Um Outro Olhar

Um Outro Olhar Para le***anas. Notícias sobre direitos, cultura, ativismo LG, memória le***ana, história le***an

Um Outro Olhar é um site sobre direitos LGB, com destaque para a temática e a memória le***anas. Sua história remonta às primeiras organizações lé***cas brasileiras, como o Grupo Ação Lé***ca-Feminista (GALF- 10/81-03/90) e a Rede de Informação Um Outro Olhar (RIUOO), tendo sido publicação impressa de ambas primeiro como boletim, depois como revista (de 1989 a 2003). Desde 2004, passou a ser um magazine virtual, o que se estende até hoje.

Que a virada de 2024 para 2025 traga consigo a renovação da coragem, esperança e determinação para enfrentarmos os desaf...
31/12/2024

Que a virada de 2024 para 2025 traga consigo a renovação da coragem, esperança e determinação para enfrentarmos os desafios do novo ano.

Que 2025 traga muita saúde, sucesso, paz, amor e harmonia para nossas vidas, trabalhos e relacionamentos.

Feliz Ano Novo!

Míriam Martinho

Há 42 anos era lançado o primeiro número da coleção Chanacomchana, produzida e editada por Míriam Martinho em colaboraçã...
21/12/2024

Há 42 anos era lançado o primeiro número da coleção Chanacomchana, produzida e editada por Míriam Martinho em colaboração com outras ativistas e associadas do Grupo Ação Lé***ca Feminista (GALF). O CCC foi um típico fanzine, com colagens e mistura de tipos gráficos, e uma miscelânea de textos políticos, tirinhas, desenhos, poesias, depoimentos, notícias e app arcaico de namoro (o Troca-cartas).

Seu contexto histórico foi o do final da Guerra Fria e dos últimos momentos da Contracultura e da transição democrática do Brasil. Seus primeiros números coincidem com a primeira votação direta para governadores (82) e a campanha pelas Diretas Já (83-84) e, na volta ao período civil a partir de 1985, com a formação da Assembleia Constituinte culminando na nova constituição promulgada em 5 de outubro de 1988.

No conteúdo, o ChanacomChana reflete as ideias e as atividades prevalentes no movimento pelos direitos homosse***is dos anos 80: a autonomia em relação aos partidos políticos e uma nova política a ser exercida por uma coalização de movimentos sociais, o feminismo de segunda onda e a crítica de gênero, a expansão da luta pelos direitos homosse***is e a internacionalização do incipiente movimento de lé***cas.

O CCC não aborda, contudo, em momento algum, o regime militar em seus estertores e por razões bem simples: seu tempo histórico era o da redemocratização do país, não o da ditadura; o ChanacomChana nunca sofreu qualquer problema com a censura da época nem perseguição dos militares; a linha editorial da publicação era exclusivamente focada nos direitos homosse***is e das mulheres. Nesse sentido, qualquer ligação do zine com resistências à ditadura militar, constitui-se em fraude grotesca.

Chanacomchana é o passado falando com sua voz própria, não o passado confessando sob tortura o que uns e outras querem que ele diga. Basta lê-lo de fato que se encontrará um retrato das vivências lé***cas dos anos 80, da trajetória do GALF, do MHB, do incipiente movimento de lé***cas que se iniciava internacionalmente.

Feliz 2025!



Para ler a íntegra desse artigo clique em 👉 até o site no link da bio.

Boa tarde" Retornando, convido à leitura do texto abaixo. Mirian Ferreira De OliveiraPetistas, sempre eles, inventaram u...
30/10/2024

Boa tarde" Retornando, convido à leitura do texto abaixo. Mirian Ferreira De Oliveira

Petistas, sempre eles, inventaram uma narrativa de que os militares tiveram uma política de Estado contra pessoas homosse***is que apresentaram na chamada Comissão da Verdade. O objetivo: conseguir indenização para os homosse***is supostamente perseguidos pelo regime. A turma deles, claro.

Como a tese não se sustenta nas próprias pernas, decidiram também reescrever a História do país, do Movimento Homossexual do chamado ciclo libertário (78-1983) e do meu próprio trabalho seja como militante (fundadora do GALF) ou editora e produtora do fanzine Chanacomchana.

Assim sendo, o fanzine contemporâneo da campanha das Diretas Já virou instrumento de uma suposta resistência à ditadura militar que nem mais existia porque estávamos no período da redemocratização.

No texto abaixo, resumo como o Chana foi parar em mais uma das fraudes petistas, dou nome aos bois e disseco a trama. 😉

Chanacomchana

FELIZ DIA DO ORGULHO DAS LÉSBICAS DO BRASILRESGATE DE UMA HISTÓRIA – Vanda Frias"Ao contrário de outras ocasiões, quando...
19/08/2024

FELIZ DIA DO ORGULHO DAS LÉSBICAS DO BRASIL

RESGATE DE UMA HISTÓRIA – Vanda Frias

"Ao contrário de outras ocasiões, quando nos sentíamos acossadas, nós - as militantes do GALF — tomamos a ofensiva naquela sexta-feira (19/08/1983). Rosely fez discursos em várias cadeiras.

Os discursos de Rosely se intercalaram com gritos de parte das lé***cas e de nossas(os) companheiras(os) de luta para que o dono do Ferro’s aparecesse.

Por fim, a voz do dono. Cercado por jornalistas, lé***cas não-militantes ou do GALF e pela vereadora Irede Cardoso, o dono é obrigado a discutir suas atitudes — uma prática democrática a qual parece não estar muito acostumado. Afinal, vivemos no Brasil.

As militantes do GALF conversaram com o dono e conseguiram que ele declarasse diante delas, da imprensa e de outras companheiras (os), que o grupo poderia divulgar seu boletim dentro do bar sustentado pelas lé***cas. Findo o episódio, Irede dá um viva a democracia.

Qual democracia? Para nós, do GALF, sua definição transparece na complementação que Rosely faz à Irede: “ele só voltou atrás por causa da nossa força, da nossa união. A democracia neste bar só depende de nós”. Por acreditar nessa democracia, sem lideranças, sem vanguardas e sem elites, é que continuamos a lutar para que todas as lé***cas se expressem e lutem por seus direitos. À maneira de cada uma. Acreditando em nossa autonomia individual, mesmo que participando dos mais diversos grupos.

A repercussão do “happening” político do Ferro’s abriu espaços sociais para o GALF em dois sentidos. Entre as lé***cas, muitas vieram participar do grupo. As que ainda não querem militar já leem nosso boletim com outros olhos e discutem mais conosco. Sabemos que a libertação individual é um processo a longo prazo (mas ele acaba por acontecer)."

ChanacomChana 11: resgate e dição comentada | Um Outro Olhar
04/06/2024

ChanacomChana 11: resgate e dição comentada | Um Outro Olhar

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Horóscopo de março para le***anas
02/03/2024

Horóscopo de março para le***anas

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Horóscopo de fevereiro (2024) | Um Outro Olharhttps://bit.ly/49qqXEc
08/02/2024

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Chanacomchana 10: resgate e edição comentada | Um Outro Olharhttps://bit.ly/497zEmK   ***ana  ***ca  ***ca
08/02/2024

Chanacomchana 10: resgate e edição comentada | Um Outro Olhar
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Chanacomchana 10, imprensa lé***ca, história lé***ca

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08/01/2024

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31/12/2023
31/12/2023

Há 41 anos era lançado o primeiro número da coleção Chanacomchana, produzida e editada por Míriam Martinho em colaboração com outras ativistas e associadas do Grupo Ação Lé***ca Feminista (GALF). O contexto histórico da publicação de 12 edições foi, internacionalmente, o do final da Guerra Fria e dos últimos momentos da Contracultura. Nacionalmente, foi o dos últimos anos da redemocratização do Brasil, após duas décadas de regime militar autoritário, e do progressivo retorno do estado democrático de direito. Seus primeiros números coincidem com a primeira votação direta para governadores (82) e a campanha pelas Diretas Já (83-84) e, na volta ao período civil a partir de 1985, com a formação da Assembleia Constituinte culminando na nova constituição promulgada em 5 de outubro de 1988.

No terreno da micropolítica dos movimentos sociais, o ChanacomChana reflete as ideias prevalentes no primeiro ciclo do movimento homossexual, o chamado ciclo libertário, de matriz contracultural, principalmente a da autonomia em relação aos partidos políticos e a ideia de uma nova política a ser exercida por uma coalização de movimentos sociais. Reflete também as ideias do feminismo de segunda onda, em particular seu questionamento dos chamados então estereótipos se***is (hoje de gênero). Reflete ainda a expansão da luta pelos direitos homosse***is e a internacionalização do incipiente movimento de lé***cas com a adesão dos países em desenvolvimento.

Adotando a ética e a estética contracultural do "Do It Yourself - DIY" (Faça você mesmo), o Chana foi um típico fanzine no visual, com colagens e mistura de tipos gráficos, e, no conteúdo, com uma miscelânea de textos políticos, tirinhas, desenhos, poesias, depoimentos, notícias e app arcaico de namoro (o Troca-cartas). Questionou os temas em voga em seu período de existência, vide a questão da identidade homossexual e as relações conturbadas com o movimento feminista, e deu voz as lé***cas tão invisíveis do período em entrevistas, depoimentos, poesias, reflexões.

Em janeiro, as resenhas das três últimas edições do ChanacomChana (números 10, 11 e 12).

Feliz 2024! ❤️

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Um Outro Olhar é um site sobre a temática le***ana e os direitos homosse***is em geral. Sua história remonta às primeiras organizações lé***cas brasileiras, como o grupo de ação lé***ca-feminista (GALF) e a Rede de Informação Um Outro Olhar (RIUOO), tendo sido publicação impressa de ambas primeiro como boletim, depois como revista (de 1989 a 2003). Desde 2004, passou a ser uma magazine virtual, o que se estende até hoje.