CBNEWS Books

Contando histórias com arte. Editor: .barbosa, jornalista e doutor em Comunicação e Semiót
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Fundada em 2002 por Chico Barbosa, a CBNEWS publica exclusivamente os livros de sua autoria. É especializada em Corporate Books, que podem abordar tanto o universo da companhia (histórias de marcas, empresas, negócios, trajetórias profissionais), quanto assuntos de interesses sociais e culturais de uma forma mais ampla (artes, viagens, gastronomia, estilo e consumo). Valendo-se da experiência como

pesquisador do mercado editorial do editor — Chico Barbosa desenvolveu a dissertação de mestrado “A contribuição de jornalistas escritores na produção de coffee table books” e, no doutorado, defendeu a tese “O papel do livro de mesa na sociedade do espetáculo”, ambos pelo Programa de Comunicação e Semiótica da PUC-SP —, os títulos da CBNEWS são criados utilizando como parâmetro estético os livros utilizados como coffee table books. A editora e Chico Barbosa são reconhecidos por esses trabalhos, tendo recebido o Prêmio Jabuti, o mais prestigiado do Brasil, e o Gourmand World Cookbook Awards, o mais importante do mercado editorial gastronômico mundial.

05/12/2024

O livro “JLR, a marca da essência - Por dentro do Modern Luxury”, lançado pela CBNEWS Books, é a versão coffee table book (livro de mesa) da “Imersão Modern Luxury”, que ocorreu no Hotel Rosewood São Paulo, em maio de 2024.

Durante dois dias, a JLR liderou um encontro com alguns dos principais atores da cadeia produtiva e pensante do segmento: empresários, executivos, acadêmicos, consultores, especialistas, personalidades, estudantes, além de interessados em conhecer ou aprofundar o aprendizado deste mercado de incontestável s*x appeal, que, em menor ou maior grau, está ligado ao consumo, à moda, à cultura e ao estilo de vida.

A “Imersão Modern Luxury” da JLR faz parte de um movimento, desencadeado no Brasil e inédito no mundo, que tem como principal proposta promover o debate sobre os pilares e desafios que compõem a gestão estratégica das marcas de luxo para além dos conceitos, diretrizes e práticas do segmento. Sim, a JLR produz automóveis. Não, a JLR não é mais “apenas” uma marca de automóveis. JLR é sinônimo de luxo. Ponto. Melhor dizendo, vírgula: luxo sustentável, luxo consciente, luxo inovador, luxo belo, luxo convidativo, luxo admi- rável, luxo reduzido. Ou, em uma palavra, essencial, tal qual esta obra, conceitual, em um esforço de produção na medida, em termos de informação e criação.

Editor: .barbosa
Publicação:
Fotos: e
Design: .com
Produção Gráf**a:
Impressão: **a

29/11/2024

Que lançamento, minha gente! Que lançamento…

Livro: JLR, a marca da essência - Por dentro do Modern Luxury”.

Um Coffee Book “raiz”, que levou ao pé da letra o conceito que define este estilo de livro: belas e abundantes imagens, textos enxutos e criativos, projeto gráfico instigante, acabamento refinado, e um time de primeira produzindo conteúdo exclusivo!

Obrigado pela parceria, JLR (Jaguar-Land Rover)!

Editor: .barbosa
Publicação:
Fotos: e
Design:
Produção Gráf**a:
Impressão: **a

02/10/2024

COFFEE TABLE BOOK: arte no consumo

A se trabalhar com a hipótese de que o coffee table book é um produto da “sociedade do espetáculo”, ele nasceu em consonância com a utilização de objetos cotidianos como tema de obras de arte (foto 2), influenciados pela Pop Art, nas décadas de 1950 e 1960.

Andy Warhol — representante maior ou mais midiático desse movimento —, confundindo “as fronteiras da arte, da moda e da publicidade”, na avaliação do filósofo Gilles Lipovetsky, assumiu ser um “artista comercial”, e ele próprio criou os Red Books, um tipo de livro-objeto de arte que causou alvoroço nos conturbados sixties.

Em um vaivém na história, outra referência seria a de que o coffee table book remete, de modo involuntário, ao ready-made — por sinal tido como “precursor da pop art”, segundo o historiador da arte Tilman Osterwold — um “objeto manufaturado promovido à dignidade de objeto de arte por um golpe de fora simbólico do artista”, nas palavras do sociólogo Pierre Bourdieu.

No início do século XX, o artista Marcel Duchamp jogou luz sobre o já polêmico Dadaísmo quando trouxe para galerias e museus não os temas, mas propriamente “coisas” — como as pás do “Antecipação do Braço Partido”, o banquinho e a roda de “Roda da Bicicleta” e, primeira e escandalosamente, o mictório de “Fonte” (foto 3) - artefatos que, fora daqueles contextos, perderiam a aura de obra de arte.

Por essa linha de raciocínio, o objeto livro, como coffee table book, então, passa da condição de livro para a de “obra de arte”, legitimado pelo ambiente que o acolheu.

Sejam quais forem os paralelos históricos, sociais, culturais possíveis de serem traçados, é preciso dizer, no sentido de precisão, que o coffee table book, tal e qual o conhecemos hoje, faz parte da sociedade que vem transformando o cotidiano em acontecimento.

Fonte: Blog da

25/09/2024

Aprovado ✅
Embrulha para viagem!

20/09/2024

COFFEE TABLE BOOK: lugar de espetáculo

Se pode ser impreciso mapear a data da avant-première do coffee table book, já que os livros que se prezam pela atratividade física fazem parte da sua espécie – e se foram produzidos assim, atraentes, foram “pensados” para serem exibidos, notados, desejados –, uma possibilidade é de que tal procedimento se tenha incorporado de forma sistemática à vida contemporânea por volta dos anos 1960, quando arte, mídia e consumo se uniram explicitamente para ganhar a vida, dando forma, voz, cor e encenação à “sociedade do espetáculo” (na interpretação do filósofo Guy Debord), como a conhecemos hoje.

Foi em meados do século XX que a denominação “sociedade do espetáculo” ganhou interpretação mais sistêmica da vida social e conquistou as ruas, por extensão também a mídia, a partir justamente do lançamento do livro de Debord, em 1967, tido como precursor da análise crítica da moderna sociedade do consumo, e que funcionou como uma cartilha revolucionária dos participantes mais intelectualizados do Maio de 1968.

Em um cenário em que a mercadoria passou a ocupar toda a vida social, Debord sustenta que o modelo atual da vida dominante é composto pelo espetáculo, como informação, propaganda, publicidade ou consumo direto de divertimentos, constituindo a principal produção da sociedade atual. O intelectual comenta: “O espetáculo se apresenta como uma enorme positividade, indiscutível e inacessível. Não diz nada além de ‘o que aparece é bom, o que é bom aparece’”.

Um terreno mais do que fértil para o o surgimento do coffee table book, que dialogou diretamente a arte que vinha sendo produzida. Mas esse assunto f**a para o próximo post.

Nas imagens, cenas dos livros “A marca da esportividade - A história da Porsche Brasil” (foto 1) e “A chave do sucesso - Como a Audi se tornou cult” (2), ambos escritos por .barbosa e editados pela

Fonte: Blog da

18/09/2024

Tem pãozinho quente saindo do forno!

03/09/2024

COFFEE TABLE BOOK: FEITO PARA DURAR

A atratividade visual não é uma prerrogativa da era do coffee table book - embora seja mais acentuada nos dias de hoje. Livro bem-acabado existe desde os seus primórdios, produzidos em escala artesanal ou industrial, cada época utilizando os recursos e o conhecimento que lhe eram possíveis.

Curiosamente, os que resistiram na história foram os exemplares menos amistosos com o seus donos: os grandes, que, pelas suas características, bem-acabados e difíceis de serem transportados, foram os mais preservados.

Foto: livro “Paisagem à vista”, publicado pela CBNEWS, produzido com apoio da Vale

Fonte: blog da

29/08/2024

Uma bela imagem prestes a pular para o livro. Tem coffee table book novo chegando. Bem-vinda à CBNEWS, JLR (Jaguar-Land Rover).

23/08/2024

Em entrevista ao jornal Valor, Chantal Restivo-Alessi, CEO internacional de línguas estrangeiras da HarperCollins Publishers, diz: “Recentemente também estamos vendo um aumento notável no número de leitores que compram edições lindas e luxuosas que são colecionáveis e têm a estética que agrada nas redes sociais.”

São livros com este perfil que a CBNEWS Books acredita. E produz!

15/08/2024

COFFEE TABLE BOOK: biscoito fino para as massas

Fazendo jus ao fato de que “os sinais visuais e táteis são intimamente associados a valor”, nas palavras do diretor do Museu de Design de Londres, Deyan Sudjic, os livros de mesa ou, vá lá, coffee table books se distinguem por serem dotados de tamanho grande, imagens emblemáticas, emprego de materiais pouco utilizados, acabamento refinado e, quando há, pequena quantidade de texto, tratando dos assuntos de do leve e envolvente.
O livro “Paisagem à vista” se encaixa perfeitamente neste perfil. O exemplar criado para f**ar exclusivamente na Casa de Hóspedes Vale, mede 28cm de largura por 38cm de altura e dispõe de 100 imagens. “A chave do Sucesso”, que celebrou os 10 anos da Audi no Brasil, é ainda mais emblemático: tem 29x40cm e traz 223 fotos.
Embora portentosos, esses livros se destacam pelas peculiaridades que o compõem. Ouçamos o filósofo Jean Baudrillard: “(…) quando o detalhe formal invade o objeto, a função real passa a ser somente álibi e a forma passa somente a signif**ar a ideia da função”.
São livros que estão do lado oposto dos títulos, chamemos, standards, respeitados, mas que acabam escondidos ou passam despercebidos porque a repetição de medidas-padrão tende a domesticar sua percepção, apagando as particularidades de cada volume, manifestas na tipografia e cor das lombadas.
Os coffee table books encontram lugar numa época de consumo imediato, compondo uma espécie de fast food editorial. “Hoje os livros se tornaram meros acessórios dentro do mundo de comunicação de massa, oferecendo entretenimento leve e garantindo que tudo está bem neste que é melhor dos mundos possíveis”.
Não eram os livros de mesa que o lendário ex-editor-chefe da Phanteon, André Schiffrin, criticava, mas esse “chapéu” cabe na “cabeça” do nosso objeto de estudo.

Fonte: Blog da

30/07/2024

Gabriel Medina, que ganhou o mundo ontem com sua imagem levitando sobre o mar do Taiti, já surfou pelas páginas da CBNEWS. Ele é um dos 25 personagens que contam suas histórias com os carros da Audi, no livro “Audi do Brasil: passado, presente, futuro”.

26/07/2024

COFFEE TABLE BOOK: VIDA DE POPSTAR

Em uma definição curta e precisa, livro de mesa, também chamado de coffee table book, ou vice-versa, é o autêntico livro que “insinua-se ao leitor”, se nos apropriarmos das observações de Adorno, um dos maiores expoentes da primeira geração da Escola de Frankfurt, a propósito das alterações pelas quais o mercado editorial vinha passando na década de 1960, contaminado por práticas comerciais e publicitárias de uma ascendente indústria cultural.

A denominação coffee table book, tida no Brasil como afetada mas corriqueira, é utilizada de maneira informal e genérica para se referir a títulos identif**ados sobretudo pelo que ostentam em termos de apresentação e pelo “uso” que se faz deles. Por se tratar de obras chamativas, às vezes espalhafatosas, f**am à mostra, e não acomodadas – ou até escondias – em estantes, como ocorre com livros convencionais.

Considerando que o “‘conteúdo’ de qualquer meio ou veículo é sempre um outro meio ou veículo”, segundo McLuhan, o livro de mesa atua feito um popstar nos palcos em que o recepcionam, de editoriais de moda, estilo e decoração a livrarias, de empresas a residências, em evidência em cômodos sociais e halls, como recurso para ser percebido, contemplado, folheado e/ou consultado.

Foto 1: livro A MARCA DA ESPORTIVIDADE: A história da Porsche Brasil (CBNEWS, 2021)
Foto 2: livro AUDI DO BRASIL: passado, presente, futuro (CBNEWS, 2019)

Este texto é baseado na tese de doutorado “O papel do livro de mesa na sociedade do espetáculo”, defendida por este Chico Barbosa no programa de Comunicação e Semiótica da PUC-SP.

04/07/2024

Dê-me um tema que eu te dou um table book!
Um flagrante da minha participação na Flipoços deste ano, a mais charmosa feira literária do Brasil.
Nos stories, link para a entrevista!

The book is on the table | Entrevista com Chico Barbosa .barbosa
Chico Barbosa, renomado editor e escritor, participou com entusiasmo do Flipoços 2024, destacando a relevância do Livro de Mesa. Em sua apresentação, ele ressaltou como essas obras não apenas enriquecem o ambiente, mas também funcionam como peças de arte que conectam pessoas através da estética e do conteúdo. Chico enfatizou a importância de valorizar não apenas o conteúdo literário, mas também o design e a experiência visual que um bom livro de mesa pode proporcionar, incentivando os participantes a explorar novas formas de apreciar a leitura e a cultura visual.
A entrevista completa você confere lá no nosso canal no YouTube!
🎬/flipocos-pc
As fotos oficiais do evento estão disponíveis em nosso site:
🌐flipocos.com

21/05/2024

Trabalho de campo!

10/05/2024

Os fatos passam, as imagens f**am. Acabo de receber esta foto do Bruno Alves, flagrante da participação minha e do fotógrafo Tuca Reinés na Flipoços, semana passada, em mesa sobre o papel do livro de mesa na sociedade do espetáculo, mediada por Igor de Albuquerque. Nas minhas mãos, um exemplar do livro sobre a Amazônia que produzimos para a Vale.
Sigamos!

28/04/2024

Há dez anos, eu me sentava diante da banca do Programa de Comunicação e Semiótica da PUC-SP, para defender minha tese de doutorado “O papel do livro de mesa na sociedade do espetáculo”, um estudo sobre a produção e o mercado de coffee table books, orientado pela Helena Katz (à dir.) Ao final da defesa, fui cumprimentado pelo ineditismo do trabalho, e Marisa Lajolo (ao centro) da banca, sugeriu que eu transformasse em livro o que ela chamou de “coffee table tese”. Ao ouvir isso, Eugênio Bucci (à esq.) também da banca, emendou: “Já tenho o título: The book is on the table”.
Pois a coffee table tese ganhou asas. Quarta-feira que vem, estarei na Feira Literária Internacional de Poços de Caldas, a FLIPOÇOS, apresentando este trabalho, à frente da mesa “THE BOOKS IS ON THE TABLE” - O papel do livro de mesa na sociedade do espetáculo”. Também dividirei ali minha experiência produzindo essas obras, ao lado do fotógrafo , parceiro de estrada!

Mais informações, acesse nosso site:
🌐flipocos.com

26/04/2024

do : Os primórdios da CBNEWS (que completa 20 anos este ano), em flagrante de . Formalidade a toda prova...

20/02/2024

CBNEWS contando histórias com arte

Endereço

Rua Comendador Miguel Calfat, 128, Conj. 608 Vila Nova Conceição
São Paulo, SP
04537080

Telefone

+551130444700

Site

http://cbnews.com.br/

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Contando histórias com arte

Fundada em 2004 pelo jornalista e doutor em Comunicação e Semiótica Chico Barbosa, a CBNEWS é especializada em histórias de pessoas, marcas e livros corporativos.

Valendo-se da experiência como pesquisador do mercado editorial do editor, os títulos da CBNEWS são criados utilizando como parâmetro estético os livros utilizados como coffee table books (livro de mesa): amplamente ilustrados e com textos enxutos, convidativos à leitura.

A editora e Chico Barbosa são reconhecidos por esses trabalhos, tendo recebido o Prêmio Jabuti, o mais prestigiado do Brasil, e o Gourmand World Cookbook Awards, o mais importante do mercado editorial gastronômico mundial