Revista ZUM

Revista ZUM ZUM é a publicação do Instituto Moreira Salles dedicada ao universo fotográfico. Acompanhe o sit

Cidade, fotografia, ficçãoEm texto publicado no catálogo da exposição “STEFANIA BRIL: desobediência pelo afeto”, o curad...
28/08/2024

Cidade, fotografia, ficção

Em texto publicado no catálogo da exposição “STEFANIA BRIL: desobediência pelo afeto”, o curador e pesquisador MIGUEL DEL CASTILLO destaca o olhar da fotógrafa para o insólito e o humor nas grandes cidades modernas.

“Em suas imagens, não encontramos traços singulares das cidades retratadas, e tampouco vemos um fascínio pelas edif**ações modernistas ou por paisagens urbanas arrojadas; se há algum encantamento, ao contrário, é pelo que quebra a ordem.”

Leia o texto completo no site da revista ZUM [link na bio]

Foto 1: “Não pise na grama” (detalhe), Mercado, Campos do Jordão, 1973.
Fotos 2 e 3: “Construção/ Destruição”, Avenida João Dias, São Paulo, 1973
Foto 4: “Céu de São Paulo”, São Paulo, 1975
Foto 5: “Não passe pela direita”, Minhocão, São Paulo, 1974
Fotos 6 e 7: “Menino lê gibi em carrinho de supermercado”, Rua França, São Paulo, 1973
Foto 8: “Entre”, Rua Padre João Manuel, São Paulo, 1974

Todas as imagens: Acervo Instituto Moreira Salles / Arquivo Stefania Bril

A exposição “Stefania Bril: desobediência pelo afeto”, com curadoria de Ileana Pradilla Ceron e Miguel Del Castillo, está em cartaz no IMS Paulista até 26 de janeiro de 2025 [expostefaniabril.ims.com.br].

Em fotografias e texto, o premiado poeta e romancista vietnamita-americano OCEAN VUONG relembra o salão de manicure de s...
22/08/2024

Em fotografias e texto, o premiado poeta e romancista vietnamita-americano OCEAN VUONG relembra o salão de manicure de sua mãe e as suas primeiras experiências com uma câmera fotográf**a. Em dois verões, separados por 15 anos, Vuong retrata momentos familiares e reflete sobre a sinistra plasticidade do tempo.

“A câmera, então, se tornou quase uma ferramenta alucinatória para replicar os vivos enquanto eles percorriam o tempo. Que maneira melhor haveria de dizer a alguém ‘Viva, viva, viva’ que não a de apertar o disparador uma vez após outra, criando a própria prova de alguém?”

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Fotos da série “Laços de família”, de Ocean Vuong

Ensaio publicado originalmente na revista Cultured, edição de verão 2024

Os projetos vencedores da Bolsa ZUM/IMS 2024 são “O Templo que o vento inventar”, de VENTURA PROFANA; e “Barranca”, de D...
21/08/2024

Os projetos vencedores da Bolsa ZUM/IMS 2024 são “O Templo que o vento inventar”, de VENTURA PROFANA; e “Barranca”, de DAVI DE JESUS DO NASCIMENTO.

Em “O Templo que o vento inventar”, Profana pretende criar nove colagens, que serão impressas sobre retalhos de tecidos de dimensões distintas, com imagens, ilustrações e fotografias. A obra inclui também a edif**ação de uma tenda inspirada no “Santo dos Santos”, o lugar mais reservado do Tabernáculo, desenhada para abrigar as colagens. O espaço possuirá estrutura espiral feita com bambu e será revestido por palhas de piaçava. As colagens serão feitas em diálogo com o tríptico “O Jardim das Delícias Terrenas” (1504), pintura de Hieronymus Bosch.

Em “Barranca”, davi de jesus do nascimento construirá um álbum de fotos com o acervo de familiares e da comunidade ribeirinha da cidade de Pirapora (MG), investigando imagens dos pescadores, lavadeiras e mestres carranqueiros que habitam o curso do rio São Francisco, feitas entre os anos 1980 e 2000. Além do álbum, será criado um mapa afetivo da região.

A comissão julgadora selecionou os ganhadores depois de avaliar cerca de 450 projetos de todas as partes do país. Os contemplados receberão bolsas de R$80 mil, e desenvolverão seus projetos durante oito meses, orientados pela área de Fotografia Contemporânea do IMS (). Parte do resultado será incorporada à Coleção Contemporânea do IMS, ao lado dos projetos vencedores em anos anteriores.

Júri: Ana Maria Maia, Hélio Menezes, Renata Bittencourt, Thyago Nogueira e Daniele Queiroz.

Conheça os projetos no site da revista ZUM [link na bio].

Foto 2: davi de jesus do nascimento, por Caio Esgario
Foto 3: Ventura Profana, por Fe Avila

A pesquisadora e curadora PAULA FERREIRA resenha o fotolivro “Lisboa Mesma Outra Cidade”. Em ensaios fotográficos e escr...
15/08/2024

A pesquisadora e curadora PAULA FERREIRA resenha o fotolivro “Lisboa Mesma Outra Cidade”. Em ensaios fotográficos e escritos, a publicação revela diferentes olhares contemporâneos sobre a capital portuguesa, com fotos de António Júlio Duarte, Beatriz Banha, Hugo Barros, Mariana Viegas, Pauliana Valente Pimentel e Pedro Letria, e textos de Djaimilia Pereira de Almeida, Joana Braga e Patrícia Portela.

Fruto de uma extensa pesquisa, o livro ganhou forma em um processo coletivo ao longo de um ciclo de debates ocorrido entre 2019 e 2021, tendo como ponto de partida a publicação “Lisboa Anos 90: Imagens de Arquivo”, encomendado na época da Exposição Mundial de 1998 (Expo’98).

Leia o texto completo no site da revista ZUM [link na bio]

Imagens: reproduções do livro “Lisboa Mesma Outra Cidade”, GHOST Editions, Lisboa, 2023. Fotos do livro por ALTURA photostudio.

Conheça o júri da 12a Bolsa ZUM/IMS!Ana Maria Maia é curadora-chefe da Pinacoteca de São Paulo. É autora dos livros Fláv...
14/08/2024

Conheça o júri da 12a Bolsa ZUM/IMS!

Ana Maria Maia é curadora-chefe da Pinacoteca de São Paulo. É autora dos livros Flávio de Carvalho e Arte-veículo: intervenções na mídia de massa brasileira.

Hélio Menezes é Diretor Artístico do Museu Afro Brasil.

Renata Bittencourt é Diretora de Educação do IMS. Atuou no Itaú Cultural e na Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Foi Diretora de Processos Museais no Instituto Brasileiro de Museus e diretora executiva do Instituto Inhotim.

Daniele Queiroz é curadora-assistente da área de Fotografia Contemporânea do IMS.

Thyago Nogueira é coordenador da área de Fotografia Contemporânea do IMS e editor-chefe da revista ZUM, publicada pelo IMS.

O resultado da Bolsa ZUM/IMS 2024 sai em poucos dias, fique ligado em nossas redes!

Foto 2: Ana Maria Maia por Beto Assem
Foto 3: Hélio Menezes por Pablo Saborido
Foto 4: Renata Bittencourt por Isabel Praxedes
Foto 5: Thyago Nogueira
Foto 6: Daniele Queiroz por Keiny Andrade

Em ensaio, a historiadora e pesquisadora MARIANA LUCAS destaca a urgência de se debater as imagens que disputaram a legi...
08/08/2024

Em ensaio, a historiadora e pesquisadora MARIANA LUCAS destaca a urgência de se debater as imagens que disputaram a legibilidade da ideia de um “Brasil Grande”, concebida pela ditadura militar nas décadas de 1960 e 1970.

“A história escrita pelos militares transformou a ocupação da Amazônia em uma guerra, em que aquilo que está em jogo é uma disputa entre civilização e natureza. Analisar o regime de visibilidade que emerge nesse contexto é compreender a imagem como um dos mecanismos fundamentais para legitimação do projeto de colonização, que tem na conquista do imaginário um estratégico e poderoso território para o avanço da empreitada política militar.”

Leia o texto completo no site da revista ZUM
https://revistazum.com.br/ensaios/na-territorialidade-da-catastrofe/

Imagem 1: frame do filme “Iracema: uma transa amazônica”, de Jorge Bodanzky e Orlando Senna, 1974
Imagens 2 e 3: reprodução de páginas da Revista Manchete. Edição Especial de 1973.

Em seu projeto “Barlavento”, o artista visual e educador baiano UILER COSTA-SANTOS encontra nas ilhas do território de C...
07/08/2024

Em seu projeto “Barlavento”, o artista visual e educador baiano UILER COSTA-SANTOS encontra nas ilhas do território de Cabo Verde o tensionamento da experiência e da herança memorial presente nas relações e objetos, no confluência de vizinhanças entre o vivido e o familiar, o deslocamento e o pertencimento, o distante e o conhecido.

Em filmes e videoinstalações que investigam a sensorialidade e a memória ancestral, a artista ZAHY TENTEHAR exalta a ide...
05/08/2024

Em filmes e videoinstalações que investigam a sensorialidade e a memória ancestral, a artista ZAHY TENTEHAR exalta a identidade dos povos originários como ferramenta de encantamento e de resistência.

Em texto publicado na edição impressa da revista ZUM #26 e aberta do site, a jornalista RENATA TUPINAMBÁ escreve: “Ao mesmo tempo que defende a preservação das tradições ancestrais em suas obras, Tentehar amadurece múltiplos universos de sentido e questiona a ‘civilização’ que foi incapaz de respeitar outras formas de existência dos povos originários.”

Leia a matéria no site da revista ZUM [link na bio]

Nos anos 1960, o jovem fotógrafo JOSEF KOUDELKA (1938) dedicou-se a registrar os povos Roma em cidades, vilarejos e acam...
01/08/2024

Nos anos 1960, o jovem fotógrafo JOSEF KOUDELKA (1938) dedicou-se a registrar os povos Roma em cidades, vilarejos e acampamentos na Romênia, Eslováquia, Morávia e outros países do leste europeu.

Em ensaio, a jornalista e pesquisadora SUZANA VELASCO destaca que na trilha dessas imagens, realizadas há mais de 60 anos e agrupadas na série “Ciganos”, “resiste o espanto com algo que escapa a qualquer opressão, a vida sob a forma de vida, o ritmo que fez Koudelka voltar a cada vez.”

Leia o texto completo no site da revista ZUM
https://revistazum.com.br/ensaios/josef-koudelka-vida-que-escapa-a-forma/

Foto 1: “Festival de música”, Strážnice, Eslováquia, Tchecoslováquia, 1966, da série “Ciganos”
Fotos 2 e 3: Žehra, Eslováquia, Tchecoslováquia, 1967, da série “Ciganos”
Fotos 4 e 5: Romênia, 1968, da série “Ciganos”
Fotos 6 e 7: Romênia, 1968, da série “Ciganos”
Foto 8: Eslováquia, 1966, da série “Ciganos”

Todas as fotos © Josef Koudelka/Magnum Photos, cortesia da Fundação Josef Koudelka.

A série “Ciganos” pode ser vista na exposição “Koudelka: Ciganos, Praga 1968, Exílios”, em cartaz no IMS Paulista até o dia 15 de setembro de 2024

Entrelaçando prática artística e vida espiritual, o artista e ogã AYRSON HERÁCLITO se inspira no candomblé baiano e na c...
25/07/2024

Entrelaçando prática artística e vida espiritual, o artista e ogã AYRSON HERÁCLITO se inspira no candomblé baiano e na cosmologia iorubá para aproximar o real
e o mítico em fotografias, vídeos e instalações.

Em texto publicado na edição impressa da revista ZUM #26, e agora aberto no site, a pesquisadora e curadora AMANDA BONAN comenta que “a integração do real e do mítico é um caráter essencial para compreender a proposta visual de Ayrson Heráclito, que, consistentemente, consegue amalgamar arte e cultura, arte e despacho, arte e expurgação.”

Leia o texto completo no site da revista ZUM
https://revistazum.com.br/revista-zum-26/a-perspectiva-ioruba/

Foto 1: “Òsún com abebê e ofá”, de Ayrson Heráclito, 2020
Fotos 2 e 3: “Piercing pérola”, da série “Sangue vegetal”, de Ayrson Heráclito, 2005
Foto 4: “Iansã”, da série “Bori”, de Ayrson Heráclito, 2008-2011
Foto 5: “Tempo”, da série “Bori”, de Ayrson Heráclito, 2008-2011
Fotos 6 e 7: “Corpo e sal: hidromancia”, da série “Histórias do futuro”, de Ayrson Heráclito
Foto 8: “Logunedé com ofá e p***s de pavão”, de Ayrson Heráclito, 2020

ENVIE SEU FOTOLIVRO! Convocatória aberta e gratuita com premiação!Queremos conhecer e divulgar publicações de fotógrafos...
24/07/2024

ENVIE SEU FOTOLIVRO! Convocatória aberta e gratuita com premiação!

Queremos conhecer e divulgar publicações de fotógrafos, artistas e editores.
Podem participar publicações lançadas depois de novembro de 2023, em qualquer formato e tiragem, feitas com editora ou de forma independente.

Os livros selecionados para a exposição durante o Festival ZUM 2024 serão adquiridos pela Biblioteca do IMS e, como em outros anos, devem rodar o país com festivais parceiros. Um júri especial premiará as três melhores publicações!

Os livros devem chegar no IMS até 5 de outubro.

Evento organizado pela Revista ZUM e pela Biblioteca de Fotografia do IMS Paulista.

Infos completas no site da revista ZUM [link na bio]

Viu um livro bacana por aí? Conte pra nós marcando amigos e editores.



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SUBMIT YOUR PHOTOBOOK! Open and free call with prizes!

We want to know and promote publications by photographers, artists and editors.
Publications launched from November 23 onwards, in any format and run, made with a publisher or independently, can participate.

Books should arrive at IMS by October 5th

Full info on the ZUM magazine website [link in bio]

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ENVÍA TU FOTOLIBRO! Convocatoria abierta y gratuita con premios

Queremos conocer y promocionar publicaciones de fotógrafos, artistas y editores.

Pueden participar las publicaciones lanzadas a partir de noviembre 2023, en cualquier formato y tirada, realizadas con una editorial o de forma independiente.

Los libros deben llegar a IMS antes del 5 de octubre.

Información completa en el sitio web de la revista ZUM [enlace en bio]

BOLSA ZUM/IMS 2024 – Inscrições EncerradasEste ano foram mais de 450 projetos inscritos. Agradecemos a participação de t...
22/07/2024

BOLSA ZUM/IMS 2024 – Inscrições Encerradas

Este ano foram mais de 450 projetos inscritos. Agradecemos a participação de todo mundo. Agora vamos ler e avaliar cada um deles. O resultado será publicado nas redes sociais e no site da revista ZUM em agosto. Muito obrigado por sua participação!

Com o projeto “Fotogracria”, a fotógrafa e produtora cultural SALÉMM quer levar para o mundo o nome e a imagem dos “cria...
18/07/2024

Com o projeto “Fotogracria”, a fotógrafa e produtora cultural SALÉMM quer levar para o mundo o nome e a imagem dos “crias” da Rocinha. Ao mostrar as vivências e histórias dos moradores da sua comunidade, ela atrai artistas e marcas que enxergam a importância da representatividade estética que há nos morros.

“O asfalto tem que se coçar, para conhecer mais e subir. O que não pode é ser de qualquer jeito. Antes de sair tirando foto de tudo que vê, o primeiro passo é tirar foto de onde tu é cria, no lugar onde você nasceu, porque f**a mais fácil explicar suas intenções como fotógrafo, já que todo mundo vai saber teus fundamentos. Imagina alguém entrar no teu condomínio apontando câmera para tudo que é lado?”

https://revistazum.com.br/ensaios/morro-mar-e-memoria/

Todos as fotos por © Fotogracria

No início deste mês, o Museu Nacional confirmou que o Manto Tupinambá, artefato indígena que estava na Dinamarca há 335 ...
17/07/2024

No início deste mês, o Museu Nacional confirmou que o Manto Tupinambá, artefato indígena que estava na Dinamarca há 335 anos, retornou ao Brasil. A instituição informou que apresentará a peça nas próximas semanas, em data a ser confirmada.

Confeccionado com p***s vermelhas de guará sobre uma base de fibra natural, o manto foi levado pelo Museu Nacional da Dinamarca (Nationalmuseet) em 1689, há mais de três séculos.

Na edição impressa da revista ZUM #21, a artista GLICÉRIA TUPINAMBÁ contou sobre o encontro que teve com o manto em visita que fez a museus europeus alguns anos atrás.
https://revistazum.com.br/revista-zum-21/a-visao-do-manto/

Glicéria foi uma das contempladas com a Bolsa ZUM/IMS em 2021, com o projeto “Nós somos pássaros que andam”, uma instalação que narra sua missão de recuperar material e culturalmente a tradição dos mantos que foram levados por diversos museus europeus.
https://revistazum.com.br/celia-tupinamba/

Foto 1: Nivalda Amaral de Jesus observa o manto tupinambá na “Mostra do Redescobrimento”, realizada em São Paulo, em 2000. Foto: Flavio Florido/Folhapress
Fotos 2 e 3: Manto Tupinambá, Museu Nacional da Dinamarca. Divulgação
Foto 4: Glicéria Tupinambá, por Fernanda Liberti

BOLSA ZUM/IMS 2024 - ÚLTIMOS DIAS - até 21 de julhoA Bolsa ZUM/IMS irá selecionar dois projetos inéditos de artistas ou ...
16/07/2024

BOLSA ZUM/IMS 2024 - ÚLTIMOS DIAS - até 21 de julho

A Bolsa ZUM/IMS irá selecionar dois projetos inéditos de artistas ou coletivos brasileiros com intuito de viabilizar a produção fotográf**a e audiovisual. O processo de inscrição e seleção é online e está nos seus últimos dias, não perca!

Com o objetivo de conhecer e fomentar a produção contemporânea brasileira, cada bolsa terá o valor de 80 mil reais e os selecionados terão oito meses para a entrega do projeto, que será incorporado à Coleção Contemporânea do IMS. Os vencedores serão anunciados em agosto no site da revista ZUM (revistazum.com.br).

Inscreva-se, marque e convide seus amigos!

Para mais informações visite o site da revista ZUM

Arte: Namibia Chroma

Em ensaio, o cineasta e pesquisador RENATO CANDIDO conta que vê na obra do cineasta JORGE BODANZKY alegorias realistas d...
11/07/2024

Em ensaio, o cineasta e pesquisador RENATO CANDIDO conta que vê na obra do cineasta JORGE BODANZKY alegorias realistas do subdesenvolvimento, filmes que “formam suas narrativas através da construção da imagem como expressão franca do real”.

“Quando penso em Jorge Bodanzky, penso primeiramente nisso: pessoas reais em locais reais. Por outro lado, Jorge não retrata essa noção do realismo ap***s como cenário ou contexto, percebe-se em suas obras uma rede intrínseca de construção de sentidos que retratam cotidianos e histórias em diferentes territórios e paragens.”

Leia o texto completo no site da revista ZUM
https://revistazum.com.br/ensaios/alegorias-realistas-do-subdesenvolvimento-no-cinema-de-jorge-bodanzky/

Foto 1: registro da filmagem de “Iracema: uma transa amazônica”, 1974. Autor desconhecido.
Imagens 2 e 3: frame do filme “Iracema: uma transa amazônica”, de Jorge Bodanzky e Orlando Senna, 1974
Imagens 4 e 5: frame do filme “Hitler III° Mundo”, de José Agrippino de Paula, 1968
Imagens 5 e 6: frame do filme “Terceiro Milênio”, de Jorge Bodanzky e Wolf Gauer, 1980
Imagem 7: Frame do filme “Gitirana”, de Jorge Bodanzky e Orlando Senna, 1975

A exposição “Que país é este? A câmera de Jorge Bodanzky durante a ditadura brasileira, 1964-1985”, está em cartaz no IMS Paulista até o dia 28 de julho. [expobodanzky.ims.com.br]

BOLSA ZUM/IMS 2024 - ÚLTIMAS SEMANAS - até 21 de julhoEm sua 12ª edição, a Bolsa ZUM/IMS selecionará dois projetos inédi...
10/07/2024

BOLSA ZUM/IMS 2024 - ÚLTIMAS SEMANAS - até 21 de julho

Em sua 12ª edição, a Bolsa ZUM/IMS selecionará dois projetos inéditos de artistas ou coletivos brasileiros com intuito de viabilizar a produção fotográf**a e audiovisual nas mais diversas vertentes, sem restrição de tema ou suporte. O processo de inscrição e seleção será online.

Com o objetivo de conhecer e fomentar a produção contemporânea brasileira, cada bolsa terá o valor de 80 mil reais e os selecionados terão oito meses para a entrega do projeto, que será incorporado à Coleção Contemporânea do IMS. Os vencedores serão anunciados em agosto no site da revista ZUM (revistazum.com.br).

Marque e divulgue para seus amigos!

Para mais informações visite o site da revista ZUM
https://revistazum.com.br/bolsa-zum-ims/bolsa-zum-2024/

Arte: Namibia Chroma

Na ZUM  #26 - O pintor LUIZ ZERBINI compartilha seu processo de trabalho em fotografias, rascunhos de projetos e textos ...
05/07/2024

Na ZUM #26 - O pintor LUIZ ZERBINI compartilha seu processo de trabalho em fotografias, rascunhos de projetos e textos produzidos ao longo da sua carreira.

Zerbini diz, “Minha cidade está situada num mundo utópico e existe num tempo suspenso, estático. A paisagem que eu pinto sempre existiu. Ela já existia antes de os homens nascerem e se perpetua para além do seu desaparecimento.”

Assine a ZUM! A cada edição, um pôster exclusivo para os assinantes. Na ZUM #26, cenas dos filmes de Zahy Tentehar.

Em ensaio, o pesquisador GABRIEL MENOTTI traça relações entre práticas e aspectos da Inteligência Artificial generativa ...
04/07/2024

Em ensaio, o pesquisador GABRIEL MENOTTI traça relações entre práticas e aspectos da Inteligência Artificial generativa e o papel de museus etnográficos na história da cultura contemporânea.

“Na sua capacidade de redistribuir objetos como informação em escala, o museu desempenhou um papel fundamental no projeto civilizador da modernidade. Daí podem vir pistas importantes para entender o crescente impacto dos sistemas de inteligência artificial generativa nas economias políticas de representação contemporâneas. Conforme se popularizam, se acoplam a plataformas de comunicação e buscam sutilmente reorientar nossas formas de expressão mais pessoais, os sistemas de IA parecem se consolidar como uma infraestrutura epistêmica ainda mais poderosa e invasiva do que os museus jamais o foram.”

Leia o texto completo no site da revista ZUM
https://revistazum.com.br/ensaios/museus-neurais/

Imagens 1, 5 e 6: frame da animação “The Wizard of AI”, de Alan Warburton, 2023
Imagens 2, 3 e 4: frame do filme “Everything is a remix”, de Kirby Ferguson, 2010-2023
Imagem 7: frame do filme “Babylon Vision”, de Nora Al-Badri, 2020

Na ZUM  #26 - Ao intervir sobre estes retratos feitos em Cusco, no Peru, MILAGROS DE LA TORRE sublinha a relação entre f...
28/06/2024

Na ZUM #26 - Ao intervir sobre estes retratos feitos em Cusco, no Peru, MILAGROS DE LA TORRE sublinha a relação entre fotografia popular e a discriminação racial.

A curadora NATALIA MAJLUF expõe o processo por trás da série: “A artista deslocou o fotógrafo para expor seus processos e se pôs no lugar dele , copiando seu método: primeiro, expor à luz o papel sensibilizado para produzir um negativo; a seguir, manchar esse negativo com mercúrio-cromo para clarear a pele de seus retratados; por fim, fotografar novamente o negativo, para então obter o positivo desses rostos - embranquecidos.”

Assine a ZUM! A cada edição, um pôster exclusivo para os assinantes. Na ZUM #26, cenas dos filmes de Zahy Tentehar.

O colunista RONALDO ENTLER resenha o livro “A fotografia e seus duplos”, publicação póstuma do historiador e pesquisador...
27/06/2024

O colunista RONALDO ENTLER resenha o livro “A fotografia e seus duplos”, publicação póstuma do historiador e pesquisador carioca MAURICIO LISSOVSKY. O livro foi lançado recentemente em versão digital pela editora Acaso, com distribuição gratuita.

“Mas afinal, o que são os duplos? Se não é simples defini-los de maneira sintética, podemos, ao menos, descrever alguns deles: um duplo pode ser uma imagem dentro de outra imagem; podem ser retratos de pessoas – parentes, gêmeos, sósias – que tensionam semelhanças e diferenças; podem ser personagens que, por meio de artifícios diversos, se duplicam dentro de certas fotografias; são também formas que, ao longo da história, se repetem ou se atualizam em lugares distantes e improváveis.”

Leia o texto completo no site da revista ZUM
https://revistazum.com.br/colunistas/mauricio-lissovsky-e-os-duplos/

Foto 1: Duas jovens segurando um daguerreótipo, fotografia de autor desconhecido, Estados Unidos, c. 1855.
Fotos 2 e 3: “Cosme e Damião”, de Adenor Gondim, Salvador (BA), 2003. © Adenor Gondim.
Foto 4: por Baldomero Alejos, Ayacucho, Peru, c. 1930.
Foto 5: “Darwin Ilustrado”, de Henri Pronk, 1865.
Foto 6: “Albert Einstein no California Institute of Technology” (CalTech), por Harry Burnett. Pasadena (California), 1931.

Todas as fotos são reproduções do livro “A fotografia e seus duplos”, de Mauricio Lissovksy.

Em obras que combinam instalação, vídeo e fotografia, a artista LOTTY ROSENFELD (1943-2020) questiona os espaços de pode...
20/06/2024

Em obras que combinam instalação, vídeo e fotografia, a artista LOTTY ROSENFELD (1943-2020) questiona os espaços de poder para criar um futuro no Chile, assombrado pela ditadura de Augusto Pinochet.

Em ensaio publicado na edição impressa da ZUM #26, e agora aberto no site, a curadora e pesquisadora chilena ALEXIA TALA destaca que na obra de Lotty as imagens “saltam de uma obra para outra, procedimento que em alguns textos chamei de ‘arquivo-vocabulário’ e que se relaciona com a temporalidade. Esses flashbacks fotográficos nos levam por uma viagem espaço-temporal que aponta sempre para um futuro incerto.”

Leia o texto completo no site da revista ZUM: https://revistazum.com.br/revista-zum-26/sinais-dos-tempos/

Fotos 1 e 4: Lotty Rosenfeld instalando “Uma milha de cruzes sobre o pavimento”, Santiago, Chile, 1979
Fotos 2 e 3: projeção de “Moção de ordem” (2002) na entrada de estação uma estação de metrô
Foto 5: instalação de “Uma milha de cruzes sobre o pavimento” na Casa Branca, Washington, D.C., Estados Unidos (1982)
Fotos 6 e 7: projeção de “Moção de ordem” (2002) no heliporto de uma plataforma de petróleo no estreito de Magalhães

Na ZUM  #26 - Nessas colagens, parte do projeto “Caça e coleta” (2014), o artista SAMMY BALOJI se apropria do álbum de f...
14/06/2024

Na ZUM #26 - Nessas colagens, parte do projeto “Caça e coleta” (2014), o artista SAMMY BALOJI se apropria do álbum de fotografias de um major do exército do Congo Belga para associar as práticas de documentação fotográf**a, de predação colonial e de exploração contemporânea da paisagem congolesa.

A historiadora SANDRINE COLARD analisa essa experiência. “Por meio dessas imagens arquetípicas da brutalidade e da exploração do solo, da fauna e da dominação da população local, Baloji traça a ancestralidade das fotografias do século 21 que registram a pilhagem e as guerras do Congo, com as quais intercala o álbum de Pauwels. A criação desse palimpsesto visual questiona não ap***s a exploração contínua dos recursos locais, mas também o aparato fotográfico que a acompanha até hoje.”

Assine a ZUM! A cada edição, um pôster exclusivo para os assinantes. Na ZUM #26, cenas dos filmes de Zahy Tentehar.

Incomodado pelo olhar gr**go para o corpo não branco, mesmo quando as intenções parecem boas, o artista carioca CAIO ROS...
13/06/2024

Incomodado pelo olhar gr**go para o corpo não branco, mesmo quando as intenções parecem boas, o artista carioca CAIO ROSA foi buscar suas próprias maneiras de autorrepresentação do corpo negro.

A partir dessa ideia, a curadora e pesquisadora DANIELE QUEIROZ realizou uma série de conversas com Caio sobre “seu modo de pensar imagem e palavra, suas reflexões sobre a história colonial brasileira, a cultura carioca e a performance em relação com a fotografia.”

Leia a entrevista completa no site da revista ZUM

Foto 1, 6 e 8: da série “For Sale”, 2023
Fotos 2, 3 e 7: “Sem título”, 2022
Fotos 4 e 5: da série “Visões do Luvemba”, 2022

Na ZUM  #26 - As mulheres eternizadas em momentos de lazer e liberdade pelas lentes de ROSA GAUDITANO contam uma históri...
07/06/2024

Na ZUM #26 - As mulheres eternizadas em momentos de lazer e liberdade pelas lentes de ROSA GAUDITANO contam uma história de beleza e de coragem que se estende às lutas contemporâneas contra a opressão.

MILLY LACOMBE descreve o cenário e contexto onde Gauditano registrou parte dessa história. “As lésbicas ali reunidas podiam fazer o que, do lado de fora, seria proibido: comportar-se como só era permitido aos homens, esbanjar alegria dos homens, beber em público como só aos homens era moralmente aceitável.”

Assine a ZUM! A cada edição, um pôster exclusivo para os assinantes. Na ZUM #26, cenas dos filmes de Zahy Tentehar.

BOLSA ZUM/IMS 2024 - INSCRIÇÕES ABERTAS até 21 de julhoEm sua 12ª edição, a Bolsa ZUM/IMS selecionará dois projetos inéd...
06/06/2024

BOLSA ZUM/IMS 2024 - INSCRIÇÕES ABERTAS até 21 de julho

Em sua 12ª edição, a Bolsa ZUM/IMS selecionará dois projetos inéditos de artistas ou coletivos brasileiros com intuito de viabilizar a produção fotográf**a e audiovisual nas mais diversas vertentes, sem restrição de tema ou suporte. O processo de inscrição e seleção será online.

Com o objetivo de conhecer e fomentar a produção contemporânea brasileira, cada bolsa terá o valor de 80 mil reais e os selecionados terão oito meses para a entrega do projeto, que será incorporado à Coleção Contemporânea do IMS. Os vencedores serão anunciados em agosto no site da revista ZUM (revistazum.com.br).

Marque e divulgue para seus amigos!

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Arte: Namibia Chroma

Falecida no início deste ano, a fotógrafa e arte educadora maranhense VERA ALBUQUERQUE deixou um legado para além de seu...
05/06/2024

Falecida no início deste ano, a fotógrafa e arte educadora maranhense VERA ALBUQUERQUE deixou um legado para além de seu arquivo de quase cinco décadas de imagens de festividades populares, artistas, personalidades e encenações teatrais.

Há mais de 30 anos na coordenação de fotografia do Museu Lasar Segall (SP), Vera participou ativamente da formação visual de pessoas interessadas tanto na “expansão do processo de captar visualmente realidades inacessíveis e excluídas da mirada coletiva comum, quanto na composição de um vocabulário visual como ato artístico.”

https://revistazum.com.br/ensaios/vera-albuquerque/

Foto 1: da série “Circo Raposa”, por Vera Albuquerque, 1978
Fotos 2 e 3: da série “Rua do Trapiche”, por Vera Albuquerque, 1979
Fotos 4 e 5: “Desenho com luz”, por Vera Albuquerque, 1984-1985
Fotos 6 e 7: “Autorretrato”, por Vera Albuquerque, 2010
Foto 8: “Patricio Bisso na performance La Violetera”, por Vera Albuquerque, São Paulo, 1983

Em 10 de maio de 1994, Nelson Mandela realizou seu primeiro discurso como presidente da África do Sul, encerrando o perí...
29/05/2024

Em 10 de maio de 1994, Nelson Mandela realizou seu primeiro discurso como presidente da África do Sul, encerrando o período histórico de controle segregacionista iniciado em 1948. A pesquisadora ANA PAULA VITORIO apresenta alguns dos principais nomes da fotografia praticada neste período e que desempenharam papel importante nos processos de luta sul-africanos, cujas circunstâncias criativas lhe impuseram atributos específicos.

“Conhecidas como ‘fotografia de resistência’ ou ‘fotografia de luta’, as práticas fotográf**as contra o apartheid – apesar de quando assim chamadas serem comumente atreladas a ações radicais de imersão em áreas e situações de conflito como as do Afrapix – podem ser observadas assumindo diversos e estratégicos contornos ao longo de toda segunda metade do século 20.”

https://revistazum.com.br/ensaios/apartheid-sul-africano/

Foto 1: “Nelson Mandela nos anos 1950 durante a Defiance Campaign”. Foto: Jürgen Schadeberg. Cedida pelo site South African History Online.
Fotos 2 e 3: “Protesto contra o assassinato de Chris Hani”, 1993. Foto: Jodi Bieber. Cedida pelo site South African History Online.
Foto 4: reprodução de capa da revista “Drum”
Foto 5: “Miriam Makeba”, por Jürgen Schadeberg. Publicada na revista “Drum”.
Fotos 6 e 7: reprodução do livro “The House of Bondage”, de Ernest Cole

Endereço

Avenida Paulista, 2439, 6º Andar
São Paulo, SP
01311-300

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