Historiando Tamandaré

Historiando Tamandaré Tamandaré acolhe um importante legado histórico, e esse canal foi criado para resgatar e divulgar,
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O SAMBA DE MATUTO LEÃO DO NORTE, NO FILME “UM DIA PEDRO”     Maria do Carmo Ferrão Santos ​No período de 02 a 17 de deze...
17/12/2024

O SAMBA DE MATUTO LEÃO DO NORTE, NO FILME “UM DIA PEDRO”
Maria do Carmo Ferrão Santos

​No período de 02 a 17 de dezembro de 2024, a Araçá e Crysolitha Produções Artísticas Ltda, com o incentivo da Funcultura e Fundarpe, realizaram na EREM – Tamandaré, a TamandaLab – Despertar Cinematográfico, que correspondeu às oficinas de cinema gratuitas para a comunidade local. A culminância desse trabalho foi o curta-metragem intitulado “UM DIA PEDRO”. A equipe é formada por Julia Bernat e Wara (direção), Camila Lapa (direção de fotografia), Martha Suzana (direção de som), Emmanuel Guerreiro (montagem), os atores Pedro dos Santos e Jadiel Pernambucarte, Werlen Santos e Marcos Pergentino, além, de outros participantes das oficinas.
​No dia 05 de dezembro, o Canal Historiando Tamandaré recebeu alguns membros da direção do projeto, para fornecer informações históricas e culturais sobre este município. Na semana seguinte, no dia 12, o Historiando e a Associação Maré Cultural foram contactados para verificarem a possibilidade de colaborar com a participação de algum folguedo popular, para concluírem o roteiro do filme. De tantos que existiram em Tamandaré, resta apenas o Samba de Matuto Leão do Norte, fundado em 1953, e há décadas tem como guardião o Mestre Tocador José Vicente Soares – Zé do Pão, primogênito do fundador Manuel Vicente Soares (Mané do Arroz), mestre tocador e cantador.
​Na noite de 16 de dezembro, na sede do Samba de Matuto Leão do Norte, em Brejo II, revivemos os tempos de outrora, com os brincantes se apresentando alegremente. Com destaque para o Mestre Cantador Deca (José Manoel Soares), o Mestre Zé do Pão e a Mestra Catota (Maria Antonieta da Silva), além, das baianas do cordão da direita: Lene, Linda, Marinez, Cátia; e da esquerda: Val, Kikiu, Vera, Jane e Vera Faya; os tocadores Del e o professor Maciel, além das lôas de autoria do professor Romero Silva. Foi um momento encantador, presenciar a apresentação da cultura raiz, valorizada e perpetuada neste filme que será exibido no dia 18 de dezembro, às 19 h, na EREM - Tamandaré.

16/12/2024
AS MULHERES RENDEIRAS DE TAMANDARÉ     Maria do Carmo Ferrão Santos            No Brasil existem diversos tipos de renda...
13/12/2024

AS MULHERES RENDEIRAS DE TAMANDARÉ
Maria do Carmo Ferrão Santos
No Brasil existem diversos tipos de rendas artesanais, porém, em Tamandaré se destacou a renda de birro (ou bilro) e almofada, que foi introduzida no século XVIII, pelas portuguesas que habitaram nos engenhos. Na confecção da renda, se utiliza muita criatividade para elaborar o molde do desenho que é perfurado num papelão fixado na almofada com a ajuda de alfinetes, assim, realizam rápidos movimentos com os birros de madeira enrolados com linhas. A almofada é redonda ou oval, coberta por tecido e preenchida com material (algodão, palha de bananeira ou de milho, capim, etc) que facilite a entrada dos alfinetes. As mulheres rendeiras produziam belíssimas colchas, adornos para toalhas, vestimentas e diversos outros adereços artesanais.
No século seguinte, esse saber tradicional chegou na atual cidade de Tamandaré. Entre dezenas de mulheres rendeiras que enalteceram esta arte secular, destacamos: Rufina Maria dos Santos, nasceu em 1876, mas também foi uma excelente curandeira e parteira. Joventina Maria da Conceição, conhecida por Joaninha ou mãe Joana (10/08/1900 – 18/07/1987) foi homenageada pelo governador Marco Maciel (1979-1982) por ser considerada uma das melhores rendeiras de Pernambuco, porém, nessa família outras rendeiras se destacam: sua filha Estefânia dos Santos, conhecida por Ester (10/7/1919 – 21/04/2000); sua filha Maria José dos Santos, conhecida por Duda de Patrão (20/01/1926 – 19/05/2006); sua nora Maria Barros dos Santos (1936 – 2016), e sua neta Anízia dos Santos, conhecida por Véia, nascida em 15/12/1935. Também merece destaque: Joana Maria da Conceição, Carmelita Roberta dos Santos, Edite Maria da Conceição, Jovita Nogueira de Araújo, além, das rendeiras que residiam na praia das Campas: Ana Macário do Espírito Santo (Aninha), Rita de Alcântara Padilha (Ritinha) e Amália Macário de Freitas Ferreira. Com as novas tecnologias, os trabalhos manuais foram esquecidos, pois se optou pelas rendas industrializadas. Atualmente, apesar de não estar em atividade, Anízia dos Santos é a última mulher rendeira tamandareense.

30/11/2024

Nesta noite de 29 de novembro de 2024, uma excelente orquestra se apresentou na Praça da Juventude, a qual tem o apoio do executivo municipal e das secretarias de Educação, Turismo e Cultura, além da Ação Social. Seus componentes residem em Tamandaré e no distrito de Saué, somando-se a alguns convidados de outras localidades. Foi um espetáculo belíssimo e fez lembrar a Orquestra Sinfônica Ar**no Suassuna, que, na década passada, abrilhantou vários eventos que ocorreram neste município.
É extremamente importante a existência de uma orquestra municipal, pois contribui na descoberta de novos talentos desta comunidade praieira.
Diante da grandeza desses músicos profissionais e dos seus alunos oriundos das Bandas Marciais das escolas da rede municipal de Tamandaré, vamos aqui nomina-los: Carlos Boca (Boca Timbaleiro - Coordenador Geral das Bandas Marciais de Tamandaré, e do Projeto "Músicas na Escolas e Praças", do qual foi idealizador), Maninho (Maestro Regente), Alequissandro, André, Aron Chaves, Douglas, Emerson, Hugo, Jandelson, Luan, Matheus (Cantor), Michael Douglas, Miguel, Pedro Cardoso, Rayson, Renato, Ubiratan e Wilker.

PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA - TAMANDARÉ. ANO 18. No último dia 20 de novembro, no anfiteatro da Praça da Juventude, a Asso...
22/11/2024

PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA - TAMANDARÉ. ANO 18.
No último dia 20 de novembro, no anfiteatro da Praça da Juventude, a Associação Maré Cultural e o Canal Historiando Tamandaré, promoveram mais um evento que ficou na história e na memória dos tamandareenses. Houve um belíssimo espetáculo com os alunos da EREM, ENS e pessoas da comunidade, além, do resgate encantador do centenário Samba de Matuto Leão do Norte com seus grandes mestres cantador (Deca), tocador (Zé do Pão) e das baianas (Catota); na ocasião foram homenageados e Zé do Pão recebeu um belíssimo estandarte confeccionado por Elita Nascimento. As baianas brilharam no Samba, cuja maioria pertence ao grupo Quilombola de Tamandaré, remanescente do Quilombola do Engenho Siqueira, da cidade de Rio Formoso. Depois do mestre de capoeira Yure, ter sido homenageado juntamente com o grupo Cordão de Ouro, pelos 24 anos de resistência, houve o desfile Beleza Negra, coordenado por Mariana.

Fotos:
silva.733 cultural




22/11/2024
PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA - TAMANDARÉ. ANO 18. No último dia 20 de novembro, no anfiteatro da Praça da Juventude, a Asso...
22/11/2024

PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA - TAMANDARÉ. ANO 18.
No último dia 20 de novembro, no anfiteatro da Praça da Juventude, a Associação Maré Cultural e o Canal Historiando Tamandaré, promoveram mais um evento que ficou na história e na memória dos tamandareenses. Houve um belíssimo espetáculo com os alunos da EREM, ENS e pessoas da comunidade, além, do resgate encantador do centenário Samba de Matuto Leão do Norte com seus grandes mestres cantador (Deca), tocador (Zé do Pão) e das baianas (Catota); na ocasião foram homenageados e Zé do Pão recebeu um belíssimo estandarte confeccionado por Elita Nascimento. As baianas brilharam no Samba, cuja maioria pertence ao grupo Quilombola de Tamandaré, remanescente do Quilombola do Engenho Siqueira, da cidade de Rio Formoso. Depois do mestre de capoeira ter sido homenageado juntamente com o grupo Cordão de Ouro, pelos 24 anos de resistência, houve o desfile Beleza Negra, coordenado por Mariana.

Fotos:
silva.733 cultural




PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA, 18 ANOS DE RESISTÊNCIA - TAMANDARÉ. Neste evento de hoje, convidamos toda a população tamanda...
20/11/2024

PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA, 18 ANOS DE RESISTÊNCIA - TAMANDARÉ. Neste evento de hoje, convidamos toda a população tamandareense, pois entre outras atrações, o Samba de Matuto Leão do Norte será o grande homenageado, pois é o único folguedo popular centenário que atua neste município.

A PRESERVAÇÃO DA NOSSA ANCESTRALIDADE.Neste domingo, 17 de novembro, recebi uma ilustre visita, o mestre do Samba de Mat...
17/11/2024

A PRESERVAÇÃO DA NOSSA ANCESTRALIDADE.
Neste domingo, 17 de novembro, recebi uma ilustre visita, o mestre do Samba de Matuto Leão do Norte, o meu amigo Deca. Esse secular folguedo popular, sempre foi bastante respeitado em Tamandaré. Na ocasião, ele cantou alguns versos improvisados, inclusive direcionados à minha família.

16/11/2024
COMEMORAÇÃO DO ANIVERSÁRIO DE MARIA DO CARMO. A data oficial foi ontem (13 de novembro), quando recebi mais de 300 mensa...
14/11/2024

COMEMORAÇÃO DO ANIVERSÁRIO DE MARIA DO CARMO. A data oficial foi ontem (13 de novembro), quando recebi mais de 300 mensagens e várias ligações, portanto, agradeço a todos os amigos, colegas, ex-alunos e familiares, que transmitiram tantas felicitações e palavras de apoio pelo trabalho que executo em prol do patrimônio ambiental, histórico e cultural do município de Tamandaré. Também o meu neto Isaac, me presenteou com um bolo e as velas com os números 68. Mas para minha surpresa, hoje veio o 5° ano do Educandário Nivaldo da Silva, juntamente com a professora Danniella, e os gestores Neide e Carlinho. Foi um gesto que me deixou imensamente feliz.

A vida não é apenas para ser vivida: ela precisa ser celebrada! Hoje o Canal Historiando Tamandaré tem a honra, prazer e...
13/11/2024

A vida não é apenas para ser vivida: ela precisa ser celebrada! Hoje o Canal Historiando Tamandaré tem a honra, prazer e gratidão de celebrar mais um ano de vida, da nossa: Professora, Historiadora, Escritora, Bióloga, Mãe e Avó, Nosso Patrimônio Vivo! Maria do Carmo Ferrão Santos.
Vinhemos aqui lhe desejar toda felicidade, que Deus continue te abençoando, iluminando sempre e livrando de todo mal.

Att. Equipe Historiando Tamandaré

OS TAMANDAREENSES AUTORES DE LIVROS  Maria do Carmo Ferrão Santos​Neste artigo não será mencionado o nome dos tamandaree...
10/11/2024

OS TAMANDAREENSES AUTORES DE LIVROS
Maria do Carmo Ferrão Santos
​Neste artigo não será mencionado o nome dos tamandareenses que redigiram algum gênero literário publicado em antologias. A primeira autora foi GIZELDA MOURA com cinco livros entre 1983 e 2005, que totalizou em mais de 400 poesias. MARIA DO CARMO FERRÃO SANTOS, com três livros: Tamandaré – a história de um município (2000), Odete Ferrão Santos – uma história de coragem e amor à vida (2017) e, Tamandaré – a tua história para sempre viverá, Vol. I (12/01/2024). ANTÔNIO ELIAS DE LIMA (Antônio Viludo) com um livro e, JOÃO NEIVA com sete livros. ROMERO SILVA DE ALBUQUERQUE com dois livros infantojuvenis: Tamandaré esse é meu nome, esta é minha história (2021) e, Tamandaré esse é meu brasão, essa é minha bandeira (8/11/2024). ANDRÉ DOMINGOS DA SILVA, publicou o livro: André Domingos e os seus cordéis (6/6/2024).
​Este ano de 2024 evidenciou Tamandaré entre os municípios do litoral sul de Pernambuco, com o lançamento de três livros escritos por seus habitantes. O último desta sequência foi em 8 de novembro, cujo conteúdo enaltece a bandeira do município elaborada por Amaro Matias nascido em Água Preta, de onde veio para o evento o secretário municipal de educação Jefferson Morais. Como nas ocasiões anteriores, também nesta foi questionada sobre a ausência dos representantes das secretarias de educação e da cultura de Tamandaré.
​Ao longo das décadas, Tamandaré encerrou o vínculo com importantes folguedos populares que representavam os costumes e tradições deste povo praieiro, porém, continua sendo uma cidade multicultural, e para preservarmos essa imensa diversidade artística, precisamos de maior apoio da comunidade local e dos poderes público e privado. Para que possamos estimular o surgimento de novos escritores, é de fundamental importância que os livros escritos pelos tamandareenses estejam nas estantes das residências deste município, e das escolas privadas e públicas da cidade e do campo.

O livro “Tamandaré: Esse é meu brasão, essa é minha bandeira”, escrito por Romero Silva de Albuquerque e financiado pela...
08/11/2024

O livro “Tamandaré: Esse é meu brasão, essa é minha bandeira”, escrito por Romero Silva de Albuquerque e financiado pela Lei Paulo Gustavo, será lançado no dia 08 de Novembro, às 20h, na Câmara Municipal dos Vereadores de Tamandaré, localizada na Av. Jose Bezerra Sobrinho, 520 - Tamandaré, PE, 55578-000. A obra revive as cores da bandeira da cidade.
O evento de lançamento promete ser uma celebração cultural imperdível, com contação de histórias e uma sessão de autógrafos com o autor. Não perca a chance de se aprofundar na história e na bandeira de Tamandaré, celebrando a riqueza de nossa identidade. Acompanhe as atualizações e venha participar dessa jornada literária!
O livro é uma homenagem à cidade e busca resgatar e valorizar sua história e símbolos, fortalecendo o sentimento de pertencimento e identidade entre os moradores. Durante o evento, além da presença do autor, haverá apresentações culturais que destacarão a diversidade e o talento local, proporcionando uma noite repleta de arte e cultura. Os convidados poderão desfrutar de momentos únicos, onde a literatura se encontra com a tradição, criando um ambiente de troca e aprendizado. A presença de todos é fundamental para celebrar essa obra que promete enriquecer o conhecimento sobre Tamandaré e inspirar futuras gerações a preservar e valorizar suas raízes. Venha fazer parte desse momento especial e leve para casa um exemplar autografado que será um verdadeiro tesouro cultural!

O CENTENÁRIO DO PATRONATO AGRÍCOLA DR. JOÃO COIMBRA     Maria do Carmo Ferrão Santos. ​No dia 05 de novembro de 1924, fo...
03/11/2024

O CENTENÁRIO DO PATRONATO AGRÍCOLA DR. JOÃO COIMBRA
Maria do Carmo Ferrão Santos.

​No dia 05 de novembro de 1924, foi inaugurado o Patronato Agrícola Dr. João Coimbra, onde hoje funciona o CEPENE. Subordinado ao Ministério da Agricultura, anualmente, atendeu mais de 400 meninos entre 06 e 16 anos, considerados desvalidos por serem órfãos e viverem perambulando pelas ruas.
Os internos adquiriam conhecimento básico das letras e números, mas também recebiam um rígido preparo de mão-de-obra, com aulas práticas em Saltinho (agropecuária) e em Tamandaré (sapateiro, alfaiate, carpinteiro, pintor, pedreiro, padeiro, ferreiro, etc), inclusive no período de férias escolares, pois muitos não tinham para onde ir. Era difícil enfrentar a rígida formação militar constantemente utilizada, pois neste mesmo ano foi fundado os Escoteiros do Brasil, cujas normas, uniformes e treinamentos foram adotados no Patronato, como forma de incentivar o disciplinamento moral, cívico e físico, portanto, Tamandaré é pioneira no escotismo da mata sul de Pernambuco.
Os castigos eram assustadores, apanhavam de cinto e palmatória, também ficavam ajoelhados em cima de milho ou feijão, porém, o mais temido era a “cafua” - um espaço abaixo da caixa d’água, com alguns centímetros de água sobre o piso, onde o interno ficava por muitas horas na maior escuridão após fecharem as portas, mas não podia deitar pois se afogava. Esses atos violentos, objetivava moldá-los para não se tornarem uma ameaça à sociedade.
O Patronato gerou empregos para a população local, mas esse tipo de aprendizado foi desaprovado, portanto, ninguém aceitou matricular seus filhos. Nessa época não existia nenhuma Escola na comunidade, fato que só aconteceu em 1928, com a inauguração da Engenheiro Millet. Em março de 1941 o Patronato foi transferido para a cidade de Barreiros, e hoje é o Instituto Federal (IF), que neste dia 05 de novembro festeja o seu CENTENÁRIO, porém, devemos sempre lembrar que durante 16 anos funcionou em Tamandaré.

29/10/2024
25/10/2024
22/10/2024

O PASSADO E O PRESENTE, NA ORLA DA PRAIA DE TAMANDARÉ. O passado é simbolizado por três importantes monumentos culturais do século XIX: a Casa dos Arcos, a Igreja de São José de Botas e a Casa Paroquial. No presente, a orla está sendo ocupada por modernos quiosques. Pelo exposto, é necessário e urgente que os três imóveis em ruínas sejam restaurados, pois ao se respeitar o passado, valorizamos a nossa história e nossos antepassados.

Endereço

Tamandaré, PE

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