Durante outubro, Ester Carneiro e Mariana Belmonte, assessoras de clima e racismo ambiental de Geledés, estiveram representando Geledés na COP 16, em Cali, Colômbia, onde, junto com outras organizações negras do Brasil e da Colômbia, puderam acompanhar de perto um feito histórico. Pela primeira vez, os afrodescendentes foram oficialmente mencionados em um documento final da ONU sobre a conservação da biodiversidade. Essa vitória, fruto de intensos debates e complexas negociações entre mais de 190 países, representa um marco na luta por justiça climática e racial.
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Em novembro, Geledés iniciou o Mês da Consciência Negra com uma homenagem especial da @bancadafeministapsol, ao lado de mais de 50 organizações do movimento negro, em Sessão Solene na Alesp. Nilza Iraci, junto com Maria Sylvia e Natália Carneiro, estiveram presente representando a instituição neste momento que foi marcado pelo primeiro ano em que o Dia da Consciência Negra foi reconhecido como feriado nacional.
Durante o XIII COPENE, reafirmamos nosso compromisso por uma educação democrática que valorize raça e gênero. Tânia Portella, nossa representante, destacou a importância do congresso como espaço para trocas e monitoramento de políticas públicas. “O COPENE é um ambiente para construir diálogos e impulsionar mudanças significativas no campo educacional e na sociedade”. Realizado a cada dois anos, o evento reforçou nossa atuação como parte da Aliança SETA, promovendo conhecimento e fortalecendo a luta por uma educação mais justa e inclusiva.
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Em outubro, Geledés ainda recebeu a abolicionista penal norte-americana Ruth Wilson Gilmore para uma conversa importante mediada por Sueli Carneiro. Discutindo encarceramento, racismo e justiça social, o encontro trouxe reflexões sobre prisões, a crise do capitalismo e o abolicionismo penal. O momento foi marcado por trocas e aprendizados, com a presença de diversos especialistas que contribuíram para aquecer as discussões e fortalecer o compromisso com o tema.
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Com a aproximação das eleições municipais, em setembro, Geledés realizou um brunch com candidatas para aprofundar o diálogo sobre políticas públicas essenciais para as mulheres negras. O evento abordou temas como saúde, democracia, moradia, clima e infância, estruturando um debate que influencia os próximos anos nos municípios.
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Em comemoração ao Dia da Infância, celebrado em agosto, Geledés realizou uma atividade especial com as crianças do Ile Asé Omo Oya Bagan e Odé Ibô. Foi um momento de celebrar as infâncias de terreiros e reforçar o direito dessas crianças de viverem sem violências e preconceitos. A ação fortaleceu o compromisso da instituição com a valorização da ancestralidade e com a luta por um futuro mais justo para as infâncias negras e de terreiro.
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Em agosto de 2024, Geledés marcou presença no Seminário Trilhas de Aprendizagem em Intersetorialidade na Educação, no Rio de Janeiro. Suelaine Carneiro, coordenadora de Educação e Pesquisa de Geledés, destacou a importância de políticas educacionais que abordem a interseccionalidade e a intersetorialidade, visando o pleno desenvolvimento de estudantes negros, especialmente as meninas negras.
O evento reuniu mais de 30 organizações para discutir estratégias inovadoras que combatem as violações de direitos e reduzem os ciclos de empobrecimento geracional.
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O seminário “População Negra e Trabalho Digno: Avanços e Continuidades no Mercado de Trabalho Brasileiro”, realizado em julho, reuniu especialistas para debater desafios e conquistas da população negra no mercado de trabalho.
O evento discutiu a participação da população negra, destacando experiências capturadas em pesquisas, postos de trabalho acessados, a inserção de mulheres negras e as mudanças observadas.
Discussões como produção de dados raciais, empreendedorismo negro e empoderamento econômico evidenciaram limites e possibilidades para a inclusão e equidade no mercado de trabalho.
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Durante o mês de julho também participamos do Encontro Nacional do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), um marco na luta contra o racismo ambiental no Brasil. Junto com outras frentes reforçamos a urgência de políticas públicas que enfrentem as injustiças socioambientais que afetam historicamente comunidades racializadas.
O encontro consolidou compromissos para integrar justiça climática e equidade racial nas agendas ambientais, destacando o protagonismo das populações mais impactadas pela crise climática.
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Em julho de 2024, Geledés – Instituto da Mulher Negra participou do Terceiro Encontro Continental de Estudos Afro-Latino-Americanos, organizado pelo ALARI, na Faculdade de Direito da USP.
O evento reuniu mais de 1200 inscritos, promovendo debates sobre identidade afrodescendente, história, cultura, arte, economia e políticas públicas. Representantes do Brasil e de toda a América Latina discutiram temas como gênero, raça, racismo, feminismo, educação e justiça racial.
Para Suelaine Carneiro, o congresso trouxe contribuições epistemológicas essenciais para descolonizar currículos e recontar a história pela perspectiva de grupos excluídos.
O evento reforçou o compromisso de Geledés com a justiça racial e o fortalecimento de agendas étnico-raciais.
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Em julho, também estivemos em Olinda para o Seminário da Rede por Adaptação Antirracista, junto a mais de 50 organizações negras, periféricas, ambientalistas e de direitos humanos de todo o Brasil.
Discutimos estratégias para fortalecer o conceito de “adaptação climática antirracista” e lançamos oficialmente a Rede Por Adaptação Antirracista, que já atua há um ano. Com a crise climática se agravando, reafirmamos que a adaptação é uma urgência do presente, traçando caminhos para enfrentar desafios e colocar a justiça racial no centro das soluções.
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