07/06/2024
Confira entrevista da banda CONFINEMENT para o Volcano Magazine(Beijing, China). Entrevista em Mandarim, Inglês e no final deste texto traduzida para o Português.
Check out Confinement's interview with Volcano Magazine (Beijing, China). Interview in Mandarin, English and at the end of this text in Portuguese.
Entrevista completa com muitas informações da banda desde sua fundação, integrantes, discografia, CD atual e muito mais! Acesse! Obrigado!
Complete interview with lots of information about the band from its foundation, members, discography, current CD and much more! Go there! Thank you!
Abaixo entrevista completa em Português:
1. Olá, Ary Frühauf. Prazer em conhecê-lo e muito obrigado por entrar em contato comigo para uma entrevista. Acho que esta é a primeira vez que sua banda é entrevistada por uma revista chinesa. O Confinement foi fundado em 1993 e é uma banda antiga com uma longa história. Quem sugeriu originalmente a formação dessa banda? Essa é uma história muito distante. Você ainda se lembra da cena original?
Olá, revista Volcano! É um prazer participar de uma entrevista em sua revista, obrigado por enviá-la. Sim, esta é a primeira vez que uma revista chinesa nos entrevista. Sim, fui eu, Ary, quem formou a banda e convidou os outros membros para se juntarem a ela. Sim, a cena original era muito diversificada e influenciada na época por bandas da década de 1980, com bandas de vários estilos, como metal tradicional, thrash e death metal. Era uma época em que muitas bandas e shows aconteciam aqui e no exterior.
2. Você é o único membro da primeira geração do Confinement. Como uma banda estabelecida há muito tempo, é muito comum haver mudanças de membros. Por que os membros da primeira geração deixaram a banda? Como os novos membros entraram na banda? Você está satisfeito com o trabalho deles?
Na verdade, eu e o baixista Leonardo Souzza somos os únicos membros remanescentes da formação original do Confinement. Todos deixaram a banda por vários motivos, como trabalho, estudo etc. Os novos membros entraram depois de longas buscas e te**es e, sim, estamos satisfeitos com o trabalho e a dedicação deles.
3. Como você costuma compor músicas? Você pode descrever o processo? Acho que sua experiência criativa trará inspiração para muitas bandas jovens. Também ouvi dizer que seus novos trabalhos são ótimos e que o efeito da gravação também é muito bom. Em que estúdio você gravou o álbum? Qual produtor produziu seu álbum?
A composição das músicas surge depois que eu acho que um riff ou um conjunto de notas musicais soa bem, então as partes são desenvolvidas, montadas e aperfeiçoadas. Quando as bases e os riffs estão prontos, a bateria e o baixo entram em cena para dar suporte ao som e, em seguida, os vocais e as letras são desenvolvidos e encaixados. É bom saber que o trabalho e as gravações estão sendo avaliados como excelentes e muito bons. Isso nos deixa felizes porque o trabalho de criação e lançamento de um CD é muito complexo e exige muita dedicação, especialmente quando, como no nosso caso, nós mesmos gravamos, produzimos e finalizamos todo o trabalho. O trabalho foi todo realizado em meu estúdio, Sky Records, e a produção, a gravação e a masterização foram feitas por mim, com a ajuda muito especial de nosso baixista Leonardo Souzza.
4. Vocês não lançam nenhum trabalho novo desde que lançaram sua segunda demo em 1998. Somente neste ano vocês lançaram seu primeiro álbum oficial. Qual foi o motivo de vocês terem desaparecido por tantos anos? Por que vocês decidiram lançar um novo álbum depois de tantos anos?
É importante observar que a banda nunca parou, apesar de não ter lançado nenhum material novo por algum tempo. Estávamos trabalhando na produção do primeiro álbum oficial e filmando e finalizando vídeos, alguns dos quais serão lançados agora durante a promoção do álbum “Facing Death”. Várias situações atrasaram a finalização do material, incluindo a saída e a entrada dos bateristas. Há até mesmo quatro bateristas diferentes no álbum “Facing Death”. Durante esse período, também fizemos um CD demo chamado “Mute Idols” (Independent 2000) e participamos das seguintes compilações: Rock Soldiers Vol. 9 Compilation (Ugk Disccos - 2009) / “LAMENTATIONS 3:22 - Part 2” (ATA Worship Compilation 2010) / “Imperative Music Volume XI” Compilation (Imperative Music 2015) e agora o lançamento mundial do nosso álbum Facing Death pela Sliptrick Records (2024).
5. Cristianismo é o tema de sua música. Por que você escolheu esse tema musical? O que você quer expressar com esse tema musical? Você escreveu alguma letra? Quem escreveu essas letras e qual foi sua inspiração?
Nossas letras são realistas e atemporais, abordando temas como o confronto entre o bem e o mal, as contradições da falsa liberdade que nos cerca e, acima de tudo, experiências pessoais e referências bíblicas, nas quais a banda, por meio dessas referências, expõe as amargas consequências advindas de escolhas erradas como o pecado, a idolatria, as guerras etc. Procuramos viver uma vida baseada nas Escrituras Sagradas e não em religiões, sistemas políticos e filosofias que mudam de acordo com a direção do vento e da moda. As letras são escritas por mim, Ary, e algumas pelo nosso baixista Leonardo Souzza.
6. Suas demos trabalhos de demonstração de 1995 a 1998 foram fitas lançadas por vocês mesmos, então você ainda optará por lançar o novo álbum por conta própria ou procurará uma gravadora regular para lançar o álbum para você?
A opção sempre será encontrar uma gravadora para lançar nosso trabalho, como está sendo feito agora com o lançamento mundial do nosso álbum “Facing Death” pela Sliptrick Records.
7. O design do seu logotipo é muito simples, mas essa forma de design é a minha favorita porque consigo me lembrar facilmente do seu nome. Quem desenhou esse logotipo para você? O design da capa do seu álbum também é muito exclusivo. O design da arte do álbum de 1998 tem algum significado? Quem desenhou o novo álbum para você?
Yes, the logo design may look simple, but it took much work to make. And yes, that was the idea, to make it easy for anyone who sees it to remember the band's name, and especially can read it. The letter “T” in the logo has two meanings, one of which would be that the stylized letter “T” represents a stake where blood was shed, which recalls the sacrifice that Yeshua made for all of us. At the same time the “T” is also shaped like a sword, which refers to the sword of the spirit, which is the word of YHWH, which is the weapon we have to win in the spiritual war of light against darkness. The artwork for the cover and back cover of the album “Facing Death” was done by Rafael Tavares, a designer from Brazil, after I gave him the idea and concept. As for the concept and artwork for the internal booklet containing the lyrics, photos, and general information that accompanies the CD, it was done by me, Ary Frühauf.
Com relação à capa e à letra da faixa-título do CD Demo “Ídolos Mudos” a que você se refere, sim, essa arte faz referência ao capítulo 2 do Livro de Daniel, onde Daniel decifra o sonho que o rei Nabucodonosor teve e que o deixou muito impressionado, e somente Daniel, por inspiração divina, pôde revelar o seu significado ao rei, já que todos os adivinhos e astrólogos não conseguiram decifrá-lo, pois o sonho era uma visão divina de YHWH ao monarca. Quanto à letra da faixa-título do CD, ela denuncia a inutilidade da adoração e veneração de ídolos, que, como o próprio título da faixa diz, são ídolos mudos que nada podem fazer por si mesmos, nem por aqueles que os adoram, adornam e que os carregam pelas ruas e lhes trazem oferendas.
8. Antes de tudo, parabéns pelo novo álbum deste ano. Vocês são uma banda clássica de Thrash/Death Metal, com riffs complexos e agressivos, rápidos e contínuos, o desempenho do baterista é muito estável e o canto do vocalista também é muito empolgante. Você tem muito orgulho de si mesmo. O que acha de seu trabalho? Há alguma mudança no novo álbum em relação ao trabalho anterior?
Muito obrigado pelos parabéns pelo novo trabalho! Quanto ao que achamos desse novo trabalho, podemos dizer que ele exigiu muito de nós, pois foi algo que construímos pouco a pouco e tivemos muitos contratempos e dificuldades no caminho para sua conclusão, mas estamos satisfeitos com o resultado.
No geral, conseguimos o que queríamos, pois o trabalho reflete o nosso estilo como algo diferente, onde a agressividade, os riffs nervosos e as partes elaboradas conseguem se harmonizar sem ser algo montado ou desarticulado, e sem se assemelhar ou parecer uma cópia de algo já feito dentro do estilo que abraçamos e que nos propusemos a fazer desde o início da banda: que é tocar o verdadeiro metal underground.
Quanto à mudança no novo trabalho em relação ao anterior, acho que seria o fato de que ter mais faixas, 9 no total, que nos permitiu mostrar ainda mais elementos e experimentos sonoros em nosso trabalho que não haviam sido explorados antes, assim como os temas que tiveram uma maior variedade de tópicos abordados.
9. De quais festivais de música você participou e que deixaram uma profunda impressão em você? Pode nos falar sobre clima da época?
Os eventos que ainda mais nos impressionam são aqueles que acontecem em lugares inusitados, como palcos ao ar livre, onde tocamos não só para os bangers, mas também nos permitem ver a reação que nossa música e mensagem produzem tanto nos fãs do estilo quanto nas pessoas comuns, que muitas vezes estão de passagem e que talvez nunca nos conhecessem se não fosse por esse tipo de evento.
Quanto ao ambiente da época, em particular, o que mais gostamos foi quando começamos a banda, pois me lembro que um evento de heavy metal tinha o objetivo de unir as pessoas que gostavam do estilo, ao contrário de hoje em dia, onde infelizmente existem rixas e brigas entre bangers de estilos diferentes, o que acaba trazendo menos público e menos união no movimento underground do metal, o que é uma pena.
10. Além de lançar um novo álbum, você tem algum trabalho novo para fazer em 2024? Você pode revelar algumas informações a todos?
Neste ano e no próximo, o objetivo será divulgar esse trabalho para o maior número de pessoas em todo o mundo, por meio de shows, da nossa gravadora e da mídia (rádio, streaming, distros e zines como o seu).
O que podemos complementar é que estaremos lançando, com o trabalho promocional que já iniciamos, videoclipes de várias músicas que fazem parte do álbum “Facing Death” em nossos canais no www.facebook.com/confinement, youtube.com/confinementband e reverbnation.com/confinement. Fique atento a esses canais, pois estaremos trabalhando para trazer essas e outras novidades em breve
11. O Confinement é uma banda clássica antiga, mas vocês não são muito conhecidos na China porque não há notícias há muito tempo. Espero que, por meio dessa entrevista, mais fãs chineses possam prestar atenção e apoiar sua banda. Há algo que gostaria de dizer aos fãs e amigos chineses no final?
Agradecemos o envio da entrevista e a oportunidade de levar nossa música e nosso trabalho aos fãs chineses. Pedimos que se inscrevam em nosso canal em www.youtube.com/confinementband para receber notificações de futuros lançamentos e aproveitem agora para ver os vídeos que já estão em nosso canal. Aqui também está nosso e-mail para contato: [email protected]. No Facebook, procure por www.facebook.com/Confinement. Para adquirir nosso material, visite nossa página no Bandcamp: https://confinement1.bandcamp.com.
NOME DO NOVO ÁLBUM: 'FACING DEATH” ANO: 2024
VÍDEOS OFICIAIS: www.youtube.com/confinementband
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