Bnei Abraham, Rabi Meir Baal Hanes.

Bnei Abraham, Rabi Meir Baal Hanes. Este grupo agrega, amigos, pessoas, que estão caminhando, em direção ao Sinai. Uma Comunidade voltada a todas as pessoas, que se interessem pelo Judaísmo.

Voltando as suas origens e Raízes, é um grupo Judaico, que tratará de assuntos Israelitas.

É um Grupo Ligado a Sinagoga Beit Bnei Abraham, Uma comunidade, voltada a todo e qualquer Judeu, e aos Bnei Anoussitas. UMA COMUNIDADE INCLUSIVA, A CASA DE TODO JUDEU, QUE RESPEITA TODO TIPO DE VISÃO VERDADEIRAMENTE JUDAICA. A Sinagoga Beit Bnei Abraham, conhecida como Shil de Santos, Rabi Meyir Baal Hanes,

é composta em sua maioria por baalê teshuvá (retornados), que estudam e compartilham suas experiências com amor e respeito ao próximo, judeus "convencionais", judeus "bnei-anussim" e pessoas que não tem origem judaica e estudam e praticam Talmud Torá com amor e dedicação afim de conversão. Somos uma Sinagoga que está aberta a todos que desejam cumprir o judaísmo com amor e respeito; recebendo todo aquele que deseja se juntar à nossa grande família. Hilel disse: "Não faça aos outros o que você não gostaria que fizesse com você". Sejam bem-vindos! Bruchim Habaim!

S*xta-feira, 13 de dezembro de 2024 após o pôr do sol = 13 de Kislev, 5785י״ג בְּכִסְלֵו תשפ״הParashá Vayishlach13-14/12...
13/12/2024

S*xta-feira, 13 de dezembro de 2024 após o pôr do sol = 13 de Kislev, 5785
י״ג בְּכִסְלֵו תשפ״ה
Parashá Vayishlach

13-14/12/2024

Kislev כסלו

סג ♐🏹 כסלו
ס Sagitário
ג Júpiter
קרע שטן

Tehilim 69 - 71

פרשת וישלח
שבת וישלח
Hadlakat Nerot Shabat - São Paulo & Baixada Santista:🕯️ 🕯️ 18h28
Havdalá,Tzeit Hakochavim - Anoitecer: ✨ 19h27
Alguns aguardam 72 minutos 📟 20h01

Vayishlach 5785 / וַיִּשְׁלַח
14 de dezembro de 2024/ 13 Kislev 5785

Parashat Vayishlach é a 8ª porção semanal da Torá no ciclo judaico anual de leitura da Torá.

Gênesis 32:4-36:43
Vayishlach (“Ele Enviou”) acompanha Jacó e sua família enquanto Jacó luta com um homem (comumente entendido como um anjo), é renomeado Israel e se reconcilia com seu irmão, Esaú. A filha de Jacó, Dina, é estuprada por um príncipe heveu, e seus irmãos saqueiam uma cidade em resposta. Raquel morre ao dar à luz o filho mais novo de Jacó, Benjamin.

Haftará: Obadias 1:1-21 · 21 p'sukim

Kriyah Completo
1: 32:4-13 · 10 p'sukim
2: 32:14-30 · 17 p'sukim
3: 32:31-33:5 · 8 p'sukim
4: 33:6-20 · 15 p'sukim
5: 34:1-35:11 · 42 p'sukim
6: 35:12-36:19 · 37 p'sukim
7: 36:20-43 · 24 p'sukim
maf: 36:40-43 · 4 p'sukim

Ano trienal 3
1: 35:16-26 · 11 p'sukim
2: 35:27-29 · 3 p'sukim
3: 36:1-8 · 8 p'sukim
4: 36:9-19 · 11 p'sukim
5: 36:20-30 · 11 p'sukim
6: 36:31-39 · 9 p'sukim
7: 36:40-43 · 4 p'sukim
maf: 36:40-43 · 4 p'sukim

Vayishlach
וַיִּשְׁלַח
[Jacob] Enviado
Gênesis 32:4-36:43

Jacó se prepara para encontrar Esaú. Ele luta com um "homem", que muda o nome de Jacó para Israel. (32:4-33)

Jacó e Esaú se encontram e se separam pacif**amente, cada um seguindo seu caminho. (33:1-17)

Diná é estuprada por Siquém, filho de Hamor, o heveu, que era chefe do país. Os filhos de Jacó, Simeão e Levi, se vingam assassinando todos os homens de Siquém, e os outros filhos de Jacó se juntam a eles para saquear a cidade. (34:1-31)

Raquel morre ao dar à luz Benjamim e é sepultada em Efra, que é a atual Belém. (35:16-21)

Isaque morre e é sepultado em Hebrom. A descendência de Jacó e Esaú é listada. (35:22-36:43)

Drashá Vayishlach
Parashá Vaishlach

“E enviou Jacob mensageiros à sua frente, a Esaú, seu irmão, à terra de Seir, ao campo de Edom.” (Gen. 32:4).

Assim começa a porção desta semana. Jacob e Esaú eram irmãos gêmeos, porém diferentes na aparência e também no comportamento. Depois de viverem muitos anos separados e brigados, a Torá descreve o reencontro.
O clima é de suspense. Os mensageiros voltam e anunciam que Esaú não vem só, mas acompanhado de quatrocentos homens. Jacob f**a preocupado e resolve dividir o povo que estava com ele em dois acampamentos. Assim, se um acampamento fosse atacado, o outro teria chance de sobreviver. Jacob reza e manda presentes para o irmão.
Enquanto o encontro não acontece, um anjo aparece e luta contra Jacob durante toda a noite, ferindo-o em sua coxa (dando origem à proibição de consumir a carne que envolve o nervo ciático do boi). Mesmo assim, nosso patriarca vence a luta e exige uma benção como recompensa. Jacob é abençoado e seu nome é trocado, passando a se chamar “Israel”.
E finalmente ocorre o grande encontro: “E correu Esaú a seu encontro e abraçou-o, e lançou-se a seu pescoço e beijou-o, e choraram.” (Gen. 33:4).

A chegada do patriarca Yaacov à Canaã está assim descrita: “E veio Yaacov íntegro (shalem) à cidade de Shechém”. (Ber. 33-18). No entanto, sabemos que o patriarca chegou ferido em seu corpo porque um anjo machucou sua coxa, e com seu capital diminuído porque precisou entregar muitos presentes ao irmão Essav. Como explicar que ele tenha chegado inteiro?
De um modo estranho, estamos mais inteiros quando estamos incompletos, quando algo nos falta. O homem que tem tudo é, de certa maneira, um homem pobre. Nunca saberá o que quer dizer, desejar muito alguma coisa, o que quer dizer esperar.

É completa a pessoa que pode dar de si, que pode dar seu tempo, seu dinheiro, sua força para os outros e não se sentir diminuída quando o faz. É completa a pessoa que fez as pazes com suas limitações, que sabe quem ele é e o que pode ou não fazer.
Desta maneira, podemos entender como o patriarca Yaacov chegou inteiro à cidade de Shechém. Sua integridade não foi apesar das suas perdas, mas justamente por causa delas.

Ainda segundo esta parashá, Diná, filha de Israel e Lea, passa por uma humilhação quando Shechem deita-se com ela. Em seguida, o pai de Shechem, Chamor, pede a mão de Diná para seu filho, porém o pedido é negado pelo fato de não serem eles parte do Povo de Israel. Simão e Levi, irmãos de Diná, vingam a vergonha de sua família matando Shechem e os demais homens de sua cidade e resgataram novamente a irmã para sua casa. Israel repreende os filhos pela matança.
Israel é abençoado por Deus. A promessa de herança da terra de Canaã, feita para Abraão e Isaac, é renovada com o terceiro e último patriarca Jacob. Rachel, esposa de Israel, dá à luz a Biniamin e falece.
O patriarca Isaac morre com cento e oitenta anos e é sepultado por seus filhos Esaú e Jacob.

Que sejamos também capazes de ver o quanto somos completos justamente por causa daquilo que nos falta. Sejamos capazes de nos apaziguar com nossas limitações e ver na aceitação de nossa imperfeição a chave para vivermos em paz.

Shabat Shalom Umevorách Lekol Hamishpachá!!!

Escrito como pedido de Refuá Shelemá por: Rav. Yossef Halevi ben Ruth, Luiz Mário Porto - Yaakov ben Avraham ve'Sará, Yaakov ben Frida, Beniamin ben David ve'Rivkah Chaiá, Levi Alves ben Sará, José Carlos ben Lourdes, Enzo ben Jessica, Celso Honorato - Shmuel ben Shamua ve'Yael, Antonio Alexandre Jorge ben Maria Alexandre, Claudinei Ediane ben Aneli, João Luiz ben Eliza Lourenço, Fernanda - Rivcá Chaiá bat Avraham ve'Sará, Yael bat David ve'Rivkah Chaiá, Lourdes Abigail de Oliveira, Maria do Carmo bat Maria das Dores, Reizel bat Mirian, Judite Alves de Souza, Jessica bat Esther, Antonella bat Jessica, Esmeralda bat Herminia, Batya Chaiá bat Esther, Julia Calzavara bat Ana Paula Calzavara, Sonia Maria Albuquerque bat Odília, Esther bat Brunilda, Liora Dana bat Sará, Raquel bat Aparecida, Vitória bat Aparecida, Aparecida bat Ilza, Maria Amélia bat Maria Ana Rodrigues, Elza Luiza bat Geralda, Vitalina bat Joaquina.

S*xta-feira, 6 de dezembro de 2024 após o pôr do sol = 6 de Kislev, 5785ו׳ בְּכִסְלֵו תשפ״הParashá Vayetzei06-07/12/2024...
06/12/2024

S*xta-feira, 6 de dezembro de 2024 após o pôr do sol = 6 de Kislev, 5785
ו׳ בְּכִסְלֵו תשפ״ה
Parashá Vayetzei

06-07/12/2024

Kislev כסלו

סג ♐🏹 כסלו
ס Sagitário
ג Júpiter
קרע שטן

Tehilim 35 - 38

פרשת ויצא
שבת ויצא
Hadlakat Nerot Shabat - São Paulo & Baixada Santista:🕯️ 🕯️ 18h24
Havdalá,Tzeit Hakochavim - Anoitecer: ✨ 19h22
Alguns aguardam 72 minutos 📟 19h57

Vayetzei 5785 / וַיֵּצֵא
7 de dezembro de 2024
6 Kislev 5785

Parashat Vayetzei é a 7ª porção semanal da Torá no ciclo judaico anual de leitura da Torá.

Gênesis 28:10-32:3
Vayetzei (“Ele Saiu”) abre quando Jacó sonha com anjos subindo e descendo uma escada, e então continua sua jornada em direção à casa de seu tio Labão. Durante anos de servidão contratada, Jacó se casa com as filhas de Labão, Lia e Raquel, gerando filhos com elas e com suas servas, Bila e Zilpa.

Haftará para Ashkenazim: Oséias 12:13-14:10 · 28 p'sukim

Haftará para os sefarditas: Oséias 11:7-12:12 · 17 p'sukim

Kriyah Completo
1: 28:10-22 · 13 p'sukim
2: 29:1-17 · 17 p'sukim
3: 29:18-30:13 · 31 p'sukim
4: 30:14-27 · 14 p'sukim
5: 30:28-31:16 · 32 p'sukim
6: 31:17-42 · 26 p'sukim
7: 31:43-32:3 · 15 p'sukim
Maf.: 32:1-3 · 3 versículos

Ano trienal 3
1: 31:17-21 · 5 p'sukim
2: 31:22-24 · 3 p'sukim
3: 31:25-35 · 11 p'sukim
4: 31:36-42 · 7 p'sukim
5: 31:43-45 · 3 p'sukim
6: 31:46-50 · 5 p'sukim
7: 31:51-32:3 · 7 p'sukim
Maf.: 32:1-3 · 3 versículos

Vayeitzei
וַיֵּצֵא
E [Jacó] foi embora
Gênesis 28:10−32:3

Jacó sonha com anjos subindo e descendo uma escada. Deus o abençoa. Jacó dá ao lugar o nome de Betel. (28:10-22)

Jacó trabalha sete anos para se casar com Raquel, mas Labão engana Jacó para que se case com Lia, a irmã mais velha de Raquel. (29:16-25)

Jacó se casa com Raquel, mas somente depois de ter que se comprometer a trabalhar por mais sete anos para Labão. (29:26-30)

Lia, Raquel e suas servas, Bila e Zilpa, dão à luz onze filhos e uma filha. (29:31-30:24)

Jacó e sua família deixam a casa de Labão com grande riqueza. (31:1-32:3)

Drashá Vaietsê
Parashá Vayeitzei

“Sonhou com uma escada apoiada sobre a terra cujo topo chegava até os céus. E anjos divinos subiam e desciam por ela” (Gn 28:12).

Vaietsê, a parashá desta semana, inicia uma série de textos da Torá que descrevem sonhos. A Torá entende os sonhos como um alerta sobre o futuro. Os sonhos bíblicos têm caráter premonitório, avisam sobre o que irá acontecer. A interpretação desses sonhos é uma maneira de se preparar corretamente para algo que ocorrerá de qualquer maneira.
É muito interessante verif**ar como o Talmud entende o sonho de uma forma bem diferente. Assim está escrito: “chelmá delá mipashár ke-igárta delá micária” (Brachót 55a), “um sonho que não foi interpretado é como uma carta que não foi lida”. Ou seja, toda a importância de um sonho está em sua interpretação.

Ao lermos sobre o sonho de Yaacóv, geralmente imaginamos uma dessas escadas de corda penduradas no céu. E, apesar de o texto descrever uma escada apoiada no chão, por algum motivo somos levados pela nossa imaginação a imaginar a escada divina vindo dos céus.
De um lado, somos levados por essa imagem, pois vários desenhos animados e gravuras, bíblicas e não bíblicas, ao retratarem uma escada celestial, costumam descrevê-la assim.
De outro lado, parece apenas lógico que uma escada divina deva vir dos céus. Afinal, tudo o que é divino e que percebemos como bênçãos recebidas nos vem do alto. Em sua busca pela divindade, nossos textos sempre descrevem o olhar humano em direção às alturas celestiais (Sl 121, por exemplo).

Esperaríamos, portanto, que os anjos descessem do céu e subissem de volta pela escada. Mas novamente o texto surpreende, descrevendo os anjos que “subiam e desciam” – primeiro subiam para depois descer.
Em sua continuação, o texto diz: “E o Eterno estava sobre a escada” (Gn 28:13). Definitivamente o texto coloca Deus nas alturas, mas aparentemente não foi Deus que colocou a escada ali, apoiada na terra e chegando ao céu.
Versículos antes, lemos: “[Yaacóv] pegou das pedras do local” (Gn 28:11). Literariamente, o ato de tomar pedras e juntá-las nos remete ao ato de construir, criar algo. O próprio Sêfer Yetsirá descreve a Criação do mundo através de 22 pedras (as letras do alfabeto hebraico). Na imagem deste livro o Criador pega as pedras e as organiza, e, ao juntá-las, vai formando a nossa realidade, a nossa existência.
Yaacóv toma as pedras antes de dormir e apoia sua cabeça nelas para dormir. Em seu sonho, a escada está lá, construída com as pedras do local, apoiada na terra e chegando até o céu, até o próprio Deus, com anjos primeiramente subindo e depois descendo.

Em paralelo a nossas orações que SOBEM até o Eterno e como metáfora das bênçãos que nos DESCEM dos céus, a escada é símbolo da ligação que pode ser estabelecida entre o humano e o divino, entre o material e o metafísico, entre o que vemos e o que não vemos.
Ao acordar, Yaacóv transforma a escada de seu sonho em realidade, ao se espantar com a sacralidade daquele espaço e reconhecer a santidade daquele local (Gn 28:16-17), ao rezar por proteção, sustento, dignidade, paz e segurança (Gn 28:20-21).

Na modernidade, a psicologia tratou com muita profundidade o assunto dos sonhos. Foi forjada a noção de que os sonhos permitem uma revelação do inconsciente humano. Quando sonhamos, lidamos com nossas angústias e desejos. Uma interpretação acurada de nossos sonhos nos ajuda a nos conhecer cada vez melhor e, por consequência, faz com que enfrentemos com consciência nossos medos e anseios.
Assim como Yaacóv, também nós somos convidados a criar nossa escada, estabelecer essa ligação e fazer com que os anjos subam por ela. Que, assim como Yaacóv, tenhamos também o mérito de ver nossas preces atendidas e possamos reconhecer os anjos que descem a escada, trazendo-nos toda sorte de bênçãos para nossas vidas.
Que a interpretação dos nossos sonhos permita que nos conheçamos melhor e busquemos dentro de nós as ferramentas para traduzir sonhos em conquistas individuais e coletivas.

Shabat Shalom Umevorách Lekol Hamishpachá!!!

Escrito como pedido de Refuá Shelemá por: Rav. Yossef Halevi ben Ruth, Luiz Mário Porto - Yaakov ben Avraham ve'Sará, Yaakov ben Frida, Beniamin ben David ve'Rivkah Chaiá, Levi Alves ben Sará, José Carlos ben Lourdes, Enzo ben Jessica, Celso Honorato - Shmuel ben Shamua ve'Yael, Antonio Alexandre Jorge ben Maria Alexandre, Fernanda - Rivcá Chaiá bat Avraham ve'Sará, Yael bat David ve'Rivkah Chaiá, Lourdes Abigail de Oliveira, Maria do Carmo bat Maria das Dores, Reizel bat Mirian, Judite Alves de Souza, Jessica bat Esther, Antonella bat Jessica, Esmeralda bat Herminia, Batya Chaiá bat Esther, Julia Calzavara bat Ana Paula Calzavara, Sonia Maria Albuquerque bat Odília, Esther bat Brunilda, Liora Dana bat Sará.

S*x, 29 de novembro de 2024 após o pôr do sol = 29 de Cheshvan, 5785כ״ט בְּחֶשְׁוָן תשפ״ה✡️ Sigd 2024 / סיגד 5785Feriado...
30/11/2024

S*x, 29 de novembro de 2024 após o pôr do sol = 29 de Cheshvan, 5785
כ״ט בְּחֶשְׁוָן תשפ״ה

✡️ Sigd 2024 / סיגד 5785
Feriado judaico etíope que ocorre 50 dias após o Yom Kippur ✡️

O Sigd para o ano hebraico 5785 começa ao pôr do sol na S*xta-feira, 29 de novembro de 2024 e termina ao anoitecer em Sábado, 30 de novembro de 2024.

Sigd é uma palavra amárica que signif**a “prostração” ou “adoração” e é o nome comumente usado para um feriado celebrado pela comunidade judaica etíope no dia 29 do mês hebraico de Cheshvan. Esta data é exatamente 50 dias após o Yom Kippur, geralmente caindo no final de outubro ou novembro, e de acordo com a tradição judaica etíope é também a data em que Deus se revelou pela primeira vez a Moisés. ✡️

Shabat Mevarchim Chodesh Kislev
Parashá Toldot

29-30/11/2024

Cheshvan חשבון

דנ ♏🦂 חשבון
נ Escorpião
ד Marte
נגד יכש

Kislev כסלו

סג ♐🏹 כסלו
ס Sagitário
ג Júpiter
קרע שטן

Tehilim 140 - 144

פרשת תולדות
שבת תולדות
Hadlakat Nerot Shabat - São Paulo & Baixada Santista:🕯️ 🕯️ 18h19
Havdalá,Tzeit Hakochavim - Anoitecer: ✨ 19h17
Alguns aguardam 72 minutos 📟 19h52

Toldot 5785 / תּוֹלְדוֹת
30 de novembro de 2024/ 29 Cheshvan 5785

Parashat Toldot é a 6ª porção semanal da Torá no ciclo judaico anual de leitura da Torá.

Gênesis 25:19-28:9
Toldot (“Gerações”) abre com o nascimento dos gêmeos de Isaac e Rebeca, Jacó e Esaú. Esaú vende seu direito de primogenitura a Jacó em troca de sopa. Isaac e Rebeca viajam para Gerar, onde Isaac faz um tratado de paz com o rei Abimeleque. Isaac dá a Jacó a bênção destinada a Esaú, e Jacó foge para seu tio Labão.

Haftarah * : I Samuel 20:18-42 · 25 p'sukim
*Shabat Machar Chodesh

Kriyah Completo
1: 25:19-26:5 · 21 p'sukim
2: 26:6-12 · 7 p'sukim
3: 26:13-22 · 10 p'sukim
4: 26:23-29 · 7 p'sukim
5: 26:30-27:27 · 33 p'sukim
6: 27:28-28:4 · 23 p'sukim
7: 28:5-9 · 5 p'sukim
Maf.: 28:7-9 · 3 versículos

Ano trienal 3
1: 27:28-30 · 3 p'sukim
2: 27:31-33 · 3 p'sukim
3: 27:34-37 · 4 p'sukim
4: 27:38-40 · 3 p'sukim
5: 27:41-46 · 6 p'sukim
6: 28:1-4 · 4 p'sukim
7: 28:5-9 · 5 p'sukim
Maf.: 28:7-9 · 3 versículos

Tol'dot
תּוֹלְדֹת
As Gerações [de Isaac]
Gênesis 25:19−28:9

Rebeca tem gêmeos, Esaú e Jacó. (25:19-26)

Esaú dá a Jacó seu direito de primogenitura em troca de um pouco de ensopado. (25:27-34)

O rei Abimeleque é levado a pensar que Rebeca é irmã de Isaque e mais tarde descobre que ela é realmente sua esposa. (26:1-16)

Isaque planeja abençoar Esaú, seu primogênito. Rebeca e Jacó enganam Isaque para que Jacó receba a bênção. (27:1-29)

Esaú ameaça matar Jacó, que então foge para Harã. (27:30-45)

Drashá Toldot
Parashá Toledot

Toledot (‘’Gerações’’) é uma parashá que já bem no começo é de fato marcada pela luta entre os dois irmãos; Jacob e Esav, mesmo ainda estando no ventre de sua mãe, nossa matriarca Rivka. Existe um detalhe que é importante levar em consideração, pois talvez alguns de nós poderíamos omitir durante a leitura dos primeiros p’ssukim: Rivka era estéril.
E orou Yitzhak ao Eterno, em frente à sua mulher, (que orava também) porque era estéril; e atendeu o Eterno, e concebeu Rivka, sua mulher. (25:21-22)
E é exatamente no seguinte p’ssuk onde de fato a Torá nos narra o começo desta luta:
E lutaram os filhos no seu ventre e ela disse: Se é assim, porque desejei isso, eu? E foi consultar o Eterno. (25:22-26)

Esta é uma história que traz consigo várias perguntas sob uma perspectiva analítica a qual podemos utilizar para descobrirmos qual o verdadeiro signif**ado da situação toda. Abravanel na verdade, faz umas vinte perguntas ou mais sobre esta história e com certeza possui um comentário bem amplo para se compreender.
Estas duas primeiras citações desses dois p’ssukim são importantes para entendermos o que eu considero uma das mais importantes perspectivas a considerar sobre esta parashá.
Uma pergunta que principalmente me deixa um tanto inquieto é, porque a Rivka resultou ser estéril por tanto tempo? (Aproximadamente durante uns vinte anos). Qual era o motivo disto? Pois sabemos que, quem fosse a esposa escolhida por Yitzhak, iria carregar consigo a responsabilidade de levar no seu ventre a descendência do seu esposo, a raízes das gerações sucessoras do abençoado, filho de Abraão.
Pois bem, a Torá nos narra que ambos os dois, Rivka e Yitzhak oraram ao Eterno e Ele respondeu num certo momento e Rivka pode conceber e quando no decorrer do seu período de gestação ela começa a sentir uma serie de dores que fogem da normalidade de uma gravidez, vemos que ela de fato sofre muito com isto e ela decide pedir uma resposta a Deus, uma vez que abençoada e o seu ventre renovado pela vontade divina, sua gravidez não deveria se tornar um estado de sofrimento contínuo. Então ela consultou o Eterno.

Rashi explica (a partir do Midrash) qual era o sofrimento que tinha Rivka: Quando Rivka caminhava pelas ruas e passava na frente de algum templo idolatra, Esav se agitava dentro do ventre dela, como se ele quisesse vir ao mundo nesse exato momento, o que fazia a Rivka pensar que talvez essa criança; seu filho (pois até esse momento pensava que era um) iria ser um idólatra. No entanto, quando ela passava na frente da Yeshiva do Shem, quem tinha uma casa de estudos; era Jacob que se agitava dentro do ventre da sua mãe, como se ele quisesse vir ao mundo. Isto fazia também a Rivka pensar que talvez a criança seria um indivíduo justo e temente a Deus, e isto causava um sofrimento e confusão muito grande nela e é este o motivo pelo qual ela foi buscar a Deus através de Shem. Então o Eterno através deste, lhe diz que no seu ventre leva duas crianças, dois filhos que virão ao mundo e serão dois povos diferentes, e um povo, o mais forte servirá ao mais ‘’fraco’’.

E disse-lhe o Eterno: ‘’Duas nações há no teu ventre, e dois reinos de tuas entranhas se dividirão; uma nação, mais que outra nação, se fortalecerá, é a maior servirá a menor. (25:23-23)
Então Rivka soube quem seria aquele que serviria e quem seria aquele o ‘’senhor’’ do seu próprio irmão.
E é exatamente este fato no qual devemos parar para pensar o que realmente acontece neste ponto especifico da história. Vamos lá, o fato de dizermos que Jacob e Esav eram gêmeos idênticos é um eufemismo; eles são opostos em todos os sentidos. E pelo fato de ‘’serem eles mesmos’’ através da mais pura expressão das suas personalidades e como vemos as suas características particulares virem à tona. Eles conseguem transcender além do que está escrito.

Quando estudamos a Torá, no geral nós devemos nos guiar pelo princípio de que as escrituras podem ser interpretadas em várias formas e de acordo com os princípios de Moshé Rabeinu, que foram transmitidos nos estágios de aprendizagem em cada geração. E nesta parashá de fato a Torá nos mostra que a história de Jacob e Esav não é para se entender literalmente.
Deus disse a Rivka que ela está levando no seu ventre história futura, a história de duas nações dentro de si. E ao nos aprofundarmos mais sobre o conceito de Jacob e Esav acredito que podemos de fato interpretar estes dois como arquétipos que vão muito além de duas crianças que brigam entre si.
Esav na Torá é associado a perversidade, a dureza e maldade. Esav é um caçador (e a julgar pela confiança que seu pai Yitzhak deu-lhe quando pediu para que fosse no campo e trouxesse uma caça) além de ser um ótimo cozinheiro e preparar tais manjares, deduzimos que no campo Esav é de fato um caçador muito habilidoso só que esta habilidade de caça não pode f**ar associada apenas a caça no campo, e sim devemos associa-la a sua habilidade de caçar as pessoas através da boca, através das suas palavras, através da adulação ou enfeite daquilo fala para apenas conseguir o que ele deseja sem se importar realmente com as pessoas próximas de si.

E quantos Esav nós temos hoje ao nosso redor? Ou, principalmente; quantas vezes temos agido de tal forma que de fato podemos ser sim comparados e atrelados com as características de Esav?
Esav nunca foi realmente próximo de Deus, nós podemos perceber isso quando Jacob com sua esperteza pede para Esav vender-lhe sua primogenitura por um prato de lentilhas. A resposta de Esav (que segundo o que seu pai esperaria) deveria ter sido negar tal proposta, pois nele repousava a responsabilidade da construção de uma linhagem que seriam as gerações vindouras e prometidas por Deus a Abraão e não apenas desfrutar dos ‘’benefícios’’ de se tornar o líder de um povo, de uma descendência abençoada por Deus. Esav responde a Jacob: ‘’. Eis que caminho para a morte, para que quero a primogenitura?’’ Dando a entender o pouco interesse e senso de responsabilidade com a promessa de Deus para com seu pai e seu avô.
Isto demonstra um comportamento que vá longe de qualquer vontade de seguir uma '' pretensão divina '' e com uma certa arrogância que vem com aquele ar de descrença no Deus de Abraão seu vô e Yitzhak seu pai.
Esav nunca foi um homem próximo de Deus e menos ainda um homem reto ou com virtudes e qualidades positivas, nem manso nas suas falas. Esav de alguma forma representa o arquétipo do que seria um ‘’anti-judeu’’ (não se entenda como antissionista) ou seja alguém que não compartilha a mesma crença nem princípios religiosos nem morais.
Existem de fato momentos nas nossas vidas em que sem percebermos (pois sempre haverá uma desculpa que justifique nossas ações), de alguma forma, nós nos tornamos um Esav, para nossas famílias, para nossos amigos, colegas de trabalho, nossos irmãos judeus e para nós mesmos; deixando-nos levar pelo arquétipo mais afastado de valores judaicos essenciais, no entanto cada um de nós sabe no mais profundo do seu interior que na realidade, nós temos o poder e a liberdade de agir com hipocrisia, com mentiras, com dureza e pouca sensibilidade, querendo nosso próprio bem à custa da queda ou da tristeza daqueles que dizemos '' nos importarmos com eles ''. Porém embora tentemos não sensibilizarmos com aqueles que sofrem pela nossa causa, sempre vai existir aquela '' subidinha de pressão’’ aquela' 'batidinha' ' forte do nosso coração que muitas vezes queremos e tentamos ignorar, pois esse ‘’reflexo inconsciente’’ de sensibilidade é a prova que também temos algo de Jacob dentro de nós, ou pelo menos já escutamos dele e da sua reputação de ser um homem (nosso patriarca) justo, virtuoso e com intimidade e reverência pelo seu Criador.

Quando Rivka escutou que Yitzhak pediu para Esav que fosse e trouxesse uma caça do campo para assim abençoa-lo, apressou a pedir para o Jacob que trouxesse aqueles dois bodes, as melhores do rebanho pois seria ele quem deveria levar aquele manjar ao seu pai e ser abençoado. Todos sabemos que Jacob tentou rejeitar a proposta da sua mãe até que finalmente aceitou e apressou. Aqui, neste ponto devemos nos lembrar que Rivka foi avisada pelo Eterno sobre o que aconteceria e vemos que a visão que nos dá o Rashi não está tão longe da realidade, pois a Rivka de fato sabia, bem por influência divina como por instinto maternal que o Jacob era quem deveria receber a benção do primogênito.
Jacob é um exemplo de justiça e coragem para todos nós, como eu disse antes, Jacob é o arquétipo da coragem e do bem para a sociedade judaica.
E aqui de novo faço a mesma pergunta só mudando de personagem:
Quantos Jacob nós conhecemos hoje? Ou quantos já percebemos que estão ao nosso redor? Quantas vezes temos agido de tal forma que de fato podemos ser comparados e atrelados às características do nosso patriarca Jacob?

Se formos capazes de direcionarmos nossos pensamentos para entender além daquilo que lemos a diário na Torá (ler entre linhas) através do estudo, com certeza vamos ser maravilhados pelos descobrimentos que vamos fazer, pelo estudo das vidas das nossas principais figuras bíblicas representativas das origens das nossas crenças e da nossa sociedade judaica. Conhecer de forma profunda o contexto das bases religiosas, morais e sociais nas quais viveram os principais arquétipos judaicos hoje, (nossos patriarcas e matriarcas a além dos outros personagens da Torá considerados como exemplos para nós) vai com certeza trazer uma mudança na visão de muitos de nós e tenho certeza, principalmente em aqueles que são mais jovens, as novas gerações, e que por falta de interesse ou por influência exterior decidem agir com as características de Esav, com indiferença e frieza pelas suas bases culturais, morais e religiosas.

Shabat Shalom Umevorách Lekol Hamishpachá!!!
Escrito por Guilad ben Avraham ve'Sará

Escrito como pedido de Refuá Shelemá por: Rav. Yossef Halevi ben Ruth, Luiz Mário Porto - Yaakov ben Avraham ve'Sará, Yaakov ben Frida, Beniamin ben David ve'Rivkah Chaiá, Levi Alves ben Sará, José Carlos ben Lourdes, Enzo ben Jessica, Celso Honorato - Shmuel ben Shamua ve'Yael, Antonio Alexandre Jorge ben Maria Alexandre, Fernanda - Rivcá Chaiá bat Avraham ve'Sará, Yael bat David ve'Rivkah Chaiá, Lourdes Abigail de Oliveira, Maria do Carmo bat Maria das Dores, Reizel bat Mirian, Judite Alves de Souza, Jessica bat Esther, Antonella bat Jessica, Esmeralda bat Herminia, Batya Chaiá bat Esther, Julia Calzavara bat Ana Paula Calzavara, Sonia Maria Albuquerque bat Odília, Esther bat Brunilda, Liora Dana bat Sará, Vitalina bat Joaquina.

Drashá Neshamá VaieráGênesis 18:1-22:24פרשת ויראשבת ויראA parashá dessa semana é continuação da anterior. Nos últimos ve...
16/11/2024

Drashá Neshamá Vaierá
Gênesis 18:1-22:24
פרשת וירא
שבת וירא

A parashá dessa semana é continuação da anterior.
Nos últimos versículos de L**h L**há Abraham faz a sua circuncisão, aos 99 anos...
A parashat Vaierá é uma das parashiot com mais informações de todo o chumash.
O signif**ado da parashá literalmente “e ele apareceu”, resume bastante sobre ela. Deus aparece ativamente algumas vezes durante o desenrolar da história.

Uma grande parte desta parashá é lida nos dois dias de Rosh Hashaná. No primeiro dia é narrado o nascimento de Itschak, a expulsão de Hagar e Ismael e negociações entre Avraham, com o rei Abimelech e seu general Pichol. No segundo, é contado o (quase) sacrifício de Itzchak.
Todas as manhãs costumamos rezar o seguinte trecho extraído da Guemará: “Elo Devarim SheAdam Ochel Peroteihem Baolam Hazê, Vehakeren Kaiemet lo Laolam Habá”. Estes são os mandamentos dos quais, praticando-os, o homem colhe os frutos neste mundo, e o principal: colhe na vida futura. Honrar pai e mãe, comparecer cedo à sinagoga, visitar os doentes, dar hospitalidade aos forasteiros, entre outros...
A parashá desta semana trata de um costume judaico milenar: o Achnashat Orchim, ou seja, a recepção de visitantes. Nos mostra como Abraão sabia dar hospitalidade aos viajantes.
Abraão estava na porta de sua casa no instante mais quente do dia. Queria utilizar-se da energia do sol para recuperar-se da operação que havia sofrido há três dias, o Brit Milá (circuncisão), aos 99 anos.
Conta a tradição que Abraão fez, em sua tenda, quatro entradas diferentes para garantir ao forasteiro que viesse de qualquer lado o livre acesso, sem precisar rodear a tenda.
Rashi diz que passado os 3 dias do pacto, Abraham está sentado na fenda da sua tenda "porque fazia muito calor". No mesmo instante ele avista 3 pessoas que estão em pé e corre, mesmo com dificuldade e dor para chamá-los.
Talvez essas pessoas precisam de água? Afinal, estamos no deserto. Abraão então lhes implora para que lhes deixe servir-los. Prepara um banquete e lhes oferece.
Nesse momento, Abraham descobre que esses três homens, na verdade são anjos.
Os sábios explicam que esses três anjos tinham missões diferentes: o primeiro veio avisar que Sarah, mesmo velha, teria um filho. A missão do segundo era salvar Lot, sobrinho de Abraham e o terceiro, destruir as cidades de Sodoma e Gomorra.
Abraão ficou extremamente feliz, não esperou que viessem até ele, e correu para acolhê-los, dizendo: “Meu senhor, eu te peço, se encontrei graças aos teus olhos, não passes pelo teu servo sem te deteres”.
A imagem de Abraão e Sara neste papel específico de “bons anfitriões” foi realçada por nossos rabinos.
Abraão, nosso patriarca, não tinha a menor ideia de que os estrangeiros que saudara fossem personagens importantes, anjos mandados pelo céu. Para ele, qualquer pessoa era suficientemente importante, a ponto dele deixar o que estivesse fazendo e correr para dar-lhe as boas vindas.

O Midrash nos conta que, certa vez, Abraão perguntou ao filho de Noé, Shem:
− Por que você sobreviveu ao dilúvio? Enquanto tantas pessoas pereciam, por que você foi escolhido para viver?
E Shem respondeu: “Porque eu sou hospitaleiro com os visitantes.”
− Hospitaleiro com quem? Quando você estava na arca não havia necessitados para ajudar.
− Você é que pensa – respondeu Shem. Você não pode imaginar o trabalho que davam aqueles animais.

Naquele momento Abraão percebeu: “se Shem foi recompensado por tratar dos animais, sua recompensa seria ainda maior quando recebesse bem os seres humanos”.
A hospitalidade virou uma marca do nosso povo. Um Sêder de Pêssach ou um jantar de Shabat é muito mais feliz quando temos visitas.

Outro ponto interessante a ser considerado de nossa parashá Vaierá é Sedóm e Amorá cidades repletas de transgressões, atrocidades, corrupção e violências de toda sorte. Nesta parashá, Avraham Avínu recebe o aviso sobre o destino eminente das cidades. Os horrores são tamanhos que o Eterno pretende destruir a tudo e a todos.
Imediatamente o patriarca se engaja na famosa discussão com Deus: “Destruirás o justo junto com o mau? Talvez haja 50 justos na cidade e sofrerão o mesmo castigo que os maus? Aquele que é Juiz de toda a Terra não fará justiça?”
Deus se compromete a não destruir as cidades caso haja 50 justos vivendo ali. Avraham segue na barganha: “E se houver 40 justos? 30? 20?” A cada vez, o Eterno responde que as cidades não seriam destruídas, caso houvesse lá esses justos.

“E se houver apenas 10?”, pergunta derradeiramente Avraham. “Não destruirei pelo mérito dos 10”. O mérito de 10 pessoas foi capaz de alterar o destino daquelas cidades.
Nossos sábios se basearam nesta estória ao estabelecer o minián como quórum mínimo para que o serviço religioso seja completo. Pelo mérito deste minián o ofício sagrado continua.

Sarah escuta a conversa de Avraham com os forasteiros que terá um filho, ela dá risada. O verbo rir em hebraico é לצחוק - litzhok. Após todo esse acontecimento lhe nasce um filho chamado Itzhak, que signif**a sorrir, riso, o que da risada.
As vezes temos medo de notícias, pois existem as boas notícias e as ruins. Nosso comportamento frente à uma notícia que nos agrada ou não demonstra medo ou alegria.

Al shloshá devarím

Diz a Tradição Judaica que o mundo se mantém sustentado sobre três coisas: sobre a Torá, sobre a Avodá (o ofício religioso) e sobre as Obras de Bondade praticadas.

À época do Templo, bastava um sacerdote e um levita para que os três serviços diários fossem completos. A presença popular ali era na verdade irrelevante, desde que um cohen e um levi estivessem presentes.
Embora as Festas de Peregrinação atraíssem multidões a Jerusalém, no decorrer do ano a adesão popular ao Templo não era grande e a presença do povo não fazia diferença.
Ao fixar a necessidade de um minián para que o serviço sinagogal fosse completo, os sábios deixaram uma mensagem clara para nós, judeus da sinagoga: a sua presença importa, você é relevante; cada um faz a diferença aqui dentro, e é também pelo seu mérito que a Avodá (o ofício sagrado) se torna completo.
Atente-se a isto, lembrem-se disto e não deixem de abrilhantar nossos serviços! Sua presença é essencial!

A regra se inverteu: o espaço não mais era sagrado por si só; a partir daquele momento, o espaço se santif**ava a cada vez que o povo judeu se fazia presente.

Em resumo a, parashá nos apresenta que nosso ancestral teve a coragem de seguir seu caminho. Quebrou ídolos, reconheceu a unicidade de Deus, rompeu com as crendices vigentes.
Vivemos no presente, lembramos o passado e fazemos nossas escolhas mirando o futuro. Se não houvesse esta constante busca por reformas, e superação de ideias ultrapassadas certamente o judaísmo não teria sobrevivido...
Que possamos manter sempre essa alegria e repetir muitas e muitas vezes: como é bom e agradável podermos vivenciar mais este momento juntos. ” Hinê ma tov uma nahim shevet achím gam iachad“.
Que o mérito da Sagrada Presença de vocês em shabatót, chaguím ou dias de semana, de manhã, à tarde ou à noite, faça nossa sinagoga mais sagrada a cada dia.

שבת שלום עם תקווה מחודשת!!!

Shabat Shalom com esperanças renovadas!
Dedico está Drashá a pronta recuperação de: Rav. Yossef Halevi ben Ruth & Rivcá Chaiá bat Avraham ve'Sará que se encontra mais uma vez internada!

Endereço

São Paulo, SP

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