUNIDA
Quem passar pelo Festival Interlagos até o próximo domingo terá a oportunidade de ver a santíssima trindade dos supercarros reunida pela primeira vez em público no Brasil.
Ferrari LaFerrari, Porsche 918 Spyder e McLaren P1 representam a primeira geração dos supercarros híbridos. A Ferrari com 963 cv, o Porsche com 900 cv e o McLaren com 916 cv. Os três pertencem ao mesmo proprietário.
Estão no espaço Museu do Automóvel, que é aberto aos visitantes.
PRAZER, NETA AYA
O GWM Ora 03 bem que tentou desbancar o BYD Dolphin, mas não conseguiu. O Neta Aya tentará a mesma coisa, será que consegue?
A também chinesa Neta está chegando ao Brasil e traz como trunfo o Aya. O modelo é tratado como SUV compacto e começa a ser vendidoem setembro compreço bem chamativo: R$ 124.900.
O Aya mede 4,07 metros de comprimento, modestos 2,42 m de entre-eixos e tem porta-malas de 335 litros. Já o motor elétrico tem 95 cv (assim como o Dolphin) e 15,3 kgfm. Com a bateria de 40,7 kWh, promete uma autonomia de 263 km pelo ciclo PBEV do Inmetro.
O novo SUV chega em duas versões Comfort, por R$ 124.900, e Luxury, por R$ 134.900. De série, o Aya vem equipado com central multimídia de 14,6 polegadas na vertical, câmera de ré, controle de cruzeiro e bancos de couro. Enquanto a topo de linha adiciona o pacote de assistentes com controle de cruzeiro adaptativo, frenagem autônoma de emergência, assistência de permanência em faixa com alerta e assistente de farol alto.
Acha que ele tem o que é preciso para desbancar a BYD?
BYD SHARK NO BRASIL
Prevista para chegar ainda este ano, a Shark, primeira picape média híbrida do país, fez sua primeira aparição oficial por aqui durante o Festival Interlagos.
A Shark é equipada com um motor 1.5 turbo aliado a outros dois elétricos, que somam 430 cv. Com isso, ela chegará também como a picape mais potente do Brasil.
Segundo a marca, ela vai de 0 a 100 km/h em 5,7 segundos e tem autonomia total de aproximadamente 840 km. A autonomia projetada elétrica é de 100 km.
NOVIDADES NO RENEGADE 2025
O Jeep Renegade chega à linha 2025 com quatro novas versões, a partir de R$ 115.990. Delas, a de maior destaque é a Sahara, que passa a ser a mais cara com tração 4x2 e substitui a antiga Série S, que tinha tração 4x4. Ela custa R$ 173.990.
Há uma boa lista de itens de série (na média ou até acima da concorrência) e aparência de versão mais cara, que é complementada pelas rodas exclusivas de 18 polegadas e acabamento diamantado. A cor Slash Gold da carroceria é emprestada do Commander e está disponível apenas para o Renegade Sahara.
Nada muda na mecânica, porém - o que é uma boa notícia. O motor é o já conhecido 1.3 turbo de 185 cv e 27,5 kgfm, com câmbio automático de seis marchas e tração 4x2.
ELÉTRICO COM 905 KM DE AUTONOMIA
A Exeed ameaçou, ameaçou... Mas não executou os planos de estrear no Brasil ainda em 2024. É a marca de luxo da Chery a responsável pelo Exlantix ES, um sedã elétrico que pode ser visto como uma alternativa mais barata aos Tesla Model S e Porsche Taycan. Mas se parece com quase todo sedã elétrico chinês, como o próprio Xiaomi SU7.
Os preços, na China, variam entre o equivalente a R$ 150.000 a R$ 230.000. Tudo porque a versão mais em conta tem motor traseiro de 251 cv e bateria modesta, de 60,5 kWh, para rodar até 550 km (no ciclo chinês). Mas o mesmo motor pode ser combinado a uma bateria de 97,7 kWh, que permite chegar à autonomia de 905 km.
Um dos segredos do Exlantix ES está na aerodinâmica: seu coeficiente de arrasto é de 0,205 Cd.
O curioso é que a versão com tração integral e 480 cv tem bateria menor, de 79,9 kWh e sua autonomia fica nos 650 km. Contudo, promete acelerar de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos.
COMO UM CARRO ELÉTRICO FUNCIONA?
Saem os motores pistões, bielas, comandos, válvulas e virabrequim e entram os motores com estator e rotor. E, mesmo assim, não precisam ser tão grandes para gerar 300 ou 400 cv.
Carros elétricos são bem mais simples e isso fica bem evidente quando vemos um carro elétrico aos pedaços.
As baterias, cada vez com mais energia em um espaço menor, agora fazem parte da estrutura do carro e o ajudam a ser mais rígido. E os motores, cada vez mais compactos, ajudam a liberar espaço para os passageiros.
Se o compartilhamento de peças e plataformas poderia levar à mesmice, o que os fabricantes estão fazendo é investir em acabamento interno, sistemas eletrônicos e na otimização das interfaces das telas, seja do quadro de instrumentos ou das várias centrais multimídias possíveis. Na China, a capacidade de processamento de um carro já se tornou argumento de vendas.
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