23/01/2025
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As queimadas no Brasil aumentaram quase 80% em 2024, com mais de 30,8 milhões de hectares queimados, a maior área desde 2019. A Amazônia foi o bioma mais afetado, com 17,9 milhões de hectares queimados, e o Pará liderou os estados com 7,3 milhões de hectares destruídos.
Esse crescimento de 79% representa um aumento de 13,6 milhões de hectares em relação ao ano anterior, sendo a maior área queimada desde 2019, conforme o monitoramento. A vegetação nativa foi a mais afetada, com 73% das áreas queimadas, especialmente nas formações florestais, que corresponderam a 25% da área total.
As pastagens também tiveram grande impacto, com 6,7 milhões de hectares queimados. O aumento das queimadas é atribuído aos efeitos do fenômeno “El Niño“, que causou um período de seca prolongada em grande parte do país, tornando a vegetação mais vulnerável ao fogo.
A Amazônia foi o bioma mais atingido, com 17,9 milhões de hectares queimados, representando 58% da área total queimada no Brasil, e sendo a maior área queimada nos últimos seis anos.
O estado do Pará foi o mais afetado, com 7,3 milhões de hectares queimados, seguido por Mato Grosso e Tocantins, que juntos responderam por mais da metade da área queimada.
Dados de queimadas em dezembro
Em dezembro de 2024, a Amazônia foi responsável por 88% do total de áreas queimadas no Brasil, com 964 mil hectares afetados. As florestas, incluindo as alagáveis, foram o tipo de vegetação nativa mais impactado, representando 37,5% da área queimada no bioma, ou 361 mil hectares. As pastagens também sofreram considerável impacto, respondendo por 29,6% da área total queimada na Amazônia, equivalente a 285 mil hectares.