Revista Floresta e Ambiente

Revista Floresta e Ambiente FLORESTA E AMBIENTE é um periódico científico, de acesso gratuito, iniciado em 1994 no IF/UFRRJ.
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FLORESTA E AMBIENTE é um periódico científico, de acesso gratuito, iniciado em 1994 e publicado pelo Instituto de Florestas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, na forma impressa (ISSN 1415-0980) e eletrônica (ISSN 2179-8087). Tem como objetivo divulgar artigos originais, artigos de revisão ou atualização bibliográfica e artigos de comunicação, relacionados a Ciência Florestal. Serão c

onsiderados aceitos para submissão e publicação artigos relacionados as seguintes áreas temáticas da Ciência Florestal: Silvicultura, Manejo Florestal, Tecnologia e Utilização de Produtos Florestais, Energia de Biomassa Florestal e Conservação da Natureza. Os artigos devem se enquadrar na vanguarda da ciência pura e aplicada. São considerados Artigos de Pesquisa aqueles cujo resultados decorreram de informações concretas de dados obtidos experimentalmente ou coletados da literatura ou de outras fontes fidedignas. Artigos de revisão são considerados artigos de conteúdo especial cuja relevância se enquadra na necessidade de base literária completa de um determinado tema. Artigos de Comunicação Científica são artigos que descrevem um evento de caráter inovador e de suma importância na área da Ciência Florestal.

Quarta-feira é dia do nosso Glossário Florestal e hoje vamos conhecer alguns termos iniciados com a letra E.ECOCLIMA: É ...
21/02/2024

Quarta-feira é dia do nosso Glossário Florestal e hoje vamos conhecer alguns termos iniciados com a letra E.

ECOCLIMA: É o clima como fator ecológico, com interferência dentro dos habitats. Abrange o total dos fatores meteorológicos.

ECÓTIPO: É um grupo de animais ou vegetais relativamente isolado e adaptado a ambientes especiais.

ECÓTONO: É a zona de contato ou transição entre duas formações vegetais com características distintas.

ECÓTOPO: É o espaço vital delimitado, no qual predominam condições ambientais similares.

ENCRAVE: Tipo vegetacional disjunto, “ilha” de vegetação que difere daquela existente no seu entorno.

ENDEMISMO: É o isolamento de uma ou muitas espécies em um espaço terrestre, após uma evolução genética diferente daquelas ocorridas em outras regiões, formando populações restritas a determinados lugares.

EPÍFITA: É a planta que cresce sobre a outra planta sem retirar alimento ou tecido vivo do hospedeiro.

ESPÉCIE INVASORA: Espécie que conseguiu estabelecer-se e, em seguida, superar ecossistemas nativos pré-existentes.

ESPÉCIE INTRODUZIDA: Espécie estabelecida no local, não nativa do ecossistema, região ou país. Às vezes, associados às espécies exóticas.

ESPÉCIE NATIVA: É a espécie que apresenta suas populações naturais dentro dos limites da sua distribuição geográfica, participando de ecossistemas onde apresenta seus níveis de interação e controles demográficos.

ESPÉCIE PIONEIRA: É aquela que se instala em uma região, área ou habitat anteriormente não ocupado por ela, iniciando a colonização de áreas desabitadas.

ESPÉCIE VEGETAL ENDÊMICA: Espécie com distribuição geográfica restrita a uma determinada área.

ESPÉCIE VEGETAL EXÓTICA: Espécie vegetal originária de meio diverso daquele em que vive. É essência natural de outros países ou regiões do país.

ESPÉCIE VEGETAL RARA: Espécie com pequena população mundial.

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A fragmentação florestal é um processo em que áreas contínuas de vegetação natural são subdivididas em manchas de tamanh...
21/02/2024

A fragmentação florestal é um processo em que áreas contínuas de vegetação natural são subdivididas em manchas de tamanhos diversos, originado por atividades antrópicas ou causas naturais associadas a mudanças ambientais e eventos de grande magnitude. As divisões entre os fragmentos, chamados de efeitos de borda, podem alterar a distribuição, o comportamento e a sobrevivência de espécies, tanto de plantas como de animais, e podem ainda serem magnificados em áreas altamente fragmentadas, ocasionando perda de espécies mutualistas, substituição de espécies nativas por espécies não características do ecossistema e pelo aumento do risco de extinção de populações pequenas.

Algumas das estratégias adotadas para a redução do efeito de borda são:

- A proteção das áreas fragmentadas remanescentes e replantio de espécies nativas;
- A criação de unidades de conservação;
- Investir na Educação ambiental e nas estratégias de conscientização da população quanto ao
turismo sustentável e a conservação do meio ambiente;
- A criação de corredores ecológicos;
- O estabelecimento de Zonas de amortecimento;
- Promover um aumento na fiscalização das áreas ameaçadas;

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A humanidade utiliza recursos florestais para o seu desenvolvimento desde os tempos mais remotos, o que ao longo dos ano...
20/02/2024

A humanidade utiliza recursos florestais para o seu desenvolvimento desde os tempos mais remotos, o que ao longo dos anos fez com que a cobertura florestal original mudasse. Como consequência desse processo, há redução das áreas de vegetação nativa e formação de fragmentos florestais. No Brasil, a Mata Atlântica é o bioma mais afetado pela fragmentação. Seus remanescentes foram
reduzidos a cerca de 13% de sua área original e estão em sua maioria divididos em fragmentos com área inferior a 100 hectares.

Qualquer transformação no ecossistema pode alterar diretamente as características do solo, como densidade e porosidade, conteúdo de matéria orgânica, atividade biológica, etc. A biomassa microbiana representa a fração lábil da matéria orgânica do solo e possui natureza dinâmica, sendo facilmente afetada por fatores bióticos e abióticos.

Avaliar a biomassa microbiana pode ajudar a compreender o comportamento dos microrganismos do solo, por exemplo, indicando a taxa de decomposição da matéria orgânica e a liberação de carbono e nutrientes no solo. O estudo "Biomassa Microbiana do Solo como Indicador de Efeito de Borda em Fragmentos de Floresta Estacional Semi-Decídua", realizado pelas pesquisadoras Mayana Santos (Uesb), Patrícia Barreto-Garcia (Uesb) e Emanuela Gama-Rodrigues (Uenf), teve como objetivo avaliar a atividade e a biomassa microbiana do solo como indicadora do efeito de borda em fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual.

Curioso com os resultados?

Acesse o artigo gratuitamente em
https://doi.org/10.1590/2179-8087.103717

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As áreas verdes em ambientes urbanos têm como principal característica a vegetação e o solo permeável. Essas áreas propo...
19/02/2024

As áreas verdes em ambientes urbanos têm como principal característica a vegetação e o solo permeável. Essas áreas proporcionam diversos benefícios à população, como redução da poluição sonora e atmosférica, melhoria do microclima e abrigo para animais, que podem ser medidos e
avaliados, e contribuem para a estética da cidade. As praças urbanas são espaços públicos gratuitos destinados ao lazer e ao convívio das pessoas que trazem benefícios económicos e sociais. A presença de árvores e flores nesses espaços também trazem muitos benefícios ecológicos, biológicos e psicológicos. O estudo "Flora de Praças Públicas do Município de Areia, Paraíba, Brasil", realizado pelos pesquisadores Azenate Gomes (UFPB), Lucimara de Figueredo (UFPB), José Thyago Souza (UFPB), Jacob Souto (UFCG) e Alecksandra de Lacerda (UFCG), teve como objetivo realizar o levantamento florístico de praças públicas da cidade de Areia, estado da Paraíba, Brasil, e analisar a semelhança entre as floras.

Conheça o estudo e as propostas dos autores acessando gratuitamente o artigo completo:

https://doi.org/10.1590/2179-8087.027717

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Dentre os fatores que promovem a heterogeneidade ambiental em florestas tropicais, o solo se destaca como um dos princip...
16/02/2024

Dentre os fatores que promovem a heterogeneidade ambiental em florestas tropicais, o solo se destaca como um dos principais determinantes em escala local. Nesta escala, as características específicas de cada habitat assumem um papel especial no condicionamento da vegetação.

A abundância e distribuição dos indivíduos arbóreos, a riqueza e diversidade de espécies e a estrutura da floresta tropical são fortemente influenciadas pela disponibilidade de recursos do solo (nutrientes e água) em pequena escala.

Variações nas características do solo também podem causar diferenças na dinâmica da comunidade arbórea. As taxas de crescimento, mortalidade e recrutamento são geralmente mais altas em ambientes com maior disponibilidade de recursos, como fertilidade e umidade, resultando em taxas de rotatividade mais rápidas, enquanto o crescimento lento, a baixa mortalidade e o recrutamento de indivíduos são observados em solos com poucos recursos.

O estudo realizado pelos pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Alisson Santos, Warley Augusto Carvalho, Jean Daniel Morel, Rubens Manoel dos Santos, Maria Auxiliadora Figueiredo, Tainá Cirne-Silva e Cléber Rodrigo de Souza, intitulado "Comportamento temporal de
comunidades arbóreas em diferentes classes de solo", teve por objetivo analisar o comportamento dinâmico de uma floresta estacional semidecídua com diferentes tipos de solo após 15 anos de monitoramento.

Confira os resultados desse estudo acessando gratuitamente o artigo em nosso site:

https://doi.org/10.1590/2179-8087.075417

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José Luís Penetra Cerveira Louzada é engenheiro Florestal, Doutor em Ciências Florestais. Investigador e responsável pel...
16/02/2024

José Luís Penetra Cerveira Louzada é engenheiro Florestal, Doutor em Ciências Florestais. Investigador e responsável pelo Laboratório de Produtos Florestais da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Vila Real, Portugal, e Investigador Principal do Grupo de Engenharia de Biossistemas do CITAB (Centro de Investigação e Tecnologia de Agro- Ciências Ambientais e Biológicas).

Para saber mais sobre José Luís Penetra Cerveira Louzada acesse:

https://orcid.org/0000-0002-0991-1711

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A compactação do solo é um problema enfrentado pelas empresas no estabelecimento de novas plantações florestais. Isso se...
15/02/2024

A compactação do solo é um problema enfrentado pelas empresas no estabelecimento de novas plantações florestais. Isso se deve principalmente ao intenso tráfego de máquinas de colheita de madeira na etapa anterior, que pode causar impactos negativos ao ecossistema como perdas de produtividade nos povoamentos e alterações nas propriedades físicas do solo, com destaque para o
aumento da resistência do solo à penetração.

A subsolagem é atualmente citada entre as diversas técnicas de preparo do solo disponíveis e tem sido amplamente utilizada pelas empresas florestais, devido à ação de romper as camadas compactadas, reduzir a resistência à penetração das raízes, aumentar a aeração e a drenagem interna e diminuir o escoamento superficial da água do solo.

O estudo realizado por Saulo Gonçalves (Unicentro), Eduardo Lopes (Unicentro), Karina Maria Cavalieri-Polizeli (UFPR), Nilton Cesar Fiedler (Ufes) e James Stahl (Klabin S.A.) teve por objetivo avaliar a resistência à penetração de um latossolo arenoso vermelho-amarelo submetido a duas
profundidades de subsolagem para plantio de povoamentos florestais, visando mostrar a importância deste parâmetro na avaliação dos efeitos dos sistemas de preparo na camada compactada e na o volume de solo arado.

Acesse gratuitamente o artigo e confira a metodologia utilizada e os resultados obtidos:

https://doi.org/10.1590/2179-8087.054917

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Você sabe o que é um Latossolo Vermelho-Amarelo?Os latossolos são chamados popularmente de solos velhos e possuem caract...
15/02/2024

Você sabe o que é um Latossolo Vermelho-Amarelo?

Os latossolos são chamados popularmente de solos velhos e possuem características gerais de intemperização intensa, argilas com predominância de óxidos de ferro, alumínio, silício e titânio, argilas de baixa atividade, fortemente ácidos e baixa saturação de bases.

Os Latossolos Vermelho-Amarelos são encontrados em extensas áreas em todo o território brasileiro associados aos relevos, plano, suave ondulado ou ondulado. Ocorrem em ambientes bem drenado, sendo muito profundos e uniformes em características de cor, textura e estrutura em profundidade.

São muito utilizados para agropecuária, apresentando limitações de ordem química em profundidade ao desenvolvimento do sistema radicular se forem álicos, distróficos ou ácricos. Em condições naturais, os teores de fósforo são baixos, sendo indicada a adubação fostatada. Outra limitação ao uso desta classe de solo é a baixa quantidade de água disponível às plantas.

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Fidel Alejandro Roig possui licenciatura em Engenharia Agronômica pela Faculdade de Ciências Agrárias (1984) e doutorado...
09/02/2024

Fidel Alejandro Roig possui licenciatura em Engenharia Agronômica pela Faculdade de Ciências Agrárias (1984) e doutorado em Botânica pela Universidade de Basel (1995). Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Dendrologia. Abordando principalmente os seguintes temas: Dendroclimatologia, Fitzroya cupressoides.

Para saber mais sobre Fidel Alejandro Roig acesse:

http://lattes.cnpq.br/3830262392314484

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No Brasil, pesquisas atuais sobre o uso de espécies de rápido crescimento em plantações florestais para produção de lâmi...
08/02/2024

No Brasil, pesquisas atuais sobre o uso de espécies de rápido crescimento em plantações florestais para produção de lâminas e painéis têm sido desenvolvidas. Nesse campo, a pesquisa busca alternativas ao Pinus, amplamente utilizado nas indústrias de compensados.

As pesquisas sobre o gênero Eucalyptus já são consistentes, indicando a qualidade deste gênero na produção de painéis compensados. Alguns autores, porém, apontam a utilização de espécies diferentes para a produção de lâminas e compensadas, como Cryptomeria japonica (L. f.), Schizolobium parahyba Vell. Blake, Schizolobium amazonicum Huber ex., Sequoia sempervirens, Toona ciliata M. Roem. Var. Australis, entre outros.

O estudo "Propriedades físico-mecânicas de compensados ​​produzidos com Acrocarpus fraxinifolius e Pinus oocarpa", realizado pelos pesquisadores da Universidade Federal de Lavras, Abner Henrique Reis, Danillo Silva, Alan Vilela, Rafael Mendes e Lourival Mendes, teve como objetivo avaliar as propriedades físico-mecânicas de compensados ​​produzidos com madeira de Acrocarpus fraxinifolius, bem como o efeito da combinação destas lâminas com lâminas de Pinus oocarpa.

Confira os resultados obtidos acessando gratuitamente o artigo na íntegra:

https://doi.org/10.1590/2179-8087.015717

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🌸🌿 Conheça o Acrocarpus Fraxinifolius, popularmente chamado de cedro rosa! Originário de países como Índia, China e Indo...
08/02/2024

🌸🌿 Conheça o Acrocarpus Fraxinifolius, popularmente chamado de cedro rosa! Originário de países como Índia, China e Indonésia, essa árvore da família Fabaceae é uma verdadeira joia da natureza, conhecida por sua madeira resistente e leve, com tons rosáceos encantadores.

Com aplicações na indústria mobiliária de alta decoração, o cedro rosado é utilizado em revestimentos, armários, cadeiras e na decoração de interiores, adicionando um toque de elegância e sofisticação a qualquer ambiente. Além disso, na Índia, é utilizado como árvore de sombra para plantações de café durante seu crescimento. ☕🪵

Adaptável a uma variedade de condições ambientais, o Acrocarpus prospera em solos argilosos e profundos, além de ser capaz de se desenvolver mesmo em solos superficiais e compactados. 💪🌱 Sua incrível capacidade de rebrota o torna ideal para regiões com curtos períodos de seca, além de áreas úmidas e submontanas.

Com uma distribuição que se estende da Ásia à África, os países fornecedores de sementes mais importantes são a Índia e o Quênia, contribuindo para a disseminação e preservação dessa espécie tão especial.

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Toda 4ª feira temos compartilhado com nossos seguidores termos e conceitos do glossário das Ciências Florestais.DECÍDUA:...
07/02/2024

Toda 4ª feira temos compartilhado com nossos seguidores termos e conceitos do glossário das Ciências Florestais.

DECÍDUA: Planta cujas folhas caem em certa época do ano.

DEGRADABILIDADE: É a capacidade de decomposição biológica ou química de compostos orgânicos. Desenvolve-se predominantemente por processos metabólicos de microrganismos.

DESBASTE: É o tratamento de um povoamento, com fim de melhorar qualitativa e quantitativamente, a produção corrente de madeira. São cortadas as árvores de qualidade inferior ou de caráter obsoleto e mortas, de maneira a melhorar o desenvolvimento das árvores mantidas na floresta, orientando assim a concorrência entre os membros do povoamento, com o objetivo de se ter a composição desejada do mesmo.

DESTOCA: Extração dos restos de tocos de árvores cortadas anteriormente.

DIGESTOR: É um equipamento para a digestão de matérias orgânicas, em particular lodos das estações de tratamento biológico de águas servidas.

DISTRÓFICO: Pobre em sustâncias nutritivas. O mesmo que oligotrófico (de escassa nutrição).

DOSSEL: É a parte formada pelas copas das árvores que formam o estrato superior da floresta.

DOSSEL CONTÍNUO: Dossel que apresenta cobertura densa, com poucas falhas ou clareiras.

DOSSEL EMERGENTE: Refere-se aos indivíduos arbóreos de grande porte que sobressaem elevando-se acima do dossel contínuo.

Sentiu falta de algum termo aqui? Comente o que ficou de fora!

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Os sistemas agroflorestais têm sido uma das alternativas para a restauração ecológica porque conciliam a recuperação amb...
07/02/2024

Os sistemas agroflorestais têm sido uma das alternativas para a restauração ecológica porque conciliam a recuperação ambiental e a produção diversificada. Esses sistemas ganharam destaque no Brasil com a publicação do Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa, que impõe a recomposição de 12 milhões de hectares em 20 anos, fazendo parte daqueles com sistemas agroflorestais (SAFs) estabelecidos em áreas legalmente protegidas.

O plantio de SAFs em áreas ciliares legalmente protegidas (APPs) é regulamentado por exigências legais que permitiu sua adoção em pequenas propriedades até o quinto ano pós-plantio.

O estudo "Restaurando Funções Ecológicas Utilizando Sistemas Agroflorestais em Matas Ciliares", realizado pelo pesquisador Lucas Viégas (Unesp) e colaboradores da Universidade Federal de São Carlos, José Mauro da Silva, Marcio Pala e Fatima Conceição Piña-Rodrigues, teve como objetivo avaliar os processos de restauração ecológica em diferentes sistemas de modelos agroflorestais em cinco áreas ciliares, localizadas na região de Sorocaba e médio rio Tietê, no Estado de São Paulo.

Acesse gratuitamente a página da Floram na SciELO e confira o artigo na íntegra: https://doi.org/10.1590/2179-8087.083017

Quer saber mais sobre SAFs? No Canal do IPÊ (), no Youtube, há uma série de videoaulas (https://www.youtube.com/watch?v=3AMJ6L7RaAg) e outra fonte de informação também importante é o Portal das RedesFito (), com informações sobre SAFs, biodiversidade e saúde.

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A colheita florestal é uma das etapas da cadeia produtiva das florestas plantadas que demanda elevados recursos financei...
06/02/2024

A colheita florestal é uma das etapas da cadeia produtiva das florestas plantadas que demanda elevados recursos financeiros, representando mais de 50% dos gastos de um empreendimento florestal. Atualmente, os métodos mecanizados são muito utilizados nas grandes corporações florestais pois contribuiu para a eficiência do processo de colheita florestal, aumentando também a produtividade, reduzindo custos e evitando acidentes, ao mesmo tempo que facilitou o processo de gestão das operações.

O estudo "Geotecnologia como ferramenta de planejamento na determinação de custos de extração florestal", realizado pelos pesquisadores da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), Francisco Ferreira, Luis Carlos de Freitas e Ana Paula Barros, com contribuição do pesquisador Elton Leite (UFRB), permitiu simular o custo do transporte da madeira para diferentes distâncias de extração, dando maior previsibilidade na etapa de planejamento de custos.

Conheça a metodologia e os detalhes desse estudo acessando gratuitamente o artigo completo na página da Floram na SciELO.

https://doi.org/10.1590/2179-8087.087917

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Nos últimos 5 anos a FLORAM recebeu e publicou trabalhos de autores de 26 PAÍSES.Submeta o seu trabalho para a Revista F...
06/02/2024

Nos últimos 5 anos a FLORAM recebeu e publicou trabalhos de autores de 26 PAÍSES.

Submeta o seu trabalho para a Revista Floresta e Ambiente, único periódico nacional no ranking TOP-15 do Google Acadêmico* e primeiro no ranking de fator de impacto JCR/22, e aumente o alcance da sua produção.

Áreas de interesse:

🌳​ Silvicultura
🌳​ Manejo Florestal
🌳​ Conservação da Natureza
🌳​ Ciência e Tecnologia de​ Produtos Florestais

Uma boa semana a todos!

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*categoria Ciência e Tecnologia da Madeira.

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Tectona grandis, também chamada comercialmente de teca, é uma espécie de árvore de madeira de densidade média (0,67 g/cm...
06/02/2024

Tectona grandis, também chamada comercialmente de teca, é uma espécie de árvore de madeira de densidade média (0,67 g/cm³), de cor clara e duradoura, com características importantes para a construção naval, especialmente, no que diz respeito à durabilidade, coeficiente de retratibilidade baixo e relativa leveza, prestando-se, de forma insubstituível, à forração de conveses. Pertencente à família das verbenáceas, é nativa da Ásia, mais precisamente das florestas tropicais de monção do sudeste asiático.

Em razão da grande demanda, a teca situa-se entre as madeiras prediletas para o reflorestamento, encontrando-se cultivos espalhados pelo mundo, inclusive no Brasil, embora seja mais abundante na Índia, na Indonésia e na Birmânia.

Os primeiros indícios da teca datam do ano 1495, quando foram encontrados, na costa da ilha de Tilos, na Grécia, destroços de navios, sugerindo que sua madeira é utilizada há séculos para construção naval.

A primeira plantação de teca foi no Sri Lanka no final do século XVII. A Nigéria foi o primeiro país, fora do continente asiático, em que a Teca foi introduzida (1902). Em seguida, Gana em 1905 e Costa do Marfim em 1929. Na América, os primeiros países a receberem a espécie foram Trinidad e Panamá, em 1913. A Costa Rica recebeu as primeiras plantações no final da década de 1920.

No Brasil, a primeira experiência aconteceu em Rio Claro, São Paulo e no Rio de Janeiro, no início do século XX. As primeiras plantações comerciais foram promovidas pela Cáceres Florestal S.A., no município de Cáceres, no Mato Grosso.

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A teca (Tectona grandis L.f) destaca-se entre as espécies madeireiras tropicais pelas suas propriedades estéticas, físic...
05/02/2024

A teca (Tectona grandis L.f) destaca-se entre as espécies madeireiras tropicais pelas suas propriedades estéticas, físicas e de trabalhabilidade, entre outras características que lhe conferem alto valor no mercado internacional. A madeira de teca é utilizada predominantemente para construção de navios e fabricação de móveis de luxo. Além disso, existe também a possibilidade de comercialização da madeira extraída no primeiro desbaste, que é utilizada para energia ou para fabricação de móveis de menor valor.

O estudo realizado pelos pesquisadores Diogo Guido Vendruscolo (UFMT), Ronaldo Drescher (UFMT), Samuel Carvalho (UFMT), Reginaldo Antonio Medeiros (IFMT), Rômulo Môra (UFMT) e Alvaro Augusto Soares (UFU), intitulado "Crescimento em altura dominante em plantações de Tectona grandis em Mato Grosso, Brasil" teve como objetivo descrever o crescimento da altura dominante de povoamentos de Tectona grandis com dados de povoamentos comerciais e experimentais de teca originados de plantio de mudas em seis municípios em diferentes regiões do estado de: Alta Floresta, Nova Maringá, Santo Antônio do Leverger, Cáceres, Indiavaí e Figueirópolis.

Confira os resultados desse estudo acessando gratuitamente a pesquisa na íntegra:
https://doi.org/10.1590/2179-8087.070317

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