Jornal Vozes de Aruanda

Jornal Vozes de Aruanda Jornal da Umbanda no Pará

Na língua ritual dos candomblés angola (de tradição banto), o nome de Exu é Bongbogirá. Provavelmente, Pombagira derivou...
27/09/2023

Na língua ritual dos candomblés angola (de tradição banto), o nome de Exu é Bongbogirá. Provavelmente, Pombagira derivou desse nome e acabou por significar na Umbanda, religião que desenvolveu e sistematizou o culto a esta entidade, as qualidades femininas de Exu. Pombagira faz parte da linha esquerda da Umbanda e é sempre chamada nos terreiros para dar solução a problemas relacionados à vida amorosa e a outras situações de aflição.
Por influência kardecista, Pombagira é o espírito de uma mulher (e não de um orixá) que em vida teria sido uma pr******ta, mulher de baixos princípios morais, empenhada em conquistar os homens com suas proezas se***is. De comportamento escandaloso, conhecida como mulher de 7 Exus, Pombagira quando incorporada gosta de receber oferendas de rosas vermelhas abertas, bebidas (que vão da cachaça ao champanhe) e ci****os. Sempre se apresenta vestida de vermelho, se movimentando de forma sensual e gargalhando sempre. Sua morada é nas encruzilhadas em forma de “T”, local onde recebe suas oferendas.

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O Nkisi Aluvaiá tem semelhanças com o Òrisá Exu dos Yorubás (Ketu).Aluvaiá é o detentor dos segredos dos búzios, é o gua...
20/09/2023

O Nkisi Aluvaiá tem semelhanças com o Òrisá Exu dos Yorubás (Ketu).
Aluvaiá é o detentor dos segredos dos búzios, é o guardião e o dono das estradas da vida.
Nada se faz no terreiro sem Aluvaía, ele é quem come antes dos outros Nkisis e quem dá passagem as essas energias.
Intermediário entre os seres humanos e o outros Nkisis. Na sua manifestação feminina, é chamado Vangira.
Aluvaiá – É um nome pelo qual é conhecido o Òrisá Èṣù em candomblés de Nação Angola. O nome provavelmente é originário do Tupi-Guarani, talvez uma variação de Saravaia que é o nome na “língua geral” que o Padre José de Anchieta deu ao Diabo no seu Auto de São Lourenço. Intermediário entre os seres humanos e o outros Jinkisi.
Pambu Njila – Na Mitologia Bantu – Mpambu em kikongo significa (Encruzilhadas) e Njila (Caminho). Pambu Njila é um Nkisi, nome pelo qual é conhecido o Òrisá Èṣù em candomblés de Nação Angola. Intermediário entre os seres humanos e o outros Nkisis. É o Senhor dos caminhos e dos começos. Guardião das aldeias e que tinha seu culto geralmente nas suas entradas, tal qual o Èṣù Yorubá ou o Legbara Daomeano. Ou seja, o caminho é o mesmo, muda-se o nome, a língua, algumas tradições, mas a ideia é a mesma, assimila-se Èṣù com Pambu Njila, mas cada tradição mantém suas especificações, mesmo que troquem a língua falada ou o nome. Recebe o título de Tata Mubika (Pai Trabalhador) ou Nganga Njila (Senhor dos Caminhos).
Mujilo é a fêmea. Recebe o título de Mametu Mubika (Mãe Trabalhadora) ou Yasóba Njila (Mais Velha dos Caminhos ou Senhora dos Caminhos).

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Qualidades do Òrìsà Èsú Vamos separar a qualidade como é chamada no Brasil e em Portugal (em Cuba chama-se caminhos), do...
13/09/2023

Qualidades do Òrìsà Èsú Vamos separar a qualidade como é chamada no Brasil e em Portugal (em Cuba chama-se caminhos), dos títulos e de nomes tirados de cantigas como insistem pseudos sacerdotes. Já sabemos que os Òrìsàs são cultuados com outros nomes em regiões diferentes como: Iroko (Yoruba), Loko (Gege), Sàngó (Oyo), Oranfe (Ife), e isso torna o culto diferente. Temos também o segundo nome designando o seu lugar de origem como Ògún Onire (Ire), Òsún Kare (Kare), etc., também temos os Òrìsàs com outros nomes referentes às suas realizações como Ògún Mejeje que se refere às lutas contra as 7 cidades antes de invadir Ire, e Iya Ori, a versão de Iyemonjá como dona das cabeças etc. Há, portanto, uma caracterização variada das principais divindades, ou seja, uma mesma divindade com vários nomes e, é isso que multiplica os Òrìsàs no Brasil e em Portugal. Vamos começar com Èsú o terceiro Òrìsà criado por Olórum da junção terra/água/hálito, ele possui a função de executor, observador, mensageiro, líder etc. Além dos nomes citados aqui, que são epítetos e nomes de cidades onde há o seu culto, ele será batizado com outros nomes no momento do seu assentamento, ritual específico e Odú do dia.
Olórum criou Èsú a partir da Érupé (lama) e deu a ele a função de dotar os seres de capacidade de movimento. Èsú é a energia que está presente em tudo que existe. Dinamização, transformação e mobilidade são possibilidades inauguradas por ele.

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Caros leitores, chegou a 21ª edição do Jornal Vozes de Aruanda. Desejamos uma excelente e prazerosa leitura!O nosso jorn...
06/09/2023

Caros leitores, chegou a 21ª edição do Jornal Vozes de Aruanda. Desejamos uma excelente e prazerosa leitura!
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A nova Edição

04/09/2023

"Exu é caminho, é energia, é vida, é determinação. Laroyê Exu! Laroyê Pombagira!" Registro do tambor realizado pelo Terreiro de Umbanda Santa Bárbara e Xangô no dia 23 de agosto de 2023.

31/08/2023

"A família de légua está toda na eira!" Registro do tambor realizado pelo Terreiro de Umbanda Santa Bárbara e Xangô no dia 19 de agosto de 2023.

É fácil compreender a Umbanda, como um mecanismo de congregação estratégico da espiritualidade, que objetiva través ...
30/08/2023

É fácil compreender a Umbanda, como um mecanismo de congregação estratégico da espiritualidade, que objetiva través da união de credos, espalhar a mensagem de Jesus de modo mais célere e eficiente.
É por esta razão que a Umbanda em suas práticas, agrega uma diversidade de linguagens religiosas, formando as- sim um corpo filosófico e ritualístico, fácil de ser compreendido por todos os grupos, o que a torna capaz de fazer penetrar a mensagem de Jesus, nas mais diversas camadas sociais.
A Umbanda, portanto, é a ponte que une os mundos espiritual e material e ao mesmo tempo, tenta destruir os muros que separam a fé dos brasileiros, auxiliando os trabalhadores do Mestre em sua árdua tarefa de revigoramento da mensagem de Jesus.

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De acordo com Trindade (2014, p. 111), na segunda metade do Século XIX, surgiram os chamados novos ricos, abastecidos de...
16/08/2023

De acordo com Trindade (2014, p. 111), na segunda metade do Século XIX, surgiram os chamados novos ricos, abastecidos de imensa fortuna advinda das lavouras, em primazia do café, que se distraíam em viagens aos centros culturais e recreativos da Europa, em particular Paris, que à época, era a detentora e exportadora das maiores novidades do mundo, dentre elas os fenômenos espíritas.
Não demorou para que o Espiritismo, trazido da “République française”, iniciasse sua instalação no país. Logicamente, nesta fase inicial de implantação, ele era praticado pelos intelectuais, como dito, médicos, engenheiros, funcionários públicos e universitários, que podiam arcar com o “luxo” de adquirir os livros basilares de estudo, já que a maior parte da população era pobre e carente de tudo, inclusive de alfabetização, conforme abordagem de Laurentino Gomes, que faz uma pequena demonstração do panorama social existente neste período. Vejamos:
"(...) De cada três brasileiros, dois eram escravos, negros forros, mulatos, índios e mestiços. Era uma população pobre e carente de tudo, que vivia a margem de qualquer oportunidade em uma economia agrária e rudimentar, dominada pelo latifúndio e pelo tráfico negreiro."

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A presente exposição busca se transportar para o século XIX, e se defrontar com um Espiritismo, praticado por um pequeno...
09/08/2023

A presente exposição busca se transportar para o século XIX, e se defrontar com um Espiritismo, praticado por um pequeno grupo elitista, preconceituoso e orgulhoso que pretendia se instalar no Brasil, onde se proliferaria apenas entre os intelectuais da época, limitando suas luzes à massa brasileira humilde, formada pela miscigenação, até mesmo religiosa, do Escravo Negro, do Índio Nativo e do Branco, e deste ponto de partida compreender o impacto que o movimento de Umbanda pretendeu gerar nestes grupos.
Vale destacar, que a religiosidade desta massa mais humilde, era uma verdadeira amalgama, composta por três elementos primordiais, o tronco religioso indígena, que foi absorvido com o passar do tempo, as crenças que os negros conseguiram transplantar da África para o Brasil, e fazer sobreviver através de adaptações e até mesmo deturpações, e um Catolicismo imposto, que apesar de ser Cristão, não conseguia fazer penetrar verdadeiramente a mensagem de Jesus, de amor e de acolhimento, devido ter adquirido um caráter contraditoriamente opressor.
Este cenário religioso não passou despercebido pelo olhar da espiritualidade superior, sempre atenta e preocupada com os rumos espirituais que a sociedade brasileira pretendia seguir, uma vez que o Nazareno, possuía planos evolutivos de revigoramento de sua mensagem, que contavam com a participação do Brasil, assim descreve Hermínio Miranda, em sua obra Reencarnação e Imortalidade, nos Arquivos Espirituais da Independência do Brasil. Vejamos:
"(...) Ao que nos informa o espírito Humberto, as Cruzadas haviam confundido as lições do Evangelho “ensanguentando todas as bandeiras do mundo cristão”. Era preciso começar tudo de novo Assim, no último quartel do século XIV, decidiu Jesus confiar à gente que viria compor o povo brasileiro a tarefa de revigoramento da mensagem de amor que ele pregara na Palestina."

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Caros leitores, chegou a 20ª edição do Jornal Vozes da Aruanda. Desejamos uma excelente e prazerosa leitura!O nosso jorn...
02/08/2023

Caros leitores, chegou a 20ª edição do Jornal Vozes da Aruanda. Desejamos uma excelente e prazerosa leitura!
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São sete qualidades de Ògún:1-Ògún Mèje ou Mèjéjé - aquele que toma conta das sete entradas da cidade de Irê, ligado a È...
26/07/2023

São sete qualidades de Ògún:
1-Ògún Mèje ou Mèjéjé - aquele que toma conta das sete entradas da cidade de Irê, ligado a Èsù, o guardião das casas de Ketu. Este Ògún veste branco, e o azulão arroxeado;
2-Ògún Je Ajá ou Ògúnjá como ficou conhecido – Um de seus nomes em razão de sua preferência em receber cães (só na África) como oferenda, tem ligação com Oxaguiã e Ìyemonjá. Só veste branco;
3-Ògún Àmènè ou Ominí – tem ligação com Òsún, cultuado em Ijexá, sua conta é verde clara. Dizem que é cego, mas não é, sua visão é turva por causa da baba que cai sobre ele das Iyagbas que lhe cercam. Veste azulão arroxeado e dourado;
4- Ògún Alágbèdé (Alagbede) – É o Ògún dos ferreiros, o ferramenteiro, da ancestralidade, tem ligação com Iyemonjá. Faz oro com Lògún-Ede e Òsún. Veste-se de cores variáveis dos tons de azul e verde, com dourado;
5- Ògún Akoró – É o Ògún que usa o Òsúnar (um aro com as ferramentas de Ògún em pé e um opere Òsányìn no meio todo de ferro) como coroa, sua roupa é o Màrìwò, toma conta da casa de Òsàlá, muito ligado a Òsóòsì e Obá e não come mel;
6- Ògún Oniré – É o título de Ògún filho de Oniré, quando passou a reinar em Ire, o Senhor de Irê. Faz oro com Oya. Veste na cor azulão arroxeado;
7- Ògún Wàrís - É o ferreiro e dono dos metais dourados, ligado a Òsún e Èsú, ligado ao ar, por isso o mais requintado dentre todos os Ògúns. As pessoas desse caminho têm problemas com as Iyami Ajes (Iyá Mi Ajé - Minha Mãe Feiticeira) também conhecidas por Iami Oshorongá (Ìyámi Oshorongá). Veste branco e dourado.

Há vários nomes de Ògún fazendo alusão a cidades onde houve o seu culto, como Ògún Ondó da cidade de Ondó, Ekiti onde também há seu culto, e etc. IyaloriO Òrìsà possui vários nomes na África como no Brasil e com isso ganha as suas particularidades e costumes. Teremos títulos em Damassá, Lonan, Oluponã, Igbô-Igbô, Erotò etc.

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Como orixá, Ogum é o deus do ferro, dos ferreiros e de todos aqueles que utilizam esse material: agricultores, caçadores...
19/07/2023

Como orixá, Ogum é o deus do ferro, dos ferreiros e de todos aqueles que utilizam esse material: agricultores, caçadores, açougueiros, barbeiros, marceneiros, carpinteiros, escultores. Desde o início do século, os mecânicos, os condutores de automóveis ou de trens, os reparadores de velocípedes e de máquinas de costura vieram juntar-se ao grupo de seus fiéis.

Ogum é único, mas, em Ire, diz-se que ele é composto de sete partes. Ògún méjeje lóòde Ire, frase que faz alusão as sete aldeias, hoje desaparecidas, que existiam em volta de Ire. O número 7 é, pois, associado a Ogum e ele é representado, nos lugares que lhe são consagrados, por instrumentos de ferro, em número de sete, catorze ou vinte e um, pendurados numa haste horizontal, também de ferro: lança, espada, enxada, torquês, facão, ponta de flecha e enxó, símbolos de suas atividades.

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Ogum, como personagem histórico, teria sido o filho mais velho de Odùduà, o fundador do Ifé. Era um temível guerreiro qu...
12/07/2023

Ogum, como personagem histórico, teria sido o filho mais velho de Odùduà, o fundador do Ifé. Era um temível guerreiro que brigava sem cessar contra os reinos vizinhos. Dessas expedições, ele trazia sempre um rico espólio e numerosos escravos. Guerreou contra a cidade de Ará e a destruiu. Saqueou e devastou muitos outros Estados e apossou-se da cidade de Ire, matou o rei, aí instalou seu próprio filho no trono e regressou glorioso, usando ele mesmo o título de Oníìré, “Rei de Ire”.
Por razões que ignoramos, Ogum nunca teve direito de usar uma coroa (adé), feita com pequenas contas de vidro e ornada por franjas de miçangas, dissimulando o rosto, emblema da realeza para os iorubas. Foi autorizado a usar um simples diadema, chamado àkòró, e isso lhe valeu ser saudado, até hoje sob os nomes de Ògún Oníìré e Ògún Aláàkòró inclusive no Novo Mundo, tanto no Brasil como em Cuba, pelos descendentes dos iorubas trazidos para esses lugares.
Ogum teria sido o mais enérgico dos filhos de Odùduà e foi ele que se tornou regente do reino de Ifé quando Odùduà ficou temporariamente cego.

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Caros leitores, chegou a 19ª edição do Jornal Vozes da Aruanda. Desejamos uma excelente e prazerosa leitura!O nosso jorn...
05/07/2023

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A Umbanda não é apenas esse conjunto de rituais e práticas. Tão pouco os símbolos riscados no chão ou os pontos cantados...
28/06/2023

A Umbanda não é apenas esse conjunto de rituais e práticas. Tão pouco os símbolos riscados no chão ou os pontos cantados. Umbanda é uma corrente de pensamentos voltados à prática do amor e à imitação do Cristo.
Umbanda é Sacrifício e Renúncia. É um dos caminhos dados por Deus para que alcanceis vossa redenção espiritual.
Umbanda ensina sobre liberdade e escravidão.
Cada um de vós é livre para agir conforme vossa vontade, mas também vos tornais escravos dos resultados oriundos de cada decisão.

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Os banhos são um dos recursos mais utilizados dentro da Umbanda. Seu campo de atuação é tanto no plano material quando n...
21/06/2023

Os banhos são um dos recursos mais utilizados dentro da Umbanda. Seu campo de atuação é tanto no plano material quando no espiritual - no períspirito mais precisamente. Todo trabalhador de Umbanda deve, ao menos, tomar um banho de proteção durante a semana antes dos trabalhos e um de descarrego depois (dependendo do trabalho que foi realizado).
Podemos usar tanto as ervas frescas, quanto as secas. Alguns dizem que as ervas secas não têm o poder (axé) necessário, outras já dizem que as secas concentram o poder em maior grau, logico que depende de como foi o processo de secagem das ervas.
Para nós, conforme orientação dos guias, tanto faz. Todavia damos preferência para as ervas frescas, pela vitalidade ainda ativa da terra, do sol, etc. Mas se não for possível utilizar as ervas frescas, use a seca, basta apenas ativar as propriedades da erva, rezando sobre elas.

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Com o Rio de Janeiro, sendo a capital do País, o fluxo migratório para lá acentuou-se. Pessoas de todas as partes do Bra...
14/06/2023

Com o Rio de Janeiro, sendo a capital do País, o fluxo migratório para lá acentuou-se. Pessoas de todas as partes do Brasil para lá se dirigiam buscando oportunidades e fugindo da seca e das desigualdades do sertão.
Para a capital chegava grupos e famílias, e junto com eles seus costumes, suas crenças, suas divindades e espíritos ancestrais. O que outrora era restrito a pequenos vilarejos – o culto de Mestres, Mestras e encantados – acabaram engrossando os terreiros de Caboclos e dos Pretos-Velhos, trabalhadores da macumba carioca, assim, gradativamente a Umbanda ia sendo gestada numa grande síntese.
A Umbanda, como símbolo desse agrupamento cresce e se espalha, influenciando, agora, os outros cultos, transformando-os. Elementos e entidades que eram específicas nos seus rituais agora mesclavam-se com os realizados nos barracões de candomblé.

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Caros leitores, chegou a 18ª edição do Jornal Vozes da Aruanda. Desejamos uma excelente e prazerosa leitura!O nosso jorn...
07/06/2023

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O Terreiro de Umbanda Santa Bárbara e Xangô, vem por meio deste, desejar a todos um Feliz dia Mundial do Meio Ambiente!A...
05/06/2023

O Terreiro de Umbanda Santa Bárbara e Xangô, vem por meio deste, desejar a todos um Feliz dia Mundial do Meio Ambiente!
A natureza é um elemento vivo, cujo a Umbanda busca nela a força para a realização dos trabalhos.
Preservar o Meio Ambiente é um dever de todos!

As bases da Umbanda estão estabelecidas na prática da caridade e do trabalho desinteressado àqueles que a procuram. Ao m...
31/05/2023

As bases da Umbanda estão estabelecidas na prática da caridade e do trabalho desinteressado àqueles que a procuram. Ao mesmo tempo que manteve algumas tradições africanas, ela, a Umbanda retirou de seus cultos a imolação de animais. O sangue foi substituído pelo sacrifício de seus membros em prol do próximo e da causa.
No plano dos valores ético morais, a Umbanda abre as portas para as entidades humildes e bravas, embora sejam de reconhecida elevação espiritual e sabedoria. Ao aceitarem o convite feito pela Umbanda, essas entidades concordaram em se aperfeiçoar através da prática da caridade, não resolvendo os problemas alheios, mas ajudando as pessoas a encontrarem suas próprias soluções.

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A Umbanda nasceu na cidade do Rio de Janeiro, que era naquele momento o exemplo da modernização cultural e nesse context...
24/05/2023

A Umbanda nasceu na cidade do Rio de Janeiro, que era naquele momento o exemplo da modernização cultural e nesse contexto ela de pronto, assumiu uma posição de pluralidade abrindo-se às mudanças e à diversificação social, adotando uma linguagem de fácil aceitação, fazendo ingressar nas suas reuniões tanto os negros pobres iletrados quanto e brancos escolarizados de classe média baixa.
Por ser uma religião adaptável, demonstrava ter uma capacidade ímpar de reunir em um só modo de agir diferentes entidades espirituais de diversas origens e raças, tornando-se assim a representante da diversidade e da agregação de valores éticos advindos de todas as partes do globo. Ao mesmo tempo que considerava-se destinada a fazer progredir os cultos bantos, que se encontravam degenerados, a Umbanda colocou-se na posição de ser aquela que provocaria o avanço intelectual e moral do povo brasileiro praticando um ritual simples, acessível e desmistificado.

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Em todas as fases da humanidade o ser humano forjou crenças e criou mitologias com o objetivo de encontrar respostas àqu...
17/05/2023

Em todas as fases da humanidade o ser humano forjou crenças e criou mitologias com o objetivo de encontrar respostas àquilo que desconhecia. Essas mitologias, que são compostos de vários fragmentos, sobrepondo-se uns aos outros, têm uma idade e uma história cronológica.
A religião, mesmo a praticada entre povos distantes da civilização moderna não é uma manifestação estática ou morta; ela se adapta e evolui com o meio social, com as transformações impostas pela sociedade e mesmo pela ciência, readapta-se aos lugares e às comunidades. Constrói novos rituais que atendam às necessidades da população sempre em busca de inovações, ou de interesses particulares. É com esta visão de movimento vivo e dinâmico que os cultos oriundos da metafísica africana são entendidos.
Por um longo tempo as congregações bantas que cultuavam as divindades africanas através de rituais que giravam em torno de espíritos ancestrais - o Candomblé de caboclo, o Tambor de Mina com seus Encantados e o Catimbó ou Jurema com seus Mestres e Mestras - permaneceram mais ou menos confinados nos seus locais de origem. Todavia, com o fim da escravidão e com acesso a liberdade de culto muitos negros saíram da Bahia partindo em direção do Rio de Janeiro em busca de oportunidades de subsistência, levando junto suas religiões de orixás, de Voduns e de Inquices e lógico, a de caboclos e ancestrais, isso fez com que na Capital do País houvesse uma vigorosa procriação de Candomblés de origem baiana.

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Na tentativa de manter suas tradições os negros Bantus sentiam a necessidade de cultuar o seu ou um ancestral e, como já...
10/05/2023

Na tentativa de manter suas tradições os negros Bantus sentiam a necessidade de cultuar o seu ou um ancestral e, como já havia um sentimento de ancestralidade no território, a saída encontrada foi a de adoção dos índios, assim seus descendentes, aos poucos foram desenvolvendo o Candomblé de Caboclo tendo o índio como o elemento principal.
Esse movimento de manter suas tradições através do culto às entidades caboclas não ocorreu somente na Bahia, mas em todos os lugares onde grupos religiosos foram se formando em torno das divindades africanas. Essa foi a forma de se agruparem, de se fortalecerem, de se refugiarem e serem reconhecidos como grupamentos na adoração de espíritos humanos.

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03/05/2023

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A nova Edição

A partir de 1870, conforme Prandi (2008), com a chegada do espiritismo, como um culto organizado, com a manifestação de ...
26/04/2023

A partir de 1870, conforme Prandi (2008), com a chegada do espiritismo, como um culto organizado, com a manifestação de espíritos através de médiuns para ministrar o passe e consultas, os grupos bantus encontraram no kardecismo pensamentos semelhantes sobre a teoria da manifestação dos espíritos ancestrais e puderam, assim, reconstruir seu antigo culto aos ancestrais, aos seus antepassados, no mesmo nível de mediunidade utilizado pelos brancos.
Desta forma, os negros bantus foram se distanciando cada vez mais das suas essências religiosas.
No Rio de Janeiro, a religião dos nagôs se fundiu com a dos bantus e com a dos índios que era adotada por negros e denominada de Omoloko. As divindades nagôs, os Orixás, eram cultuadas em conjunto com a ancestralidade africana, os pretos velhos, indígenas e caboclos de pena. Mais tarde essas formas receberiam o nome de Umbanda.

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Para o Brasil foram trazidos dois grandes grupos de escravos: O Sudaneses e os Bantus. Cada um com seus deuses e suas pr...
19/04/2023

Para o Brasil foram trazidos dois grandes grupos de escravos: O Sudaneses e os Bantus. Cada um com seus deuses e suas práticas ancestrais de culto. O que puderam trazer eles trouxeram, como pedras, ervas, imagens. Aquilo que não foi possível trazer, eles tiveram que adaptar com o que encontraram no solo brasileiro.
Nos seus rituais, as ervas sagradas que não foram trazidas tiveram que ser substituídas por outras nativas. Esses escravos ao serem vendidos de uma região para outra no Brasil, encontrando-se novamente diante de ervas diferentes, tiveram que reinventar seus rituais, desta vez readaptados com novas ervas que passaram a ser sagradas.
Como se observa, o trabalho foi intenso para que sua memória ancestral não fosse perdida para sempre. Foi preciso refletir sobre este novo mundo vegetal e aplicar, por correspondência, um novo esquema operatório de suas práticas. Da mesma forma ocorreu com suas divindades. Na África eram cultuadas separadamente cada uma em sua região de origem, mas aqui, tiveram que passar por um processo de readaptação, um acordo de sobrevivência entre os escravos onde todas as divindades agora seriam cultuadas em um único espaço.

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Considerado 1908 como o marco zero da Umbanda, podemos dizer que esse momento foi a principal ação feita pela espiritu...
12/04/2023

Considerado 1908 como o marco zero da Umbanda, podemos dizer que esse momento foi a principal ação feita pela espiritualidade superior para tirar da inércia, o plano evolucionista e agregador, de forma a contribuir na construção do Brasil como Pátria do Evangelho.
A Umbanda, como movimento religioso, pelo que podemos aferir de estudos e observações intelectuais de sociólogos e pesquisadores, foi um processo lento, gradativo e planejado onde a religiosidade africana foi a principal mola de impulso para atender aos apelos do Cristo. A Umbanda não é e nem nunca pretendeu ser uma reconstrução religiosa, é apenas uma ferramenta de apoio no grande projeto de espiritualização.
Nessa visão de Umbanda como um movimento agregador, o papel dos negros e dos índios foi importante na sua estruturação e ainda é neste momento de consolidação. É impossível pensar a religiosidade brasileira sem esses dois componentes.

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05/04/2023

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A programação do mês de abril está recheada de atividades. Aguardamos por vocês!Solicitamos encarecidamente que os visit...
04/04/2023

A programação do mês de abril está recheada de atividades.

Aguardamos por vocês!

Solicitamos encarecidamente que os visitantes não venham de roupas escuras e inadequadas a um templo religioso.

Desejamos que seja um mês de batalhas vencidas!

É inegável a importância da mulher na construção da Históriaa Umbanda, e também de um certo apagamento desta personagem ...
22/03/2023

É inegável a importância da mulher na construção da História
a Umbanda, e também de um certo apagamento desta personagem na literatura Umbandista existente até então. Essa lacuna deve ser o combustível impulsionador de novos escritores, que tenham como diretriz a promoção de novos olhares frutos de uma sociedade que lute para que voz feminina e/ou negra seja mais valorizada.
A construção da Umbanda não é machista, nem tampouco ra***ta, infelizmente quem a narrou por vezes o era. A Umbanda é o inverso disso tudo, é a religião da inclusão, da pluralidade e da diversidade brasileira.

✍️Gostou do que leu neste post? O artigo completo desse tema se encontra na Edição atual do Jornal Vozes da Aruanda, que você pode acessar através do link que consta na bio. Te esperamos por lá!

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