Revista Saúde e Sociedade

Revista Saúde e Sociedade 📕 Publicação da Faculdade de Saúde Pública da USP
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📖 Convidamos à leitura do ensaio “Investigação de surtos e epidemias: transformações na teoria, nos conceitos e nas prát...
11/10/2024

📖 Convidamos à leitura do ensaio “Investigação de surtos e epidemias: transformações na teoria, nos conceitos e nas práticas do século XVIII ao século XXI”, de Rita Barradas Barata (Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo), publicado na primeira edição de 2024 da Saúde e Sociedade.

“Este ensaio objetiva discutir as investigações de surtos e epidemias, desde os primeiros relatos disponíveis na literatura científica do século XVIII até o momento atual, utilizando para sua construção artigos científicos e livros sobre a temática. O principal argumento desenvolvido é a passagem de abordagens qualitativas da epidemiologia, predominantes nos períodos iniciais, para a abordagem quantitativa, que inicialmente convive com a qualitativa, mas se torna dominante a partir da segunda metade do século XIX. Conclui-se com uma breve reflexão sobre o momento atual de enfrentamento da epidemia da covid-19.”

🌐 Acesse o ensaio e a edição completa: https://www.scielo.br/j/sausoc/i/2024.v33n1/

Foto: Navy Medicine from Washington, DC, USA/Wikimedia Commons
Arte e Divulgação: Kris H. Oliveira

📖 Convidamos à leitura do artigo “Transmissão vertical do HIV na rede de saúde: reflexões bioéticas sobre gênero e cuida...
09/10/2024

📖 Convidamos à leitura do artigo “Transmissão vertical do HIV na rede de saúde: reflexões bioéticas sobre gênero e cuidado a partir de um caso emblemático”, de Tonantzin Ribeiro Gonçalves (UFCSPA), Gabriela Tavares, Nathalia Luiz Guimarães, José Roque Junges e Laura Cecilia López (Unisinos), publicado na primeira edição de 2024 da Saúde e Sociedade.

“Num cenário epidêmico ainda preocupante, a prevenção da Transmissão Vertical (TV) do HIV impõe problemas complexos, devido as vulnerabilidades individual, social e moral das mulheres vivendo com o vírus, somadas às fragilidades da rede de saúde. A partir de um caso emblemático, este estudo buscou compreender os desafios bioéticos do cuidado para a prevenção da TV do HIV no âmbito do Comitê de Porto Alegre/RS. Os eixos analíticos desenvolvidos refletem sobre como a produção do cuidado se articula, por um lado, com discursos e práticas relacionais pautadas no gênero e interseccionadas por raça e classe social e, por outro, com vulnerabilidades programáticas das políticas de saúde. Vislumbrou-se um processo de extrema estigmatização, em que as poucas ofertas para as mulheres cisgênero se dirigiam à regulação reprodutiva e perpetuavam dinâmicas de violência estrutural. Discute-se caminhos para a construção de um cuidado que incorpore a perspectiva decolonial e busque produzir equidade e justiça social ao reconhecer as trajetórias das mulheres.”

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Foto: Flickr
Arte e Divulgação: Kris H. Oliveira

📖 Convidamos à leitura do artigo “La hegemonía del modelo biomédico desde las representaciones del personal de salud en ...
07/10/2024

📖 Convidamos à leitura do artigo “La hegemonía del modelo biomédico desde las representaciones del personal de salud en el contexto de un modelo de atención en salud con enfoque intercultural en Chugchilán, Ecuador”, de Ana Lucía Quiroz-Hidrovo, Cristina Larrea-Killinger e Dolors Rodríguez-Martín (Universidad de Barcelona), publicado na primeira edição de 2024 da Saúde e Sociedade.

“Este artículo pretende conocer cómo se pone en práctica el enfoque intercultural en el contexto del Modelo de Atención Integral de Salud con enfoque Familiar, Comunitario e Intercultural en Chugchilán (Ecuador), mediante los conocimientos, percepciones y prácticas que aplica el equipo de salud en la atención materno-infantil. Estudio etnográfico, en que participaron 21 profesionales sanitarios entre profesionales indígenas -técnicos de atención primaria de salud- y no indígenas del Centro de Salud. Las técnicas llevadas a cabo fueron observación participante y entrevistas en profundidad. Los datos generados se analizaron mediante análisis del contenido temático. El análisis de los datos evidenció que la hegemonía del modelo biomédico operante podría constituir una limitación en el desarrollo del enfoque intercultural, sin embargo, el personal de salud indígena, desde su rol ambiguo y contrario al modelo biomédico, emerge como un elemento contrahegemónico y articulador real entre los saberes biomédicos e indígenas en contextos interculturales de atención-autoatención.”

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Foto: Sailing Nomad/Flickr
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📖 Convidamos à leitura do artigo “O fim da extensão das patentes e as Parcerias para Desenvolvimento Produtivo: reflexos...
04/10/2024

📖 Convidamos à leitura do artigo “O fim da extensão das patentes e as Parcerias para Desenvolvimento Produtivo: reflexos no acesso a medicamentos no Brasil”, de Luciana de Melo Nunes Lopes, Eli Iola Gurgel de Andrade e Elis Mina Seraya Borde (FM/UFMG), publicado na primeira edição de 2024 da Saúde e Sociedade.

“A covid-19 jogou luz sobre o impacto negativo da propriedade intelectual na saúde e deu nova relevância à Ação Direta de Inconstitucionalidade 5529/DF, que, acatada pelo Supremo Tribunal Federal em 2021, culminou na extinção da extensão automática de patentes no Brasil. Este estudo busca analisar o efeito do julgamento histórico da ADI 5529/DF sobre pedidos de patente e as patentes de interesse das Parcerias para Desenvolvimento Produtivo (PDP). Trata-se de um estudo com base em uma pesquisa documental de análise do andamento, até 31 de dezembro de 2020, de 90 pedidos de patente relacionados a 15 medicamentos objetos de PDP. Nos sites do Instituto Nacional de Propriedade Industrial, do Ministério da Saúde, da Anvisa e da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, foram pesquisadas variáveis para comparar o cenário patentário dos medicamentos com o das PDP. De 88 pedidos válidos, 28 patentes foram concedidas, das quais dezessete foram estendidas para mais de vinte anos (média de 24 anos e nove meses). A decisão do STF resultou em mais de 68 anos de monopólio perdidos, potencialmente desanuviando alternativas para a produção de genéricos no país. Neste momento de retomada das PDP, estratégias para a superação de barreiras patentárias deveriam ser incorporadas à política.”

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📖 Convidamos à leitura do artigo “Uso de psicotrópicos: usuários, prescrições e prescritores. Estudo na cidade de Mar de...
02/10/2024

📖 Convidamos à leitura do artigo “Uso de psicotrópicos: usuários, prescrições e prescritores. Estudo na cidade de Mar del Plata, Argentina (2021-2022)”, de Gabriela Silvina Bru (Universidad Nacional de Mar del Plata, Argentina), publicado na primeira edição de 2024 da Saúde e Sociedade.

“Os estudos sociais sobre dr**as e as pesquisas sobre a medicalização da vida permitem a concepção do uso de dr**as como um dispositivo teórico-metodológico, a partir do qual se analisam transformações sociais, políticas e culturais. A pesquisa na qual este trabalho se enquadra visa problematizar o uso de dr**as psicoativas por meio de uma análise interpretativa de significados e experiências de fontes primárias. Para isso, foi adotada uma metodologia qualitativa, que incluiu a realização de nove entrevistas com médicos que prescrevem psicofármacos e trabalham no campo da saúde na cidade de Mar del Plata. As conclusões incluem que, nas decisões tomadas nos tratamentos com dr**as psicotrópicas, prevalece um critério centrado na viabilidade e na acessibilidade; os significados do uso de psicofármacos estão relacionados à regulação das atividades da vida diária; e há sociabilidades específicas em torno da medicação a partir da transmissão de recomendações e conhecimentos.”

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📖 Convidamos à leitura do artigo “Compreendendo o termo gordofobia médica a partir da perspectiva de pessoas gordas”, de...
30/09/2024

📖 Convidamos à leitura do artigo “Compreendendo o termo gordofobia médica a partir da perspectiva de pessoas gordas”, de Marina Bastos Paim, Douglas Francisco Kovaleski e Bruna Lima Selau (CCS/UFSC), publicado na primeira edição de 2024 da Saúde e Sociedade.

“O ativismo gordo tem como objetivo unir e mobilizar pessoas gordas, a fim de romper com a inviabilização de seus corpos e denunciar a gordofobia. Há algum tempo, o ativismo vem impulsionando a expressão ‘gordofobia médica’ para denunciar a opressão vivenciada dentro dos serviços de saúde. Este artigo tem como objetivo compreender o termo, a partir da percepção de pessoas gordas. É uma pesquisa qualitativa, com dados coletados por meio de um questionário virtual direcionado a pessoas gordas ou ex-gordas, que alcançou 515 respondentes de todas as regiões do Brasil. Os dados foram analisados utilizando a análise temática, com a criação de seis categorias. Entre os principais resultados, pode-se compreender que a gordofobia médica envolve: despreparo, desrespeito e autoritarismo; reprodução de estereótipos, repulsa e preconceito, desumanização da pessoa gorda, diagnóstico superficial e generalizante, desprezo da queixa, foco no peso e negligência, e precarização do acesso e dos cuidados em saúde. Conclui-se que o estudo auxilia na compreensão do termo gordofobia médica, o que facilita o seu reconhecimento e prevenção na área da saúde.”

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📖 Convidamos à leitura do artigo “Juventudes, sexualidade e saúde: reflexões teóricas e metodológicas a partir de uma pe...
25/09/2024

📖 Convidamos à leitura do artigo “Juventudes, sexualidade e saúde: reflexões teóricas e metodológicas a partir de uma pesquisa multissituada sobre trajetórias afetivo-sexuais juvenis”, de Cristiane da Silva Cabral (FSP/USP), publicado na primeira edição de 2024 da Saúde e Sociedade.

“O artigo apresenta perspectivas teóricas e pressupostos metodológicos que subsidiaram a pesquisa 'Jovens da era digital', um estudo socioantropológico realizado entre 2021 e 2022 com jovens de 16 a 24 anos sobre sexualidade juvenil, em seis diferentes cidades do país. Às noções de juventude e transição para a vida adulta é acrescida a concepção de aprendizado da sexualidade e do gênero, aspectos basilares para a investigação desenvolvida. O detalhamento metodológico da investigação é acompanhado de uma reflexão acerca das barreiras enfrentadas na realização do estudo, das estratégias que foram sendo adotadas ao longo do trabalho de campo e das atuais condições de realizar investigação científica com jovens de distintos contextos sociais. O artigo finaliza com uma digressão a respeito das recentes disputas morais em torno da sexualidade juvenil, que reverberam sobremaneira nas políticas públicas elaboradas para adolescentes e jovens.”

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📖 Convidamos à leitura do artigo “Singular ou plurais? Diversificação dos percursos/processos de iniciação sexual de jov...
23/09/2024

📖 Convidamos à leitura do artigo “Singular ou plurais? Diversificação dos percursos/processos de iniciação sexual de jovens brasileiros.as”, de Cristiane da Silva Cabral (FSP/USP), Nathália Pacífico de Carvalho (FM/UFMG) e Guilherme Lamperti Thomazi (FSP/USP), publicado na primeira edição de 2024 da Saúde e Sociedade.

“Este artigo discute os processos de entrada na sexualidade com parceiro.a, abordando questões relativas às permanências e/ou às mudanças das relações de gênero e moralidade que circunscrevem o exercício da sexualidade nesta etapa da vida. São utilizados dados oriundos da pesquisa socioantropológica multisituada “Jovens da era digital”, em que foram entrevistados 194 jovens, com idade entre 16 e 24 anos, a respeito de suas trajetórias afetivo-sexuais, entre os anos de 2021 e 2022 - período imediatamente posterior ao arrefecimento do número de mortes da pandemia de covid-19. Neste texto, nos dedicamos a refletir sobre o processo de socialização para a sexualidade a partir de três casos biográficos, os quais aportam uma riqueza de dimensões e de especificidades que nos impelem a argumentar em termos de diversificação dos processos juvenis na socialização para sexualidade na contemporaneidade.”

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Foto: Freepik
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📖 Convidamos à leitura do artigo “A contracepção como um valor: histórias de jovens sobre desafios no uso e manejo dos m...
20/09/2024

📖 Convidamos à leitura do artigo “A contracepção como um valor: histórias de jovens sobre desafios no uso e manejo dos métodos”, de Ana Paula dos Reis (ISC/UFBA), Andrea Del Pilar Trujillo Rodríguez (FSP/USP) e Elaine Reis Brandão (IESC/UFRJ), publicado na primeira edição de 2024 da Saúde e Sociedade.

“Este artigo apresenta resultados da pesquisa socioantropológica “Jovens da era digital: sexualidade, reprodução, redes sociais e prevenção às IST/HIV/aids”, conduzida com interlocutores (as) de 16 a 24 anos em seis cidades brasileiras. Analisamos narrativas de jovens heterossexuais, especialmente mulheres, dada a centralidade da posição que ocupam no planejamento reprodutivo em contextos hierárquicos de gênero. Apresentamos um script típico da contracepção juvenil: uso de pr********vo na iniciação sexual, seguido de método hormonal em combinação/ou não com coito interrompido e o recurso frequente à contracepção de emergência. Destaca-se a experiência negativa das mulheres diante dos efeitos colaterais da contracepção hormonal, resultando em seu abandono ou descontinuidade, bem como o interesse pelo DIU de cobre que, no entanto, é considerado pouco acessível no Sistema Único de Saúde (SUS). Concluímos que, a despeito de constrangimentos de gênero e de desigualdades sociais, étnicas e raciais, a contracepção é um valor incorporado pelos(as) entrevistados(as), aspecto que deve ser considerado na atualização e retomada de políticas públicas voltadas à juventude.”

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Foto: Reproductive Health Supplies Coalition/Unsplash
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📖 Convidamos à leitura do artigo “Aids e prevenção do HIV entre adolescentes e jovens em seis municípios brasileiros”, d...
18/09/2024

📖 Convidamos à leitura do artigo “Aids e prevenção do HIV entre adolescentes e jovens em seis municípios brasileiros”, de Daniela Riva Knauth (FM/UFRGS) e Flávia Bulegon Pilecco (FM/UFMG), publicado na primeira edição de 2024 da Saúde e Sociedade.

“A ausência de um debate mais amplo sobre prevenção do HIV e o recrudescimento do conservadorismo, nos últimos anos, podem ter impactado nas concepções e nas práticas dos jovens em relação ao HIV/aids. Entrevistas semiestruturadas conduzidas com 194 jovens, de 16 a 24 anos, em quatro capitais e duas cidades do interior do Brasil, revelaram que, para eles, a aids é percebida como uma “doença que não tem cara”, sendo impossível identificar quem tem HIV. As concepções sobre o HIV oscilam entre o medo e a percepção de que é tratável. O risco foi percebido como algo abstrato, que não é central nas preocupações cotidianas, cujo foco é evitar uma gravidez. O uso do pr********vo é visto como uma estratégia temporária de prevenção, rapidamente substituído pela confiança na parceria sexual. As tecnologias de informação disponíveis parecem não ter sido capazes de fazer frente ao aumento do conservadorismo e à carência de políticas de prevenção do HIV entre os jovens. Essas políticas devem passar pela melhora na provisão de informações de qualidade, adaptadas aos interesses dos jovens, pela ampliação da oferta dos diferentes insumos de prevenção, e também devem trazer as IST e o HIV de volta para a arena de discussões.”

🌐 Acesse o artigo e a edição completa: https://www.scielo.br/j/sausoc/i/2024.v33n1/

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12/09/2024

Saúde e Sociedade (FSP/USP) publica dossiê temático sobre as experiências de jovens em relação à sexualidade na era digital. Os resultados evidenciam tanto experiências em comum como singularidades no que diz respeito à iniciação sexual, práticas de contracepção e prevenção, bem como acesso a informações

Leia o press release da Revista Saúde e Sociedade em: As experiências de juventudes e sexualidades na era digital - https://pressreleases.scielo.org/blog/2024/09/12/as-experiencias-de-juventudes-e-sexualidades-na-era-digital/

30/07/2024

Saúde e Sociedade (FSP/USP) apresenta levantamento de sua produção científica LGBTQIAPN+. Na trajetória de mais de três décadas do periódico, foram localizados 40 artigos que permitem observar a pluralidade de vivências e experiências relacionadas às expressões de gênero e sexualidade, destacando sua interface e os desafios relacionados à saúde +

Leia o press release da Revista Saúde e Sociedade em: A produção científica LGBTQIAPN+ na Saúde e Sociedade - https://pressreleases.scielo.org/blog/2024/07/29/a-producao-cientifica-lgbtqiapn-na-saude-e-sociedade/

🌟 Nova edição publicada!📖 A primeira edição de 2024 da Saúde e Sociedade está completa e disponível para acesso!Integram...
22/07/2024

🌟 Nova edição publicada!

📖 A primeira edição de 2024 da Saúde e Sociedade está completa e disponível para acesso!

Integram esta edição quatro artigos do dossiê “Juventudes e sexualidades na era digital: desafios metodológicos e inspiração para renovar a pesquisa e a promoção da saúde sexual e reprodutiva”, fruto de dois projetos mais amplos sobre o tema, com coordenação geral da Profa. Dra. Cristiane S. Cabral (FSP/USP).

De acordo com o editorial escrito pela Profa. Dra. Vera Paiva (IP/USP), os trabalhos que compõem “este dossiê preenchem uma lacuna importante e contemplarão os.as leitores.as de Saúde e Sociedade com significativa atualização no âmbito da tradição das pesquisas brasileiras dedicadas às políticas públicas de proteção e promoção da saúde integral de adolescentes e jovens” (p. 1).

Além deste dossiê, a edição conta com outros vinte e quatro artigos originais, cinco ensaios e um relato de experiência. Os temas abordados incluem migração e mortalidade por câncer, saúde da população negra, vacinação contra a covid-19 e fatores socioeconômicos, assistência a gestantes, feminicídios, vulnerabilização em comunidades camponesas afetadas pela transposição do rio São Francisco, práticas integrativas de saúde, uso de psicotrópicos, gordofobia médica, vítimas indiretas de homicídios, experiências de pessoas trans universitárias, feminilidade(s) e maternidade(s), entre outros.

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Foto: /Freepik
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⚖️ Em atenção ao debate atual sobre o ab**to, apresentamos artigos da Saúde e Sociedade que abordam o tema. Os estudos d...
24/06/2024

⚖️ Em atenção ao debate atual sobre o ab**to, apresentamos artigos da Saúde e Sociedade que abordam o tema. Os estudos destacam o ab**to como uma questão multifacetada e central para a saúde pública, passando por aspectos legais, sociais e de saúde. Exploram diferentes perspectivas, desde debates públicos sobre direitos reprodutivos até experiências individuais de mulheres.

Nesse sentido, os artigos analisam audiências públicas sobre o tema, explorando as tensões entre os argumentos "pró-vida" e "pró-escolha". Além disso, discutem os desafios enfrentados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil para oferecer serviços de ab**to legal, destacando as disparidades no acesso.

Examinam as percepções e vivências de adolescentes grávidas em situação de vulnerabilidade no México, além das formas de violência institucional enfrentadas por mulheres em situações de violência sexual. Também são investigadas as práticas discursivas de profissionais de saúde em contextos de ilegalidade, e há uma análise sobre a penalização do ab**to no Chile.

As experiências específicas de transexuais em relação à saúde reprodutiva são exploradas, bem como o impacto sociológico e legal do ab**to clandestino sobre mulheres jovens. A revisão de pesquisas publicadas oferece uma visão abrangente das atitudes dos profissionais de saúde em relação ao ab**to induzido.

Estudo epidemiológico investiga a interrupção da gravidez na adolescência em uma maternidade pública no nordeste do Brasil e as vivências de mulheres baianas com o ab**to induzido. Análises sobre políticas públicas de contracepção feminina discutem os pontos e contrapontos das propostas oficiais, e sugestões são apresentadas para melhorar a qualidade dos dados básicos e viabilizar a análise do impacto do ab**to ilegal na saúde reprodutiva.

🌐 Acesse os artigos e o conteúdo completo da revista pelo link na bio ou diretamente em https://www.scielo.br/j/sausoc/

Foto: Movimento "Criança não é Mãe". Marcelo Camargo/Agência Brasil
Arte e Divulgação: Kris H. Oliveira

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📢 Aula Aberta sobre o Projeto de Lei 1904/2024, o “PL do Estupro”, na FSP/USPDescriminalizar é preciso!Junte-se à comuni...
20/06/2024

📢 Aula Aberta sobre o Projeto de Lei 1904/2024, o “PL do Estupro”, na FSP/USP

Descriminalizar é preciso!

Junte-se à comunidade da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP) para uma aula aberta sobre o Projeto de Lei 1904/2024, o “PL do Estupro”, e o ab**to no Brasil.
O evento será uma oportunidade para discutir este tema urgente e relevante para a saúde pública e os direitos humanos.

⚖️ Sobre o Projeto de Lei 1904/2024

O Projeto de Lei 1904/2024 equipara o ab**to acima de 22 semanas gestacionais, mesmo aqueles para casos garantidos em lei, ao crime de homicídio e prevê pena de até 20 anos de prisão para as mulheres, meninas e pessoas que gestam que realizarem a interrupção da gravidez.
Em outras palavras, impõe o limite de 22 semanas para os ab**tos em casos de vítimas de estupro, ou em casos de risco de morte para a gestante e de fetos anencéfalos. Nessas situações, a legislação atual garante a interrupção da gestação sem prazo determinado.
Em 2022, o Brasil registrou 65.569 estupros de mulheres e meninas, o maior número da história. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado em 2023, 48.921 (74,6%) das vítimas eram meninas menores de 14 anos.
O PL 1904/24 tramita com urgência na Câmara do Deputados. Os projetos com urgência podem ser votados diretamente no Plenário, sem passar antes pelas comissões da Câmara, ou seja, sem o debate mais amplo com participação da sociedade.

📍 Quando acontecerá a aula aberta?

Data: Segunda-feira, 24 de junho de 2024
Horário: 13h
Local: Auditório Paula Souza, Faculdade de Saúde Pública/USP

Venha participar e contribuir para este debate. Sua voz é importante!

Fonte de apoio ao texto: SINDICATO NACIONAL DOS DOCENTES DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR (ANDES), 2024. Disponível em: https://encurtador.com.br/EoAL7. Acesso em: 20/06/2024

Divulgação: Kris H. Oliveira

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🏳️‍🌈 🏳️‍⚧️ ErrataCorreção da publicação anterior com a inclusão do trabalho:SANTOS, M. de O. F. dos.; OLIVAR, J. M. N. M...
13/06/2024

🏳️‍🌈 🏳️‍⚧️ Errata
Correção da publicação anterior com a inclusão do trabalho:

SANTOS, M. de O. F. dos.; OLIVAR, J. M. N. Muros, frestas e atalhos: agenciamentos de pessoas transmasculinas para hormonização no Processo Transexualizador na cidade de São Paulo. Saúde e Sociedade, v. 32, n. 2, p. e220589pt, 2023. https://doi.org/10.1590/S0104-12902023220589pt

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Arte e Divulgação: Kris H. Oliveira

🏳️‍🌈 🏳️‍⚧️ Somando às contribuições da saúde pública e coletiva neste mês do orgulho LGBTQIA+, apresentamos os artigos p...
12/06/2024

🏳️‍🌈 🏳️‍⚧️ Somando às contribuições da saúde pública e coletiva neste mês do orgulho LGBTQIA+, apresentamos os artigos publicados na Saúde e Sociedade por/com/sobre pessoas LGBTQIA+.

Os trabalhos permitem observar a pluralidade de vivências e experiências relacionadas às expressões de gênero e sexualidade, destacando sua interface com a saúde. Nesse sentido, exploram os desafios enfrentados por estudantes trans, a resiliência de travestis e mulheres transexuais no acesso à saúde e questionam a associação tradicional entre feminilidade e maternidade.

Além disso, analisam práticas de autocuidado, violência de gênero, discriminação no ensino médico, e violência simbólica vivenciada por estudantes universitários LGBTQIA+. Outros tópicos incluem o impacto da covid-19 no acesso a tratamentos hormonais, representações sociais da transexualidade, ativismo por direitos relacionados ao HIV/aids e masculinidades trans.

Os artigos também discutem as barreiras no atendimento ginecológico para mulheres lésbicas e bissexuais, transformações corporais, direitos reprodutivos, estratégias de redução de danos, e a busca por um direito à saúde integral e equitativo para a população LGBTQIA+.

🌐 Acesse os artigos e o conteúdo completo da revista pelo link na bio ou diretamente em https://www.scielo.br/j/sausoc/

Arte e Divulgação: Kris H. Oliveira

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