O Brasil passou vexame, ao sofrer sua primeira derrota em casa na história das Eliminatórias. No revés diante da Argentina, houve, porém, um momento especial de alegria: a presença do pequeno Guilherme Gandra na prévia da partida. Esse torcedor especial não merecia um futebol tão ruim da seleção canarinho.
Futebol nunca será só um jogo!
O meio campista gabonês, Mario Lemina, foi o herói da vitória do Wolverhampton diante do Tottenham, ao marcar no último lance da partida. Um feito e tanto, mas não o maior do ano. Momento inesquecível mesmo ele conheceu o torcedor símbolo do clube, o menino Frazer, de apenas 8 anos. O garotinho já enfrentou 64 cirurgias para tentar recuperar a visão e o amor pelos Wolves é um combustível especial nesse batalha.
Washington foi um dos símbolos do Fluminense, vice-campeão da Libertadores de 2008. Na decisão do torneio, disputada nos pênaltis, o ex-atacante perdeu sua cobrança e a LDU saiu do Maracanã com o título. Mais de 15 anos depois, novamente no Maraca, o Flu, enfim, conquista o campeonato mais importante da América. Washington, o coração valente, não joga mais. Mas a reação foi a de alguém que viu um fantasma ser exorcizado. Um ídolo celebrando a glória eterna
O atacante John Kennedy, do Fluminense, por pouco não foi mais um dos talentos perdidos no futebol. Herói do inédito título da Libertadores, com um gol decisivo na final diante do Boca Juniors, Kennedy foi dispensado da base dos três principais clubes de Minas, antes de encontrar seu espaço no Flu. No Atlético, foi avaliado e não o quiseram. No Cruzeiro e América, foi dispensado por indisciplina. Chegou ao Flu em 2017, aos 15 anos. Em Xerém, conseguiu se destacar, mas enfrentou os mesmos problemas de antes. No ano passado, atuando pelos juniores, se lesionou jogando futebol na rua e faltou a várias sessões de fisioterapia. Coube ao técnico Fernando Diniz, também psicólogo, a tarefa de reintegrar o atleta e recuperar o ser humano. Em 2022, durante uma entrevista, ele falou sobre sua missão. A entrevista diz muito porque Fernando Diniz é tão querido pela maioria dos jogadores das equipes que treinou.
Mosaico criado pela torcida do Basel no duelo contra o Lausanne, pela Super Liga Suíça. O sonho de um pequeno torcedor sendo representado em tempo real mas arquibancadas. Sem dúvida, umas das imagens mais criativas do ano.
Recepção da torcida do Newell's Old Boys na derrota por 1x0 diante do arquirrival, Rosário Central. Absurdo!
O capitão do Tetra e ex-técnico da seleção, Dunga, participava de uma ação de combate ao frio e à fome em Porto Alegre, quando foi reconhecido por um morador em situação de rua. A cena mostra muito porque futebol jamais será um jogo!
Campanha de Borja Iglesias, do Betis, contra a homofobia: "a mim não me atacam por ser heterossexual". Alvo de ataques homofóbicos, o atacante gravou um vídeo de uma realidade hipotética, na qual ele é pauta de várias manchetes nos jornais e é xingado pelos torcedores de seu próprio time após se assumir heterossexual. No final, o jogador questiona porque a orientação sexual ainda é um tabu no futebol. "Por que isso aconteceria com quem assume ser homossexual?". Futebol e uma sociedade livre de todo tipo de preconceito. Esse é o nosso sonho.
Messi também marcou presença na festa de despedida do meia Riquelme, lenda do Boca Juniors nos anos 90 e 2000. No mítico estádio Bombonera, o craque foi ovacionado e também ouviu da torcida Xeneize: "Messi, Messi, você vai ter que me perdoar. Em La Boca, o maior é o Román (Riquelme)".