"Um passo a dentro."
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Este roteiro traz recortes dos livros:
“AS QUARENTA QUESTÕES SOBRE E A ALMA” – Jacob Boehme
“TER UM CENTRO” – Frithjof Schuon
“A INICIAÇÃO FEMININA: AO FEMININO E PELO FEMININO” – Américo Sommerman
“MEDITAÇÕES SOBRE O TRATADO DA PEDRA FILOSOFAL” – Patrick Paul
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As Quarenta Questões sobre a Alma de Jacob Boehme
Publicada pela primeira vez em 1620 na Alemanha com o título As Quarenta Questões sobre a origem, a essência, o ser, a natureza e propriedade da alma; e sobre o que ela é, de eternidade em eternidade ou Psychologia Vera, esta obra é um longo tratado, uma grande revelação divina, quarta obra escrita pelo “Príncipe dos Filósofos Divinos”.
Depois de percorrer várias universidades da Alemanha em busca de respostas para questões sobre a alma consideradas pelos acadêmicos como impossíveis de serem respondidas de maneira sólida e convincente, o Dr. Balthasar Walter (médico polonês amigo de Boehme), catalogou-as e enviou-as via carta a Boëhme, que prontamente respondeu a todas elas.
O tema central do livro são as respostas a essas Quarenta Questões, sendo cada uma delas um capítulo. Nelas o teósofo teutônico Jacob Boëhme demonstra ser uma autentica porta para a verdadeira compreensão do cristianismo, seus escritos e revelações atemporais sendo capazes de saciar a sede das almas que buscam a verdade.
Esta publicação é a única disponível na língua portuguesa e foi enriquecida pelas notas feitas pelo tradutor, Américo Sommerman, maior especialista brasileiro nas obras de Jacob Boehme.
Como o próprio autor diz: “Toma-as (as respostas) como um presente de Deus e encontrarás nelas coisas maiores do que nos oradores mais habilidosos em sua arte, a menos que eles também tenham nascido nessa mesma escola”.
Jacob Boehme foi um sapateiro, filósofo e místico alemão. Nasceu em 24 de abril de 1575 e morreu em 17 de novembro de 1624. Nos dias atuais, as obras de Böhme são estudadas e admiradas por diversas comunidades de espiritualistas, místicos, martinistas, teosofistas e filósofos em todo o mundo.
Boa leitura.
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Balthasar Walter.
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O que Filosofia Perene?
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Sobre a Teologia de Platão – Proclo
Nesta obra, #Proclo traz um estudo da teologia no sentido que Platão a entende, ou seja: como um discurso sobre #Deus e sobre os #deuses; onde ele vai chamá-la de iniciação aos mistérios divinos ou #mistagogia. Para isso, faz uso das inspirações divinas de #Platão contidas nos Diálogos: #Parmênides, Leis, #República, #Fedro e #Fédon.
Tamanho foi o seu legado que suas obras influenciaram diretamente toda a #mística e #filosofia cristã, a muçulmana e também a judaica, além de ser uma das maiores referências dos grandes autores do Renascimento italiano.
É sabido que o Parmênides contém questões referentes à tese das formas inteligíveis, à ontologia e o Um (o Uno); as Leis contêm importantes referências sobre a gnose; a República tem o conceito de alma de e na formação das classes sociais; o Fedro possui informações importantes sobre a metempsicose, o eros, a philia e a filosofia sobre o verdadeiro cultivo da alma; e o Fédon tem como temática central a imortalidade da alma.
O autor separa a obra em duas grandes partes: a Primeira Parte (do Capítulo II ao XI): Prolegômenos, que contém noções básicas para uma maior compressão da obra; e a Segunda (do Capítulo XII ao XXIX): Tratado dos atributos divinos, onde ele faz a exegese de cada #Diálogo de forma separada.
Proclo (412 d.C. – 485 d.C.) foi um filósofo #neoplatônico #grego do século V. Terceiro escolarca (reitor) da Escola Neoplatônica de #Atenas, onde teve também o mérito de ser considerado um Diadoco (sucessor) de Platão.
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Tratados das Enéadas – Plotino
Quando da primeira edição desta obra pela Polar no ano 2000, Plotino inacreditavelmente ainda era #inédito na língua portuguesa! Foi para suprir o quanto antes essa #lacuna grave, a Polar publicou 12 tratados dos 54 escritos por Plotino, a fim de torná-la #acessível o quanto antes ao público de língua portuguesa, para matar a sede de muitos, e também para que a nossa publicação estimulasse outras editoras a posteriormente publicassem a totalidade dos 54 tratados.
A #Escola de #Filosofia de Plotino em #Roma era escola era amigável e informal, e estava aberta a todos os interessados pela filosofia #Platônica; no entanto, a sua maior parte era constituída por seus amigos e admiradores. As suas aulas seguiam sempre o mesmo formato: de início, era lido um trecho da obra de #Platão, em seguida Plotino apresentava as suas perspectivas sobre aquele determinado tema e, na sequência, abria a discussão para todos os alunos presentes. Uma vez levantada uma questão, a mesma era discutida até ser exaurida.
Suas especulações intelectuais e inquietações #contemplativas tinham como temas centrais todas as questões existenciais e espirituais relacionadas a vida e a natureza do ser humano em todas as suas dimensões. Plotino não tinha nenhum interesse pela #política. A sua proposta e constante busca era em acessar as realidades que estavam além das aparências e os sentidos.
Foi considerado por muitos filósofos platônicos posteriores como “a glória da filosofia antiga”, como o depositário e o revelador mais claro da #sabedoria grega. Seu legado e suas obras influenciaram de maneira fundamental as três grandes Tradições #Abraâmicas (o #Judaísmo, o #Cristianismo e o #Islamismo), bem como alguns dos grandes autores do Renascimento.
Plotino (205 d.C. – 270 d.C.) foi um dos principais filósofos platônicos da #antiguidade. Responsável por reavivar o estudo de #Platão no mundo antigo, sendo considera
A Hierarquia Angélica.
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Jâmblico - Sobre os Mistérios dos Egípcios, dos Caldeus e dos Assírios
JÂMBLICO (em grego: Iámblichos), foi um grande filósofo neoplatônico e neopitagórico, que nasceu em meados do século II d.C. em Cálcis (Síria) e faleceu na terceira década do século III em Apameia (Síria). Poucos são os elementos biográficos que temos. Com aproximadamente 20 anos Jâmblico viajou a Roma para estudar com o filósofo aristotélico Anatólio, discípulo do neoplatônico Porfírio. Cinco anos depois, em 275, deu sequência aos seus estudos na Escola Neoplatônica de Roma, fundada em 244 d.C. por Plotino, recém-falecido (em 270), dirigida então por Porfírio, de quem se tornou aluno. Com a morte deste em 305, tornou-se o terceiro reitor (escolarca) da Escola Neoplatônica de Roma, quando formalizou um currículo muito preciso de estudos, estruturado em graus de complexidade e de aprofundamentos sucessivos: 1º ciclo, as obras de Aristóteles; 2º ciclo, as obras de Platão; e, 3º ciclo, os Hinos órficos e os Oráculos caldeus de Juliano o Teurgo. Em 313, Jâmblico retornou à Síria, onde fundou uma nova Escola Neoplatônica na cidade de Apameia (perto de Antioquia). Com a sua morte em Apameia por volta de 330, seus sucessores como reitores da Escola foram seus ex-alunos Sopatros de Apameia, Edésios da Capadócia e Eustácio da Capadócia, professores do fundador da Escola Neoplatônica de Atenas (no fim do século IV), Plutarco de Atenas (350-432), e do seu grande discípulo Siriano.
O neoplatonismo, herdeiro do platonismo e do aristotelismo, nasceu no Egito (Alexandria) no início do século II d.C. com Amônio Sacas, tomou forma na Itália (Roma) com Plotino e Porfírio, e então se deslocou primeiro para a Síria com Jâmblico e, depois, para Atenas com os imensos filósofos Plutarco de Atenas, Siriano e Proclo. O imperador romano Juliano (331-363) tinha uma admiração ilimitada por Jâmblico, tanto que se referia a ele como “o divino Jâmblico”.
Emb
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