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Greenplay Música, atitude e sustentabilidade.

Pesquisa Indica Que Incêndios Atingem Mais Florestas Privadas IndustriaisO estudo recente conduzido por pesquisadores da...
25/08/2025

Pesquisa Indica Que Incêndios Atingem Mais Florestas Privadas Industriais

O estudo recente conduzido por pesquisadores da Universidade de Utah, Universidade da Califórnia em Berkeley e do Serviço Florestal dos Estados Unidos revela que as florestas privadas industriais têm quase uma vez e meia mais chances de sofrer incêndios de alta intensidade do que as florestas públicas. Essa diferença é atribuída à estrutura florestal típica dessas áreas, com árvores densamente agrupadas e vegetação contínua que conecta o sub-bosque ao dossel, criando condições ideais para megafogos.

A análise utilizou dados de lidar para criar mapas tridimensionais das florestas públicas e privadas antes de cinco grandes incêndios que consumiram 1,1 milhão de acres na Sierra Nevada do Norte, Califórnia. Durante períodos de clima extremo, a densidade de árvores tornou-se o principal preditor de incêndios de alta severidade.

O estudo também ressalta que as florestas privadas são manejadas principalmente para maximizar lucros e produzir madeira, geralmente com plantios densos em grade que aumentam a propagação do fogo. Em contraste, as terras públicas têm objetivos mais variados, incluindo recreação, restauração, conservação da fauna e produção de madeira, mas enfrentam restrições legais e pressão de organizações ambientais que dificultam o desbaste efetivo.

O uso de lidar forneceu uma visão detalhada da estrutura das florestas antes dos incêndios, permitindo identificar fatores que favorecem fogos de alta intensidade. Essa informação é crucial para desenvolver estratégias preventivas que protejam a madeira disponível para o mercado, reduzam a severidade do fogo e minimizem impactos sobre a biodiversidade, a qualidade da água e a captura de carbono. Sem essas mudanças, há risco de transformação de florestas em áreas dominadas por arbustos e gramíneas.

Green Tour - Lago Baikal se Destaca na Luta Pela Sustentabilidade AmbientalLocalizado na Sibéria, Rússia, é considerado ...
21/08/2025

Green Tour - Lago Baikal se Destaca na Luta Pela Sustentabilidade Ambiental

Localizado na Sibéria, Rússia, é considerado o lago mais profundo e antigo do mundo, com cerca de 25 milhões de anos e mais de 1.600 metros de profundidade. Reconhecido como Patrimônio Mundial da UNESCO, abriga cerca de 20% da água doce não congelada do planeta e uma biodiversidade única, incluindo espécies endêmicas como a foca-do-baikal. Sua importância ecológica faz dele um símbolo global da luta pela preservação ambiental.

Nos últimos anos, diversas iniciativas de sustentabilidade têm sido implementadas na região. Organizações ambientais e instituições científicas promovem projetos de monitoramento da qualidade da água e da biodiversidade, buscando mitigar os efeitos das mudanças climáticas e da poluição industrial. A participação da população local tem sido fundamental para garantir o sucesso dessas ações, com o incentivo ao turismo ecológico e à educação ambiental.

Um dos projetos mais notáveis é a Baikal Nature Reserve, que atua na proteção da flora e fauna do entorno do lago. Além disso, ONGs como a Greenpeace Rússia trabalham em campanhas de conscientização contra a construção de infraestruturas que possam ameaçar o ecossistema local, como oleodutos e grandes empreendimentos turísticos. A legislação ambiental russa também passou a incorporar medidas mais rígidas para preservar o lago.

A educação ambiental desempenha um papel crucial na região. Escolas locais promovem excursões e atividades ao ar livre para ensinar às novas gerações a importância da conservação dos recursos naturais. Além disso, há programas de voluntariado que permitem que cidadãos do mundo todo participem de ações de limpeza e reflorestamento nas margens do Baikal, fortalecendo o sentimento de pertencimento e responsabilidade coletiva. Essas ações conjuntas entre governo, sociedade civil e comunidade científica são essenciais para assegurar a proteção do lago.

Banda Green - Integrantes da The War on Drugs Apoiam Causas Ambientais Com Ações ConcretasA surgiu na cidade da Filadélf...
20/08/2025

Banda Green - Integrantes da The War on Drugs Apoiam Causas Ambientais Com Ações Concretas

A surgiu na cidade da Filadélfia, nos Estados Unidos, em 2005, fundada por Adam Granduciel e Kurt Vile. Seu primeiro trabalho foi o EP Barrel of Batteries, lançado de forma independente em 2007. No entanto, o primeiro álbum de estúdio completo, Wagonwheel Blues, chegou ao público em 19 de junho de 2008 pela gravadora Secretly Canadian. O disco apresentou uma sonoridade densa, com influências de rock clássico, shoegaze e folk psicodélico, e marcou a entrada da banda no cenário alternativo norte-americano, recebendo elogios da crítica especializada por sua abordagem atmosférica e lírica introspectiva.

Com o passar dos anos, consolidou sua carreira com álbuns premiados como A Deeper Understanding (2017), vencedor do Grammy de Melhor Álbum de Rock. Paralelamente à carreira musical, os integrantes do grupo se envolveram em iniciativas voltadas à sustentabilidade e ao ambientalismo, utilizando sua visibilidade para apoiar causas ecológicas e promover a conscientização ambiental entre seus fãs.

Entre as ações que merecem destaque está a participação da banda em eventos beneficentes organizados por ONGs ambientais, como a 350.org e a Earthjustice. Em várias ocasiões, a banda doou parte dos lucros de turnês para projetos de reflorestamento e combate às mudanças climáticas. O grupo promove práticas sustentáveis em suas turnês, utilizando biocombustível nos ônibus, reduzindo o uso de plásticos descartáveis nos bastidores e incentivando o uso de materiais recicláveis em seus produtos de merchandising.

Adam Granduciel, vocalista e líder da banda, também participa de campanhas nas redes sociais voltadas à proteção de recursos hídricos e à preservação de parques naturais. Ele já colaborou com documentários e vídeos educativos voltados à juventude, reforçando a importância de ações individuais e coletivas na preservação do planeta.

Cientistas Transformam Celulares Antigos em Minicentros de Dados SustentáveisPesquisadores encontraram uma forma inovado...
19/08/2025

Cientistas Transformam Celulares Antigos em Minicentros de Dados Sustentáveis

Pesquisadores encontraram uma forma inovadora e sustentável de reutilizar smartphones antigos, transformando-os em minicentros de dados de baixo custo para tarefas do mundo real, como monitoramento de tráfego urbano e de vida marinha. Essa alternativa inteligente visa combater o descarte em massa de dispositivos eletrônicos que, muitas vezes, ainda estão funcionais, mas acabam em aterros sanitários.

A produção anual de mais de 1,2 bilhão de smartphones consome grande quantidade de energia e recursos naturais, além de liberar CO2 na atmosfera. Como os aparelhos são trocados em média a cada dois a três anos, a quantidade de lixo eletrônico cresce rapidamente. Reciclar é importante, mas ainda insuficiente — o ideal seria prolongar a vida útil dos dispositivos.

A equipe da Universidade de Tartu, na Estônia, e parceiros internacionais decidiram dar aos celulares antigos uma nova função: conectando quatro aparelhos, sem baterias e com fontes externas de energia, eles criaram protótipos de minicentros de dados com carcaças impressas em 3D. O custo por unidade é de apenas 8 euros, demonstrando que a solução é acessível e viável.

Esses centros de dados podem ser aplicados em diversos contextos, como pontos de ônibus inteligentes, onde monitoram o fluxo de passageiros para melhorar o transporte público. Além disso, os protótipos foram testados com sucesso no fundo do mar, onde ajudaram a identificar e contar espécies marinhas, automatizando um processo que antes exigia mergulhadores.

A pesquisa mostra que a obsolescência tecnológica não precisa significar descarte. Com criatividade e poucos recursos, é possível dar nova vida a dispositivos antigos e contribuir para soluções digitais mais ecológicas e sustentáveis. A proposta reforça que sustentabilidade também passa por repensar como usamos e reaproveitamos a tecnologia do presente.

Banda Green - Grupo Australiano Mistura Rock Experimental e Engajamento ClimáticoKing Gizzard & the Lizard Wizard é uma ...
18/08/2025

Banda Green - Grupo Australiano Mistura Rock Experimental e Engajamento Climático

King Gizzard & the Lizard Wizard é uma banda australiana formada em 2010 na cidade de Melbourne. Conhecida por sua impressionante versatilidade musical, a banda transita por diversos gêneros como rock psicodélico, garage rock, prog rock, jazz, metal e até experimentações com microtonalidade. Composta por sete integrantes, o grupo se destacou internacionalmente por sua intensa produtividade, chegando a lançar vários álbuns em um mesmo ano, além de ser reconhecido por suas apresentações ao vivo enérgicas e imprevisíveis.

O álbum de estreia da banda foi 12 Bar Bruise, lançado em 7 de setembro de 2012 pela gravadora independente Flightless Records, fundada por Eric Moore, um dos membros da banda. Gravado em grande parte com microfones caseiros e iPhones, o disco apresentou uma sonoridade crua, lo-fi e energética, típica do garage rock, e estabeleceu as bases do experimentalismo que viria a definir a carreira do grupo. O álbum rapidamente chamou a atenção da cena alternativa australiana e abriu caminho para a trajetória prolífica da banda.

Além da música, os integrantes se destacam pelo compromisso com a sustentabilidade e o ambientalismo. Eles adotam práticas ecológicas em suas turnês, como compensação de emissões de carbono, redução do uso de plásticos e produção de merchandising com materiais sustentáveis. Em 2019, lançaram o álbum Infest the Rats’ Nest, com letras que abordam diretamente temas como a crise climática, a poluição e o colapso ecológico global.

Os membros da banda também participam de ações concretas em apoio ao meio ambiente, como campanhas de reflorestamento e parcerias com ONGs voltadas à preservação ambiental. Eles incentivam seu público a adotar atitudes sustentáveis e, frequentemente, destinam parte dos lucros de shows e lançamentos a causas ecológicas.

Viagens Sustentáveis Ganham Força em Todo o MundoO turismo sustentável está em ascensão em 2025, com diversos destinos a...
17/08/2025

Viagens Sustentáveis Ganham Força em Todo o Mundo

O turismo sustentável está em ascensão em 2025, com diversos destinos ao redor do mundo adotando práticas que equilibram preservação ambiental, valorização cultural e desenvolvimento econômico. De Creta à Costa Rica, governos e comunidades locais estão priorizando a redução do impacto ecológico das viagens, oferecendo experiências autênticas e conscientes. A digitalização para controle de fluxo turístico, o uso de energias renováveis e políticas de “decrescimento” são algumas das medidas implementadas por esses destinos.

Na Europa, países como Grécia, Eslovênia e Portugal destacam-se por estratégias voltadas à sustentabilidade. Creta promove discussões e políticas alinhadas às mudanças climáticas, enquanto a Eslovênia certifica destinos verdes e prepara eventos culturais sustentáveis. Portugal investe fortemente em energia limpa, mobilidade verde e certificações ambientais.

Destinos insulares como Palau, Fiji, Tasmânia e Butão mostram que mesmo pequenas nações ou regiões afastadas podem liderar o turismo sustentável. Palau exige compromissos ambientais dos visitantes e aplica taxas verdes, enquanto Fiji convida turistas a participarem ativamente da preservação. A Tasmânia combina energia renovável com vivências naturais e culturais únicas, e o Butão mantém uma política rígida de turismo controlado, reforçando seu status de país carbono negativo e protetor da biodiversidade.

Países asiáticos como Vietnã e Tailândia oferecem opções sustentáveis acessíveis, integrando comunidades locais ao ecoturismo e valorizando suas reservas naturais. Com baixo custo e rica biodiversidade, o Vietnã atrai viajantes conscientes com hospedagens familiares e parques protegidos. A Tailândia amplia seu compromisso com a sustentabilidade através de certificações e infraestrutura verde, estimulando turistas e cidadãos a apoiarem iniciativas ambientais.

Banda Green - Vampire Weekend Combina Sucesso Musical Com Ativismo AmbientalEsta banda norte-americana surgiu no cenário...
16/08/2025

Banda Green - Vampire Weekend Combina Sucesso Musical Com Ativismo Ambiental

Esta banda norte-americana surgiu no cenário musical em 2006, formada por Ezra Koenig, Rostam Batmanglij, Chris Tomson e Chris Baio, em Nova York. Com um som que mistura indie rock, música africana, barroco pop e letras inteligentes, o grupo rapidamente ganhou notoriedade. Seu primeiro trabalho foi o álbum homônimo, lançado em 29 de janeiro de 2008 pelo selo XL Recordings. O disco trazia sucessos como “Oxford Comma” e “Cape Cod Kwassa Kwassa”, marcando a estreia da banda com aclamação da crítica e forte presença nas listas de melhores álbuns daquele ano.

Ao longo dos anos, o grupo consolidou sua posição como uma das bandas mais criativas da cena alternativa, com discos como Contra (2010), Modern Vampires of the City (2013) e Father of the Bride (2019). Este último, inclusive, venceu o Grammy de Melhor Álbum de Música Alternativa, destacando a evolução lírica e sonora do grupo. Sua estética combina influências culturais globais com um olhar sofisticado sobre o cotidiano.

O vocalista Ezra Koenig é um dos membros mais vocalmente engajados em questões ambientais. Ele já participou de campanhas de conscientização sobre mudanças climáticas e apoiou financeiramente organizações como a NRDC (Natural Resources Defense Council), voltada para proteção ambiental. Koenig também costuma usar suas redes sociais e entrevistas para abordar temas como energia limpa, proteção de florestas e consumo sustentável.

Além disso, já colaboraram com festivais e eventos que têm compromisso com práticas ecológicas. Em algumas de suas turnês, a banda priorizou parcerias com fornecedores locais e sustentáveis, buscou minimizar a pegada de carbono e incentivou o uso de transporte público para os fãs. Chris Baio, baixista da banda, também já demonstrou interesse por práticas ambientais, sendo vegetariano e defensor de estilos de vida com menor impacto ambiental.

Estudo Mostra que Pessoas Criativas Acreditam Mais em Soluções Para o ClimaO podcast norte-americano Two Steps Forward a...
15/08/2025

Estudo Mostra que Pessoas Criativas Acreditam Mais em Soluções Para o Clima

O podcast norte-americano Two Steps Forward abordou a relação entre criatividade e sustentabilidade em um episódio especial com os apresentadores Joel Makower e Solitaire Townsend, sem convidados. Ambos se consideram espíritos criativos (Joel como escritor e músico, Soli como contadora de histórias e futura romancista) e discutiram como a criatividade, em diversas formas, está diretamente conectada à esperança e à capacidade de imaginar um futuro sustentável.

A conversa destacou que a criatividade não se limita às artes tradicionais, como música ou pintura. Atos cotidianos, como inventar histórias para crianças ou encontrar soluções criativas em cadeias de suprimentos, também são expressões de criatividade. A ideia de que apenas alguns são "criativos" ou "influenciadores" foi criticada, por reforçar divisões artificiais. Em vez disso, os apresentadores defenderam que todos possuem potencial criativo, e que esse potencial é essencial para resolver problemas ambientais complexos.

Um dos pontos interessantes discutidos foi o papel do humor, especialmente os trocadilhos e jogos de palavras, como ferramentas criativas que tornam o trabalho em sustentabilidade mais leve e acessível. Além de facilitar a conexão entre as pessoas, o humor contribui para que a mensagem ecológica seja mais bem recebida e menos associada a sentimentos de culpa ou desesperança, comuns em discursos ambientais tradicionais.

Os apresentadores também imaginaram formas de tornar eventos sobre sustentabilidade mais criativos e comunitários. Sugeriram atividades como cantos coletivos ou danças em grupo para iniciar conferências, com o intuito de gerar conexão entre os participantes. Essas práticas criativas podem transformar encontros técnicos e solitários em experiências coletivas mais engajadoras e inspiradoras, capazes de fortalecer o senso de propósito e coesão.

Projeto Europeu Transforma Propriedade Rural em Modelo EcológicoRepresentantes da Suíça, União Europeia e ONU visitaram ...
15/08/2025

Projeto Europeu Transforma Propriedade Rural em Modelo Ecológico

Representantes da Suíça, União Europeia e ONU visitaram a propriedade rural “Gralo”, localizada em Divci, na Sérvia, que se tornou um modelo de turismo rural circular e sustentável. A fazenda é a primeira do país a adotar integralmente práticas da economia circular e recebeu investimentos do projeto "UE pela Agenda Verde na Sérvia", com destaque para a instalação de uma estação de tratamento de águas residuais.

O sistema instalado permite o tratamento de mais de 3 milhões de litros de esgoto por ano, reutilizando essa água tratada para irrigação de áreas verdes e de salgueiros energéticos, utilizados como fonte de biomassa para aquecimento. Essa prática reduz o uso de água potável e a dependência de combustíveis fósseis, diminuindo também a emissão de gases de efeito estufa.

A embaixadora da Suíça, Anne Lugon-Moulin, destacou que iniciativas como Gralo provam que o desenvolvimento sustentável é possível e inspirador, além de reforçar a importância da integração entre águas residuais, biomassa e energia renovável. A Suíça já apoiou 31 soluções verdes na Sérvia, com mais de 2,1 milhões de dólares investidos.

O manejo integrado da propriedade inclui ainda a criação de 100 ovelhas, cujo esterco é compostado para fertilização natural dos jardins, substituindo fertilizantes químicos. Isso contribui para a saúde do solo, redução de resíduos orgânicos e controle das emissões de metano. A ministra do Meio Ambiente, Sara Pavkov, elogiou a fazenda como exemplo a ser seguido na proteção dos recursos naturais.

Representantes da ONU e da União Europeia também ressaltaram a importância da replicação do modelo de Gralo em outras regiões e setores, especialmente diante dos efeitos das mudanças climáticas, como a frequência crescente de secas. O projeto “UE pela Agenda Verde na Sérvia” já apoia 89 soluções sustentáveis.

Green Tour - Comunidades e Organizações Impulsionam a Sustentabilidade no SaaraApesar de sua aparência inóspita, o deser...
13/08/2025

Green Tour - Comunidades e Organizações Impulsionam a Sustentabilidade no Saara

Apesar de sua aparência inóspita, o deserto do Saara abriga formas surpreendentes de sustentabilidade, resultado da interação entre comunidades tradicionais, organizações internacionais e governos locais. Povos como os tuaregues e berberes praticam, há séculos, modos de vida adaptados ao clima extremo, com manejo cuidadoso da água, uso de construções térmicas naturais e criação itinerante de animais para evitar a degradação do solo. Essas práticas mostram que é possível viver de forma sustentável em um dos ambientes mais áridos do planeta.

Nos últimos anos, a sustentabilidade no Saara passou a envolver também projetos governamentais e internacionais. Um dos mais ambiciosos é a **Grande Muralha Verde da África**, coordenado pela União Africana com o apoio da ONU e do Banco Mundial. A iniciativa busca conter a desertificação que avança do Saara para o sul, reflorestando áreas do Sahel e promovendo o uso sustentável da terra, com agroflorestas, cultivo de espécies nativas e recuperação de solos. Já foram restaurados milhões de hectares em países como Senegal, Níger e Etiópia.

Além disso, a energia solar tem ganhado destaque como pilar sustentável no Saara. O Marrocos, por exemplo, abriga uma das maiores usinas solares do mundo, a Noor Ouarzazate, resultado de uma parceria entre o governo marroquino, o Banco Africano de Desenvolvimento e empresas europeias.

Organizações como a FAO, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e ONGs regionais também atuam no Saara apoiando práticas agrícolas sustentáveis, dessalinização de água e preservação da biodiversidade local. Elas trabalham em conjunto com comunidades e governos para garantir que o desenvolvimento econômico não comprometa os recursos naturais, investindo em educação ambiental, acesso à água e adaptação às mudanças climáticas.

Thom Yorke Transforma o Palco em Espaço Solo de Consciência EcológicaO vocalista e principal compositor da banda britâni...
12/08/2025

Thom Yorke Transforma o Palco em Espaço Solo de Consciência Ecológica

O vocalista e principal compositor da banda britânica Radiohead iniciou sua carreira solo oficialmente com o lançamento do álbum The Eraser, em 10 de julho de 2006. Lançado pelo selo XL Recordings, o disco apresentou uma sonoridade mais eletrônica e minimalista em comparação ao trabalho feito com sua banda. Produzido por Nigel Godrich, parceiro frequente de Yorke, o álbum foi amplamente aclamado pela crítica, sendo indicado ao Mercury Prize e ao Grammy. O trabalho revela um artista inquieto e engajado com o mundo.

Desde o início de sua trajetória pública, Yorke demonstrou forte preocupação com questões ambientais e climáticas. Ele tem sido uma das vozes mais ativas no cenário musical a favor da sustentabilidade, apoiando organizações como Greenpeace e Friends of the Earth. Em 2003, liderou uma campanha contra o uso de energia nuclear no Reino Unido, unindo-se a movimentos antinucleares e pressionando o governo britânico por alternativas energéticas limpas.

Seu ativismo ambiental transcende o discurso: ele também aplica princípios ecológicos em suas ações profissionais. Durante turnês do Radiohead, por exemplo, exigiu que a logística do transporte de equipamentos e equipes priorizasse a redução de emissões de carbono. A banda passou a evitar voos desnecessários e incentivou o uso de transporte público por parte do público, inclusive oferecendo informações logísticas nos ingressos e sites oficiais. Ele também critica abertamente o consumo excessivo e os padrões destrutivos da indústria cultural.

Outra faceta importante de seu envolvimento com o ambientalismo foi sua participação em ações simbólicas de protesto. Em 2009, apareceu em um vídeo promovido pela The Age of Stupid, documentário sobre o colapso climático, pedindo ação imediata dos líderes globais. Em 2015, recusou-se a participar da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres por questões éticas e ambientais.

Fábrica de Pneus em Portugal Produz Pneus Com Emissão NeutraA Continental é hoje uma das maiores fabricantes de pneus do...
12/08/2025

Fábrica de Pneus em Portugal Produz Pneus Com Emissão Neutra

A Continental é hoje uma das maiores fabricantes de pneus do mundo e tem investido fortemente em inovação e sustentabilidade. Um de seus principais avanços é o uso de cascas de arroz, especialmente do arroz utilizado em risotos italianos, como fonte alternativa de sílica, substituindo o tradicional uso da areia de quartzo. Essa sílica extraída das cinzas das cascas mantém o desempenho dos pneus e demonstra um compromisso com a redução de impactos ambientais sem comprometer a qualidade dos produtos.

A composição tradicional dos pneus inclui borrachas naturais e sintéticas, sendo a natural oriunda de seringueiras, que capturam CO₂, mas cuja produção em larga escala pode provocar desmatamento e perda de biodiversidade. Já a borracha sintética deriva do petróleo, aumentando a pegada de carbono. Outro desafio ambiental associado aos pneus é o desgaste, que libera microplásticos e partículas nocivas ao meio ambiente.

A empresa já alcançou 26% de materiais renováveis ou reciclados em seus pneus até 2024, e prevê atingir entre 28% e 29% em 2025. A meta é manter os padrões de segurança. A empresa também investe na sustentabilidade do processo produtivo. Sua fábrica em Lousado, Portugal, passou a operar com energia renovável e a gerar v***r por meio de caldeiras elétricas.

O uso de cascas de arroz como fonte de sílica contribui para a sustentabilidade e melhora o desempenho dos pneus. Ao ser processada, a cinza da casca fornece uma sílica de alta qualidade, capaz de reduzir o consumo de energia, as emissões e a distância de frenagem. Essa abordagem permite reaproveitar resíduos agrícolas abundantes.

Outra inovação é o uso de negro de fumo de base biológica e reciclado. Tradicionalmente obtido da queima de hidrocarbonetos, ele pode agora ser produzido a partir de óleos vegetais, como o óleo de tall extraído da polpa de madeira, ou de pneus usados por meio de pirólise.

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